Pedro Lopes Escreveu:DechristianizeR Escreveu:O que aconteceu nos anos 70 quando o valor do petróleo chegou ao pico máximo, foi que convenceram o mercado que havia pouco petróleo e estava a acabar, o que era mentira. Ora com uma fuga é a mesma coisa.
Pico do óleo, ou pico de produção ou extracção de óleo deu-se em 1971, e logo de seguida em 1973 veio a crise do petróleo, aumento dos preços devido ao embargo árabe. O que queria dizer, e disse mal, era que tentaram convencer ou melhor contrariar a previsão do pico do petróleo previsto por M. King Hubbert (geocientista e tecnocrata), as curvas e teoria de pico de Hubbert, até se confirmar.
Em 1991 na guerra do golfo os iraquianos provocaram uma catástrofe ecológica ao derramarem propositadamente petróleo, para dificultar a desembarque dos Americanos e forças da coligação, provocando o terceiro maior derrame da história. E quando os iraquianos foram expulsos do Kuwait incendiaram poços de petróleo, provocando mais crise económica e ecológica. Isso deu origem a um pico nos preços do petróleo.
Pedro Lopes Escreveu:Tu é que mencionaste os estudos e as provas documentadas que indicavam o Japão e os países nórdicos com menos suícidios. Já agora, até a própria Noruega tem uma elevada taxa de suicidios. De qualquer forma, estes países têm menos desigualdades porque são ricos sendo que a Noruega é um país rico graças a quê? Ao bacalhau e ao salmão fumado?DechristianizeR Escreveu:Um estudo publicado em 2009 teve em conta informação das maiores economias mundiais e relacionou-as com índices de desigualdade. O estudo revelou que a riqueza total dentro de um país tinha pouco efeito no bem-estar dos cidadãos ou coesão social, mas que a desigualdade relacionava-se fortemente com problemas sociais como crime, homicídio, mortalidade infantil, obesidade, gravidez adolescente, doenças, depressão emocional, inovação, população prisional... Por exemplo, países como Japão, Coreia do Sul, Finlândia e Noruega revelam resultados altos em bem-estar social e índices de igualdade, enquanto países como os Estados unidos, Reino Unido e Portugal apresentam resultados baixos em ambos.
Basta ver que em países como Japão, e países nórdicos onde há menos desigualdade entre as pessoas é onde há menos doenças, problemas de saúde como stress, depressões, problemas psicológicos, suicídios, menos crime, onde há mais inovação, progressão etc. E isso não é falácia do projecto nem se pressupõe isso ser verdade, são estudos longitudinais feitos nas maiores economias do mundo e mais uma vez confirmados recentemente.
Fonte: Wilkinson & Pickett, the spirit level 2009
Um país ser rico não significa ter menos desigualdades, já que esse estudo foi feito precisamente nas economias mais ricas, a riqueza pode estar centrada num pequeno grupo, denominado de Plutonomia.
Exemplo USA: 1% da população controla 35% da economia, os seguintes 4% controlam 27 % da economia, os seguintes 5% controlam 11% da economia, os seguintes 10% controlam 12%, o que siginifica que 20% controla 85% da economia, e o povo 80% tem apenas 15%. A Familia Walmart, 5 individuos em 2009 tinha uma fortuna estimada de 90 biliões, enquanto que a riqueza dos 40% mais pobres é de 95 biliões.
sociology.ucsc.edu
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