Sun of the Blind - "Skullreader"

[Wisdoom]

Excelente projecto de Black Metal com contornos psicadélicos e com muito bom uso de teclas,criando aqui um ambiente de rara beleza emotiva.Skullreader é o album de estreia e unico trabalho do projecto até agora,onde se nota alguma influencia da sua banda de origem(os Darkspace) mas com um toque pessoal de extremo bom gosto.
Bom disco para ouvir nestas noite quentes de verao



http://www.myspace.com/sunoftheblind



http://www.metal-archives.com/band.php?id=3540281814

[Zyklon]

Cursed Universe

[Wisdoom]

A tua melhor review de sempre



jk zyk

[Zyklon]

A tua melhor review de sempre



jk zyk

Mas é mesmo isso.
O que escrevi sobre o album está no Asilo e segue-se em baixo.
Desde que o ouvi pela primeira vez me deixou de rastos...fodasse isto a força terrestre de Darkspace,acho que eles vieram...ou pelo menos um deles já ai anda.

Era de noite e de repente olhei pela janela e vi uma luz vinda do espaço a percorrer os céus.
Sai e olhei em redor,mas tudo estava silencioso,estranhamente silencioso...
Uma estranha calma que era palpavel no ar,mas algo não estava correto,sentiasse que algo provavelmente derivado daquela luz se expandia pela atmosfera.
Pequenos focos de nevoeiro erguiam-se por entre as arvores e o estranho luar de contornos azuis e brancos parecia apurar os meus sentidos,estranhamente como se estivesse a ser preparado para um encontro com um qualquer Ser vindo do Espaço.
Um rito iniciatico que muito certamente me abriria as portas para uma nova dimensão intergalatica,onde a hipnose e o deslumbramento fariam parte do jogo sonoro que estaria prestes a encontrar.
Vejo um vulto por entre a bruma....um estranho Ser sem corpo ou outra qualquer parte fisica tocavel,seria apenas uma visão ou seria algo mais?
Aproximasse de uma forma lenta,demasiado lenta para ser perceptivel, parecia que o tempo simplesmente parara ou então apenas me encontrava envolto num qualquer trance já que os meus movimentos simplesmente desapareceram e a minha vontade era algo que não controlava..
Queria fugir,mas ao mesmo tempo ficar ali.
Sentia um intenso cheiro a terra molhada misturada com queimado,os meus braços pareciam pesar toneladas,os joelhos tremiam e os olhos brilhantes olhavam para cima...para cima, para aquela luz e aquele vulto que agora me assombrava o corpo paralizado de medo e encantamento.
Tentei fechar os olhos e respirar bem fundo...
Senti-me leve,tão leve que me elevei no ar,o grande Oceano negro parecia puxar-me para o enorme vazio...de olhos fechados via o Sol um estranho Sol, onde os raios eram enormes tentaculos que me moviam em todas as direções e a luz emanada era fria e cortante como uma brisa polar.
Era, se é que conseguia descrever alguma coisa, uma particula terrestre unida com algo alienigena, um misto de carne com nada..apenas e só.
Abri os olhos e vi a mesma luz a desaparecer no Espaço Sideral...cai de rastos e a terra entranhou-se-me na pele...imovel, apenas ouvia ecos de animais e folhas a tocarem-se entre si...

Isto é o que se sente ao ouvir este album.
Projeto do Zhaaral que aqui pega na aura extra-terrestre de Darkspace, do qual é uma das forças por detrás e lhe adiciona um sabor mais terrestre a nivel emocional.
Uma saborosa mistura vinda do espaço que joga com os ambientes angelicais dos The Angelic Process e momentos soturnos arrancados a ferros de Esoteric e Monumentum(existe aqui alguma ajuda do Roberto Mammarella em materia mais ambiental), originando um albun de proporções grandiosas que se funde com as nossas mais negras visões e sensações.
Sem duvida um dos melhores albuns deste ano e se Darkspace me atira para o Espaço, Svn of th Blind consegue manter-me a viajar pelos recônditos terrestres mais estranhos..

[Karamazov [RIP 2012/07/27]]

Bom, pelo menos as faixas no MySpace estão no mínimo... memoráveis. Se o álbum inteiro for assim temos candidato a melhor do ano.

[Zyklon]

Bom, pelo menos as faixas no MySpace estão no mínimo... memoráveis. Se o álbum inteiro for assim temos candidato a melhor do ano.

Não tenhas a minina duvida disso esta cena está mesmo lá.
A maneira como o Zhaaral consegue misturar o cosmico com o terrestre é memoravel mesmo.
Faixas como a Cursed Universe ou Vanitas são verdadeiras obras de arte extrema.
Por vezes a memoria é assaltada por certos ambientes tipicos de Lunar Aurora.

[Wisdoom]

Engraçado que só descobri quem era o autor deste projecto ja depois de ter ouvido o album pela 1ªvez e na altura em que o ouvi disse pra mim mesmo que isto tinha algo de Darkspace,mas com um toque proprio e diferente.Sempre com boa qualidade,ja agora destaco tambem a produçao muito boa deste disco,no pouco,nem muito polido nem muito low-fi.

[Vermampir]

Estou agora a ouvir a "Fire and Thirst" no Myspace da banda. Tenho que admitir que ouvir isto é uma espécie de experiência extra-sensorial, o ambiente é bastante claustrofóbico, é como se a própria música fosse um caixão cósmico.

[Memorial]

Ainda só ouvi uma vez...não é mau, preciso de voltar a ouvir mais vezes.

[Xhara]

Arrancaram-me de casa num feixe de luz, e trancaram-me numa caixa com metade do meu tamanho. Pela primeira vez na vida senti-me realmente claustrofóbico. Em seguida um ser apareceu diante de mim, não o vi mas ele estava lá pois senti a sua presença, uma força de grande poder. Levou-me então numa viagem como nunca antes. Vi a criação do nosso planeta, assisti ao seu crescimento, vi a nossa própria espécie nascer e crescer, popular o mundo e tornar-se a espécie dominante. Viajei por todos os continentes e observei o centro da Terra. Assisti à ascensão do Império Romano, dos Maias e imensas outras civilizações. Vi todas elas a cair. Depois, assisti ao triunfo final da humanidade: a própria destruição do mundo.

Depois o cd acabou


Lindo!

[Horrendus]

de facto, é um albúm genial. Penetrante, frio, cósmico..
Ainda assim, nao consigo "desconectar" Darkspace deste projecto... o que nao é negativo, mas também nao é totalmente favorável.
mas, é viciante...

[Karamazov [RIP 2012/07/27]]

Pessoalmente sempre encarei os álbuns de Darkspace não só como uma viagem (nos momentos mais calmos), mas também como um processo (nos momentos mais atribulados). Um processo de extermínio derivado de algum evento cósmico cataclísmico. No geral costumava imaginar a raça humana, nação a nação, a ser obliterada por uma raça extraterrestre impiedosa sem qualquer outro objectivo que não fosse a total destruição da humanidade, não sei bem porquê, mas a música leva-me a imaginar isso de maneira natural. Este Sun of the Blind continua a trazer-me à mente imagens apocalípticas mas a sensação cósmica está diferente, parece que provém de outra zona da galáxia mas também me parece que o som se poderia adequar mais à viagem interestelar do que os momentos mais ligeiros de Darkspace, o que diz muito para mim da interligação entre os dois projectos, que são capazes de criar uma bela experiência quando conjugados, tenho de experimentar um dia desses.

Anyway, desde que comecei a ouvir que tenho vindo a apreciar cada vez mais este álbum e acho que um dos seus trunfos é a coerência, uma vez que todas as faixas parecem ter o mesmo motif, mesmo sabendo que quando acaba uma faixa começa outra diferente. De qualquer modo não consigo evidenciar nenhuma faixa ainda, nem sei se vou conseguir num futuro próximo, pois todas têm pormenores e melodias diferentes e fantásticas, o que me impede de ouvir faixas soltas. É algo que me acontece de vez em quando, só conseguir ouvir certos álbuns desde o início e sem parar até ao fim, o que me obriga a ter de organizar anteriormente à escuta de modo a programar um tempo para mim que saiba que não vou ter interrupções que dê para ouvir o álbum na íntegra sem pausas nem intervalos. Se por algum motivo sou interrompido fico bastante irritado... Álbuns que se enquadram nessa descrição são por exemplo o Dead as Dreams de Weakling, Chronoclast de Buried Inside, What You Don't Know Is Frontier de Asva, Two Hunters de Wolves in the Throne Room, Black One de Sunn O))), Declination de Ossein, Under the Capricorn Sky de Bosque entre muitos outros, como os de Darkspace. Quando um álbum me impede de tratá-lo como uma caixa de jóias em que se retiram peças soltas de vez em quando para determinados eventos, é porque estou na presença de um grande trabalho de qualidade invulgar e que sem dúvida figurará nos meus favoritos. Skullreader é um desses álbuns. Já está no Top 3 de 2009.

[Xhara]

No geral costumava imaginar a raça humana, nação a nação, a ser obliterada por uma raça extraterrestre impiedosa sem qualquer outro objectivo que não fosse a total destruição da humanidade, não sei bem porquê, mas a música leva-me a imaginar isso de maneira natural.

Aleluia alguém que me compreende

Por acaso, enquanto ouvia mais uma vez, pensei que se Darkspace fosse um frota de ataque alienígena com o propósito de destruir a humanidade, então Svn of the Blind seria a nossa resposta! Dois ataques sonoros brutais.

Btw gente, para quem se interesse(sou capaz de estar a dizer isto outra vez) Darkspace IV is in the making

[-Edges-]

Bom, pelo menos as faixas no MySpace estão no mínimo... memoráveis. Se o álbum inteiro for assim temos candidato a melhor do ano.

Não tenhas a minina duvida disso esta cena está mesmo lá.
A maneira como o Zhaaral consegue misturar o cosmico com o terrestre é memoravel mesmo.
Faixas como a Cursed Universe ou Vanitas são verdadeiras obras de arte extrema.
Por vezes a memoria é assaltada por certos ambientes tipicos de Lunar Aurora.

A Zhaaral.

[Xhara]

Bom, pelo menos as faixas no MySpace estão no mínimo... memoráveis. Se o álbum inteiro for assim temos candidato a melhor do ano.

Não tenhas a minina duvida disso esta cena está mesmo lá.
A maneira como o Zhaaral consegue misturar o cosmico com o terrestre é memoravel mesmo.
Faixas como a Cursed Universe ou Vanitas são verdadeiras obras de arte extrema.
Por vezes a memoria é assaltada por certos ambientes tipicos de Lunar Aurora.

A Zhaaral.

É O Zhaaral.

A gaja vai pelo nome de Zorgh.