Ano Novo, promessas novas!
Conheço e sou uma das pessoas que não vê o casamento como coisa que obriga a só fazeres sexo com a pessoa com quem casas.
Ainda não casado, mas mantive uma relação assim durante 3 anos que correu muitissimo bem. Cada um é livre de fazer o que desejar e de se sentir melhor como souber. Se é para colocar cordas no pescoço, que se foda, mais vale não fazer.
Ainda não casado, mas mantive uma relação assim durante 3 anos que correu muitissimo bem. Cada um é livre de fazer o que desejar e de se sentir melhor como souber. Se é para colocar cordas no pescoço, que se foda, mais vale não fazer.
Casado e a fazer sexo com outras pessoas que não a própria mulher?
Pressuponho que estejas a defender um modelo aberto em que a tua mulher de facto sabe que fazes sexo com outras pessoas e não se importa. Na minha opinião, correndo o risco de parecer retrógado, acho que isso não funciona em absoluto! O sexo tem como bases instintivas as de procriação e sobrevivência da espécie. No entanto nós, enquanto seres pensantes, convertemos toda essa energia reprodutiva do sexo, em algo muito íntimo, prazeroso e pessoal. Assim sendo, o facto de te casares com alguém implica como que uma base inconsciente de desejo de pertença a essa pessoa, e vice-versa. É como que um contrato natural em que decides dedicar-te mais fortemente a uma pessoa, em detrimento de outras. Caso cases com a pessoa certa, a junção de duas pessoas será mais proveitosa em termos de felicidade e realização do que aquela que obterias sozinho.
Por vezes, a sensação inconsciente de pertença poderá ser penosa para alguns, que se sentem em alguma ocasiões "presos" e sem liberdade. A solução para tal seria um casamento aberto em que se pode ter sexo e prazer com outras pessoas, com aceitação por parte de ambos. No entanto, acho que o compromisso do casamento, cuja beleza está nos votos de elegeres uma pessoa como a "escolhida" para partilhar toda a tua intimidade (atenção que aqui intimidade vai muito para além da física), é algo incompatível com a abertura do afecto a outras pessoas.
É claro que no papel e em teoria, até eu considero essa abertura como a solução ideal para um casamento cheio de emoções e prazer, mas o que tenho visto é que isso mais tarde ou mais cedo acaba em guerras de possessão e ciúmes, com resultado finais complicados.
Este é um assunto complexo e nem eu tenho a minha opinião totalmente formada mas aposto que ainda vai fazer correr muita tinta....
Pressuponho que estejas a defender um modelo aberto em que a tua mulher de facto sabe que fazes sexo com outras pessoas e não se importa. Na minha opinião, correndo o risco de parecer retrógado, acho que isso não funciona em absoluto! O sexo tem como bases instintivas as de procriação e sobrevivência da espécie. No entanto nós, enquanto seres pensantes, convertemos toda essa energia reprodutiva do sexo, em algo muito íntimo, prazeroso e pessoal. Assim sendo, o facto de te casares com alguém implica como que uma base inconsciente de desejo de pertença a essa pessoa, e vice-versa. É como que um contrato natural em que decides dedicar-te mais fortemente a uma pessoa, em detrimento de outras. Caso cases com a pessoa certa, a junção de duas pessoas será mais proveitosa em termos de felicidade e realização do que aquela que obterias sozinho.
Por vezes, a sensação inconsciente de pertença poderá ser penosa para alguns, que se sentem em alguma ocasiões "presos" e sem liberdade. A solução para tal seria um casamento aberto em que se pode ter sexo e prazer com outras pessoas, com aceitação por parte de ambos. No entanto, acho que o compromisso do casamento, cuja beleza está nos votos de elegeres uma pessoa como a "escolhida" para partilhar toda a tua intimidade (atenção que aqui intimidade vai muito para além da física), é algo incompatível com a abertura do afecto a outras pessoas.
É claro que no papel e em teoria, até eu considero essa abertura como a solução ideal para um casamento cheio de emoções e prazer, mas o que tenho visto é que isso mais tarde ou mais cedo acaba em guerras de possessão e ciúmes, com resultado finais complicados.
Este é um assunto complexo e nem eu tenho a minha opinião totalmente formada mas aposto que ainda vai fazer correr muita tinta....

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Amphion (blackened death metal)
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Pessoalmente acho que se é para andarem a fornicar com esta (e) ou aquela(e) não faz sentido casarem.
Acho preferivel cada um ter a sua casa e juntam-se qdo querem numa verdadeira relação aberta.
Já agora e apesar de isto se estar a tornar verdadeiramente "off topic" também acho que a poligamia (em sentido lato de vivencia marital de multiplas pessoas -casadas formalmente ou não) não deveria ser um crime público porque no caso de todos os envolvidos estarem conscientes da situação e estarem satisfeitos o resto da sociedade não tem nada a ver com o assunto.
Nesta linha de ideias um autor de fc - R.H.Heinlein - vai mais alem lançando ideias como a de casamentos múltiplos em que por exemplo um casamento pode ser celebrado entre 3 mulheres e 2 homens sendo o "casal" composto por 5 individuos neste exemplo. Se meditarmos neste conceito será fácil encontrarmos pontos favoráveis nomeadamente em termos económicos e inclusive em termos de assistencia à familia - se houverem filhos é mais provavel que algum(s) dos pais estejam com disponibilidade para prestarem atenção e acompanhamento aos rebentos.
Se em termos meramente idealistas esta ideia até seja, na minha mente valida e interessante, eu confesso que sendo como sou (produto da minha formação/crescimento) nunca conseguiria funcionar neste esquema. É obvio que se esta situação se viesse a verificar com "regularidade" a nossa sociedade teria ainda de mudar muito em termos de matriz de valores.
Este autor chega ainda num dos seus livros (julgo que no Numero do Monstro) a ir mais alem pressupondo que se podem fazer adições ou separações isoladas de elementos do casal atingindo o deboche de a certa altura pais e filhos (adultos) poderem estar casados e vivendo maritalmente. Confesso que esta ideia assim extremada ja me da a volta ao estomago.
Ficam estas ideias apenas para meditação.
\00/
Acho preferivel cada um ter a sua casa e juntam-se qdo querem numa verdadeira relação aberta.
Já agora e apesar de isto se estar a tornar verdadeiramente "off topic" também acho que a poligamia (em sentido lato de vivencia marital de multiplas pessoas -casadas formalmente ou não) não deveria ser um crime público porque no caso de todos os envolvidos estarem conscientes da situação e estarem satisfeitos o resto da sociedade não tem nada a ver com o assunto.
Nesta linha de ideias um autor de fc - R.H.Heinlein - vai mais alem lançando ideias como a de casamentos múltiplos em que por exemplo um casamento pode ser celebrado entre 3 mulheres e 2 homens sendo o "casal" composto por 5 individuos neste exemplo. Se meditarmos neste conceito será fácil encontrarmos pontos favoráveis nomeadamente em termos económicos e inclusive em termos de assistencia à familia - se houverem filhos é mais provavel que algum(s) dos pais estejam com disponibilidade para prestarem atenção e acompanhamento aos rebentos.
Se em termos meramente idealistas esta ideia até seja, na minha mente valida e interessante, eu confesso que sendo como sou (produto da minha formação/crescimento) nunca conseguiria funcionar neste esquema. É obvio que se esta situação se viesse a verificar com "regularidade" a nossa sociedade teria ainda de mudar muito em termos de matriz de valores.
Este autor chega ainda num dos seus livros (julgo que no Numero do Monstro) a ir mais alem pressupondo que se podem fazer adições ou separações isoladas de elementos do casal atingindo o deboche de a certa altura pais e filhos (adultos) poderem estar casados e vivendo maritalmente. Confesso que esta ideia assim extremada ja me da a volta ao estomago.
Ficam estas ideias apenas para meditação.
\00/
Abracadaver Escreveu:Conheço e sou uma das pessoas que não vê o casamento como coisa que obriga a só fazeres sexo com a pessoa com quem casas.
Ainda não casado, mas mantive uma relação assim durante 3 anos que correu muitissimo bem. Cada um é livre de fazer o que desejar e de se sentir melhor como souber. Se é para colocar cordas no pescoço, que se foda, mais vale não fazer.
Eu preferia prescindir de alguém que amasse muito a estar com essa pessoa e saber que estou a ser traída. Não sou assim tão moderna e acho uma tremenda falta de respeito. Antes o celibato.
Sigam o raciocinio de um amigo meu:
Foder é bom. Foder mais é mais bom. A tua namorada quer que tu tenhas bom. Logo deve foder mais e melhor (o que inclui TUDO).
Isso sim é amor.
Falei a nivel pessoal, claro. Fico contente por só me ter sido metido na educação 3 coisas más:
Deus é o teu melhor amigo.
Os comunistas são filhos da puta.
Os paneleiros (homosexuais) são pessoas doentes.
Não chegamos à parte do "celibato" e coisas semelhantes. Como vos digo, desde que ambos saibam o que se passa e tenha consicência disso, não existe traição e (pelo menos no meu e noutros que conheço) a coisa resulta sempre.
Foder é bom. Foder mais é mais bom. A tua namorada quer que tu tenhas bom. Logo deve foder mais e melhor (o que inclui TUDO).
Isso sim é amor.
Falei a nivel pessoal, claro. Fico contente por só me ter sido metido na educação 3 coisas más:
Deus é o teu melhor amigo.
Os comunistas são filhos da puta.
Os paneleiros (homosexuais) são pessoas doentes.
Não chegamos à parte do "celibato" e coisas semelhantes. Como vos digo, desde que ambos saibam o que se passa e tenha consicência disso, não existe traição e (pelo menos no meu e noutros que conheço) a coisa resulta sempre.
Última edição por Abracadaver [RIP] em quarta jan 14, 2004 4:04 pm, editado 1 vez no total.
Abracadaver Escreveu:
Não chegamos à parte do "celibato" e coisas semelhantes. Como vos digo, desde que ambos saibam o que se passa e tenha consicência disso, não existe traição e (pelo menos no meu e noutros que conheço) a coisa resulta sempre.
Sim , eu também acho que quando as coisas que acontecem na vida de um casal só devem acontecer quando têm o concentimento e a vontade de ambos. Há pessoal adepto do swing por aí, afectivamente monógamos e sexualmente polígamos. Até aí tudo fine, tou de acordo.
Só transferi isso para o tipo de valores que tenho e digo-te que me magoaria demasiado.
Não é por nada, mas o meu desejo em ter relações sexuais ou outro tipo de intimidades com outra rapariga que não a minha 'cara-metade' acaba no momento em que a imagino a ela com outro tipo.
Cada um é livre de fazer as suas escolhas e apartir do momento em que a relação é 'aberta' de comum acordo, tudo bem (quer seja com aliança no dedo ou não). No entanto vejo muita gente que só consegue ver as coisas 'abertas' para o lado deles... quando é para o outro já é uma p*ta ou um c*brão traidor/a, mas isso já é outra conversa.
Cada um é livre de fazer as suas escolhas e apartir do momento em que a relação é 'aberta' de comum acordo, tudo bem (quer seja com aliança no dedo ou não). No entanto vejo muita gente que só consegue ver as coisas 'abertas' para o lado deles... quando é para o outro já é uma p*ta ou um c*brão traidor/a, mas isso já é outra conversa.
pá, cada um q fornique quem quiser, como quiser e com qtos quiser. axo q isso é um assunto q só diz respeito a cada um. se vamos entrar por ai, não tarda nada começamos com discriminações obviamente. as escolhas sexuais/amorosas só dizem respeito á propria pessoa e ás pessoas q essa mesma pessoa anda a montar. vivam e deixem viver :]
AnneGwish Escreveu:Sim , eu também acho que quando as coisas que acontecem na vida de um casal só devem acontecer quando têm o concentimento e a vontade de ambos. Há pessoal adepto do swing por aí, afectivamente monógamos e sexualmente polígamos. Até aí tudo fine, tou de acordo.
Só transferi isso para o tipo de valores que tenho e digo-te que me magoaria demasiado.
O problema é que este tipo de valores que nos são transmitidos especialmente pelos nossos pais, ficam durante muito tempo , se não, a vida toda.
Ainda hoje vi no jornal que a violência entre os casais de adolescentes é de certo modo vulgar. E a coisa de "ter que meter as mulheres na linha atravéz da chapada" já só deveria servir de letra para bandas como os Comme Restus e não acontecer na realidade.
Como o Marques de Sade disse, a moral pode ser um unimigo da vida.
Por exemplo, seguindo a teoria do bom e não sei o quê, a bi-sexualidade seria um caso perfeitamente natural. Mas graças aos tais valores a minha apreciação por um corpo masculino fica-se pela arte. Tudo o resto dá-me um certo enjoo. E aposto que muitos dos presentes, à minha semelhança, até evitem pensar muito no assunto.
As coisas não são assim tão lineares.
Trata-se de analisar todos os conceitos, desde o amor, a traição, etc. E aplica-los à pessoa.
Mas sim, já aconteceu uma namorada querer "exclusividade" e eu ter conseguido perfeitamente seguir esse tipo de relação... CVaria de caso para caso, de pessoa para pessoa, penso eu.
Trata-se de analisar todos os conceitos, desde o amor, a traição, etc. E aplica-los à pessoa.
Mas sim, já aconteceu uma namorada querer "exclusividade" e eu ter conseguido perfeitamente seguir esse tipo de relação... CVaria de caso para caso, de pessoa para pessoa, penso eu.
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