Darkside of Innocence - Xenogenesis (2012)

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Darkside of Innocence - Xenogenesis (2012)

Mensagempor Darkside of Innocence » sábado ago 04, 2012 6:23 pm

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Banda: Darkside of Innocence
Álbum: Xenogenesis
Ano: 2012
Género: Progressive/Experimental
Label: Infektion Magazine
Download: http://moonlightgate7.blogspot.pt/2012/ ... -2012.html

http://www.concreteweb.be/reviews/revie ... cence.html

"Darkside Of Innocence is the brainchild of Portuguese writer / philosopher / gnosticus / musician Pedro Remiz, and known for a first musical experience in 2009, called Infernum Liberus EST (released though Russia’s Death / Dark / Black-label Grailight Productions). FYI: at the end of the former decade, Darkside Of Innocence were not (just) a solo-project but a ‘real’ band; nowadays the members parted ways with Pedro, turning DOI back into a one-man project.

Xenogenesis is a mixture of the Dark and the Progressive: Black Metal, Industrial, Prog, Grind, Death Metal, Doom and Noise. It is a mostly weird sonic interpretation of Obscurity: Anaal Nathrakh, Solefald, Nachtmystium, Mistress, Diabolicum, Lifelover, Ram-Zet, Belmez, Aborym, Diabolos Rising or Agrypnie, eccentric and way beyond normality. Nothing like this and much more than that, creepy and eerie Prog-Black spawn from mentally sick basics, conceptually barbaric and barbarian-conceptual.

Fuck offs: the female vox: skip them!
Turn ons: everything else; you just need to be slightly mentally sickened, that will help!

86,667/100

Ivan Tibos."
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Darkside of Innocence - Sophia's Heirs
http://www.myspace.com/darksideofinnocence

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Re: Darkside of Innocence - Xenogenesis (2012)

Mensagempor Darkside of Innocence » quarta ago 08, 2012 4:52 pm

Review na Ruído Sonoro:

Introdução

Os Darkside Of Innocence são um projecto cujo caminho tem sido difícil ao longo dos seus sete anos de existência. A banda de seis elementos do álbum de estreia é agora um projecto a solo; de uma sonoridade mais sinfónica, algures entre o Gothic e o Black Metal, passou para algo mais complexo, técnico e progressivo. A verdade é que, contra todas as adversidades, a banda respira e está mais viva do que nunca. Xenogenesis é um renascer, num novo registo musical, com o mesmo profissionalismo e dedicação, mais maduro e mais sólido, mas também mais difícil de absorver e compreender. Vamos aqui tentar esmiuçar esta amálgama de sons e influências.

Review

Xenogenesis é um trabalho curto: oito temas, dois deles intro e outro, vinte e sete minutos de música. Pouco conteúdo? Longe disso. Apesar de curto, é intenso e sobrepõe inúmeras camadas sonoras, com diversos pormenores técnicos e muito por onde explorar. Após uma introdução com uma atmosfera misteriosa, remetendo para algo transcendente à normal percepção humana, surge Airian. Este tema contém muitos dos elementos que caracterizam Xenogenesis: riffs de guitarra em quantidade industrial, vários tipos de vozes, muitas mudanças de ritmo e um ambiente místico e negro. Marcadamente progressiva, Airian não é das melhores faixas do álbum, mas causa um forte impacto para primeira impressão no ouvinte.

Segue-se Dulcifer Tragoedia, com uma simples entrada de piano que cedo é afectada por interferências aleatórias, acabando por explodir numa passagem mais pesada com gutural. O resto do tema desenrola-se numa alternância entre esta parte mais pesada e algumas instrumentais mais técnicas, com destaque para o trabalho na guitarra solo e no baixo. Este curto tema leva-nos a Nox Omega, com um som de entrada bastante estranho. O álbum aqui pode começar a tornar-se enfadonho à primeira audição, uma vez que a quantidade de sons se começa a tornar algo massiva, repetitiva e monótona. No entanto, numa análise detalhada e após entrar dentro da alma do Xenogenesis, descobrem-se aqui pormenores muito interessantes, sons de desespero e resistência, um toque mais sentido e humano.

Faltam agora os meus três temas favoritos. Eros tem um interessante riff de entrada, que abre para uma parte com voz feminina, cantando uma bela melodia. A progressão neste tema é magnífica, quer instrumentalmente, quer vocalmente, com o exponente máximo do vocal feminino num grito agudo aos dois minutos. Destaque sobretudo para a composição nas guitarras e bateria, mais bem conseguida do que em qualquer outra parte do disco. O tema despede-se numa passagem atmosférica algo futurista, que continua em Thanatos. O primeiro minuto deste tema assemelha-se aos ambientes típicos dos Ulver, entrando depois uma guitarra que assenta bem no pano de fundo. Ao longo da música, o ritmo vai aumentando, acabando num final intenso e que mais uma vez transita para o tema seguinte.

Ego é para mim a melhor faixa deste registo. Com uma bateria muito bem trabalhada, e a guitarra mais nítida que nas restantes músicas, conta com pequenos solos muito bons. A melodia final, mais uma vez com inclusão de vocal feminino, é penetrante e a parte mais agradável de Xenogenesis. O álbum despede-se com uma sonoridade estranha, sendo D’eus ainda mais peculiar que a introdução Lux. Desconcertante este final!

Conclusão

Xenogenesis não é um trabalho fácil de ouvir, mais difícil ainda de se compreender. Por isso mesmo, não terá muitos fãs nem será um registo muito falado. No entanto, e apesar de haver muita coisa aqui a melhorar, é uma promissora nova direcção dos Darkside Of Innocence que abre o apetite para trabalhos futuros. Esperemos que no próximo álbum as melodias pareçam mais bem ligadas e o som, se for complexo, que tenha mais pontos de referência, onde o ouvinte se possa agarrar, parar e assimilar o que ouviu.

Classificação

Vocal: 7,5/10
Instrumental: 7,5/10
Escrita: 8/10
Originalidade: 8,75/10
Produção: 7,75/10
Impressão pessoal: 7,75/10
TOTAL: 78,8%
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