Post/Progressive/Atmospheric Black Metal

[Haxan]

http://www.profoundlorerecords.com/mp3/Krallice_The_Clearing.mp3

[JRM]

Chegou-me a casa no final da semana passada!
Projecto muito interessante...

[Haxan]

Can someone, like, explain me, like, what sort of, like black metal, think. like they play.. sort of...

[Indigente]

Daquele em que se tem que justificar a falta de capacidade técnica ou incapacidade para composição como "improviso transcendental" ou qualquer outro mumbo-jumbo.
Deviam perder mais tempo na garagem em vez de andar a dar palestras sobre sabe-se lá o quê.

[Zyklon]

Can someone, like, explain me, like, what sort of, like black metal, think. like they play.. sort of...

http://www.lurkerspath.com/2011/03/29/l ... sthethica/
(È um dos blogs que mais respeito atualmente)

Let’s set the record straight: Putting limits on what metal can or should be spells disaster from the start, despite it being a lifeline for many. To maim the possibilities of music with rudimentary definitions ought to be seen as a horrifying prospect, yet we all do it constantly. What is black metal? What isn’t black metal? For the honest music fan these questions prove tiresome and irrelevant, but for the metalhead it is the lifeblood. Likewise, an obsession with the individuals behind the music, rather than the music itself, borders on hero worship. Even fucking location seems to be important. If the individual doesn’t fit the bill, they are cast out and the metalhead’s favourite weapon is drawn: The hipster prefix.

One band divisive and derided enough to fit the bill is Liturgy from Brooklyn, New York (apparently this is a bad thing). The band burst onto the scene in a blaze of hatred and adoration, but unfortunately what little discussion went on over Renihilation’s musical merits was eclipsed by smear campaigns against frontman Hunter Hunt-Hendrix. Aside from liberal use of the ‘H’ bomb, one particular target is his candid philosophy. Watching that video is enough to make the most hardened warrior cringe and it’s understandable why people might shut their ears at this stage. But should they? Extensive ideologies woven into black metal is nothing new; the only difference being that most of those are about Satan and fans lap it up gladly. Focussing on these extraneous things leaves the musical content sorely neglected and if it makes your stomach churn, it’s easy to ignore.

Liturgy’s follow-up, Aesthethica, will be released through Thrill Jockey on April 18th. The label is a long-running institution with an ear for bizarro indie, post-rock and all the oddities in between. It doesn’t really help Liturgy’s cause, but it’s clear the band don’t give a shit and neither should you. After a stark opening of processed guitar noise, ‘High Gold’ launches into an uplifting (but nonetheless harsh) assault. A few things are instantly clear: The band boasts a fuller, more colourful sound and the unrestrained blasting (dubbed “burst beats”) of the debut has been harnessed to new levels of extremity.

Drums were a major affliction of the first album, but here they are a thrill to listen to with their inhuman speed and unpredictable attack forming the core of Liturgy’s mathematical composition. Between the life-affirming melodies, chaos bubbles to the surface almost spontaneously, giving the impression of an unstable yet rigidly calculated construct. Unlike much of Renihilation, memorable moments dominate on Aesthethica but they are locked in a constant battle with frenetic complexity. But whether it’s the glorious hooks of ‘Returner’ or the keyboard wizardry on ‘Helix Skull’, the record is guaranteed to have you yearning for the astounding musicianship that flows through these 12 tracks.

The band has dramatically extended its sonic palette as well. ‘Generation’ sounds like Meshuggah on steroids with its subtle, polyrhythmic variations making it an irresistible head-banging anthem. And precise tremolo picking is momentarily abandoned for ‘Veins of God’. Liturgy slows down and embraces the power chord, playing the closest thing to straight-up riff worship of their career… to truly epic results.

So is Liturgy worthy of the “Transcendental Black Metal” paradigm that Hendrix has become so attached to? Well, yes and no. If genre purity is so important, it can’t be described as anything really “beyond” black metal. All its hallmarks are securely intact: the vicious vocals, the jagged guitars, the maelstrom rhythms and esoteric subject matter ooze from every corner of Aesthethica. But unlike many contemporaries, the band is pushing boundaries, challenging perceptions, experimenting and ultimately creating something new. Vital lessons can be learnt from these stalwart musicians. Black metal doesn’t HAVE to be a tired, formulaic doctrine, as Deathspell Omega has proved over and over again. But nor should black metal exclusively revolve around the infernal majesty of Satan. What it must be, however, is a powerful channelling of the individual’s ideas and convictions, regardless of whether the listener agrees with them.

If you refuse to listen to Liturgy because of a regressive code of ethics, then fuck that, surely ethics is the last thing black metal needs. If you honestly didn’t enjoy the debut, then that is your prerogative. But either way, LURKER urges you to seek this one out. Let it wash over you or study it intensely, because this is one of the finest releases of the year so far.

[Haxan]

Eu entendo e estou totalmente de acordo com o que é escrito nesse teu blog de referência Zyklon.
Acho que o maravilhoso da música é ela superar sempre os seus limites, a tendência é para evoluir... sempre.
Assistimos hoje em dia a um "hype" de bandas a misturarem BM com o que por vezes jamais era impensavél co-existir (BM/Post Rock por ex.)
editoras como a Deathwish que no seu vasto cartório aloja bandas de hardcore/punk, incluem agora uma banda como os Deafheaven.

Eu respeito e oiço o que eles fazem.
Prinicipalmente porque gosto do SOM e de coisas diferentes, sempre gostei.
Só porque não usam pinturas, cinto de balas, etc... deixa de ser BM?
Existe algum "BM for Dummies"?? Há ainda um grande preconceito e de todos os géneros do metal, o black-metal é encarado como algo muito underground ainda.
E verem bandas destas darem uma nova luz ao género.. choca-os.

Aquilo que noto que "choca" muita gente neste video é, para os que gostam e ouvem realmente o verdadeiro BM,
sentirem que bandas como estas estão a denegrir a imagem do BM.. "They don't play grim music, don't wear corpse paint??, That's not BM!"
É pelo menos o que eu sinto e esta é a minha opinião. Chamam.. "BM hypsters" a estes gajos.
Viram no youtube a quantidade de Dislikes que este video tem? 171.
Pois bem, 171 pessoas são totalmente "close-minded".

O meu objectivo ao colocar este video foi divulgá-lo para quem não o viu e, like, sort of... kind of... discutir.

Abraço.

[vincent_moon]

acho que a onda de 'ódio pelo ódio' que gira em torno da banda irrita. é verdade que eles são um bocado para o pretensiosos, mas é o ponto de vista deles... bem fundamentado e defendido com afinco, acho que só fica bem.

em relação à música, o primeiro álbum deles 'atropelou-me' de uma forma parva. e este aesthethica está diferente: mais apurado, mais transcendental até. e com malhas mais midtempo, com groove está online no grooveshark.com, basta registar e procurar para o ouvir todo. está um amor.

[Karamazov [RIP 2012/07/27]]

Eu ouvi o Renihilation e não me bateu. Mas só o facto dos gajos dizerem "like" por cada duas novas palavras, fez com que nem queira ouvir este "Aesthethica".

Also, ninguém tem mais de meio centímetro de barba, portanto é uma merda.

[Floresta]

Para ouvir esse dito "Transcendental Black Metal", vou ouvir WITTR que ao menos faz bem.

[vincent_moon]

Also, ninguém tem mais de meio centímetro de barba, portanto é uma merda.

WIN.

mas experimenta o Aesthethica, está diferente. like, mais, like, variado.

Para ouvir esse dito "Transcendental Black Metal", vou ouvir WITTR que ao menos faz bem.

eu não metia WITTR no mesmo saco que Liturgy. não são água e azeite, mas a diferença é substancial.

[Brunhu]

Que música....

[Haxan]

Recente descoberta.



(a imagem do video é mesmo manhosa... parece a merda dum calendário).

Yellow Eyes - "Silence Threads The Evening's Cloth"

[MarlonMorais]

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=OcKp13ELr38&feature=related[/youtube]

[Indigente]

Anda agora aí na berra os DeafHeaven (http://www.myspace.com/deafheaven) que recentemente assinaram pela Deathwish Inc. Lançaram o "Roads to Judah" e prometem dar cartas.. Depois há outras coisas como os VIT, ARTS, VESTIGES, SUN OF NOTHING.

O album de Deafheaven está um mimo, já o ouvi vezes sem conta, tenho que o adquirir. Vit e sun of nothing também são muito bons, vou ver se descobro arts e vestiges.

Esta semana já rodou imensas vezes. Dentro do género, é do melhor que ouvi. Ajudou a atenuar a desilusão que foram o Mammal e o Diotima, se bem que vou continuar a ouvir este último durante mais algum tempo, Krallice não costuma apresentar álbuns de fácil digestão. Pode ser que ainda mude de ideias em relação a este trabalho.

[Déjà loin]

Não achei o Roads to Judah nada de especial.