Que raio de musica ouvimos nós.

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Zyklon
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Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Zyklon » sexta mai 16, 2008 6:43 pm

Que raio de musica ouvimos nós.
Sim é mesmo o que leram em cima já há algum tempo que era para criar algo do genero,vamos a ver se chegam ao mesmo ponto que eu e se entendem o que quero dizer.
Tenho ouvido certas historietas (para não lhes chamar outras coisas) muito giras nos ultimos tempos sobre a musica que cada um ouve.
Ora bem supostamente aqui ninguem ouve Metal ou pior não gostam de Metal de acordo com algumas pessoas com quem tenho falado fora das Internets e que consideram este espaço alternativo ou lá o que queiram chamar.
Primeiro a coisa anti-post-qualquercoisa que surgiu nos ultimos anos.
Bem que eu saiba o Metal é um estilo hibrido que passou pela junção de alguns estilos vindos das decadas de 60/70 dando origem a um som novo para altura criou uma cultura propria e meio-como dizer sem ferir algumas mentes- revoltante contra a sociedade em que se vive ou então é algo para ser visto como algo pessoal,coisa que poucos generos conseguem.
Para além disso criou-se tambem um universo diferente baseado no oculto e naquilo que para a grande maioria das pessoas é considerado chocante e maligno ou então imaginario.
Acho que até aqui não existe duvida já que as bandas responsaveis pelo surgimento do chamado Heavy-Metal conseguiram criar algo novo quer se queira quer não.
A musica em geral basea-se na criação e no esplanar de ideias que ganham vida sonora e que acabam por nos tocar de uma forma ou de outra ou melhor por vezes acabamos por nos identificar com muito daquele imaginario e é ai que reside a principal beleza da coisa.
Ou seja tudo é "Arte" é preciso é entende-la e saber viver com ela.
Mas continuando.
Com a origem deste novo estilo e com a tal busca de criatividade que dá origem ao chamado HM certos musicos tentam a partir daqui tambem inovar e procurar criar coisas novas o que leva ao alargamento das raizes que tem como base este estilo(HM),embora ele mesmo seja uma raiz de outros estilos,como já disse.
E isto leva ao quê?
Ao aparecimento de coisas novas e diferentes como são o caso do DM,do BM e por ai fora,que leva a que as raizes se desenvolvam ainda mais e lá está a procura de desenvolver algo novo.
Mas as coisas aqui continuam a girar tal como o mundo a nossa volta e assiste-se continuadamente ao surgimento de novas sonoridades.
Se o BM adicionou um certo teor classico a sua sonoridade,coisa impensavel no seio de uns Venom aqui há uns anos,no DM tambem se passou o mesmo e hoje em dia muitas bandas apesar de não seguirem os traços criados por uns Possessed tambem encontraram o seu espaço e continuam muitas delas a ser consideradas ainda mais "mortas" que os seus criadores.
E que fala nestes estilos pode tambem falar da associação do estilo maldito para os Metalicos -o Gotico- em algumas bandas de todos os generos e feitios dentro da arvore Metalica.
Onde quero chegar é a isto.
Tudo funciona num ciclo que roda e vai encontrando algumas saidas que acabam por se tornar em novos estilos.
O mesmo se passa nos dias de hoje.
Se os classicos foram roubar ideias a coisas antigas e até a algumas diferentes daquilo onde se inserem tambem hoje em dia muitas bandas fazem exctamente a mesma coisa.
Dai o termo muito em voga nos dias de hoje o tal "Post-qualquer coisa" que embora de a ideia que é algo futurista acaba por não o ser apenas é usado para definir algo indefinivel que tanto se inspira no passado como no presente mas que procura encontrar algo diferente e porque não novo.
Sinceramente acredito que isto fará uma urticaria do caraças a algumas pessoas e as vezes penso que deve ser o mesmo que sentiram os fans de Deep Purple quando ouviram uns Metallica pela primeira vez nos idos 80 não tinham nada a ver mas as bases eram as mesmas.
Mas será isto motivo para tanta coisa nos dias de hoje?
Talvez tenha tudo a ver com uma questão de bom senso,não sei, mas ao menos deve-se tentar compreender as coisas,acho que em inumeros casos nem se trate de meros "gostos pessoais",são apenas flames para o ar ao jeito de um Frost,mas que acabam por chamuscar muita vez os proprios olhos das pessoas.
Se a musica não se mistura-se com musica nunca teriamos ouvido Bathory,Mercyful Fate,Metallica,Maiden,Death,Emperor,EyeHateGod,DHG,Arcturus, e mais alguns milhares de nomes até as banda que hoje em dia movem multidões como são os casos de Opeth(incrivel como existe tanto fan de uma banda que mistura tanta coisa)e muitos outros que embora mais desconhecidos certamente irão encontrar o seu espaço mais tarde ou mais cedo.
A pequena tirada maliciosa que escrevi aqui a dias num topico pelos vistos não criou aquilo que se propunha que era mais ou menos isto que falo agora,espero ter-me feito entender se não for é apenas um desabafo.
Sintam-se a vontade para debater isto....e já agora sem palermices senão mais vale a pena fechar.

skorzen
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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor skorzen » sexta mai 16, 2008 7:16 pm

Não sei se foi isto que quiseste dizer mas a verdade é que tudo isto é um ciclo. Há uma base (o tal Heavy Metal, se quiseres), que originou novas cenas que, posteriormente, originou mais cenas ainda.
O que ouvimos hoje (dentro do Metal) é Metal. Ponto. Agora, pode ser mais ou menos influenciado por outros estilos, bandas, ou mesmo sub-géneros dentro do Metal.
Isto aqui elucida bem o actual (e em constante actualização) cenário.

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BetinhoDoSludgeDrone
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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor BetinhoDoSludgeDrone » sexta mai 16, 2008 7:27 pm

A meu ver, existe alguma clubite a mais. Seja por aqueles que se acham "muito à frente" por ouvirem uma grande diversidade, seja pelos que preferem cingir-se a uma determinada época, achando que isso lhes uma pureza maior. Chega-se por vezes ao ponto de achar que o metal deve ser vivido de uma forma específica - façam desta maneira, vistam-se desta maneira, ouçam estas bandas, o resto é merda -, passando atestados de "poserismo" ou até de menor inteligência, "ovelhismo" e submissão perante a sociedade a quem apenas tem uma sensibilidade diferente que os leva a procurar outros caminhos musicais - seja dentro ou fora do metal.

Quanto à evolução, é o curso natural de um género de música, principalmente um como o metal onde o experimentalismo abunda. Quem não gosta... o que não faltam por aí são bandas old school e os álbuns antigos ninguém os tira. Dito isto, não percebo por vezes tanta celeuma com a inovação, tal como não percebo quem apelida de "mentes fechadas" àqueles que preferem cingir-se a um sub-género mais específico.

Basicamente, há quem se preocupe demais por merdas insignificantes. Descontraíam, vivam e deixem viver.
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Ermo [RIP]

Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Ermo [RIP] » sexta mai 16, 2008 7:36 pm

A meu ver, existe alguma clubite a mais. Seja por aqueles que se acham "muito à frente" por ouvirem uma grande diversidade, seja pelos que preferem cingir-se a uma determinada época, achando que isso lhes uma pureza maior. Chega-se por vezes ao ponto de achar que o metal deve ser vivido de uma forma específica - façam desta maneira, vistam-se desta maneira, ouçam estas bandas, o resto é merda -, passando atestados de "poserismo" ou até de menor inteligência, "ovelhismo" e submissão perante a sociedade a quem apenas tem uma sensibilidade diferente que os leva a procurar outros caminhos musicais - seja dentro ou fora do metal.

Quanto à evolução, é o curso natural de um género de música, principalmente um como o metal onde o experimentalismo abunda. Quem não gosta... o que não faltam por aí são bandas old school e os álbuns antigos ninguém os tira. Dito isto, não percebo por vezes tanta celeuma com a inovação, tal como não percebo quem apelida de "mentes fechadas" àqueles que preferem cingir-se a um sub-género mais específico.

Basicamente, há quem se preocupe demais por merdas insignificantes.Descontraíam, vivam e deixem viver. <- Parvoíce


Isto mesmo. Como já te disse estou céptico para com esta tua tentativa de racionalizar o meio e domesticar um troll. Mas com Amor , tudo se consegue.
Última edição por Ermo [RIP] em sexta mai 16, 2008 7:37 pm, editado 1 vez no total.

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor diabox » sexta mai 16, 2008 7:36 pm

BetinhoDoSludgeDrone Escreveu:A meu ver, existe alguma clubite a mais. Seja por aqueles que se acham "muito à frente" por ouvirem uma grande diversidade, seja pelos que preferem cingir-se a uma determinada época, achando que isso lhes uma pureza maior. Chega-se por vezes ao ponto de achar que o metal deve ser vivido de uma forma específica - façam desta maneira, vistam-se desta maneira, ouçam estas bandas, o resto é merda -, passando atestados de "poserismo" ou até de menor inteligência, "ovelhismo" e submissão perante a sociedade a quem apenas tem uma sensibilidade diferente que os leva a procurar outros caminhos musicais - seja dentro ou fora do metal.

Quanto à evolução, é o curso natural de um género de música, principalmente um como o metal onde o experimentalismo abunda. Quem não gosta... o que não faltam por aí são bandas old school e os álbuns antigos ninguém os tira. Dito isto, não percebo por vezes tanta celeuma com a inovação, tal como não percebo quem apelida de "mentes fechadas" àqueles que preferem cingir-se a um sub-género mais específico.

Basicamente, há quem se preocupe demais por merdas insignificantes. Descontraíam, vivam e deixem viver.


completamente de acordo
"where would we be without black sabbath?" justin E.W. MAD FER IT! dowhatthouwiltshallbethewholeofthelaw

http://www.myspace.com/paranoyadesign http://www.paranoyadesign.deviantart.com

repressão política... só para alguns...

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Nevoeiro » sexta mai 16, 2008 7:36 pm

Tenho alguma dificuldade em responder a essa questão. Ouço o que gosto não me guiando por modas ou opiniões dos outros, na realidade não valorizo comentários e com o tempo as próprias reviews deixaram de fazer sentido para mim. Respeito o gosto dos outros e nem me acho o maior por ouvir isto ou aquilo. Não me categorizo, não faço parte de nenhuma irmandade ou grupo em particular. Sou muito independente e penso por mim.

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor skorzen » sexta mai 16, 2008 7:37 pm

Está tudo dito. Boa posta, BetinhoDoSludgeDrone.

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor meninobesta » sexta mai 16, 2008 7:55 pm

não considero o metal um género fechado, nem é sobre isso que quero falar.

Que raio de musica eu ouço? -> ouço metal! e desta forma consigo simplificar muita coisa, já pensei para comigo acerca de uma data de variantes, estilos ou sub-estilos que gosto ou até de certas coisas (poucas) que gosto de ouvir fora deste universo, mas para quê complicar? para quê criar questões internas?... gosto de ser minimamente pragmático e opto pela resposta dada, mesmo sabendo que bem limada poderia ser uma coisa até diferente!

Associo parte do comentário do betinho às famosas guerras old vs new school, e a única coisa que tenho a dizer e respeitando o gosto e o percurso musical de todos é que o metal pode ter muitas ramificações e muitas vertentes e muitos reaparecimentos, mas que a sua base (já como metal), vem de um grupo de bandas/trabalhos que são obrigatórios de ouvir e de respeitar de forma a entender melhor as várias ramificações ... faço aqui uma analogia à matemática em que na primária estudamos os números inteiros, depois passamos para os racionais, depois irracionais e até imaginários!

evidentemente que baseio este discurso no meu percurso como ouvinte de metal e com isto queria vincar a importância das obras/bandas básicas tiveram não só para a criação de novos estilos como também para a formação do ouvido do comum metaleiro!

sei que muitos não entendem esta maneira de ver as coisas, mas olha, fica assim!
god's business, witchfinding!

Vooder [RIP 2011/01/03]

Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Vooder [RIP 2011/01/03] » sexta mai 16, 2008 9:09 pm

Para mim Metal é AMOR, e não há AMOR como o primerio :oops:

Realmente é um paradigma. Saúdo a (verdadeira) evolução, mas penso também que as bases e fundações devem continuar. E no meu ponto de vista há muita banda que usa distorção e berra como não houvesse amanhã mas faltam-lhe essas mesmas fundações que dão um espiríto diferente à coisa, mas não quer dizer que não tenham qualidade.

Penso que daqui a um tempo esse post qualquer-coisa irá dar lugar a um estilo novo bastante forte em termos musicais e de imagem (se é que não deu já) em que o único elemento semelhante é a distorção e o berros (elementos quando usados).

São 2 caminhos da mesma família mas que irão seguir caminhos diferentes.

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Inmist » sexta mai 16, 2008 11:21 pm

Mais uma vez estamos de acordo betinho. Tu quando queres até dizes coisas com sentido :wink:


:arrow: Um pouco à parte e em relação ao que referes zyk, é a tal fusão de influencias que cada banda faz ao produzir musica. A tendência é que estas influencias sejam cada vez mais recentes. Se eu fosse criar música, rara seria a referencia a musica anterior a 1990. Se alguém 5 ou 10 anos mais nova que eu fosse criar musica, talvez as suas referencias sejam posteriores a 1995 ou 2000. Mas essas referencias por sua vez foram criadas a partir de referencias mais antigas. De qualquer forma, que se lixe, o que importa é ouvir o que se gosta e sentir algo pessoal, não ouvindo coisas só para querer parecer o que não se é.

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ORIS
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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor ORIS » sábado mai 17, 2008 2:15 am

Ora Zyk tocaste mesmo no ponto...

Para mim como pessoa, como músico...o q me faz e sempre fez impressão é a forma e a facilidade com as pessoas se "esquecem" ,q seja qual fôr a música e seu género/variante, ela teve de vir de algum lado. Pode ter vindo do vizinho, do anos 80, do século passado, de há mil anos ou mesmo qnd a comunicação interpessoal passou de meros "zurros" e gestos e começou a ser difundida através de tambores.

A música sempre foi e sempre será uma forma de comunicação, de transmissão de algo. E tal como tudo na vida, as coisas evoluem.
Denoto q em todo o lado sem excepção ( incluindo aqui no fórum ) se cospe muito no passado, presente e no futuro musical.
As pessoas ñ conseguem aceitar as suas diferenças - neste caso gostos e simpatias ou mesmo conhecimento e cultura - e "atropelam-se" e agridem-se umas às outras como se de palas nos olhos tivessem, e como se a música fosse uma arma de arremesso, uma ferramenta de guerra sem precedentes em q vale tudo inclusivé arrancar olhos, aliás quem paga mesmo é a música em si. A música pode ser uma "arma" mas ñ deve nem pode ser uma arma.

Eu considero a música uma Arte ( e como tal ñ é para todos, tal como tudo na vida ), acho q muitos dos problemas q se passam na música têm muito a vêr com a nossa condição Humana. Infelizmente em todo o lado há defeitos...ninguém é perfeito, nada é perfeito. Mas há coisas q se podem e devem controlar/alterar... ou reformular.

Acho tbm q há uma falta de comunicação tremenda....e aqueles q dizem q há imensa comunicação e informação esquecem-se consciente ou inconscientemente q no panorama musical há mt q a comunicação é personificação de "dor de corno", de tentativas ou causas de danos, ou de mera tentativa de vêr "quem tem a maior piroca".
Em Portugal isso ñ é excepção...mas já nem vou aprofundar mt neste último caso pq havia pano para mangas, e como ñ estou aqui para ser crucificado....preso por ter cão, preso por ñ o ter...neste ponto ficarei por aqui.


Eu como pessoa tento ( é difícil mas as situações assim o exigem ) e sempre tentei lêr/ouvir música apenas como tal e ñ com todos os "rótulos " e mais alguns... Aliás qnd leio uma pauta ñ vejo lá "metal" ou "pimba" ou "música clássica" escrito a rodapé.
Nunca fui a favor de elitismos nem de discriminações desmensuradas e completamente idiotas.
Eu vejo música como a bem tocada e a mal tocada. E tudo o q está ligado à parte "etérea" da questão ( ou seja sentimentos, viagens musicais,etc,etc ) vai depender tudo da forma como a música é tocada e se é bem tocada ou ñ. Claro...ñ vou ser hipócrita....tenho os meus gostos...q por acaso são mt variados.
Ñ faço grandes distinções entre géneros, tanto ouço BM, como Prog, como DM....bem como música clássica, jazz e outras coisas, aliás já tive q tocar um pouco de tudo incluindo aquilo q muitos denominam de "pimba"... Vendido? Acho q a palavra versatilidade aqui é a melhor...
E isso é o q faz falta a muita gente, seja na forma como ouve música, como a toca, bom como, como lida e interpreta as coisas no dia a dia. Ñ há grande flexibilidade musical hoje em dia. Há mts bons músicos e mesmo muitos maus músicos, bem como mt bom público e péssimo mas péssimo público...e ñ é preciso saír do país para vêr isso.

Toda a gente tem sonhos e gostos...ñ é qualquer um q pode ser engenheiro, médico, ou mesmo músico...
E as coisas sempre foram assim...e na música ñ é excepção, e como todos querem ser alguém...mesmo q ñ se mereça às vezes o tal "lugar", "poleiro" ou "momentinho de fama" como queiram chamar....então o pessoal é bué inteligente e mata-se colectivamente. E com isto pagam todos, e claro q a juntar os típicos "defeitos" humanos ( cobiça, inveja, egocentrismo,etc,etc) só pode resultar numa panela em ebulição ou mesmo como costumo chamar - " o vulcão de merda" q vai enchendo mas sempre destruindo um bocado todos os dias...e depois explode e até aqueles q nem têm nada a vêr com a situação e estão num sítio distante sentem o cheiro a destruição ou sentem mesmo os efeitos nefastos na pele.

Há uma terrível falta de bom senso....e de respeito pelo próximo...acima de tudo por uma forma de arte...


A única coisa q posso dizer q concordo é qnd se tecem certos comentários acerca da música praticada por alguns e em alguns sítios...epá se ñ sabem tocar ñ toquem...ñ há confusões, nem se passam vergonhas ou episódios caricatos. A música nem sempre é para todos e para quem quer...muitas vezes é para quem sabe... Se ñ eu agora tbm era Astro-Físico. Uma coisa é certa no meio desta merda toda...as pessoas pelo menos podiam ter amor próprio, respeito pelo próximo e pela música.

Pq merda já há mta no mundo e continua a aumentar...já basta ...

A música há-de sempre continuar a evoluir...com bases nas bases das bases das bases....etc,etc,etc....
Quem ñ compreende ou aceita temos pena...
Cada ouve o que quer...mas o tempo ñ para....
Quem me dera a mim chegar aos 70 anos e ouvir um pouco de tudo q assimilei na vida.
Hanged by Mental Fibers Crystallized Thru Gold...At the Gates of Oblivion - Vastness Project

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor coragem » sábado mai 17, 2008 2:03 pm

Em duas palavras..

HEAVY METAL

DanyWade [RIP]

Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor DanyWade [RIP] » sábado mai 17, 2008 2:34 pm

Nevoeiro Escreveu:Tenho alguma dificuldade em responder a essa questão. Ouço o que gosto não me guiando por modas ou opiniões dos outros, na realidade não valorizo comentários e com o tempo as próprias reviews deixaram de fazer sentido para mim. Respeito o gosto dos outros e nem me acho o maior por ouvir isto ou aquilo. Não me categorizo, não faço parte de nenhuma irmandade ou grupo em particular. Sou muito independente e penso por mim.


Just like that...

Uma pessoa pode ouvir metal e nao se guiar pelos pensamentos generalizados...

Vestir preto, tshirts bandas, coletes com estampados 666....e por ai fora...
Sera que por se vestirem de certa forma , tomarem atitudes extremas contra religioes, recismo...bah, bah, bah ..é mais fã de HM que outro que ta na sua veste-se como qql um e leva uma vida normaL???
É uma maneira de ver as coisas pois parecendo que nao estes pensamentos se estao a generalizar muito...
Agora uma questão mais puxada...
Será que o Black Metal é mais "Metal" que p ex o Nu Metal?? As bases são as mesmas...
Ou então será que um Fã de Black Metal é mais "metaleiro" que um que ouça Power Metal??

Nao é a minha opiniao... é uma observação externa dos factos que se vêem hoje...

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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor Inmist » sábado mai 17, 2008 2:40 pm

Claro que sim, que raio de perguntas dany! :D
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Re: Que raio de musica ouvimos nós.

Mensagempor X-FrEaK » sábado mai 17, 2008 2:57 pm

meninobesta Escreveu:Associo parte do comentário do betinho às famosas guerras old vs new school, e a única coisa que tenho a dizer e respeitando o gosto e o percurso musical de todos é que o metal pode ter muitas ramificações e muitas vertentes e muitos reaparecimentos, mas que a sua base (já como metal), vem de um grupo de bandas/trabalhos que são obrigatórios de ouvir e de respeitar de forma a entender melhor as várias ramificações ... faço aqui uma analogia à matemática em que na primária estudamos os números inteiros, depois passamos para os racionais, depois irracionais e até imaginários!

evidentemente que baseio este discurso no meu percurso como ouvinte de metal e com isto queria vincar a importância das obras/bandas básicas tiveram não só para a criação de novos estilos como também para a formação do ouvido do comum metaleiro!

sei que muitos não entendem esta maneira de ver as coisas, mas olha, fica assim!


Nao compares menino... Tipo, tu para saberes trabalhar com os numeros complexos(imaginarios), precisas de saber os numeros inteiros que deste na primaria, ou seja é necessario teres as bases. Com a musica nao se passa o mesmo... A música para muitos, é uma forma de passar o tempo, se gostas do que ouves deixas tocar e tal. Agora...acho que nos, os metaleiros, tem outra forma de ver a musica, nos vivemos muito mais do que a maior parte das pessoas(pelo menos é o que eu penso), e como tal, temos mais a mania de voltar ao passado e ver as origens de determinado estilo, ou do metal em geral.

No entanto, continuo a achar que não é uma necessidade descobrir as origens, mas mais curiosidade. Metal-o-Meters nao existem, mas se existissem, uma pessoa era mais metaleira quanto mais bandas antigas conhecesse? Maybe.. Eu por exemplo, quando comecei a ouvir metal(Cradle of Filth, Arch Enemy etc..) nao ligava muito a bandas antigas, mas claro, à medida que fui ouvindo mais metal, lá me deu a vontade de ir ouvir cenas antigas tipo Metallica, Megadeth, Iron Maiden, Sabbath etc etc.

Quanto ao que nos ouvimos hoje...who cares? Eu oiço a musica que tá no meu disco, que se foda rotulos, que se foda as origens, é bom ouve-se, é mau, tenta-se aprender a gostar, é pessimo, fica no disco e nunca mais se ouve. A partir do momento que comecei a gostar de algumas bandas de Metalcore, os rotulos deixaram de fazer sentido.


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