O que faz falta às bandas Portuguesas para vingarem lá fora?

[Sun_Crusher]

Precisamos é de mamas.

Blast-beats mamários.

[Marco.Agostinho]

Existem bandas com imenso talento, dedicação, albuns excelentes etc etc. bla bla bla...


A nivel internacional a concorrencia é muita.
Se não se conseguir furar no Mercado Portugues dificilmente se consegue vingar lá fora.
Antes de se saltar lá para fora tem de se ter projecção suficiente a nivel interno para que quem vai investir em nós ter algum suporte de confiança.

Mas isso é extremamente dificil, porque até arrisco a dizer, que este mercado é NULO comparativamente com as potencias internacionais.

Por isso a minha opinião é MERCADO, ou neste caso a falta dele.

[CultOfTheDead]

Uma pergunta, o que querem dizer por vingar lá fora? Ser como os Moonspell e depois serem apredejados por todos os lados?

Nem mais.

[Grimner]

lulz aos Moonspell serem apedrejados de todos os lados. É só chover pedras da comunicação social, ou das organizações dos festivais.




Acima de tudo faltam bandas com projecção e destaque. Temos PoG, Before the Rain, The Firstborn ou Corpus Christii que são dos melhores projectos que o país tem, que teriam toda uma outra projecção se nascessem noutro sitio. Faltam também boas editoras. A Major Label Industries é do mais competente que por cá tenho visto, pelo menos visto de fora, em termos de promoção e projecção das bandas. Não é à toa que tem pegado na nata da nata da música portuguesa e até vai conseguindo mobilizar as pessoas a comprar cds. Mas se há 15 anos vingar lá fora era uma questão de timing e estar no lugar certo à hora certa, hoje esse sentimento é multiplicado por 100.

Depois temos bandas que até vingam cá dentro e lá fora, mas que são autenticas fotocópias da moda do dia, bem como bandas como Ironsword que têm bem mais estatuto e respeito lá fora que aqui dentro.

[marouco]

Se estamos a falar de estatuto/prestigio já cá temos os Tarantula e os finiquitados Alkateya, FNI, Decayed e por ai...
Em relaçao aos Moonspell acabaram de levar com mais uma pedrita da tua parte. PoG/The Firtsborn/Before the rain que se façam à vida como os alemães, franceses etc, há por ai muitas agencias europeias que marcam concertos ás bandas, os Desire conseguiram isso não sei porque é que essas não o podem fazer...se calhar por motivos pessoais.
Eu não gosto da musica dos Moonspell.
Sei que Corpus Christii faz pela vida, Ironsword parou numa altura em que tinham o 4 disco composto faltava gravar e com grandes possibilidades de fazer uma tour pela europa(o que nao quer dizer dinheiro em caixa, bem pelo contrario)...o Conan deve estar danado da vida.
Aqui ao lado os Angelus Apatrida putos de 20 anos material comprado pelos pais, vivem em casa dos pais, ensaiam em casa dos pais, andaram durante 2 anos a dar concertos por espanha, gravaram 2 discos com o dinheiro dos pais e por fim assinaram pela century media e vão em tour pela europa 20 dias seguidos sem parar, com sorte sobrevivem...sem pais sem 20 anitos e sem perseverança estás lixado.

[Pedrof]

Os Process of Guilt têm um potencial enorme, acho que têm tudo o que é preciso para vingar lá fora.
Penso que o reconhecimento lhes vai sendo dado pouco a pouco, aliás até ganharam o ano passado o "prémio" de melhor album Doom de 2009.
Mas atenção, que falar em reconhecimento não signifca que quando cheguemos á Worten tenhamos logo albuns de PoG á venda. Nada disso, não são uma banda para as massas. Quando se fala em reconhecimento, penso que se quer dizer um maior estatuto entre bandas internacionais, como por exemplo uns Katatonia.

[SamuraiRui]

Acho que a maioria do que se vê na cena nacional tem falta de qualidade (principalmente por motivos de criatividade, ha montes de clones atrás de clones neste país) para ter projecção no estrangeiro

[Wanderer]

Havia aí alguem que um dia escreveu "o nosso lugar não é aqui, é lá fora". Porque é que não lhe perguntam o que é preciso, afinal?

[Antemortem]

Eu discordo em absoluto que a falta de criatividade/talento/potencial é a principal razão.

O que não faltam são músicos com essas características, mas daí a conseguirem ter sucesso e reconhecimento vai um grande passo. Quem diz músicos diz um monte de actividades relacionadas com a cultura. Aliás sempre que algum português é reconhecido a esse nível lá fora é notícia de telejornal cá ou até é medalhado...no estrangeiro isso certamente não acontece, senão teria que existir um noticiário inteiro só para isso e não haviam medalhas que chegassem.

Agora associemos este tipo de acontecimentos a este género de música com menor expressão...os resultados são óbvios: As hipóteses das bandas vingarem lá foram são muito poucas.

[Grimner]

Se estamos a falar de estatuto/prestigio já cá temos os Tarantula e os finiquitados Alkateya, FNI, Decayed e por ai...
Em relaçao aos Moonspell acabaram de levar com mais uma pedrita da tua parte.

POis levaram. Mas isso é porque sinceramente não gosto da atitude deles, especialmente desde que o Fanã andou por aí a chorar as pedrinhas da calçada. E porque os acho uma banda mediocre. Agora a julgar pelas mesuras que a com. social lhes faz, a julgar pelo facto de que eles fazem a abertura de todo o santo festival mais mainstream, acho que não são meninos para se queixar do que quer que seja.


Quanto a BTR, se incluir no seu Lineup o vocalista de uma das bandas de maior vulto do Doom internacional não é fazer pela vida, não sei bem o que será.

[Microgaitas]

Havia aí alguem que um dia escreveu "o nosso lugar não é aqui, é lá fora". Porque é que não lhe perguntam o que é preciso, afinal?

Ainda me lembro disso.
Se a memória não me falha, acho que a autora dessa célebre frase foi a frontman de Witchbreed.

[marouco]

Se estamos a falar de estatuto/prestigio já cá temos os Tarantula e os finiquitados Alkateya, FNI, Decayed e por ai...
Em relaçao aos Moonspell acabaram de levar com mais uma pedrita da tua parte.

POis levaram. Mas isso é porque sinceramente não gosto da atitude deles, especialmente desde que o Fanã andou por aí a chorar as pedrinhas da calçada. E porque os acho uma banda mediocre. Agora a julgar pelas mesuras que a com. social lhes faz, a julgar pelo facto de que eles fazem a abertura de todo o santo festival mais mainstream, acho que não são meninos para se queixar do que quer que seja.


Quanto a BTR, se incluir no seu Lineup o vocalista de uma das bandas de maior vulto do Doom internacional não é fazer pela vida, não sei bem o que será.

Pois os Moonspell vivem daquilo e como é pouco não dão a ninguem (nem teem que dar nada a ninguem) os outros desemmerdem-se como eles fizeram, primeira tour numa carrinha atras dos morbid angel, roubados em italia...hoje a coisa é bem diferente.
Quem não chora não mama...eles mamam e bem.
Volto a dizer que não gosto da musica de Moonspell, mas a atitude deles é de sobrevivencia se possivel da musica, não teem que fazer favores a ninguem porque ninguem fez nada por eles, agora que levam pessoas aos concertos é normal que quem ganha dinheiro com os concertos os convidem para os mesmos.
Isto de chorar porque uns chegam lá e outros nem por isso apesar de terem um vocalista xpto não me diz nada, Moonspell ajudaram a criar uma coisa que eu pessoalmente abomino, o chamado metal gotico, quem cria tira lucros quem faz mais do mesmo nem por isso. Quem me dera a mim vender mais de 100000 copias de um disco...Em Portugal temos 2 exemplos bem claros de quem se fez à vida e de quem não se fez à vida...Moonspell e Ramp, ainda me lembro de como o Freitas roubou a primeira parte de paradise Lost para os Ramp...nem tudo foram rosas para os Moonspell, nem para os outros todos.

[DeMonica]

Foda-se Marquinho. Falas muito bem! Apoiado a 200%!

[HNRK]

a partir do momento em que comecemos a fazer aquilo que nos é mais natural em vez de seguir modas, talvez comecem a reparar na cena portuguesa.

Essa fez-me lembrar um programa (se não me engano era o hipertensão na Sic Radical) em que se discutia o estado do Metal em Portugal, tendo como convidados o Paulo Barros, o Rui Duarte e o Fernando Ribeiro.
Os dois primeiros lamentavam o facto de como é difícil lá fora prestarem atenção ao que se faz aqui, um país periférico onde não há a mesma credibilidade, é dificil entrar, e tal...
Nisso o Fernando Ribeiro sai-se com algo do género: "Eles lá foram gostam da nossa música, do exotismo, que nos faz ser diferentes dos outros".
Posto isto deve responder-se à pergunta do tópico com algumas perguntas: O que que nós temos que os outros não têm, o que nos distingue dos outros, em que é que somos únicos?
Se alguém viu o documentário Global Metal, reparou que o se está a passar por todo o Mundo, é a assimilção do Metal pelas várias culturas.

Bandas tipo Metallicas, Panteras, Black Metal, Death Metal, Não-sei-quê-Core, já existem aos pontapés. Noutros países podem dar-se ao luxo de formarem bandas +/- genéricas, em especial quando as cenas são fortes: Mais uma banda Thrash na Bay Area ou mais uma de Black na Noruega, ainda se vão safando, doutra forma é mais complicado.