Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » sábado abr 02, 2011 10:58 am

Muito bem, JVELHAGUARDA.


Sobre a TAP, pois trata-se precisamente do sector mais confuso da nossa sociedade, senão repara:
A ANA tem lucros astronómicos e é do estado.
A ANA é dona da Portway handling que tem que pagar à ANA pelo seu funcionamento.(nada subversivo)
Se reparares tens empregados Portway a fazer trabalho da ANA.(estranho?)
A TAP/Groundforce também são do estado.
A Portway (do estado) ganha serviços de handling à Groundforce (do estado) praticando preços mais baixos, porque não tem que pagar à ANA (do estado) detida pela ANA.
Rematando:
Absolutamente Bizarro.
Investias dinheiro num sector onde fazes concorrência com a ANA e com o estado? Isto é para continuar?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » sábado abr 02, 2011 11:46 am

The Morning Star Escreveu:Bem, no programa do PSD, está explicitamente escrito que REFER é alvo de privatização. Se faz sentido, ou não, isso é outro assunto, mas por mim faz sentido, mas isto é a minha humilde opinião.

Ao contrário da ANA, que gere os aeroportos de forma a ter lucro, a REFER gere a rede ferroviária nacional abaixo de preço de custo.

Isto é, o que a REFER cobra à CP, FERTAGUS, Takargo e outras para usarem as linhas de comboio não cobre os custos. Ou seja, o contribuinte subsidia o transporte ferroviário. Tal como subsidia o transporte rodoviário, nas milhentes estradas sem portagem.
Mas mais importante que isto é que a grande fatia de prejuízo (quase 100%) da REFER se deve a um facto simples: o Estado manda a REFER construir linhas e modernizar outras e depois manda-a endividar-se para cobrir os custos.

Privatizar a REFER não vai mudar nada disto. Mesmo que a REFER se torne operacionalmente lucrativa, como a ANA, o Estado terá de continuar a pagar os grandes investimentos em linhas férreas.
Tal como faz com estradas e aeroportos.


Esse dinheiro nunca, mas nunca chega a ver os "Cofres do Estado".
O lucro da CGD é distribuído pelos accionistas, que neste caso é a Parpública, o único accionista da CGD. Que eventualmente, mete esse papel noutra empresa do estado que a Parpública gere, e que da prejuízo, etc. etc. E é urgente acabar com esse enorme tentáculo. Faz algum sentido esse banco ter uma seguradora e a empresa Hospitais Privados de Portugal, empresa que gere uma rede de hospitais e clínicas, PRIVADAS? São estas duas, dentro da Caixa, que PPC quer urgentemente privatizar, e depois a própria Caixa.


Uma vez mais, estás enganado. A CGD, por acaso, não é da Parpública. Quando a CGD distribui lucro, vai directamente para o Orçamento de Estado.

Mas mais fundamentalmente, a Parpública dá prejuízo porque tem a seu cargo uma série de empresas públicas que dão prejuízo. Privatizar a CGD não vai fazer com que essas empresas públicas deixem de dar prejuízo.

Isto é uma simples conta de somar os lucros e os prejuízos das várias empresas públicas. O sector empresarial do Estado dá prejuízo. Vendes uma das poucas empresas que dá (muito) lucro. O que é que vai acontecer? O prejuízo total do sector empresarial do Estado aumenta.

Ai faz, faz, isso garanto-te. E se a UE proibiu, bem fez.

Podes "garantir-me" o que quiseres, mas a TAP já não faz concorrência desleal com os privados à vários anos. O Estado até tentou várias formas de ajudar a TAP, mas a Comissão Europeia cortou-lhe as asas em todas.
Injecções de dinheiro, injecções de dinheiro disfarçadas de ajuda ao turismo, injecções de dinheiro disfarçadas de ajuda à exploração dos vôos para a Madeira e Açores, taxas de aeroporto reduzidas. Desde que a CE decretou o fim das ajudas à aviação, tudo isto foi tentado pelo Estado Português. E tudo ficou pelo caminho.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » sábado abr 02, 2011 12:07 pm

The Morning Star Escreveu:Quinto - Águas de Portugal, ora isto vai ser mais complicado de explicar. Esta empresa opera em regime de monopólio, que é uma característica de um estado de esquerda, ao ser privatizada e ao se liberalizar neste quadro - irão certamente aparecer mais empresas concorrentes que irão fazer o mesmo, e, efectuando o seu trabalho em concorrência, o produto final - a agua, irá ser comercializada em melhores condições e com preços mais acessíveis. Quem por fim mais beneficia é o cliente final, isto é, o utilizador comum. Isto é a lei da concorrência, e refere-se as outras empresas citadas acima.

Com que água é que a concorrência vai operar exactamente? Com que infra-estruturas?

Estás a par do que aconteceu nos distritos em que se vendeu os "SMAS" a empresas "semi"?

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » sábado abr 02, 2011 12:54 pm

^^ Exacto.

A concorrência no mercado de distribuição de àgua, gás e electricidade ao pequeno consumidor é uma miragem.
Os custos e problemas de construir infraestrutura de distribuição (os canos e fios que vão até casa das pessoas) inevitavelmente traduzem-se em monopólios locais. Isto é, os consumidores não têm opções porque na sua zona, acaba por só haver uma empresa.
O que faz com que na prática, ou é feito por empresas públicas (que é o habitual com a àgua) ou é feito por empresas privadas em regime regulado (que é o que acontece com a electricidade e gás natural).
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor JVELHAGUARDA » sábado abr 02, 2011 3:00 pm

Evolução da divida :?
96 - PIB + 3.7% - Guterres PS - Dívida 55,3 mil milhões = 58,3% do PIB
97: +4.4 - Guterres PS - Dívida 56,9 mil milhões - 54,4% PIB
98: +5.0 - Guterres PS - Dívida 58,4 mil milhões - 50,4% PIB
99: +4.1 - Guterres PS - Dívida 63,1 mil milhões - 49,6% PIB
00: +3.9 - Guterres PS - Dívida 66,1 mil milhões - 48,5% PIB
01: +2.0 - Guterres PS - Dívida 72,4 mil milhões - 51,2% PIB
02: +0.7 - Guterres PS - Dívida 79,4 mil milhões - 53,8% PIB
03: - 0.9 - Barroso PSD - Dívida 83,3 mil milhões - 55,9% PIB
04: +1.6 - Barroso/Santana Lopes PSD - Dívida 90,7 mil milhões - 57,6% PIB
05: +0.8 - Sócrates PS - Dívida 101,7 mil milhões - 62,8% PIB
06: +1.4 - Sócrates PS - Dívida 108,5 mil milhões - 63,9% PIB
07: +2.4 - Sócrates PS - Dívida 112,8 mil milhões - 68,3% PIB
08: +0.0 - Sócrates PS - Dívida 118,4 mil milhões - 71,6% PIB
09: - 2.5 - Sócrates PS - Dívida 132,7 mil milhões - 82,9% PIB
10: +1.4 - Sócrates PS - Dívida 151,7 mil milhões - 92,4% PIB
11:????
http://sic.sapo.pt/online/video/informa ... dart--.htm
Sempre achei pessimista demais o Medina mas, a impunidade é tanta, nada muda....
http://www.youtube.com/watch?v=PnvU6nNcnFM

Deolinda - Que parva que eu sou!
Provavelmente é por terem recebido 190.000 euros por 17 concertos, por ajuste directo, de várias autarquias e organismos públicos. É nestas coisas que são gastos os nossos impostos...
Fonte: DN - O Estado a que o Estado chegou
http://transparencia-pt.org/?search_str=deolinda

Avaliação
http://www.youtube.com/watch?v=8wyBAOyV3NU

Governo demitido faz 156 nomeações e promoções :?
http://www.tvi24.iol.pt/politica/jose-s ... -4072.html

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » domingo abr 03, 2011 7:06 pm

Finalmente, após uma luta tremenda com vírus informáticos, consigo responder. Uf

Bem, em matéria da TAP, fui batido, não haja dúvidas! Simplesmente a TAP tem algumas rotas de interesse para Portugal com preços considerados impraticáveis pelas companhias aéreas concorrentes, isso poderá ser concorrência desleal, não pode?
GGD é accionista em várias empresas privadas, é por isso que lhe chamo tentáculo, pois o Estado mete o nariz, indirectamente, pela CGD onde não é chamado. É preciso acabar com com ele, ora vejam esta notícia:

"Os accionistas da La Seda, fabricante espanhola de plásticos, vão abrir uma acção de responsabilidade social contra o ex-presidente da empresa, a Caixa Geral de Depósitos (que tem 7% da empresa) e as sociedades Júpiter e Inverland Dulce, com ligações ao grupo português Imatosgil, por alegadas irregularidades em operações empresariais e financeiras realizadas nos últimos três anos." - 09-08-2010

Isto tem algum jeito? Por que é que raio a CGD é accionista de uma fabricante espanhola de plásticos?

Em matéria da água, bem, vejo duas grandes vantagens em privatização de Águas de Portugal, primeiro, porque mesmo com monopólio local, se a população for descontente com o serviço, pode sempre invocar a comparação com o vizinho do lado, isto é, a empresa da próxima "aldeia".
Em segundo, se acontecer alguma asneira, sempre se pode imputar responsabilidades à empresa e substitui-la por outra, o que não acontece sempre no estado, simplesmente o chefe se demite (às vezes, ainda por cima) e 90% do staf fica lá, isto é, o responsável pela asneira.
Obviamente que "os canos e fios que vão até casa das pessoas" são para manter. Ou o estado podia aluga-los às empresas, sei lá, haja imaginação para isto.
Clara que isto no papel é muito bonito, mas na realidade muita coisa pode acontecer, quando se trata de um bem essencial como a água é preciso ter cautela. Mas em geral, concordo com a medida.

Quanto à REFER e outras, bem, em serem privadas e mesmo subsidiadas, o estado sempre gasta menos desta maneira do que mantê-las. Não paga os salários e os inúteis saem, porque no privado é assim.

Aprendi muito com este debate, bem, vemo-nos por aí.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » domingo abr 03, 2011 10:23 pm

The Morning Star Escreveu:Bem, em matéria da TAP, fui batido, não haja dúvidas! Simplesmente a TAP tem algumas rotas de interesse para Portugal com preços considerados impraticáveis pelas companhias aéreas concorrentes, isso poderá ser concorrência desleal, não pode?

Não, porrque os (relativamente poucos) subsidios que a TAP recebe para essa rotas de interesse especial também se aplicam à concorrência. Isto é, não é só a TAP que recebe.

A CGD.. a CGD é um caso muito especial.
A CGD, de facto, não faz serviço público (a meu ver). A CGD opera num mercado lucrativo e liberalizado, com concorrência efectiva. Estas são as premissas básicas para eu nunca na vida apoiar a ideia de que o Estado fosse criar um banco público como a CGD.
Mas.. caso especial: a CGD já existe, é lucrativa e não faz concorrênica desleal com os outros bancos. Logo, também não há nenhum especial interesse estratégico em privatizá-la.
Privatizar ou não a CGD não é uma questão de serviço público ou de concorrência no mercado bancário ou whatever.
A meu ver, resume-se a duas coisas.
Primeiro, receita para o Estado. Privatizar a CGD renderá bom dinheiro a curto prazo. Mas mantê-la rende mais a longo prazo.
Segundo, capital nacional. Não há ninguém em Portugal com dinheiro para comprar a CGD. Se for privatizada, os acionistas serão maioritariamente estrangeiros. Não só o Estado perde dinheiro mas como a economia nacional perde dinheiro.

Em matéria da água, bem, vejo duas grandes vantagens em privatização de Águas de Portugal, primeiro, porque mesmo com monopólio local, se a população for descontente com o serviço, pode sempre invocar a comparação com o vizinho do lado, isto é, a empresa da próxima "aldeia".
Em segundo, se acontecer alguma asneira, sempre se pode imputar responsabilidades à empresa e substitui-la por outra, o que não acontece sempre no estado, simplesmente o chefe se demite (às vezes, ainda por cima) e 90% do staf fica lá, isto é, o responsável pela asneira.
Obviamente que "os canos e fios que vão até casa das pessoas" são para manter. Ou o estado podia aluga-los às empresas, sei lá, haja imaginação para isto.
Clara que isto no papel é muito bonito, mas na realidade muita coisa pode acontecer, quando se trata de um bem essencial como a água é preciso ter cautela. Mas em geral, concordo com a medida.

O problema é que nós temos exemplos de outros países da diferença brutal entre a teoria e a prática.
E mesmo cá, a liberalização do mercado da rede fixa e o mercado da TV por cabo, tudo isso mostrou bem a diferença entre teoria e prática.
Não sei onde vives, mas se viveres numa zona mais rural, a tua melhor escolha para ter ADSL é, de longe, a PT.
Só nas zonas urbanas onde efectivamente rende instalarem a sua própria infraestrutura é que as empresas concorrentes conseguem oferecer um produto apelativo.

No caso da água, gás e electricidade o que acontece é que se tentares comparar com a empresa da aldeia do lado, irás receber contra-argumentos de que não pode ser comparado porque na tua aldeia há vários factores diferentes e blá bla.

Um modelo que, hipotéticamente, pode funcionar é, de facto, o da sub-contratação:
Ter uma entidade pública que é dona da infraestrutura e define os preços da àgua. E sub-contrata uma empresa privada para efectivamente manter a coisa a funcionar, por prazos de 10 anos.

Quanto à REFER e outras, bem, em serem privadas e mesmo subsidiadas, o estado sempre gasta menos desta maneira do que mantê-las. Não paga os salários e os inúteis saem, porque no privado é assim.

Absolutamente, Mas o caso da REFER é muito diferente do caso da CP, em termos de funções. E isso também faz com que seja diferente a questão da sua privatização.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » segunda abr 04, 2011 12:42 am

raxx7 Escreveu:No caso da água, gás e electricidade o que acontece é que se tentares comparar com a empresa da aldeia do lado, irás receber contra-argumentos de que não pode ser comparado porque na tua aldeia há vários factores diferentes e blá bla.

Na fundação da AdRA isso foi logo estabelecido. Iriam haver preços diferentes de concelho para concelho.
A decisão de que carros adquirir para os Executivos foi ligeiramente mais complicada tendo demorado uma tarde inteira. N.B.: Passat não tem imagem adequada.

Se o futuro das Águas de Portugal for progressivamente este, o das parcerias x% públicas, com dinheiros europeus e com o único objectivo de aumentar o preço da água, manter tudo o resto na mesma e distribuir dinheiro por tachos, então nesse caso a privatização ou não é um moot point. No entanto, e irrespectivamente do avanço ou não da privatização, quem não morar em centros urbanos que se prepare porque tratar da água para pouca gente é chato não rende e por isso devem pagar mais por m3 e tal.
Da mesma forma, se se privatizar os CTT, enviar uma carta de/para a Ilha do Corvo será substancialmente mais caro do que enviar para Lisboa. Quem lá estiver - mal - que se mude, I guess.

Já agora, qual foi mesmo a terra que se uniu e arranjou uma solução in-house para os seus SMAS - sem gestores, executivos, etc - e como consequência ficou com preço da água a cerca de metade? Provavelmente convém manter este tipo de exemplo bem arrumadinho num cantinho discreto.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » segunda abr 04, 2011 9:04 am

Sejamos realistas. Há que fazer cortes e dos duros. estamos numa situação insustentável.
Afastemo-nos um pouco da demagogia da esquerda e façamos de advogado do diabo, colocando as seguintes questões:

Sem aumentar os impostos, o que podemos fazer?
Onde é que está a maior fatia da despesa do estado? Salários? Despesas Correntes? Investimento? Obras Públicas?

Quais dos sectores é:
Urgente cortar?
Inevitável cortar?
Não aconselhável cortar?
Impossível cortar?

E quais as consequências de cortar ou não cortar em cada um desses sectores
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor ORIS » segunda abr 04, 2011 6:41 pm

Oh Spiegelman, há para mim dois sectores óbvios onde é preciso actuar. Num deles é preciso ter algum (diria bastante) cuidado e modificar algumas coisas e falo a nível do Sistema de Saúde. Há coisas q inevitavelmente têm q ser mudadas, há sítios onde até é possível fazer alguns cortes ( apesar de, pela experiência própria , achar q tais cortes ñ iriam causar grande melhoria ...talvez sim poupar num lado e investir onde seria mais necessário). Por outro lado considero q o sistema de saúde mais remodelado e devidamente estruturado (ou ñ) é (ou deveria ser) uma das prioridades de qualquer país e seu governo, e como tal considero q aliar o sistema público ao privado em determinadas áreas/situações, poderia sem dúvida ser uma mais valia na questão de atendimentos, tratar das listas de espera de alguns tipos de operações e consultas,q verdade seja dita são absurdas nalguns casos.

Haver tbm maior vigilância , fiscalização , avaliação no Centros de Saúde. Se ñ fossem os Centros de Saúde , os hospitais ainda mais empilhados estariam de pessoas q muitas vezes ñ precisariam de lá ir. Há bons Centros de Saúde e com bons médicos/enfermeiros, mas há outros q são simplesmente anedóticos e ñ se compreende como tais instituições ainda funcionam, ou como podem funcionar tão mal. Já ñ falo das questões dos espaços físicos em si q alguns Centros possuem, mas sim da forma q as pessoas q neles trabalham conseguem muitas vezes causar o caos do nada: Como o secretariado clínico falha redontamente e questões mesmo de triagem por parte de enfermeiros/médicos q têm deixado alguns hospitais à beira da loucura. Doentes mal encaminhados, ou q ñ são encaminhados e acabam com mazelas, depois a tendência q os centros de saúde têm para se vitimar dizendo q a densidade populacional na área obriga a falhas gigantescas, isto é um insulto e uma desculpa impensável q mancha o sistema de saúde em si. Densidade populacional de uma área não é problema para causar filas ao ponto de pessoas q querem ir marcar consulta , terem q se dirigir para o centro às 5 e 6h da madrugada...no máximo dos máximos um problema associado a densidade populacional será o atraso no atendimento às pessoas e ver consultas atrasadas um mês ou 2 por exemplo.
Eu já fiz secretariado clínico nos HUC, e num centro de saúde em Coimbra...e posso dizer q a maior parte das merdices de atrasos q se vêem...devem-se a falta de médicos e/ou devido à má gestão e organização da área de secretariado clínico. Depois há tbm os casos de pessoas com simples e merdosas gripes serem encaminhadas para Serviços de Urgência dos hospitais entulhando ainda mais os hospitais com coisas e males menores. E por experiÊncia própria poderia relatar casos em q vi pessoas literalmente " a bater a bota" a entrarem num hospital, e pessoas q estavam lá com uma merdosa entorse ou gripe a questionarem enfermeiros , médicos e secretariado pq é os tais q "estavam a bater a bota" foram atendidos 1.º...isto tbm diz um pouco da merda de mentalidade de q este país infelizmente padece, ñ é só a política q falha.

Falha tbm a Educação incluindo a cívica....
E qnt ao outro sector, bem para mim é óbvio q a Área de Educação em Portugal padece de muitos males, um deles são os tachinhos, alguns bons professores , mas tbm mau sistema...há reformas q deveriam ter sido feitas há 20 anos...e mesmo nos tempos actuais, nem 0.01% dessas reformas conseguem aplicar...logo outro problema de q o Sistema de Educação padece é do comodismo, da falta de interesse de muitas pessoas q para lá vão.
Acho q avaliação aos professores deve ser feita, aliás considero q deveria ser obrigatória já há muito tempo...mas ñ como ela está a tentar ser imposta ou pelos moldes parcialmente demonstrados por quem toma este tipo de decisões de momento.
Certas áreas leccionadas precisam de levar um upgrade cultural e funcional, há muitos professores a dar aulas de coisas q nem são a sua especialidade e isso tbm ñ traz muito benefícios, pode tapar alguns buracos e apenas isso. Há professores sem colocação mas tbm há muito sem colocação pq se os colocam a 100km de casa é o fim do mundo....logo aqui a faca é de dois gumes e é uma questão de bom-senso ( se é q alguma vez o haverá)
Há mau uso de recursos e fundos, bem como a aplicação de ideias/fórmulas completamente antagónicas e sem qualquer relação com aquilo q realmente o país necessita , seja para evolução e reforma do sistema em si, bem como o adequar aos países...tempos e exigências q nos rodeiam.
Os poucos q conseguem vencer, vêem-se sem apoios...fazem investigação útil e necessária nas mais diversas áreas e acabam por ver as portas fechadas. Vendem patentes ao estrangeiro...aliás muitos q vão para o estrangeiroe e ñ voltam mais, ñ pq ñ queiram mas pq aqui neste país há dois opostos bastante graves:

1 - Ter curso ou não a merda é a mesma,
2 - O suposto de q só se é alguém se , se tiver na mão a merda de um canudo.
3 - Investigação? uhm é algo tipo CSI ? dá dinheiro aqui ao mano?

O excesso de alunos em certas áreas, as falhas noutras ...um certo caos a procurar/ter emprego/trabalho acontece por muitos factores q muitos conhecem e sabem na ponta da língua, mas alguns deles são de destacar. A falta de capacidade para orientar os alunos para aquilo q eles têm capacidade e ñ para o q gostariam/sonham ser ,ou q os pais ou pressões sociais assim podem levar a. O insucesso escolar é devido a enúmeras razões...mas mais uma vez há gente q se esquece q muito(a) jovem passa anos a "torrar" recursos aos pais pq simplesmente ñ sabe o q quer...aqui as falhas são dos pais, do sistema...tanta coisa. O Sistema de Educação envolve muita instituição , muitas pessoas , muita gente...mas um dos grande problemas é q os Pais e Mães deste país se esquecem q eles são a 1ª pedra desse sistema de educação e equilíbrio como tal para bom entendedor, meia palavra basta.


Na área de empresas públicas, concordo com a parcial privatização de algumas mantendo o estado como maior accionista, noutras áreas e instuições há algumas q podiam desaparecer do mapa...aliás nem deveriam ter sido criadas. Há instuições q foram fundidas e passaram a albergar vários sectores da vida portuguesa, mas em vez de algumas coisas melhorarem no funcionamento não. Há instituições e fundações q simplesmente funcionam muito mal ou simplesmente só existem no papel e nas contas. Há muito tachinho q tem q ser eliminado, e não para daqui a 5 anos ou 10....tem q ser para ontem.
Gajos a ganhar milhares por mês em cargos públicos têm q acabar, ou ser devidamente estabilizados. RTPs a comerem dinheiro ( nem sei como no ano de 2010 tiveram lucro ), com capital constantemente a ser injectado e sempre se deu prejuizo ñ é sustentável. Há q resolver problemas como este dôa a quem doer, seja com privatização parcial, com despedimentos, com cortes, com novos gestores...ou simplesmente com todas as medidas ao molho.
Já li neste tópico (acho eu) a falarem da Portugal Telecom , bem para mim PT e a EDP ...são dos grandes monopólios, se há empresas de telecomunicações/electricidade q não singram ou nem se quer tentam entrar neste país não é única e exclusivamente por causa de burocracias e dinheiro, o Estado Português ajuda muito a q estes monstros andem aí a comer dinheiro... Não é à toa q empresas como SONAE.com ( e mais poderia dizer) andam a tentar mudar certas leis de concorrência e a investir em fibra óptica paga por elas mesmas, já q muitas vezes são impedidas e sabotadas de usar algo a têm direito por lei....Como ao estado não interessa, ou simplesmente não querem estar a abanar o ninho de vespas (pq tbm há vespas do governo nesse ninho), nestas áreas as coisas nem atam nem desatam...


E falando de Leis...a constituição portuguesa tem q ser actualizada, em alguns aspectos reformulada/alterada. A área penal é uma delas. Há q pr áreas a funcionar ou a funcionar melhor, outras têm q ser criadas. Crimes informáticos, crimes de colarinho branco, corrupção, e muitos q se têm ouvido falar...já existem há muito, e pouco ou nada se faz.
A polícia precisa de ter as suas leis actualizadas, reformuladas....a polícia cá leva um tiro 1.º e só depois pode tirar a arma do coldre. E muitas vezes essa mesma arma nem funciona. Há polícias corruptos incompetentes tbm , outros já muito velhos. A psp é uma amostra do país...a caír aos pedaços. A gnr tbm tem os seus quês apesar de em muitos aspectos estar melhor q a psp. A PJ....porra a PJ é uma das melhores polícias da sua área, e já muitas vezes elogiada e avaliada como uma das melhores da europa e do mundo...como é possível q chegue ao ponto de nem sequer haver dinheiro para papel higiénico?


Há Instituições como a Segurança Social q ao longo de muitos muitos anos, só fez porcaria...comeu dinheiro e gastou-o ( mais de metade do q foi gasto, ñ o foi no povo), depois lá nos seus fabulásticos milagres de gestão viu-se q andava a dar 100 contos de rendimento mínimo a ciganada , parasitas, malandragem q nem sequer trabalho procurava e vontade de trabalhar = 0, e estes ainda conseguiam casas assim do nada, no entanto ajudas para uma família de 4 elementos em q dois eram crianças e só um dos adultos trabalhava, eram 0 (Faz-me lembrar a altura do SASE nas escolas, q quem for do meu tempo lembra-se, e mais se lembrará do qnt justo era na maior parte das vezes) . Depois a segurança social viu assim de um dia para o outro como por milagre q afinal ñ havia muito dinheiro e depois o governo na sua capacidade de perspectiva e avaliação maravilhosa decidiu cortar abonos a torto e a direito, subsídios de desemprego, RSI...no entanto Eu...continuo a ver muito parasita a viver à custa do estado e cada vez mais famílias a precisarem de ajuda...mas a Segurança Social , é Segurança e Social só para quem lá mete o cú para trabalhar....err...correcção para passar tempo pq nem a horas entram...bebem mais cafés do q trabalham, e qnd trabalham só alguns são produtivos...
Mandar cartas a dizer q pessoas devem milhares de euros, para depois se vir a constatar q é um erro grave...e nem um pedido de desculpa se tem direito, é outra cara da instituição....aliás nem sei como tanta IPSS consegue funcionar com tanta incompetência.
Logo o q dizer da Segurança Social...bem se é para ter uma Segurança Social mas q funciona como funciona ( ou ñ funciona ) e q continua a ser mais um mini-império...então prefiro um modelo como o Alemão ou o Americano, prefiro q nem haja. Mau para um , mau para todos. Nem SNS nem ADSE...q só assim parece q algumas pessoas dariam valor , e só assim outras veriam a grandeza de alguns podres q existem e saberiam (ou começariam a ver) onde pára ou para onde voa tanto dinheiro ou fundo mal empregue.


IEFP - Outro cancro do qual muita gente já fugiu...a quantidade de porcarias e histórias q poderia pôr aqui sejam ligadas à parte de quem procura emprego, como à parte financeira e da criação de próprio emprego/empresa...é tudo mau, tão nojento ..tão merdoso q nem me vou dar ao trabalho.
A partir do momento q estou a representar uma empresa conceituada, o IEFP liga-me marca reunião para 9h da manhã, Eu estou lá à hora marcada...e quem me deveria atender , atende-me às 10:45...pq estava sentada a beber café descansada e a fumar um cigarro para mim diz um pouco de como as coisas funcionam. E não ñ era um funcionária do patamar mais baixo, eu lidava com pessoas com poder dentro destas e outras instiuições ...epá ñ tem cabimento. O funcionamento é caótico, os dados de muitas pessoas desaparecem do nada ( já aconteceu processos serem apagados dos computadores , sem q razão alguma e aparente houvesse ). Funods em cursos q deveriam ter sido gastos e leccionados há 15/20 anos q agora tentam espetar à força ou tentavam pq iam acabar esses fundos...tanta mas tanta coisa.
Depois algo q realmente me faz espécie....é impingirem cursos e merdices do género às pessoas ( qnd muitas vezes as pessoas nem têm habilitações ou mesmo capacidade) em q se resposta é negativa a pessoa está sujeita a ficar sem o subsídio de desemprego, para mim diz-me um pouco das coisas. Tentar rehabilitar e integrar pessoas na sociedade é uma coisa...outra é pegarem tudo ao molho e fé em deus...para:
1 - Tentarem reduzir estatísticas;
2 - Não gastar tanto dinheiro;
3 - Se submeter à incompetência devido a pressões e/ou má gestão
4 - tenta fazer ver ao país q ñ há tantos desempregados ( como se uma pessoa com dois dedos de testa fosse burra, grande parte da população já nem vai ao IEFP pq já sabe o q lá pode vir)

E mais áreas e casos poderia citar, como certas câmaras, empresas, cargos....mas ñ o vou fazer, pq fora ser muita coisa, há coisas a q ñ me compete a mim abrir a pestana às pessoas.
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Vooder
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder » segunda abr 04, 2011 11:15 pm

Mais palavras para quê?
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JVELHAGUARDA
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor JVELHAGUARDA » terça abr 05, 2011 12:11 am

:roll: "Os quase 300 alunos que se inscreveram neste exame, em Março, chumbaram em massa (mais de 90%), o que não lhes permitiu a inscrição"
Taxa do estágio passa de 50 para 700 euros
Estágio de 24 meses mais de 1000 euros
Centro de Estudos Judiciários 3000 euros
Curso de agente de execução na Câmara dos Solicitadores 1500 euros
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ordem ... -4071.html
http://ww2.publico.pt/Sociedade/advogad ... as_1487911
Alterações de Marinho Pinto.
Vida difícil para quem aspira a algo mais após o curso. :?


Depois de uma entrevista algo fraca e muito nervosa na rtp1, com nada de novo, destaque só para Sandra Sousa...
http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Socrates ... 30396&tm=9
...enquanto isso os bancos reuniam com o banco de portugal com o resultado que se vê.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Parece que se entrou num impasse.

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raxx7
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » terça abr 05, 2011 3:09 pm

^^ Ui!
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor The Morning Star » terça abr 05, 2011 6:17 pm

ORIS Escreveu:Já li neste tópico (acho eu) a falarem da Portugal Telecom , bem para mim PT e a EDP ...são dos grandes monopólios, se há empresas de telecomunicações/electricidade q não singram ou nem se quer tentam entrar neste país não é única e exclusivamente por causa de burocracias e dinheiro, o Estado Português ajuda muito a q estes monstros andem aí a comer dinheiro... Não é à toa q empresas como SONAE.com ( e mais poderia dizer) andam a tentar mudar certas leis de concorrência e a investir em fibra óptica paga por elas mesmas, já q muitas vezes são impedidas e sabotadas de usar algo a têm direito por lei....Como ao estado não interessa, ou simplesmente não querem estar a abanar o ninho de vespas (pq tbm há vespas do governo nesse ninho), nestas áreas as coisas nem atam nem desatam...


Pois claro, alias, a propósito de monopólios: Nicolau Santos dedica uma coluna no Expresso ao “Maravilhoso Mundo da Distribuição” onde se pode ler:
Os dois maiores distribuidores (Continente e Pingo Doce) representam mais de 50% do mercado de distribuição, mais do que a soma dos sete seguintes, uma estrutura que não existe em mais nenhum país da União Europeia. Em Espanha, por exemplo, Mercadona e El Corte Inglês têm quotas inferiores a 13%.
Resultam daqui contratos leoninos com os fornecedores – um contrato entre as duas partes tem 28 obrigações para os fornecedores (e respetivas penalizações) e apenas 3 para a distribuição; e nos direitos, 12 para a distribuição e 3 para os fornecedores.
Acresce que, ao criarem as suas próprias marcas, os distribuidores vendem o mesmo produto mais barato, em concorrência desleal com o seu próprio fornecedor que, assim, se vê obrigado a tudo aceitar para escoar o produto.


É urgente inverter esta situação!

Sobre a CGD, vejam isto (DN - 08 Março 2006):
O presidente da Sonae defendeu ontem a privatização da Caixa Geral de Depósitos, considerando que o sistema financeiro português estaria bem salvaguardado apenas com um banco central. Belmiro de Azevedo foi mais longe e considerou que "objectivamente não há nenhuma razão para que o Estado domine um banco como a CGD".

O patrão da Sonae participava no debate "Porque investimos em Portugal", promovido pelo Ministério da Economia na Casa da Música. A questão a que respondia dizia respeito, precisamente, ao peso do Estado na economia, sendo que, a exemplo de Pedro Queiroz Pereira, responsável da Semapa/Portucel, defendia uma posição mais reguladora e menos interventiva. "Há muitos países que têm um sistema financeiro muito competitivo sem terem um banco do Estado", lembrou.

"O que é importante, defendeu, é que o Banco de Portugal, como entidade reguladora, funcione com independência e meta na ordem as restantes instituições." Uma privatização que Belmiro admite que o Estado terá de fazer "com uma certa calma", pela reacção social que vai gerar.

Carvalho Neto, que substituiu Américo Amorim, retido à última hora em viagem, mostrou-se confiante na existência de uma "ambição estratégica" do Governo em reduzir o seu peso na economia. É uma "questão de bom senso e de consenso", disse, adiantando que "o próprio Governo dá sinais claros de que quer deixar a economia funcionar por si".

Pedro Queiroz Pereira, por seu turno, garantiu que se fosse governante "até a cobrança de impostos privatizava". O empresário referiu, inclusivamente, que só nos últimos dez anos recebeu quatro inquéritos sobre qual a reforma que considera mais importantes para o País. São todas, referiu, lembrando que vivemos uma época de estabilidade, em termos políticos, que tudo indica ser a mais favorável à realização das grandes reformas. Uma opinião partilhada por Belmiro e por Carvalho Neto.


Tenha calma "camarada" Queiroz, não é preciso ir tão longe... :lol:
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » terça abr 05, 2011 9:25 pm

The Morning Star Escreveu:
ORIS Escreveu:Já li neste tópico (acho eu) a falarem da Portugal Telecom , bem para mim PT e a EDP ...são dos grandes monopólios, se há empresas de telecomunicações/electricidade q não singram ou nem se quer tentam entrar neste país não é única e exclusivamente por causa de burocracias e dinheiro, o Estado Português ajuda muito a q estes monstros andem aí a comer dinheiro... Não é à toa q empresas como SONAE.com ( e mais poderia dizer) andam a tentar mudar certas leis de concorrência e a investir em fibra óptica paga por elas mesmas, já q muitas vezes são impedidas e sabotadas de usar algo a têm direito por lei....Como ao estado não interessa, ou simplesmente não querem estar a abanar o ninho de vespas (pq tbm há vespas do governo nesse ninho), nestas áreas as coisas nem atam nem desatam...


Como já disse, isso é ignorar o elefante na sala: os custos e dificuldades (porque ninguém gosta de que lhes abram valas na rua ou espetem posts no quintal) associados a construir a infraestrutura até ao consumidor final.
Todos os países têm problemas nestas àreas e há vários casos de tentativas de "liberalização" que resultaram em monopólios locais e falta de variedade de escolha dos clientes.

Case in point: nos EUA há muitas companhias de electricidade e muitas companhias de telefone/internet.
Mas poucos são os americanos que têm a possibilidade de escolher entre mais que duas.
Resultado: a electricidade é barata mas os serviço é complicado.
A net... *crap*.

Não tenham ilusões: a liberalização pura e dura não funciona dadas as barreiras à entrada.
A maior parte dos consumidores portugueses têm a electricidade e telefone/internet sujeitos a regulação porque se fosse liberal uns pagavam balurdios e outros simplesmente não tinham, porque nenhuma companhia estaria interessada em servi-los.
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