Ars Diavoli - CLAUSURA CD - Já disponível

[Inner Temple]

Pela sample promete ser um bom álbum.

[Demoniac]

O sample está do caralho!

à primeira vista - muito diferente do 1º trabalho

[Sothis]

Gostei bastante do sample, pareceu-me um pouco diferente do primeiro álbum, mas muito bom

[ptrocks]

Excelente album, ao nivel do primeiro, o que é dizer muito.

A par do CD de Inverno Eterno, dois dos melhores lançamentos nacionais.

[Lugubridade]

Muito bom! Ainda não encontrei a palavra que melhor o define.
Agradável de se ouvir em qualquer altura e pôr uma certa faixa no modo "repeat". Transporta-me para uma outra dimensão.

[REG [RIP 2011/01/28]]

Gostei bastante da sample! E da capa do álbum também...
A ver se arranjo o álbum.

[Masmorra]

Para quem desejar ter constantemente a sensação de asfixia, este será o tema ideal para isso!Hoje foram vezes conta a ouvir esta obra de arte!

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Para quem desejar ter constantemente a sensação de asfixia, este será o tema ideal para isso!Hoje foram vezes conta a ouvir esta obra de arte!

Não sei pq mas faz-me lembrar o 1º álbum de Shining. Grande malha, mesmo.

[N.H.]

Para quem desejar ter constantemente a sensação de asfixia, este será o tema ideal para isso!Hoje foram vezes conta a ouvir esta obra de arte!

Não sei pq mas faz-me lembrar o 1º álbum de Shining. Grande malha, mesmo.

Tens total razão, mesmas notas e tudo de um dos temas do primeiro de Shining, não sei como isto passa ao lado.
Lá está, um bom album que foi feito mas já um clone de Burzum e Shining, será mesmo necessário então ?!

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Pessoalmente n me faz muita confusão. Gosto de vários clones de DT e de Burzum e não me chateia nada. Pelo menos nesta malha há de facto inúmeros factores que ligam com Shining de forma óbvia, mas gosto da música.

[Demoniac]

Por acaso as semelhanças com Shinning são sem sombra de dúvida relevantes.

Vou aproveitar esta situação e desabafar um bocado e no final dar a minha opinião sobre a malha.

Desabafo : Quem faz música, cria, grava, dedica-se a tudo o que ela representa é pq a AMA incondicionalmente. Este amor é um reflexo do nosso ser, da nossa identificação para com o que sentimos desde sempre. A música (e qualquer forma de arte) é um fruto da nossa existência e para com tal estamos totalmente despidos e vulneráveis. Nos momentos criativos (sejam eles bons ou maus) mostramos aquilo que realmente somos por dentro!
Isto é uma situação algo complexa! Dado que apesar de sermos todos da mesma raça (eu sei as vezes parece inacreditável) sentimos o mundo de maneiras diferentes. Alguns são mais semelhantes a outros, talvez por isso alguns sejam quase cópias da mesma existência emocional (em termos artísticos). Eu digo que isto é complexo dado existir uma variação desta situação a que eu friamente chamo "momentos xerox" - as ditas cópias de carbono - Um ser que não tem identidade e que copia outros vezes e vezes sem conta simplesmente pq não consegue ser HONESTO para consigo mesmo e quer companhia, quer ser ACEITE, quer fazer PARTE. Estas variações na nossa raça são um CANCRO para o mundo da ARTE dado que estão a ocupar espaço físico e a gastar os poucos recursos que a ARTE tem de tocar OUTROS.
Quem aprecia qualquer tipo de arte sabe o quanto é marcante quando encontramos aquela tela, música, filme, livro, .... que nos faz repensar sobre alguns aspectos da nossa vida. Aquele pedaço físico que nos toca na ALMA e nos molda!

A Arte vive de si mesma. Todo o tipo de arte tem influências. É um processo cumulativo de inspiração através de gerações. A inspiração vem de diversas formas de arte e acima de tudo das nossas experiências e ditas visões!

Como pode um ser sem identidade, um ser que não consegue absorver a essência do que está a falar ou simplesmente alguém que não sente o impacto da arte, mas sente sim o impacto que a ARTE tem nos outros, pode CRIAR ALGO ????

Poder pode, claro, é fácil de aprender a usar ferramentas. É fácil pq foram feitas pela nossa raça, foram usadas pela nossa raça. Nós acima de tudo sabemos aprender a ser semelhantes e aprendemos uns com os outros constantemente.

Mas esse tipo de "arte" incomoda! Pq não funciona na dimensão espiritual. Não tem caminho! É uma versão superficial de algo grandioso, feito para ser aceite por todos que gostam de algo semelhante.

É algo complicado neste momento não parecer presunçoso e dar a entender que sou/somos capazes de detectar tudo o que é falso. Claro que não somos!
Bandas, projectos, peças de arte podem ter sido construídas em desonestidade e sem saberem terem tocado em algo especial que acabou por gerar algo HONESTO e grandioso.
Estou plenamente consciente disto! E é esta a razão pela qual eu não gosto de pertencer a grupos! Grupos/Legiões e etc..., unem-se por feitos, se esses feitos caem por terra a legião/grupo MORRE.

Claramente que isto gera a paranóia! E tentamos ao máximo fugir a estes CANCROS do mundo da ARTE. Algo que não tem cura, pq muitos não se conhecem o suficiente ou só descobrem a meio do caminho a merda que são. Todos somos merda! mas existem níveis (felizmente).

Como disse em cima, não deixam de existir pessoas com maneiras de sentir muito semelhantes e claramente os mais exóticos acabam por sobressair.

Quem não sabe ou já ouvir falar do GG Allin. A música era uma VALENTE MERDA (aos meus ouvidos), mas tinha coração e honestidade e a sua excentricidade o fez sobressair.

Na arte a falta de originalidade é sempre uma FACA nas costas de quem a cria. Corta o orgulho, corta a nossa visão de "ilha" (Que somos todos diferentes e únicos) e para os CANCROS esventra-lhes a sua função de existir - SER ACEITE.

Claro que existem níveis de mediocridade e existem pessoas para tudo. Existe quem goste mesmo de MERDA! E ainda bem! Pq assim de certa forma os CANCROS deixam de incomodar tanto........existe algo como uma selecção natural. O verdadeiro TESTE aos sentidos e ao que realmente somos procuramos.

Muitos acabam por mudar de barco ao longo do percurso também. Pq mergulharam mais naquele tipo de arte e aprenderam a ver/ouvir/sentir melhor.

Opinião sobre a malha: Eu não adorei a malha, gostei mais do preview. Está boa sim e intensa (o inicio especialmente) e parece-me ser sentida. Não creio que o criador faça de propósito ao parecer-se com Burzum (Filosofem - 1º álbum) e Shinning (Within Dark Chambers - este ). Posso estar enganado, mas parece-me apenas alguém que gosta MUITO de Black MEtal e este é a sua casa, ele não pode ser julgado por ser semelhante a outros que pisaram o mundo do BM antes dele.

Posso estar enganado, mas é a minha opinião. Só tenho pena é de alguém com boas capacidades musicais (pelo que tenho prestado atenção ao longo dos anos) e parece ter as ideias no sitio, não explorar algo mais diferente! Talvez não seja adequado à sua visão de Ars Diavoli

A preview parecia ter mais dinâmica e isso talvez esteja presente no resto do álbum. Assim o espero.

[[-]]

E depois há quem tenha INVEJA.

Comprei logo o meu CD, tenho ouvido imenso este Clausura, e não desilude a nenhum nível, alias, muito longe disso.

[O]

Ainda não ouvi o álbum, apenas a sample disponibilizada no site da Bubonic Productions e essa faixa que alguém meteu no Youtube. A primeira coisa que me veio à cabeça com a sample foi Trist / Life is Pain... quanto à música do Youtube e a comparação com Shining, apesar de já não os ouvir faz tempo (e ainda bem) consigo perceber o que por aqui se diz e porque o estão a comparar com tal banda... porém e não tomando nenhum partido, não acho que determinada banda fazer lembrar outra seja necessariamente mau. Não acho que a "originalidade" seja algo forçado e nem acho que quem a force seja quem de facto "vingue" (à falta de melhor termo, daí as aspas). A Arte bebe-se a si mesma, permanentemente, porém, há sem dúvida pessoas diferentes que têm uma percepção menos ortodoxa do que as rodeia e conseguem trazer algo que é excepcional.
Detesto esta tensão toda de hoje em dia haver inúmeras bandas que querem ser diferentes, que tentam inovar e que no fim, por falta de referências musicais, ideológicas, literárias, etc. acabam por falhar redondamente... prefiro ouvir "cópias" de bandas que considero clássicas do que originalidades mal paridas, apenas para impressionar os que querem ver / ouvir / sentir algo menos comum mas que acaba por ser um vazio a todos os níveis. Continuo a achar que há imensas bandas que gravaram álbuns com sonoridades peculiares, mas mesmo assim preservando o estilo e que pouca gente pega nesses legados preferindo copiar as bandas que copiam o "De Mysteriis Dom Sathanas", "Transilvanian Hunger"... entre outros. Há de facto mais gente a inspirar-se (os poucos que ainda se inspiram em algo em vez de fazerem música ao calhas) em projectos mais "contemporâneos" do que propriamente nos álbuns que foram importantes para o estilo. Assim um estilo como o Black Metal perder-se-á e jamais será preservado.
Voltando a Ars Diavoli, posso dizer que a sample me aguçou o apetite para ouvir o novo álbum, mas as expectativas não estão altas já que achei o som um bocado diferente, nem em termos de produção que acho que cai bastante bem... não está muito polida nem muito suja. O que me saltou mais como algo diferente à primeira foi mesmo a mudança a nível de composição... continua atmosférico ao que me parece... mas mais opressivo. Terei de ouvir o álbum na totalidade assim que me for possível...

PS. Isto é apenas a minha opinião... só mesmo para o caso de haver "ofendido/as" que venham para aí com histerias, como muito vejo por este fórum... poupem-se a isso.

[Demoniac]

Concordo contigo.

E acabaste por focar um ponto que achei interessante. O ponto principal é o medo da mudança. O Black Metal é sentido/visto de maneiras diferentes e claramente cada um o fará consoante achar melhor.

Acho bem existirem bandas que preservem o que os levou a ficarem mais apegados ao estilo e se não for forçado e for honesto é sempre bem aceite!

No entanto discordo quando dizes que o Black Metal jamais será preservado. Creio que por mais confusão que aja neste estilo musical (com uma índole/aura bastante espiritual) as ferramentas do passado estão sempre presentes.

Eu quando oiço Leviathan (US), Spektr, Blut Aus Nord (actual) e por ai fora, ainda sinto (e de que maneira) as raízes do dito black metal.

Acho que não vale a pena sermos "velhos do restelo" para com esta situação. Dado que tanto o antigo como o novo irão estar sempre presentes.

Pelo menos assim o espero! Posso estar a cair em contrariedade mas até quando uma banda tem uma formula bastante "usada" se for expressa de uma forma própria soa a algo diferente e ao mesmo tempo parece gravada entre 92-96.

Exemplos ?? Galgeras, Tenebrare Perpetuum (acho que é assim, n me lembro bem agora), Sargeist, Hypothermia e Woods of Infinity (antigo).


Queria só limar isso, obrigado pela tua contribuição e quanto ao álbum irei ouvir com mais atenção, dado eu achar que merece.

[[-]]

Ainda não ouvi o álbum, apenas a sample disponibilizada no site da Bubonic Productions e essa faixa que alguém meteu no Youtube. A primeira coisa que me veio à cabeça com a sample foi Trist / Life is Pain... quanto à música do Youtube e a comparação com Shining, apesar de já não os ouvir faz tempo (e ainda bem) consigo perceber o que por aqui se diz e porque o estão a comparar com tal banda... porém e não tomando nenhum partido, não acho que determinada banda fazer lembrar outra seja necessariamente mau. Não acho que a "originalidade" seja algo forçado e nem acho que quem a force seja quem de facto "vingue" (à falta de melhor termo, daí as aspas). A Arte bebe-se a si mesma, permanentemente, porém, há sem dúvida pessoas diferentes que têm uma percepção menos ortodoxa do que as rodeia e conseguem trazer algo que é excepcional.
Detesto esta tensão toda de hoje em dia haver inúmeras bandas que querem ser diferentes, que tentam inovar e que no fim, por falta de referências musicais, ideológicas, literárias, etc. acabam por falhar redondamente... prefiro ouvir "cópias" de bandas que considero clássicas do que originalidades mal paridas, apenas para impressionar os que querem ver / ouvir / sentir algo menos comum mas que acaba por ser um vazio a todos os níveis. Continuo a achar que há imensas bandas que gravaram álbuns com sonoridades peculiares, mas mesmo assim preservando o estilo e que pouca gente pega nesses legados preferindo copiar as bandas que copiam o "De Mysteriis Dom Sathanas", "Transilvanian Hunger"... entre outros. Há de facto mais gente a inspirar-se (os poucos que ainda se inspiram em algo em vez de fazerem música ao calhas) em projectos mais "contemporâneos" do que propriamente nos álbuns que foram importantes para o estilo. Assim um estilo como o Black Metal perder-se-á e jamais será preservado.
Voltando a Ars Diavoli, posso dizer que a sample me aguçou o apetite para ouvir o novo álbum, mas as expectativas não estão altas já que achei o som um bocado diferente, nem em termos de produção que acho que cai bastante bem... não está muito polida nem muito suja. O que me saltou mais como algo diferente à primeira foi mesmo a mudança a nível de composição... continua atmosférico ao que me parece... mas mais opressivo. Terei de ouvir o álbum na totalidade assim que me for possível...

PS. Isto é apenas a minha opinião... só mesmo para o caso de haver "ofendido/as" que venham para aí com histerias, como muito vejo por este fórum... poupem-se a isso.

Não leves isto como se eu na verdade estivesse ofendido até porque concordo com grande parte do que disseste mais acima, gostaria apenas de compartilhar a minha opinião;
-Quanto a este novo álbum de Ars Diavoli, diria na verdade que está menos opressivo, isto se estiveres a utilizar a palavra como quem diz denso ou até mesmo claustrofóbico. Acho que o som neste novo álbum está menos denso (continua denso, mas não tão denso quando colocado em ponto de comparação com o Pro Nihilo Esse, embora não muito menos), mas em contrapartida é mais variado e a nível de riffs flui de uma maneira sublime. Usando uma analogia, o som do álbum anterior diria que nos eleva e nos aprisiona nele mesmo, enquanto que neste a meu ver eleva-nos mas deixa-nos uma ideia de liberdade, o som é mais livre por assim dizer, não é uma boa analogia, mas para bom entendedor meia palavra basta. Tenho noção que é a tua opinião e sei que não ouviste o álbum na totalidade por isso não continuarei a falar neste tema pois não teria sentido nem seria um tópico de conversação justo. É apenas a minha opinião.
-Quanto a isto, concordo: "...prefiro ouvir "cópias" de bandas que considero clássicas do que originalidades mal paridas...". Na minha opinião prefiro/agrada-me muito mais ouvir, por exemplo, Bilskirnir, e achar que tresanda a Burzum (que na verdade é das bandas que mais me agrada musicalmente), do que algumas bandas "novas" do underground português que tentam parecer algo original, muito bem pensado e poético.