Política - Discussão ou algo do género.

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Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » quinta set 27, 2012 12:46 pm

Grimner Escreveu:""10. Nos fármacos comparticipados pelo SNS, o CNECV considera premente reavaliar gastos correntes
em termos de custo-oportunidade e custo-efetividade, com possíveis substituições, desinvestimentos ou
suspensões. Com efeito, o debate não pode restringir-se à contenção de custos adicionais, mas à melhor
utilização dos recursos já existentes e ao combate contra o desperdício e ineficiência na Saúde.""

http://www.cnecv.pt/admin/files/data/do ... %20SNS.pdf

O parecer.

:cheers:

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Riddl3 » quinta set 27, 2012 1:05 pm

Li o documento um bocado na diagonal, mas pareceu-me q querem deixar de comparticipar tratamentos tidos como "experimentais"... e escolhem 3 grupos em q 70% (e provavelmente n estou a exagerar) dos medicamentos são... experimentais. há q ter em conta q tratamento q funciona para o individuo x pode n funcionar para o y logo, etc... ou seja. mais uma vez ataca-se quem menos culpa tem..
mas, depois de ler o documento com a devida atenção farei uma critica mais elaborada
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » quinta set 27, 2012 1:14 pm

O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, que produziu o parecer Escreveu:“Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”

Mas então está-se a duvidar do parecer de toda uma classe profissional? Não creio ser norma os médicos a trabalhar no SNS mandarem realizar exames e tratamentos injustificados. Percebe-se a necessidade de redução de custos, mas essa há-de vir por renegociação dos preços com as farmacêuticas (já em curso).

Racionamento de cuidados de saúde não soa muito... ético.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta set 27, 2012 1:59 pm

Indigente Escreveu:
O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, que produziu o parecer Escreveu:“Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”

Mas então está-se a duvidar do parecer de toda uma classe profissional? Não creio ser norma os médicos a trabalhar no SNS mandarem realizar exames e tratamentos injustificados. Percebe-se a necessidade de redução de custos, mas essa há-de vir por renegociação dos preços com as farmacêuticas (já em curso).

Racionamento de cuidados de saúde não soa muito... ético.



É este o problema ( e foi em resposta a isto que este estudo foi criado, que um secretário de estado da saúde levantou esta questão há uns tempos) com o documento. Se alguém me dissesse que é desperdicio um gajo fazer exame à prostata aos 15 anos, se calhar concordava.

Colocar seriamente a questão se vale a pena manter vivas pessoas terminais por questões económicas roça a eugenia. Sou a favor da eutanásia, mas preferia que ela fosse um direito ao invés de um dever.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » quinta set 27, 2012 3:53 pm

A longa e polémica história da Fundação do PSD-Madeira que o Governo não extinguiu

O processo foi desencadeado por queixa do PND contra o presidente da instituição e líder regional do PSD, Alberto João Jardim, por suspeita de prática de crime de peculato, corrupção passiva e abuso de poder.

O inquérito está parado há dois anos, pelo facto da Assembleia Legislativa da Madeira não ter autorizado, como tem solicitado o Tribunal Judicial do Funchal desde 2008, o levantamento da imunidade a Jardim. Uma prerrogativa específica dos deputados mas que o PSD alargou aos membros do governo regional na única revisão do Estatuto da Madeira, efectuada em 1991.

Na denúncia ao MP, o PND afirma que a fundação, criada por Jardim com outros governantes e deputados do PSD, não cumpre as condições gerais da declaração de utilidade pública atribuída pelo governo, chefiado pelo líder do PSD-M. E alega ainda que, apesar de ter fins não lucrativos, tem, fazendo uso desse estatuto e dos respectivos benefícios fiscais, adquirido ao longo dos anos um vastíssimo património, obedecendo a sua gestão a estritos critérios de interesse partidário.

Avaliada pelo Ministério de Finanças com nota positiva de 62,9%, a fundação comunicou, no âmbito do censo realizado por imposição da troika, que não recebeu qualquer apoio financeiro público directo entre 2008 e 2010.

Segundos tais dados, a fundação tem um valor patrimonial tributário isento no valor de 3,825 milhões, correspondente a cerca de 30% do total da riqueza declarada. Criada em 1992 com um capital de 50 mil euros, o seu património passou a mais de 12 milhões em 2010, de acordo com o referido relatório, ou seja, registou um crescimento patrimonial de 25.325% nesses19 anos.

Vasto património e um Rolls Royce

O património da fundação integra 32 prédios, a herdade onde realiza a festa anual e uma vasta frota automóvel que inclui um Rolls Royce.

Esses prédios estão arrendados ao PSD-M, que neles instalou mais de metade das suas 54 sedes locais. Mas o Tribunal de Contas não confirma o pagamento de rendas pelo partido para cuja conta bancária a assembleia regional transfere anualmente 2,9 milhões, proveniente da subvenção parlamentar.

Tecnicamente falido, com o capital negativo em 3,4 milhões, o PSD-Madeira tinha em 2008 uma dívida de 4,5 milhões à fundação, a bancos e a fornecedores, apurou a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) na última apreciação das contas deste partido.

“Sendo o PSD nacional o titular da personalidade jurídica, dada a norma constitucional que proíbe “partidos regionais”, todo e qualquer património do PSD/Madeira pertence àquele, podendo de tudo dispor a seu belo prazer. E como não se pode adivinhar o futuro, susceptível de qualquer comprometimento que não fosse do interesse dos autonomistas sociais-democratas desta Região Autónoma, foi entendido criar uma Fundação madeirense, para que um património criteriosamente construído na Região não viesse a ser lesado por razões exteriores à Madeira”. É assim que Jardim justifica a fundação, em recente edição do jornal do PSD-M, “Madeira Livre”.

Há quase duas décadas colocada sob suspeita pela oposição regional, a FSDM, acusada de “burla fiscal e legal”, tinha sido antes objecto de uma acção judicial (inconclusiva) requerida ao Ministério Público pelo CDS/PP em 1992.

Três anos depois também a UDP apresentou idêntica queixa, mas o processo acabou por ser arquivado. Uma investigação à fundação presidida pelo Jardim voltou a ser pedida pelo PS à Procuradoria-Geral da República, no dossier sobre corrupção na Madeira entregue a Pinto Monteiro em 2007.

Negócios polémicos

Entre outros negócios polémicos, está a venda da herdade do Chão da Lagoa, onde no domingo se realizou a festa anual do PSD-Madeira, no final da década de 90 à Fundação Social-Democrata pela Fundação Berardo.

Na compra por esta efectuada em 1992 o conjunto de quatro parcelas, com um total de 726 mil metros quadrados, tinha ficado registado pelo valor patrimonial de 4.933 euros, ou seja, de 0,6 cêntimos por cada metro quadrado. Antes designada por herdade da Achada Grande, e situada entre a ribeira das Cales e o Poiso, na zona limítrofe a norte do concelho do Funchal, pertencia aos herdeiros de Gomes Loja, tendo, por dificuldades financeiras deste grupo empresarial, sido transacionada para a extinta Caixa Económica do Funchal e posteriormente para o sucessor BANIF. Adquirida pela Fundação do empresário José Berardo, accionista daquele banco, desenvolveu um projecto de reflorestação, financiado pelo Plano de Acção Florestal. O Ministério Público junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, por denúncia particular feita em 2007 contra o depósito de terras e alteração morfológica do prédio, está a investigar se houve violações ao licenciamento nas terraplanagens executadas para acolher as amplas zonas de comício e estacionamento na festa do PSD.

Também não foi pacífico o processo de aquisição de alguns prédios pela FSDM, como a construção da sede na rua dos Netos. Foi o caso dos terrenos em Santo Amaro, no Funchal, onde foi construído o Centro de Conferências e Exposições da Madeira (CEMA), também propriedade da FSDM avaliada em 1,5 milhões de euros e local dos congressos e reuniões magnas do PSD-M.

O prédio anexo ao Madeira Shopping, com 4,5 mil metros quadrados, custou 15 mil euros (75 mil euros), considerado muito abaixo ao preço de mercado. Segundo o Diário de Notícias funchalense, o negócio envolveu isenção de sisa, decidido por Paulo Fontes, então secretário das Finanças e simultaneamente membro do conselho fiscal da fundação, e implicou o realojamento pelo governo regional em bairros social de famílias que habitavam esta propriedade.

Controvérsia também motivou o negócio imobiliário feito numa zona nobre de Santa Cruz. Segundo o referido diário, aquela a fundação de utilidade pública, sem fins lucrativos, comprou em finais de 2002 a Quinta Escuna por 448 mil euros (valor escriturado) e vendeu a propriedade com seis mil metros quadrados a um empresário ligado ao PSD pelo triplo (1,25 milhão de euros), numa operação isenta de impostos ao fisco para ambas as partes. Foi ventilada a hipótese de a câmara municipal instalar serviços no projectado empreendimento.

Uma das últimas aquisições da FSDM foi a casa onde Jardim residiu durante 30 anos, no Quebra-Costas, para aí instalar um museu dedicado ao líder madeirense, com exposição das placas, medalhas e outros objectos oferecidos ao governante. A transacção por 140 mil euros ficou igualmente isenta de IMI e outros impostos.


Este governo caminha a largos passos para se tornar tão ridículo como o do Sócrates...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » quinta set 27, 2012 9:41 pm

Indigente Escreveu:
O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, que produziu o parecer Escreveu:“Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”

Mas então está-se a duvidar do parecer de toda uma classe profissional? Não creio ser norma os médicos a trabalhar no SNS mandarem realizar exames e tratamentos injustificados. Percebe-se a necessidade de redução de custos, mas essa há-de vir por renegociação dos preços com as farmacêuticas (já em curso).

Racionamento de cuidados de saúde não soa muito... ético.

Mas acontece a toda a hora. Empatia, pena, desespero, ou mesmo por incompetência, falta de ética ou interesses investidos. Os profissionais de saúde dessa classe não estão imunes a erros.

Mesmo a um nível muito mais "primário", tens a prescrição abusiva e quase automática de determinados meios complementares de diagnóstico que, se fosse o utente a pagar na totalidade a preços de mercado, custavam sempre mais de 100€ cada um. Isto ao mesmo tempo em que a prevenção é uma anedota. Com as devidas contas de multiplicar podes imaginar o que isto significa.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor aftermath » sexta set 28, 2012 11:52 am

“Confessions of an Economic Hit Man” Entrevista no I.

http://www.ionline.pt/mundo/john-perkin ... o-ja-foram
"Now before my demons roll the night across my eyes
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
And all I do is let the beast come in"
RONNIE JAMES DIO

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » sexta set 28, 2012 12:13 pm

Principais beneficiárias estavam na Zona Franca da Madeira
Estado concedeu mil milhões em benefícios fiscais a 40 empresas


O Estado português concedeu em 2011 benefícios fiscais de quase mil milhões de euros a 40 empresas, segundo dados publicados pelo Ministério das Finanças.

No total, o Estado concedeu no ano passado benefícios fiscais em sede de IRC a perto de 11 mil empresas (10.834), num total de 1370 milhões de euros, o que representa quase um quinto do défice de 2011. Assim, 0,37% das empresas com benefícios fiscais arrecadaram 972,7 milhões de euros, o que corresponde a 71% do total concedido.

Na lista disponibilizada, destacam-se claramente duas empresas, a Livermore Lda e a Aljardi SGPS, com benefícios fiscais de respectivamente 217 milhões e 160 milhões de euros. Seguem-se a Itasant, a Broadshit Gibraltar e a Malpensa, com benefícios de respectivamente 78,3 milhões, 76,3 milhões e 48,4 milhões de euros. Estas cinco empresas recebiam estes benefícios por terem sede na Zona Franca da Madeira.

A Livermore é uma sociedade unipessoal com actividade na consultoria de serviços, segundo a informação dos directórios on-line de empresas, onde não se identifica o seu proprietário. A Aljardi é uma holding do Grupo Santander com actividade na finança e seguros.

A Itasant é uma gestora de participações sociais também unipessoal, enquanto a Malpensa e a Broadshit Gibraltar são ambas consultoras – a primeira de serviços e a segunda de projectos.

As primeiras 22 empresas da lista de beneficiários de IRC em 2011 têm na sua esmagadora maioria sede na Zona Franca da Madeira, com três excepções: PT Ventures (do grupo PT), Portucel e o Banco BPI, com benefícios de respectivamente 40,2 milhões, 27,7 milhões e 16,3 milhões. Algumas delas deixaram entretanto este centro de negócios.

Nos lugares seguintes surgem algumas grandes empresas nacionais: a Autoeuropa (23ª, com quase oito milhões), a PT (24ª, 7,9 milhões), ou Celbi (26ª, com 7,3 milhões). A Lactogal está em 33º (5,6 milhões) e o BCP em 38º (4,9 milhões).

O Governo está obrigado desde 2011 a publicitar até ao fim de Setembro, uma lista com as empresas que tiveram benefícios fiscais e respectivos montantes, lembra o Diário Económico, que hoje fez manchete com os benefícios fiscais às empresas. No entanto, só este ano é que essa obrigação foi cumprida, não havendo no Portal das Finanças informação relativa a 2010.

Os 1370 milhões de euros atribuídos em benefícios fiscais às empresas representam 18,86% do défice de 7262 milhões de euros que o Estado teve no ano passado (4,2% do PIB, segundo foi comunicado a Bruxelas), conseguido apenas com recurso a uma medida extraordinária.


As que estão no topo das isenções são empresas que não criam postos postos de trabalho.

Genial!

Criar benefícios a empresas que criam postos de trabalho, criar benefícios para os trabalhadores para estimular o consumo... não! Isso é estúpido.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » sexta set 28, 2012 1:21 pm

otnemeM Escreveu:
Indigente Escreveu:
O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, que produziu o parecer Escreveu:“Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”

Mas então está-se a duvidar do parecer de toda uma classe profissional? Não creio ser norma os médicos a trabalhar no SNS mandarem realizar exames e tratamentos injustificados. Percebe-se a necessidade de redução de custos, mas essa há-de vir por renegociação dos preços com as farmacêuticas (já em curso).

Racionamento de cuidados de saúde não soa muito... ético.

Mas acontece a toda a hora. Empatia, pena, desespero, ou mesmo por incompetência, falta de ética ou interesses investidos. Os profissionais de saúde dessa classe não estão imunes a erros.

Mesmo a um nível muito mais "primário", tens a prescrição abusiva e quase automática de determinados meios complementares de diagnóstico que, se fosse o utente a pagar na totalidade a preços de mercado, custavam sempre mais de 100€ cada um. Isto ao mesmo tempo em que a prevenção é uma anedota. Com as devidas contas de multiplicar podes imaginar o que isto significa.

Claro que não estão isentos de erros. Mas não podemos criar uma política generalizada para corrigir situações que serão à partida pontuais. Se não são pontuais e de facto há uma prescrição abusiva generalizada (eu ainda não senti isso pessoalmente), há que corrigir esses comportamentos dentro da classe médica, sem que isso afecte a normal prestação de cuidados, caros ou não.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » sexta set 28, 2012 1:46 pm

Se são experimentais, só uma mão cheia de profissionais deveriam ter acesso a eles, passando por equipas de diagnóstico, avaliação e com pareceres. Se se usam tanto e se gasta tanto dinheiro com eles, algo está mal...

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Indigente » sexta set 28, 2012 2:03 pm

Falo no abstracto. Ainda não percebi quais os tratamentos e de que forma é que vão ser racionados e consequentemente a fatia de pacientes afectados. Mas desconfio que nem o conselho de ética deve saber isso neste momento.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » sexta set 28, 2012 11:51 pm

Nisso também aposto eu.

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Mensagempor Zombie_ » domingo set 30, 2012 9:53 am

otnemeM Escreveu:Se são experimentais, só uma mão cheia de profissionais deveriam ter acesso a eles, passando por equipas de diagnóstico, avaliação e com pareceres. Se se usam tanto e se gasta tanto dinheiro com eles, algo está mal...

E têm. Mesmo dentro da Medicina há restrições naquilo que os médicos podem prescrever. Por exemplo, um MG não pode prescrever EPO, tem que mandar o paciente a Nefrologia, mesmo que este esteja diagnosticado.

(EPO = eritropoetina; administrado em insuficiencia renal)

Referi o exemplo da EPO porque cada dose é um balúrdio e é um dos grandes problemas dos SNS no mercado negro.
RuySan: Não percebo a obsessão que certas pessoas têm com cuecas.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder » segunda out 01, 2012 2:18 pm

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Mensagempor Zombie_ » segunda out 01, 2012 3:18 pm

Tem uns óculos imaginários, o teu amigo.
RuySan: Não percebo a obsessão que certas pessoas têm com cuecas.
Zombie_: Tem lá coisas tão giras.
Grimner: Eis o porquê.


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