cacildo Escreveu:Akitsa Escreveu:Nem todos.
xii cheira-me a indireta
Náh, não preciso de mandar indiretas para ninguém.
Espírito "velha guarda"?
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Akitsa [RIP]
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Heavymeca
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- Registado: terça fev 10, 2004 9:49 pm
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Apesar de ser da velha guarda, continuo a seguir a cena. Idade e estado civil não é desculpa!!! O que sinto falta (momento nostálgico): as cenas de porrada do Lusi, as baratas do Gingão, a espera pelas cartas de zines, fotocopiar e cortar as capas das demos, sair com 200 paus no bolso, o Gomes e o Aníbal e papar todos os concertos na juke e vendedores de jornais nas matinés.
Jó, falta o teu relato!
Jó, falta o teu relato!
I am not difficult, the world is difficult...
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warmaster [RIP]
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Vogon [RIP 2013/06/29]
Eu sou bastante novo (pertenço à nova), comparando com outros membros daqui do fórum. Interessei-me pela cena, não há muito tempo e inicialmente de uma forma muito soft: a partir de 96/97 graças, entre outros, ao Heartwork... Lembro-me perfeitamente da correspondência por carta, e que apesar de nunca ter tido muita pachorra ainda me correspondi com poucas pessoas. Cartas de duas, três folhas responsáveis pela criação de verdadeiros amigos. Isso nos dias de hoje não há. Se encomendar um CD directamente a alguém, raramente vem a carta associada a falar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Vem o CD e pronto.
Gravava tapes, e cheguei a comprar algumas 'zines (um ou dois anos mais tarde); Não ia a concertos, não tinha idade para tal, por isso não posso avaliar o ambiente nos concertos, ou bares (vivia algo para o interior) nessa altura.
Incrivelmente, nos dias que correm também não tenho uma opinião concreta. Porque as pessoas da cena com quem me dou (velhos ou novos), é tudo gente porreira. Não temos a correspondência por carta, mas temos as tecnologias como esta que têm um efeito quase idêntico. Exemplo de que o espírito ainda existe (pode ser mais fraco), foi o último jantar deste mesmo fórum. Em que o facto de maioritariamente não se conhecerem pessoalmente, divertiram-se e interagiram como se há muito tempo se conhecessem, e provavelmente a única coisa que têm em comum é a veia metaleira.
Gravava tapes, e cheguei a comprar algumas 'zines (um ou dois anos mais tarde); Não ia a concertos, não tinha idade para tal, por isso não posso avaliar o ambiente nos concertos, ou bares (vivia algo para o interior) nessa altura.
Incrivelmente, nos dias que correm também não tenho uma opinião concreta. Porque as pessoas da cena com quem me dou (velhos ou novos), é tudo gente porreira. Não temos a correspondência por carta, mas temos as tecnologias como esta que têm um efeito quase idêntico. Exemplo de que o espírito ainda existe (pode ser mais fraco), foi o último jantar deste mesmo fórum. Em que o facto de maioritariamente não se conhecerem pessoalmente, divertiram-se e interagiram como se há muito tempo se conhecessem, e provavelmente a única coisa que têm em comum é a veia metaleira.
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Bronze [RIP]
Como este tópico não é original, repito o que já escrevi aqui algures, sobre a forma como comecei a ter acesso à música mais extrema. Como facilmente se pode depreender, hoje em dia já nada é assim:
Desde muito cedo, sempre tive a mania de ouvir música na rádio e gravar aquilo que gostava. Os meus heróis na altura eram os Rolling Stones, o Bryan Adams, os Queen, os Sisters of Mercy e uma parafernália de bandas e cantores mais ou menos vanguardistas que passavam nas play-lists nacionais e principalmente num programa de culto chamado «Som da Frente».
Até que algo aconteceu que me fez mudar completamente o conceito que tinha sobre a música e o meus gostos deram uma volta de 180º. O homem chamava-se António Sérgio e o programa «Lança Chamas». Havia outro nesse tempo que também foi importante para ajudar a cimentar a minha paixão pelo som eterno, o velhinho «Rock em Stock».
O principal problema na altura era a inexistência total de discos de metal em qualquer discoteca (chamavam-se discos de vinil e eram grandes rodelas pretas, cheias de espiras e com capas magistrais que ainda hoje guardo com todo o carinho). Recorriamos com frequência aos clubes de fãs, como o Heavy Metal Zombies Paranoid para, a troco de uns míseros escudos, conseguirmos uma reles cópia pirata em K7 de um disco dos Running Wild, Manowar, Testament, Slayer, Metallica, etc.
Apareceu a Tubitek, logo a seguir a Bimotor e tudo mudou... o resto da história já todos vocês conhecem.
Desde muito cedo, sempre tive a mania de ouvir música na rádio e gravar aquilo que gostava. Os meus heróis na altura eram os Rolling Stones, o Bryan Adams, os Queen, os Sisters of Mercy e uma parafernália de bandas e cantores mais ou menos vanguardistas que passavam nas play-lists nacionais e principalmente num programa de culto chamado «Som da Frente».
Até que algo aconteceu que me fez mudar completamente o conceito que tinha sobre a música e o meus gostos deram uma volta de 180º. O homem chamava-se António Sérgio e o programa «Lança Chamas». Havia outro nesse tempo que também foi importante para ajudar a cimentar a minha paixão pelo som eterno, o velhinho «Rock em Stock».
O principal problema na altura era a inexistência total de discos de metal em qualquer discoteca (chamavam-se discos de vinil e eram grandes rodelas pretas, cheias de espiras e com capas magistrais que ainda hoje guardo com todo o carinho). Recorriamos com frequência aos clubes de fãs, como o Heavy Metal Zombies Paranoid para, a troco de uns míseros escudos, conseguirmos uma reles cópia pirata em K7 de um disco dos Running Wild, Manowar, Testament, Slayer, Metallica, etc.
Apareceu a Tubitek, logo a seguir a Bimotor e tudo mudou... o resto da história já todos vocês conhecem.
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Bronze [RIP]
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Vogon [RIP 2013/06/29]
Ah, como cheguei lá... Well, eu vivia com uns primos quando era puto, e eles tinham montes de vinis e cd's (isto em 89, eu com 5 anos)... passava horas em frente aquela aparelhagem topo de gama importada da Suiça. E a selecção era bastante eclética, mas eu sempre me inclinei para a rockalhada: AC/DC, Scorpions, Rolling, Europe etc. (Se bem que tb ouvia bastante disco dos anos 80: Sabrina, etc). E mais cenas que não me lembro do nome. Afinal tinha 5 anos. Até vasos partiam dado o volume. anyway... isto foi a rotina até aos 8 anos. A partir daí, o meu irmão tinha uns amigos meios punk, que lhe gravavam tapes, ao qual ele encostava e eu utilizava com muito gosto. Ou seja, virei-me para o punk: Ramones, Clash, Sex Pistols, (e havia uma com ratos de porão, e outra com metallica) e outras merdas que não posso referir o nome, pois algumas das tapes nem sequer o nome das bandas tinham. Até que conheci uma amiga minha que me mostrou cenas mais pesadas, Megadeth, Iron Maiden, Manowar, Savatage, Therion, Meshuggah, Mercyful Fate, etc. E comprei o Heartwork porque me tinham falado bem deles e pronto tornou-se irreversível a minha paixão pelo metal.
Em relação aos programas de rádio: soube da existência de alguns programas de rádio, entre eles o Hyper Tensão. Mas eu gostava mesmo era do Eclipse Metálico da Marcoense FM.
Em relação aos programas de rádio: soube da existência de alguns programas de rádio, entre eles o Hyper Tensão. Mas eu gostava mesmo era do Eclipse Metálico da Marcoense FM.
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MysticCosmoS
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1182
- Registado: quinta jun 29, 2006 12:04 pm
Eu ainda era do tempo que o Hyper Tensão passava metal.
Programas de rádio que rockavam Caronte Metalico (Castelo de Paiva) e o de cá da zona Eter Lusitano (em bons tempos). Também sou do tempo em que os Candle Serenade chocavam todos por usarem Corpse Paint (e por andarem sempre à procura de quem afinasse as guitarras
Saudades desses tempos? Muitas!
Comparação com a actualidade, não existe.
Foi tempo unico com demos em repeat nos tascos (Curse, Web, Vertebra, Sad Wind, Godless beauty..........).
Programas de rádio que rockavam Caronte Metalico (Castelo de Paiva) e o de cá da zona Eter Lusitano (em bons tempos). Também sou do tempo em que os Candle Serenade chocavam todos por usarem Corpse Paint (e por andarem sempre à procura de quem afinasse as guitarras
Saudades desses tempos? Muitas!
Comparação com a actualidade, não existe.
Foi tempo unico com demos em repeat nos tascos (Curse, Web, Vertebra, Sad Wind, Godless beauty..........).
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MysticCosmoS
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 1182
- Registado: quinta jun 29, 2006 12:04 pm
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Akitsa [RIP]
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_elisabeth_
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 413
- Registado: segunda jan 16, 2006 11:58 pm
- Localização: Porto
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Ola
eu nao vivi esses tempos de gloria do metal devido a data do meu nascimento. Tenho actualmente 18 anos.
Começei a ouvir metal com 10 anos, devido ao facto de ter uma irma mais velha oito anos e ela ter entrado na "onda".
Como era habito saía com ela e com o seu grupo de amigos, a quem eu agradeço bastante pois foram eles que me puseram a ouvir Iron Maiden o album Somewhere in time... e apartir desse solene momento passei a venerar maiden.. e assim começou a caminhada pelo metal..
Ao ler alguns dos comentarios deste forum, nao resisti a deixar aqui a minha opiniao.
Actualmente, quando vou a um concerto e vejo o pessoal da "velha guarda" sinto uma enorme admiraçao e respeito por essas pessoas.
Quem me dera a mim, ter nascido na decada de 70, para desde cedo puder acompanhar todo aquele movimento "old school", todo aquele sentimento, aquela alegria, entusiasmo, paixao.
Senti em alguns posts que li aquele "brilhozinho" nos olhos desses grandes senhores que se orgulham de ter pertencido aquela geraçao!
O espirito da velha guarda existe dentro de cada um deles, existe na alma de quem ama a musica que ouve, de quem sente a musica, de quem se orgulha em dizer as suas bandas favoritas, sem medo de repressoes, nem comentarios menos agradaveis.
Actualmente, em concertos ve se poucas pessoas...em relaçao a isso vou citar um amigo meu a quem eu considero um "old school": "Actualmente existem os metaleiros do mp3".
A todos aqueles que pertencem a "velha guarda" um sincero e sentido obrigada por tudo o que nos transmitem, pelos vossos ensinamentos por nos fazerem sentir um pouco do que foi a grande temporada do metal
Um abraço com toda a minha admiraçao, respeito a esses grandes senhores
\M/
eu nao vivi esses tempos de gloria do metal devido a data do meu nascimento. Tenho actualmente 18 anos.
Começei a ouvir metal com 10 anos, devido ao facto de ter uma irma mais velha oito anos e ela ter entrado na "onda".
Como era habito saía com ela e com o seu grupo de amigos, a quem eu agradeço bastante pois foram eles que me puseram a ouvir Iron Maiden o album Somewhere in time... e apartir desse solene momento passei a venerar maiden.. e assim começou a caminhada pelo metal..
Ao ler alguns dos comentarios deste forum, nao resisti a deixar aqui a minha opiniao.
Actualmente, quando vou a um concerto e vejo o pessoal da "velha guarda" sinto uma enorme admiraçao e respeito por essas pessoas.
Quem me dera a mim, ter nascido na decada de 70, para desde cedo puder acompanhar todo aquele movimento "old school", todo aquele sentimento, aquela alegria, entusiasmo, paixao.
Senti em alguns posts que li aquele "brilhozinho" nos olhos desses grandes senhores que se orgulham de ter pertencido aquela geraçao!
O espirito da velha guarda existe dentro de cada um deles, existe na alma de quem ama a musica que ouve, de quem sente a musica, de quem se orgulha em dizer as suas bandas favoritas, sem medo de repressoes, nem comentarios menos agradaveis.
Actualmente, em concertos ve se poucas pessoas...em relaçao a isso vou citar um amigo meu a quem eu considero um "old school": "Actualmente existem os metaleiros do mp3".
A todos aqueles que pertencem a "velha guarda" um sincero e sentido obrigada por tudo o que nos transmitem, pelos vossos ensinamentos por nos fazerem sentir um pouco do que foi a grande temporada do metal
Um abraço com toda a minha admiraçao, respeito a esses grandes senhores
\M/
The right can never die, if a man still remembers him. Words are not forgotten, if a voice pronounce them clearly, The Code always shines, if a heart preserves it brightly....
The Old Code
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