2016.08.20-21 - Amplifest - Porto

[Zyklon]

Peço desculpa á moçoila pela cabeçada nas costas e o punho a passar-lhe ao lado da cabeça aquando da "Locust Star" foi sem querer...

[Space Prophet Dogon]

Como não tenho muito jeito para reviews ficam aqui umas breves palavras para aquilo que vi e o fest no geral:

Dia 1

Redemptus - Boa concerto para abrir o dia, apesar de não achar nada de especial.
Minsk - Confesso que não é das bandas do género que gosto mais, no entanto deram também deram um bom concerto, com 1 ou 2 temas a destacarem-se dos outros.
Altarage - Grande concerto destes bascos. O álbum deste ano é muito bom e estava com curiosidade para os ver ao vivo. Não desiludiram! E como diz o Zyk, mais algumas bandas nesta onda eram bem vindas ao fest imo.
KWC- Que estoiro, som perfeito, execução perfeita, tudo perfeito. Sinceramente não esperava ver estes gajos em Portugal e portanto uma vénia aos senhores da Amplificasom. Concerto do dia a par da surpresa (pelo menos para mim!) que foi a Anna Von Hausswolff.
Anna Von Hausswolff - Como referi anteriormente, a surpresa do dia! Fui para lá só com uma audição do último álbum (com pouca atenção, confesso) sem saber bem o que esperar. Tanto ela como a banda estiveram absolutamente irrepreensíveis! A mulher canta que se farta e em algumas partes a música conseguiu ter mais peso que muitas bandas de metal que andam por aí. Sem palavras, mesmo! Espero um concerto por Lisboa
Kayo Dot - Banda que gosto mas que nos últimos anos não tenho tomado muita atenção, sendo que a última coisa que tinha ouvido deles foi o Gamma Knife. Bom concerto, mas em algumas partes senti que faltava ali qualquer coisa, ou então que estava qualquer coisa a mais.
Mono - A esta altura as minhas pernas já estavam a dar de si, portanto a atenção não foi a mesma. Os últimos álbuns passaram-me um bocado ao lado, no entanto, como sempre, deram um bom concerto.
Roly Porter - Bom ambient com uns toques de noise para acabar a noite.

Dia 2

Tiny Fingers - Não conhecia e fiquei bem impressionado. Mistura de psych com post-rock que acabou por se revelar bastante interessante.
Tesa - Concerto com intensidade e peso qb, mas por vezes os temas soavam um bocado atabalhoados. Still, bom concerto também destes letões.
TBH - 2ª vez que os vejo e gostei mais agora do que no BLF. É o que já foi dito, boa combinação de peso com tribal, com uma banda muito coesa.
Névoa - Estava com expectativas altas para os ver e não fiquei desiludido. Apesar de gostar mais do 1º álbum, os temas novos resultaram bem ao vivo. Curioso com o futuro desta banda!
Hope Drone - Outra banda que não esperava ver em Portugal, pelo menos num futuro próximo. Grande concerto de BM "não-trv"! Um dos melhores do dia, sem dúvida.
Downfall of Gaia - Uma das bandas que mais gosto outra vez no Amplifest, o que há para não gostar? Se já tinha gostado muito na primeira vez, desta vez foi ainda melhor! É verdade que o novo baterista é um monstro, mas o anterior também era muito bom. Que puta de jarda que foi. Seria o concerto do dia caso não houvesse Neurosis
Neurosis - Bem, o que há a dizer? Sendo eu um daqueles que nunca os tinha visto ao vivo, foi simplesmente incrível. Além de rodarem grande parte dos álbuns, tocarem músicas como a Lost ou a Locust Star foi perfeito. O Concerto do festival, e um dos melhores que já vi. É daquelas coisas que um gajo dificilmente vai esquecer.
Pruirent - Não é bem a minha praia, mas sendo este um nome de grande relevo na cena noise e PE tinha alguma curiosidade. Acabei por gostar, e achei piada ao homem ter de entrar 3 vezes no palco para aquela espécie de "encore".

Outras coisas boas
Tudo bem organizado, algumas bancas de merch incríveis, bom ambiente.

Coisas más
Não querendo generalizar, mas em quase todos os concertos, para onde quer que olhasse via e ouvia espanhóis aos berros e a rirem-se. Que puta de praga! Também havia portugueses e pessoal de outras nacionalidades, mas os espanhóis é sempre a mesma merda. MUITO irritante.

O preço da cerveja, mas isso já é o costume


Resumindo, foi excelente. Continuem e fico curioso para ver como o fest crescerá (se esse for o objectivo, claro) nos próximos anos!

[Dr. Raddz]

Finalmente alguém que viu Tiny Fingers (pensava que tinha sido no primeiro dia)

Vou morrer cheio de remorsos por não ter ido à edição deste ano, melhor cartaz que alguma vez vi em Portugal... mas é a vida, ser de LX e não ter férias é assim. O que importa é ter saúde... acho.

[pafg]

2° dia
No geral, melhor que o 1° dia.
The Black Heart Rebellion, Hope Drone, Downfall of Gaia e Oathbreaker de fazer cair os queixos.
Caspian ouvi duas músicas e fui espairecer para o lounge. Em boa hora porque estavam a passar Cult of Luna.
Tesa foi uma agradável surpresa.
Neurosis foi tremendo, histórico, genial.. deixaram mazelas físicas das quais vou passar uma semana a recuperar. O sentimento de que será possivelmente a primeira e única vez que actuam por cá tornou o concerto ainda mais especial. O início da Given to the Rising foi um êxtase!

Cenas:
Concordo com a questão do falatório durante os concertos. Por norma "desligo" e não presto atenção ao surrounding, mas de facto em TBHR foi uma estupidez tanto burburinho.
3 imperiais 5 euros não está mau, mas se calhar 10 imperiais 10 euros soava muito melhor
Também andei à cabeçada com um moça, mas em Downfall of Gaia. Foram duas mútuas em cheio na mona. A primeira ainda foi tipo "sorry", mas à segunda foi tipo "fuck yeah!".
Os fotógrafos? As vezes que fiquei lá mais à frente (Sinistro, Mono, Hope Drone e Downfall of Gaia) não me senti incomodado.
Raramemte um telemóvel no ar a gravar cenas, que público porreiro.
Os Neurosis não terem levado cópias do novo álbum

Dois belos dias passados na Invicta. Enormes concertos que vi, valeram a totalidade do investimento. Note to self: arranja sítio mais perto para dormir. Espero voltar no próximo ano.
Amplificasom: um grande bem haja por este festival. Sugestões: Evoken, Portal, Sunset in the 12Th House, Atoma, Jarboe, YOB.

Não vi Tiny Fingers.

[Floresta]

Não percebo a cena das pessoas irem para uma sala de concertos para meter a conversa em dia quando lá fora há mais que espaço. Juro que não percebo.

[invocator]

Não percebo a cena das pessoas irem para uma sala de concertos para meter a conversa em dia quando lá fora há mais que espaço. Juro que não percebo.

Porque depois fica bem conversa com amigos dizer que se viu tal banda e afins...algumas personagens tenho dúvidas que tenham assistido calados a um único concerto...mais grave que isso: algumas dessas mesmas personagens fazem parte de bandas do nosso burgo e deviam ser os primeiros a ter respeito.."bestas".......

Quanto aos fotógrafos, ver algumas fotos de malta que anda nisto há muitos anos é um regalo. O problema é que há uma propagação (e não só neste festival) de muito wannabe das fotos. Não sei se repararam mas na sala 1 mal se conseguiam mexer ou circular o que para um fotógrafo em virtude dos ângulos e afins é uma merda.

Alguém me tira a dúvida: procurei na net e os nomes não coincidem, mas era capaz de jurar que o vocalista de Downfall of Gaia é o mesmo que o de Ultha...parece-me ter existido uma mudança de vocalista nos DoG porque ainda o ano passado os vi no Roadburn e era capaz de jurar que não era o mesmo...

[Brunhu]

Alguém me tira a dúvida: procurei na net e os nomes não coincidem, mas era capaz de jurar que o vocalista de Downfall of Gaia é o mesmo que o de Ultha...parece-me ter existido uma mudança de vocalista nos DoG porque ainda o ano passado os vi no Roadburn e era capaz de jurar que não era o mesmo...

Pelos nomes, não me parece...
https://www.facebook.com/templeofultha/ ... =page_info

[Zyklon]

Não sei se algum deles faz parte de Ultha atualmente ou não, o "tuga" pelo menos creio que não...curiosamente vi pelo menos lá dois jovens com t-shirts de Ultha por lá.

[invocator]

Não sei se algum deles faz parte de Ultha atualmente ou não, o "tuga" pelo menos creio que não...curiosamente vi pelo menos lá dois jovens com t-shirts de Ultha por lá.

Eu era um dos "jovens"

Penso que o line-up de DoG não esta actualizado. O vocalista pelas fotos e pelo que vi já não deve ser o mesmo..e há uns meses vi Ultha e quase que juro que agora é o mesmo:

[Pest]

Primeira vez que fui, por culpa de Neurosis que valeu todo o dinheiro, tempo de espera e até aquela fila em que mais parecíamos gado para entrar numa sala. 'Sa foda, foi p'ra lá de bom!!

Para não me alongar muito, Aluk Todolo, Mono, Anna (que surpresa!), Altarage (finalmente alguém abre os olhos ao estilo e comprovam que nem é preciso ir buscá-los muito longe),The Black Heart Rebellion (largamente melhor que no BLF), Oathbreaker e Tiny deram os concertos que mais gostei.

Tudo o resto para mim, salvo raros momentos de inspiração das bandas, anda entre o indiferente ou o tempo-nunca-mais-passa-foda-se. Aqui assumo claramente que o problema é meu porque simplesmente não é pra mim, mas já que lá estava não custava nada tentar. É de notar que isto não é, de todo, uma crítica.

Fiquei nas horas por perder CHVE, apesar de achar que não era a hora e até mesmo o local para se dar aquele concerto...Talvez na segunda fosse melhor!!

Observações: preço da cerveja que me levou a ir umas quantas vezes a um tasco lá perto e dar duas de conversa com a velhota que as vendia, fotógrafos que nunca mais acabam (tenho que arranjar um site pra ver se também tenho direito a ir pra lá ), pessoal que fala em concertos em que o ambiente sai a perder (Foi o Éder que os fodeu a meio de mono é de génio!), mais gajos com sacolas de pano do que no milhões e muitas espanholas gatas e cheias de pinta!

Acho que o festival ganhava mais com uma ou outra banda saídas da caixa dos Altarage, ou ir buscar à Islândia ou a França uma ou duas bandas de BM. Mas isto sou eu a falar, um claro outsider do evento e tenho consciência que assim a fórmula funciona. É só mais um desejo do que outra coisa. Talvez com uns Virus apareça de novo...

[aetheria]

e muitas espanholas gatas e cheias de pinta!

pois... assim já não importa que falem alto pra CRL

[Pest]

e muitas espanholas gatas e cheias de pinta!

pois... assim já não importa que falem alto pra CRL

Importa sim! 'Tava a falar das que estavam em silêncio ou a falar alto fora das salas.

[schwarze_engel]

Tenho visto cada vez mais gente a dizer o mesmo dos espanhóis: que fazem um escarcéu do caraças onde quer que estejam...

Pensei que era só eu a achar isso. Afinal não fiquei louca.

[Dr. Raddz]

Tenho visto cada vez mais gente a dizer o mesmo dos espanhóis: que fazem um escarcéu do caraças onde quer que estejam...

Pensei que era só eu a achar isso. Afinal não fiquei louca.

Já é assim há mais de 500 anos.

[Le Point Noir]

Porque raio este pessoal anda agora todo de mochila ás costas?

mais gajos com sacolas de pano do que no milhões

Vá lá, não foi só a mim que fez confusão

Fiz um €sforço algo grande para ir ao Amplifest, mas infelizmente não consegui debelar uma puta gripe a tempo e no primeiro dia ensaiei um passeio a pé pela cidade para ver se me aguentava mas não deu mesmo e fiquei pelo hotel..não vi nada.

Fui para lá no Domingo melhor, mas ainda meio zombie e estar entre tanta gente fez-me mais confusão à cabeça do que normal..então o parlapié dos espanhóis putaquepariu..safou-se a menina do cabelo pintado de azul. Fiquei com pena de não ter podido comprar a bela da tshirt de Deathspell Omega..aquele logo espraiado fica mta bem.

Gostei da generalidade dos concertos, Hope Drone, Névoa, Downfall of Gaia e Neurosis sarda do crl e valeram bem o dinheiro gasto. Caspian também foi muito melhor do que estava à espera. BHR interessante mas o vocalista pareceu-me muito mediano e isso aliado aos otários do parlapié e à gripe fizeram-me desligar mentalmente várias vezes durante o concerto. CHVE foi fofo. Prurient vi 20 min e fui.me embora.

Ah e Neurosis, já disse que foi uma sarda do caralho? Mesmo com a debacle da abertura das portas.