Partilha ilegal de conteúdos -> COMEÇOU O ATAQUE

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » sábado ago 18, 2007 7:15 pm

raxx7 Escreveu:Caro Não Músico Pedro Lopes,
sim o Gornoth e o Frozen Shadow são Músicos.

Gostaria é de saber é qual a divindade que lhe segredou que apenas e só os Músicos têm a Palavra sobre se colocar gratuitamente músicas para download é benéfico ou prejudicial.

Lamento muito (na verdade, não lamento nada mas a retórica é bonita) estilhaçar-lhe o seu mundo mas há uma série de problemas com a sua argumentação.
Antes de mais você, como muitos outros, parte da premissa que os downloads ilegais são responsáveis pelo declinio das receitas da indústria da música. Na verdade isso está longe de estar establecido e há várias outras causas possiveis e prováveis.

O outro grande problema é que não se pode discutir a indústria ou os consumidores como um todo.
É necessário separar casos como o seu, que escolhe a música ouve e que se presta a certos sacrificios para a adquirir da, perdoem-me a expressão, carneirada que é alimentada pelo biberão da MTV.
É necessário separar as "big five" das editoras independentes.



Meu caro Raxx7!

Parece-me evidente (e não preciso de nenhuma luz divina) que os musicos são os responsáveis por criarem aquilo que gostamos de ouvir e onde gastamos as nossas economias.

As opiniões dos "outros" não me interessam. A minha ética perante a musica reside no facto de eu respeitar o trabalho dos musicos e de achar que devem ser remunerados pelas suas criações.

Mas, se os próprios artistas me vierem dizer que são a favor de colocarem os seus trabalhos gratuitamente na internet e que não os incomoda o download ilegal então eu deixo-me estar caladinho e fico a aguardar que isso aconteça rapidamente num futuro próximo.

Só hoje e no fim de semana passado foram 101 euros em musica. Já esgotei o plafond para este mês e ainda me falta SIGH, AMORPHIS e o Single de Nightwish.

Por isso pedi a opinião dos musicos que por aqui andam já que as opiniões dos musicos mais conhecidos não estão a ser tomadas em consideração.

Afinal eu tinha a preocupação de comprar todos os albuns das bandas portuguesas porque sinto que devo apoiar o metal nacional quando o que eu tenho de fazer é sacar o disco da net gratuitamente comprar uma t-shirt e ir a um concerto.

O problema é se a maior parte do pessoal, saca o disco, borrifa-se na t-shirt e o concerto fica longe.

Já agora, e como entraste nesta troca de argumentações, quais são na tua opinião as causas das quebras na industria da musica?

Saliento ainda que não me preocupam estas quebras o que me preocupa são os ganhos de quem se borrifa na musica e que coloca os sites onde se fazem os downloads e a falta de respeito para com os musicos (pensava eu de que...mas aqui parece que estou errado).

Ficam então mais umas achas!

Abraços,

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raxx7
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Mensagempor raxx7 » sábado ago 18, 2007 7:52 pm

Concordo absolutamente consigo que os artistas devem ter direito sobre distribuição e usufruto das suas criações e, se o desejarem, ser materialmente recompensados por isso.

Contudo, a minha interpretação da discussão que precedeu a minha intervenção é de que não se centrava no direito moral dos autores sobre a sua criação mas que incluía a necessidade prática de ter uma economia que permita aos ditos autores criar a música e levá-la até aos ouvintes. Uma necessidade prática que leva muitos autores a ceder direitos das suas criações a terceiros, relembro.
Portanto, parece-me que todos os participantes nessa economia têm a sua perspectiva a dar: músicos, dirigentes de editoras, consumidores, etc.

Quanto aos outros motivos para o declinio da venda de CDs, são simples.
Má aposta demográfica e mudanças na sociedade.

Há 5 empresas que editam 90% dos CDs vendidos no mundo e são responsáveis pela quase totalidade da promoção de música no meio dominante da nossa sociedade, a televisão.
Essas 5 empresas têm concentrado a dita promoção em música que apela a faixas etárias relativamente novas.
Creio que isso é claro. E que também é claro que grande parte da música que é consumida é-o devido à dita promoção.
O problema é que as faixas etárias novas não têm muito poder de compra. Ao contrário do Pedro, a maioria das pessoas não começa a trabalhar aos 14 anos para comprar música.

O que nos leva às mudanças demográficas: o problema da falta de poder de compra das camadas jovens agravou-se. Os jovens estudam até mais tarde, começam a trabalhar mais tarde e assumem responsabilidades financeiras rapidamente.
Os consumidores com dinheiro para entretenimento são agora uma demografia mais dispersa que não se revê na música que é promovida mais agressivamente.

E a isso juntam-se uma série de coisas novas que competem pelo orçamento dos consumidores: telemóvel, internet, dvds, videojogos, etc, etc. A indústria dos videojogos já representa mais dinheiro que a da música. E continua a crescer.
E o poder de compra dos consumidores não aumentou o suficiente para fazer face a isso tudo. Logo, coisas tradicionais como os CDs ou as idas ao cinema têm dificuldades.
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Toretto
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Mensagempor Toretto » sábado ago 18, 2007 8:42 pm

raxx7 Escreveu:Concordo absolutamente consigo que os artistas devem ter direito sobre distribuição e usufruto das suas criações e, se o desejarem, ser materialmente recompensados por isso.

Contudo, a minha interpretação da discussão que precedeu a minha intervenção é de que não se centrava no direito moral dos autores sobre a sua criação mas que incluía a necessidade prática de ter uma economia que permita aos ditos autores criar a música e levá-la até aos ouvintes. Uma necessidade prática que leva muitos autores a ceder direitos das suas criações a terceiros, relembro.
Portanto, parece-me que todos os participantes nessa economia têm a sua perspectiva a dar: músicos, dirigentes de editoras, consumidores, etc.

Quanto aos outros motivos para o declinio da venda de CDs, são simples.
Má aposta demográfica e mudanças na sociedade.

Há 5 empresas que editam 90% dos CDs vendidos no mundo e são responsáveis pela quase totalidade da promoção de música no meio dominante da nossa sociedade, a televisão.
Essas 5 empresas têm concentrado a dita promoção em música que apela a faixas etárias relativamente novas.
Creio que isso é claro. E que também é claro que grande parte da música que é consumida é-o devido à dita promoção.
O problema é que as faixas etárias novas não têm muito poder de compra. Ao contrário do Pedro, a maioria das pessoas não começa a trabalhar aos 14 anos para comprar música.

O que nos leva às mudanças demográficas: o problema da falta de poder de compra das camadas jovens agravou-se. Os jovens estudam até mais tarde, começam a trabalhar mais tarde e assumem responsabilidades financeiras rapidamente.
Os consumidores com dinheiro para entretenimento são agora uma demografia mais dispersa que não se revê na música que é promovida mais agressivamente.

E a isso juntam-se uma série de coisas novas que competem pelo orçamento dos consumidores: telemóvel, internet, dvds, videojogos, etc, etc. A indústria dos videojogos já representa mais dinheiro que a da música. E continua a crescer.
E o poder de compra dos consumidores não aumentou o suficiente para fazer face a isso tudo. Logo, coisas tradicionais como os CDs ou as idas ao cinema têm dificuldades.


Revejo-me totalmente nestas palavras. :wink:

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Mensagempor bella-morte » sábado ago 18, 2007 8:49 pm

Para não faltar ao tópico, eu não saco de programas p2p, só mesmo quando é muito difícil encontrar alguma banda estrangeira. E é-me indiferente se é correcto ou não sacar. Sou desempregado, tenho família para sustentar e não vou deixar de ouvir novos albuns de bandas que conheço diariamente por ser incorrecto pelas razões já mais que usadas anteriormente. PS:Eu uso os famosos blogs para encontrar o que quero. Se eu quero muito algum album, junto o $$ e vou aos sites das próprias bandas que têm as suas stores online. O resto é-me indiferente.

PS:Eu sempre disse que ao Raxx só lhe faltava mais um X no nick! LOL
O Grande Bode procura uma Grande Cabra :awesome:

Zyklon [RIP]

Mensagempor Zyklon [RIP] » sábado ago 18, 2007 10:11 pm

As "milhares" de bandas que conheço hoje em dia e vou conhecendo é na base dessa coisa da pirataria ou seja lá o que isso for.
Tenho lido aqui coisas "barbaras"
Mas quem ganha com isto?
Os musicos?uns miseros tostões pela obra que criam.
Não me parece a não ser que agora todos os albuns que saem sejam edições independentes.
Sempre saquei albuns tal como aqui ha anos fiz tape trading,não o faço para destruir editoras ou bandas mas para tentar estar a par do que se vai fazendo hoje em dia.
E depois de ouvir os mp3 se gostar acabo por comprar os albuns.
Tenho alguns em ficheiro porque são mais dificeis de arranjar ou então gravo para CD,mas apenas para uso pessoal.
Alias acho que em muitos casos as bandas até deveriam agradecer esta forma de divulgação,podem não vender os originais mas sempre são divulgadas e em muitos casos ganham publico em concertos e ai sim a meu ver é onde existe algum retorno financeiro directo para os artistas.

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Agent Orange
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Mensagempor Agent Orange » domingo ago 19, 2007 3:20 am

Actualmente, uso o myspace para conhecer novas bandas. Se gosto, compro.
Não concordo com o uso massivo/abusivo de downloads "ilegais". Proporcionalmente, creio que o "tape trading" nunca chegou ao número actual de downloads através da internet. Não há comparação. Só haveria se fosse "CD trading".

As bandas gastam muito dinheiro a gravar um trabalho, como tal, devem ser recompensadas por isso (e pela sua arte). Simples. Se a banda já recebe pouco, se poucos comprarem os seus trabalhos, pior. O que vai valendo são os concertos e o merchandise, porque são poucas as bandas que vivem da venda dos seus CD's.

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 9:14 am

Fica aqui a opinião do Fernando Ribeiro:

http://loud.weblog.com.pt/arquivo/2006/ ... or_loud_64

Abraços,

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 9:16 am

E a opinião do Steve Rowe, chamo a atenção para a questão do merchandise:

"Metal Blessing: Sabemos que você já se declarou não concordar com o download de álbuns do Mortification pela Internet (MP3). Muitas pessoas que conhecem e admiram a banda aqui no Brasil porque baixaram CDs da banda pela Internet. Enfim, a divulgação por MP3 é boa ou má para o Mortification?

Steve Rowe: Os downloads pela Internet são a razão das bandas acabarem prematuramente. Se as pessoas não roubassem nossa música poderíamos fazer mais turnês e teríamos menos stress tentando sobreviver. A cada 50000, vendemos apenas 4000 em cada álbum. Isso é menos que 10%. Isso é exatamente a Internet nos roubando.

Eu percebo que o Brasil não é um país oriental. Muitos fãs não têm dinheiro para comprar CDs. Mas quando chegamos para tocar no Brasil, muitas pessoas estavam vestindo camisas do Mortification. Resultado: não conseguimos vender nosso merchandise nos shows.

Os downloads são apenas uma coisa em um país pobre. As bandas poderiam fazer turnês se elas ao menos conseguissem vender as camisas. As empresas que confeccionam camisas não-oficiais estão matando nossa possibilidade de tocar no Brasil. Em qualquer turnê, 80% das vendas são de camisas. Pessoas da América, Austrália, Inglaterra e Europa que roubam nossa música pela Internet são criminosas. No oriente qualquer pessoa pode comprar um CD se quiser. Mas todos são gulosos para obter as músicas de graça.

Eu perdôo os países mais pobres, mas eu nunca apoiarei essas fábricas de camisas. Essa é a dura realidade do Mortification e de muitas outras bandas."

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 9:31 am

[quote="raxx7"]Concordo absolutamente consigo que os artistas devem ter direito sobre distribuição e usufruto das suas criações e, se o desejarem, ser materialmente recompensados por isso.

Contudo, a minha interpretação da discussão que precedeu a minha intervenção é de que não se centrava no direito moral dos autores sobre a sua criação mas que incluía a necessidade prática de ter uma economia que permita aos ditos autores criar a música e levá-la até aos ouvintes. Uma necessidade prática que leva muitos autores a ceder direitos das suas criações a terceiros, relembro.
Portanto, parece-me que todos os participantes nessa economia têm a sua perspectiva a dar: músicos, dirigentes de editoras, consumidores, etc."


O desafio que coloquei aos musicos surgiu na sequencia de ironicamente ter sugerido que os musicos deveriam colocar os discos na internet de graça sendo que isso permitiria aumentar as vendas e ter mais publico nos concertos. Como a ironia foi apoiada, coloquei a questão aos musicos.

A industria ou a economia da musica como lhes chamas têm de se adaptar às mudanças da sociedade e isso está a ser feito ainda que lentamente.

Quando os Einsturzende Neubauten vieram ao CCB tive possibilidade de comprar no final do concerto, o CD desse mesmo espectaculo a um preço muito simpático. É uma excelente ideia que lhes rende um bom dinheiro.

Naturalmente, quanto maior for a notoriedade de uma banda ou musico, mais fácil será para ele abdicar de determinados circuitos tradicionais da industria musical.

Num relatório recente que a Deloitte fez para um cliente meu pude ler que a grande aposta da industria será o download legal e a utilização das novas tecnologias cada vez mais ao serviço da musica mas pagando sempre um preço.

Daqui a pouco trago mais umas ideias, agora tenho de ir tratar do "puto".

Abraços,

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 9:33 am

Para quem tiver interesse numa análise desse "inimigo" que é a industria aqui fica o relatório da Deloitte:

http://www.deloitte.com/dtt/press_relea ... 34,00.html

Abraços,

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Mensagempor raxx7 » domingo ago 19, 2007 10:03 am

Esse relatório é de 2005...
... e mesmo então, não eram propriamente noticias frescas.
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Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 11:22 am

raxx7 Escreveu:Esse relatório é de 2005...
... e mesmo então, não eram propriamente noticias frescas.


O que li era do ano passado e mantinha as mesmas ideias.

Abraços,

Pedro Lopes
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Mensagempor Pedro Lopes » domingo ago 19, 2007 11:40 am

Aqui fica a opinião do Luiz Alvim dos Sleepwalker Sun. Interessante a questão da falta de paixão que se começa a fazer sentir no consumo da musica.

"O que acham da pirataria eletrônica de músicas? Como encaram essa questão do mp3 e da troca ilegal de arquivos?

Luiz Alvim: Pirataria, o próprio nome diz, não pode ser coisa boa rsrs. Mas é uma questão bastante complexa. E também há diferenças quando se pensa nesta questão com relação aos grandes artistas e gravadoras e quando se trata de música independente. Não é que eu ache que “roubar” dos ricos não seja problema, mas há uma diferença. Eu realmente não me sinto tão bem quando vejo o Sleepwalker Sun copiado, custando apenas R$22 no site. Sei do trabalho, esforço, meu e de todos os envolvidos, tanto os músicos como os técnicos de som, designers, etc. Isso sem falar nas despesas de gravação, pra atingir essa qualidade que como disse anteriormente, foi elogiada pelo mundo afora. Aí o cara copia, se acha “malandro” pra caramba de economizar R$22 e gasta R$100 em noitada cada sexta feira.
Mas a grande indústria também não ajuda a mudar o cenário, quando coloca um lançamento nacional a R$35.
O problema é que hoje o garoto de 15 anos já se acostumou com a idéia de ouvir música apenas no computador, não cria mais aquele hábito de ir a uma loja de discos, fazer amizade com o dono, perguntar sobre as novidades, ouvir alguns discos e comprar um ou outro. Eu cresci assim, sentindo aquela necessidade de ter o vinil (mesmo já havendo a gravação em fita, que não deixa de ser pirataria), e posteriormente o cd, então mesmo que tenha mp3 no meu computador (não sou hipócrita, eu faço downloads de uma coisa ou outra também) eu gosto de comprar os cds que me agradam. Compro praticamente todos os cds que baixo e gosto, na medida da possibilidade. Até porque o som do mp3 é um lixo.
Mas, como disse, é uma questão complexa, envolvendo não somente um aspecto legal, jurídico, ou mesmo ético, mas a criação de um novo tipo de consumidor de música. Realmente não sei pra onde isso vai nos levar."

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Toretto
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Mensagempor Toretto » domingo ago 19, 2007 12:39 pm

O que não faz sentido nenhum é os artistas acharem que se forem feitos 50 mil downloads de um álbum, são 50 mil álbuns que vendem a menos...Mas isso cabe na cabeça de alguém?

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Grimner
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Mensagempor Grimner » domingo ago 19, 2007 12:56 pm

Pedro Lopes Escreveu:
=Colocarem gratuitamente todos os seus trabalhos na internet para que chegue a toda a gente. Isto vai aumentar as vendas e aumentar as audiencias nos concertos ?


Abraços,



Levou-nos até à América, onde 500 americanos viram, e alguns compraram o album. Não sei ao certo quantos terão ido aos torrents sacar, mas tendo em conta que nem sequer temos distribuição que chegue com eficácia aos EUA, espero que tenham sido alguns. Pessoalmente, foi MUITO positivo ver um nº razoavel de pessoas cantarolar as letras enquanto estavamos em palco num país estranho, onde eu sabia com toda a convicção não termos vendido mais que uma cópia.

Um saldo razoável, bem vistas as coisas.
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage


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