Temas da/para a nossa vida

[Psychoneurosis]

Não sei se vou conseguir encaixar nos albuns da minha vida, muita coisa ficará de fora, mas o "Demanufacture" é sem dúvida um dos albuns marcantes dos anos 90 e da minha vida. A bateria ainda hoje é daquelas coisas que acho que sempre que ouço me cria um calafrio, então aqueles bombos (creio até que o Herrera e esta produção serviu de influencia para muitas gravações que se seguiram, principalmente a nivel de triggers, mas isso é outra questão)...
Sempre gostei da mistura de vozes do Burton, e como diz um amigo meu, o "Demanufacture" é o melhor album de Metal sem solos.
É um disco cheio de força, que acho que não deixa ninguém indiferente!
A título de curiosidade tocaram pela primeira vez em Portugal, no dia a seguir em que os Moonspell apresentaram o "Irreligious" no Convento do Beato, e ficou um certo feeling de desilusão, pois não conseguiram tirar um bom som ao vivo, enquanto Moonspell deu dos melhores concertos que vi de bandas Portuguesas.

[Psychoneurosis]

Voltando um pouco atrás e na cena crust/punk/dbeat, foi algo que me marcou bastante na segunda metade dos 90s princípios de 2000 porque o Metal ficou um pouco meloso de mais, e essa cena dáva-me o que pretendia, agressividade, sujidade e um som mais in your face!
Tipo estas coisas!





Este album não tem músicas soltas no tubas, então fica aqui o panorama geral!



E claro, os grandes clássicos britânicos, clássicos dentro do clássico!

[Psychoneurosis]

Acho que ninguém consegue ficar indiferente a isto...

[Ataegina]

[Ataegina]

Já esta, também me traz memórias da infância/adolescência, e adoro. Ouvia-a com o meu primo, que tinha o disco.


(mas poderia publicar tantas dele!)

Esta música foi durante uns tempos o meu toque de telemóvel, mas tive de mudar porque cada vez que tocava eu assustava-me

[aetheria]

Já esta, também me traz memórias da infância/adolescência, e adoro. Ouvia-a com o meu primo, que tinha o disco.


(mas poderia publicar tantas dele!)

Esta música foi durante uns tempos o meu toque de telemóvel, mas tive de mudar porque cada vez que tocava eu assustava-me

[pafg]

1999, estou na Carbono ainda no centro comercial Portugália. A fazer as minhas compras mensais. Olho para o expositor e vejo a capa do At the Heart of Winter. "Isto tem ar de ser bom". Viro o cd e vejo as fuças do Abbath e Horgh. "Ena, é black metal". O cd custou-me 2 contos. Chego a casa e ponho o cd no leitor e como de costume sento-me com o booklet no sofá e ali fiquei preso ao som e às imagens spinal tap da banda. Continua a ser top 5 álbuns de black metal.



Comecei a ouvir Maiden em 92, com uma compilação em K7 que me fizeram. Ora esta Revelations lá estava e foi ouvir em repeat horas a fio no walkman carregando naqueles botões play e rewind, até um dia a fita partir. Remonta para uma fase gira da minha vida. A descoberta da música, de ir ao clube de vídeo alugar filmes de terror manhosos, cenas na escola, foi também em 92 que entrei para uma escola de atletismo, ver Dragonball antes de ir para os treinos de walkman na mão. Bons tempos.



2002, Fnac do Chiado, à espera da hora de saída do trabalho da namorada com quem andava na altura. Pego numa série de cds e vou ao ponto de escuta ouvir para queimar tempo. No meio estava este Oceanic de Isis. Escolhi-o essencialmente pela capa minimalista (uma foto do mar com o logo da banda). Ainda esta 1ª malha ia a meio quando decidi levá-lo. Nesta época andava a ouvir imenso Neurosis, talvez por isso tenha batido mais. Mas continua a ser um álbum essencial de post-metal.

[GoncaloBCunha]

Não sou o maior consumidor de Doom aqui do tasco, mas esta música tem qualquer coisa de transcendental. Curioso estar inserida num álbum que pouco ou nada mais tem de Doom. Já disse aqui várias vezes, este é o meu álbum preferido dos vários projectos do Leif Edling.

Quando oiço isto, tenho a sensação de que estou a assistir ao meu próprio funeral. Kudos para o produtor e o som de bateria que conseguiu captar a partir do minuto 5:06. Ouvir bem alto. Esmagador!

[Psychoneurosis]

Das músicas que mais me fazem ouriçar os pelos do braço!
Temas de uma vida, ouvidas milhentas vezes!





Acho impossível alguém que tenha passado pela década de 80 e tenha ficado indiferente a esta música..
É tipo alguém dizer que não via os Jogos sem Fronteiras!



Uma das melhores músicas de sempre de BM, esta agressividade diz tudo!



Que música fantástica!



Não falando sobre o grande clássico deste album e que até levam a que malta meta de lado o mesmo, mas estas musicas são fantásticas!

[Psychoneurosis]

Isto é tão bom!



Esta letra tem ali umas coisas que acho que hoje em dia não passava...

[Psychoneurosis]

Isto esteve uns dias em baixo e não fui actualizando os albuns da minha vida / as músicas, para não estar aqui a fazer vários posts seguidos, sei que o intuito é uma a duas músicas por post, mas cá vai:

A primeira música na primeira versão que ouvi de Destruction.
Lembro-me da primeira vez que vi ao vivo e abriram com esta música, alguém ter metido a mão no meu coração e ter dito "Tem Calma".



Quando um amigo, ex membro e fundador de Incarnated e Desire me emprestou este CD disse-me: Tu não estás preparado para isto, mas ouve no teu quarto às escuras! Quando meti o CD a tocar e apareceu-me isto...



O meu pai tinha uma cassete com este album e outro do outro lado que provavelmente irá parar aos albuns da minha vida, e ouvi isto vezes e vezes nos meus 8/9 anos, eu sei que muitos dizem este tipo de coisas, mas neste caso é mesmo verdade... Era a única que rodava, no meu walkman.
O album é todo fabuloso, mas esta música é qualquer coisa, desde o riff inicial, aquelas deambulações pelo meio, o refrão... que coisa...



Uma das bandas da minha vida e que me acompanhou e acompanha, nos momentos mais bons e nos menos bons.
Uma grande amiga minha disse-me numa noite de copos há muitos anos que "eu arranjo sempre uma letra dos Xutos para qualquer situação", eu arranjo sempre uma música dos Clash para qualquer situação.
Durante uns tempos partilhei casa com um grande amigo, que também adorava Clash, que coincidiu quando os meus pais e irmão mudaram para "outro país" e fiquei sem família perto, embora a família muitas vezes sejam os amigos que fazemos, e ter ido às compras de supermercado no primeiro dia e estava um pouco sem saber o que comprar e esta música começou a tocar no meu mp3. Acabamos essa tarde/noite sentados no chão, a ouvir este disco, em com algumas cervejas e vinhos ao barulho.
Ahahahah, bem recordações.



Esta música não dá hipóteses! Quem ouvir isto e me disser que não se mexe... Só se for o Schumacher...



Adoro esta música.
E faz-me alguma confusão como algumas bandas de BM de cá nunca fizeram uma versão dito, de tão sombria que é, seja musicalmente como liricamente. Bem se calhar pensando bem até faz algum sentido, mas...

[Psychoneurosis]

Uma das minhas músicas preferidas dentro do género de uma das minhas bandas preferidas dentro do género.
Não sei se por fazer parte das demos e depois do "Sothis", portanto não faz parte de albuns ou de albuns ao vivo, esta música acho que passa ou passou lado de muita gente, mas para mim tem tudo o que eu quero no Death Metal. Um hino e que tive a sorte de ver pelo menos uma vez ao vivo, se a memória não me falha!

"...Putrid face of Demon gutting sacrifice in light of full moon..."

[pafg]

Saudades de memórias que não tenho e de tempos que nunca vivi. Sentimento comum de melancolia. Aquele azeite. O imaginário dos anos 70. De querer ter crescido nesses tempos. Estas bandas (JT, LZ, DP) tinham qualquer coisa de especial.



Desta basta dizer o seguinte: Judas Priest é a minha banda favorita e a Beyond the Realms of Death é a música número 1. Melhor solo de sempre.
Menções honrosas: The Sentinel, Dreamer Deceiver, Victim of Changes, Electric Eye, Painkiller, Nightcrawler e Leather Rebel.



Numa altura em que praticamente só ouvia black, death e doom (2001), tendo o metal melódico sido relegado para segundo plano, peguei neste disco por acaso. Estava a trabalhar na Fnac do Colombo e podíamos levar para casa 5 cds todas as semanas por empréstimo. Esse foi de arrasto e praticamente revitalizou o meu interesse por power metal. Álbum fabuloso de princípio ao fim.

[Zyklon]

Não é antigo, foi editada em 2005 mas transformou-se numa das minhas musicas favoritas de sempre e de todos os generos:

[GoncaloBCunha]

Saudades de memórias que não tenho e de tempos que nunca vivi. Sentimento comum de melancolia. Aquele azeite. O imaginário dos anos 70. De querer ter crescido nesses tempos. Estas bandas (JT, LZ, DP) tinham qualquer coisa de especial.

Partilho do mesmo sentimento, apesar de ter começado a ouvir efectivamente música nessa década e de LZ me ter marcado para sempre, com o The Song Remains The Same.
Tanta coisa boa se fez nos anos '70!