Cheguei por volta das 16.45 ao recinto, depois de uma viagem no autocarro-forno, que chegou a avariar a meio do caminho.

As bandas...
Prayers of Sanity - São já uma habitué no panorama nacional. Um thrash rápido e forte, sem, no entanto, trazer algo de novo e refrescante. E bem que era necessário um refresco, já que o calor, às 5 da tarde, apertava. Como foram a primeira banda, serviram de cobaias para a mesa de som, sofrendo um pouco com isso. Não me puxou... É uma banda para armar a puta num local mais fechado e intimista (o tipo de local onde já os vi duas vezes), não para tocar sob um sol abrasador num festival que é pouco virado para o thrash.
Miss Lava - Os "Kyuss portugueses" estavam ainda mais deslocados no cartaz. O seu stoner é bom, agressivo dentro do seu estilo, carregado de fuzz e com ideias bem estruturadas. O vocalista não me agrada por aí além... John Garcia só há um e esse, até a a desafinar, tem estilo.

Gwydion - Altura para o viking/folk à moda de Ophiusa, a terra das serpentes. Não é som que faça o meu estilo, mas gostei de ver que tiveram uma das melhores recepções do dia. Muita poeira, grandes circle pits... Para os fãs deve ter sido "do caralho".
Ensiferum - Das bandas estrangeiras foi a que teve pior som, tendo inclusive tido um problema com um amplificador. Sinceramente, dentro do estilo, preferi Gwydion. Os finlandeses estiveram bem, mas não aqueceram o ambiente como os portugueses. "Lai Lai Hei" e "Iron" são músicas carismáticas e são elas que ficaram na minha memória, num concerto "meh".
My Dying Bride - Um pouco de doom gótico, que serviu para ir encher a barriga, ver a tenda do merch e ganhar forças para Meshuggah. Demasiado lento e taciturno para aquele momento. No entanto, tiveram um som espectacular, nítido e potente, pelo que fui ouvindo. Já estava com expectativas para as máquinas suecas...
Meshuggah -





