abyssum Escreveu:O Pimenta já deu o que tinha para dar, tudo tem o seu tempo.
Para a especialidade dele, na minha opinião, esta foi a última oportunidade do Pimenta.
Já disse que vai tentar os próximos jogos olímpicos, mas não sei se não servirá apenas para lhe aumentar a frustração por, mais uma vez, não conseguir a medalha de Ouro.
O grande momento dele foi o Rio de Janeiro, mas o homem foi bem entalado pelas algas que havia na pista.
Relativamente à gestão de prova que o Zyk refere, percebo o porquê da opinião, mas esta é a tática que ele usa sempre e tem resultado. Para mim a falha esteve na gestão de competições, pois ele sofre um bocado o síndrome "CR7" em que tem que ir a tudo e ganhar tudo, enquanto há atletas que se focam nos resultado do JO e cagam no resto das competições. O Dostal tem sido um bom exemplo disso.
O homem até nas provas de maratona tem participado e já tem uma bela coleção de medalhas, especialidade em que temos um atleta brilhante que é o Ramalho, mas que pouco se fala dele porque não é especialidade olímpica e agora anda a ser abafado pelo mediarismo do Pimenta que até faz K2 com ele nessas competições.
Ainda em relação à gestão de provas, serve também o exemplo para explicar a "rasteira" que o Diogo Ribeiro levou na natação e que acabou por estoirar com o psicológico do miúdo e a ter direito a levar com um enxovalho nas redes sociais por parte dos ignorantes dos portugueses.
Ao ver as provas do Diogo, um dos comentadores avisou logo para não se criar muitas espectativas pois ele tinha sido campeão do mundo em condições muito especiais.
Confesso que, na altura dessas duas medalhas, achei muito estranho um português ganhar algo na natação, mas não perdi muito tempo a pesquisar sobre isso. Com esse comentário, lá resolvi ir perceber o que eram as tais condições especiais e bateram certo com o que deduzi.
A coisa é simples de explicar. De todos os ateltas que foram à final olímpica, apenas um competiu nesse campeonato do mundo em que o Diogo ganhou as medalhas e, para reforçar ainda mais a coisa, o tempo feito pelo Diogo, que lhe valeu a medalha de ouro, foi mais alto que o tempo de todos os altetas que participaram na final olímpica. E ainda há um outro dado importante relativamente aos tempos dos JO, pois ficaram abaixo das espectativas devido à piscina não cumprir com as dimensões exigidas pelo regulamento de natação, tornando os atletas bem mais lentos.
Estes exemplos servem bem para se perceber que resultados conseguidos durante os 4 anos de preparação olímpica nem sempre são bons indicadores do que pode vir a acontecer nos JO.