El Dorado: a revolução no Jornalismo
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
O audiovisual enfrenta o mesmo paradigma.
A lógica do bom e barato, estágios 3 - 6 e 9 meses, a falta de um sindicato ou entidade representativa para defesa dos trabalhadores, vários são os sintomas que convergem para o mesmo efeito.
A rtp aguenta-se devido à injecções de capital publico do estado e do contribuinte, outros não têm essa sorte...
Querer ganhar dinheiro, sem olhar a meios para o efeito, é a politica.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
JVELHAGUARDA Escreveu:O audiovisual enfrenta o mesmo paradigma.
A lógica do bom e barato, estágios 3 - 6 e 9 meses, a falta de um sindicato ou entidade representativa para defesa dos trabalhadores, vários são os sintomas que convergem para o mesmo efeito.
A rtp aguenta-se devido à injecções de capital publico do estado e do contribuinte, outros não têm essa sorte...
Querer ganhar dinheiro, sem olhar a meios para o efeito, é a politica.
Existe um sindicato, mas era como se não existisse.
De qualquer maneira não é por aí. Eu nem gosto dos sindicatos "à portuguesa".
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- Cthulhu_Dawn
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
JVELHAGUARDA Escreveu:A rtp aguenta-se devido à injecções de capital publico do estado e do contribuinte, outros não têm essa sorte...
Querer ganhar dinheiro, sem olhar a meios para o efeito, é a politica.
Sinceramente, não vejo que o estatuto público da rtp seja uma mais-valia por aí além em termos de qualidade jornalística da mesma, embora a conversa tenha começado com jornais e não com canais de televisão.
Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
spiegelman Escreveu:O fim do global e do 24 horas não faz a mínima mossa para o jornalismo. Um DN ou um Público seriam uma perda muito maior e preocupante.
Mas inevitavelmente o paradigma da informação mudará.
O que leva à questão: em que direcção?
A generalidade dos jornais e agências noticiosas "tradicionais" está em semi-pânico à procura de uma forma de fazer algum dinheiro com a informação e de sobreviver à desvalorização da informação causada pelo "copy/paste" da web.
Mas, paradoxalmente, há exemplos de entidades não-tradicionais que conseguem sobreviver e prosperar na web.
EDIT:
Estava a olhar para um exemplo bem sucedido (http://arstechnica.com/) e a pensar no que é que estes tipos fazem de bem feito. E reparei em duas coisas que fazer de diferente dos sites dos jornais "normais".
Um, o formato do site establece uma clara separação entre o que são os artigos mais profundos produzidos por eles e o copy/paste das notícias na hora que toda a gente tem.
Dois, os artigos mais profundos raramente são alvo de copy/paste, pois são demasiado longos para ser facilmente "plagiados".
Talvez os jornais tradicionais devam olhar bem para casos como este.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Cthulhu_Dawn Escreveu:JVELHAGUARDA Escreveu:A rtp aguenta-se devido à injecções de capital publico do estado e do contribuinte, outros não têm essa sorte...
Querer ganhar dinheiro, sem olhar a meios para o efeito, é a politica.
Sinceramente, não vejo que o estatuto público da rtp seja uma mais-valia por aí além em termos de qualidade jornalística da mesma, embora a conversa tenha começado com jornais e não com canais de televisão.
Não é de facto uma mais valia, tanto que a RTP já anunciou redução de despesas (toda a gente sabe o que isto quer dizer), devido ao aperto do cinto do Estado.
Outra coisa, o jornalismo de investigação continua a ser feito mas é diminuto e na maior parte das vezes resume-se em estatísticas e infografismos, porque o povo detesta ler textos longos, preferem bonecos.
O jornalismo de investigação é hoje uma sombra do que era há anos, porque ninguém quer artigos noticiosos longos. Para isso vão ler um livro.
Preferem notícias generalistas e simplórias, de forma a descomplexizar uma realidade já de si complicada de descodificar, daí o sucesso dos jornais gratuitos. Não é por acaso que as novelas são colocadas a seguir aos noticiários, é um fenómeno de "descompressão".
O ciberjornalismo veio de alguma forma dar resposta a isto, formando os alunos a escrever notícias para os sites que primam pela superficialidade.
Continuem por favor.

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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
raxx7 Escreveu:spiegelman Escreveu:O fim do global e do 24 horas não faz a mínima mossa para o jornalismo. Um DN ou um Público seriam uma perda muito maior e preocupante.
Mas inevitavelmente o paradigma da informação mudará.
O que leva à questão: em que direcção?
A generalidade dos jornais e agências noticiosas "tradicionais" está em semi-pânico à procura de uma forma de fazer algum dinheiro com a informação e de sobreviver à desvalorização da informação causada pelo "copy/paste" da web.
Mas, paradoxalmente, há exemplos de entidades não-tradicionais que conseguem sobreviver e prosperar na web.
O problema está em conseguir fixar uma solução de receitas fixas, rentáveis e seguras. Em grande parte o futuro de media online rentáveis está em se conseguir receitas de publicidade na internet, consistentes e rentáveis ao longo de um período de tempo que permita investimento com pessoal e retorno para patrocinadores. E hoje em dia as empresas ainda estão reticentes em investir online.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
paulo figueiredo Escreveu:Outra coisa, o jornalismo de investigação continua a ser feito mas é diminuto e na maior parte das vezes resume-se em estatísticas e infografismos, porque o povo detesta ler textos longos, preferem bonecos.
O jornalismo de investigação é hoje uma sombra do que era há anos, porque ninguém quer artigos noticiosos longos. Para isso vão ler um livro.
Preferem notícias generalistas e simplórias, de forma a descomplexizar uma realidade já de si complicada de descodificar, daí o sucesso dos jornais gratuitos. Não é por acaso que as novelas são colocadas a seguir aos noticiários, é um fenómeno de "descompressão".
O ciberjornalismo veio de alguma forma dar resposta a isto, formando os alunos a escrever notícias para os sites que primam pela superficialidade.
É isto. Além de se ter um jornalismo cada vez mais barato, as pessoas (maioria) não pedem que seja feito de outra forma, nem quer que seja feito de outra forma porque dá trabalho a ler e são obrigados a pensar (ver vendas do CM).
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
raxx7 Escreveu:spiegelman Escreveu:O fim do global e do 24 horas não faz a mínima mossa para o jornalismo. Um DN ou um Público seriam uma perda muito maior e preocupante.
Mas inevitavelmente o paradigma da informação mudará.
O que leva à questão: em que direcção?
A generalidade dos jornais e agências noticiosas "tradicionais" está em semi-pânico à procura de uma forma de fazer algum dinheiro com a informação e de sobreviver à desvalorização da informação causada pelo "copy/paste" da web.
Mas, paradoxalmente, há exemplos de entidades não-tradicionais que conseguem sobreviver e prosperar na web.
EDIT:
Estava a olhar para um exemplo bem sucedido (http://arstechnica.com/) e a pensar no que é que estes tipos fazem de bem feito. E reparei em duas coisas.
Um, o formato do site establece uma clara separação entre o que são os artigos mais profundos produzidos por eles e o copy/paste das notícias na hora que toda a gente tem.
Dois, os artigos mais profundos raramente são alvo de copy/paste, pois são demasiado longos para ser facilmente "plagiados".
Talvez os jornais tradicionais devam olhar bem para casos como este.
Nesta linha de "exemplos bem sucedidos", lembro-me do Huffington Post. Aquilo é um site de notícias/blog, com uma série interminável de colaboradores. Por acaso acho o layout daquilo bastante caótico, mas é um sucesso desde 2005 e surgiu em contraponto a sites do género conotados com o espectro político mais conservador.
Há de tudo, desde artigos de opinião, "editoriais", notícias...Mais uma vez, talvez até sejam conteúdos a mais, mas a fórmula é bastante bem sucedida
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Vooder Escreveu:Descuplem lá o off, mas tenho de responder a isto.
Um professor deve no meu ponto de vista motivar os alunos e ensinar (o que tb é uma arte, mesmo no e. superior) os alunos, que estão ali porque querem, têm sonhos, etc.
Toda a gente sabe como é/está a realidade, pelo que é um comentário desnecessário na minha opinião.
Na U. Évora. Os professores de Filosofia e Matemática diziam o mesmo no inicio do ano lectivo. Resultado: cursos fechados. Mesmo que não tenham sido os causadores disso, alguma culpa terão. Em vez de procurarem alterar esse estado, alguns até parece que têm um certo prazer sádico nisso.
Olha, só o que te posso dizer, é que se fosse ouvir 2 ou 3 professores que me disseram isso (tirei História), a esta hora não teria o emprego que tenho.
Seguindo o teu conselho de se fechar a internet, olha, feche-se a escola tb.
Repara que ele disse "podem escolher outro curso" e não "mudem de curso, já!" Ele não obrigou ninguém a nada, limitou-se a ser realista e honesto. Se os alunos dele pretendem seguir na mesma carreira, a escolha e o risco inerente é deles, e o professor só se tem de limitar a ensinar o que devia ensinar (além do dever de mostrar como é a vida fora das Universidades, no caso do professor em si ter alguma experiência, que é das coisas que mais falta no ensino superior em Portugal). Tu arriscaste e tiveste sucesso (ainda bem). O responsável por isso és tu e mais ninguém.
Quanto a cursos fechados, é o resultado natural de abrirem os mesmos cursos em todas as terras e cidades pelo país fora. Quando inundas o mercado de trabalho com licenciados em áreas que não têm muita oferta, é óbvio que os recursos gastos e desperdiçados nesses cursos seriam melhor aproveitados em outras situações que efectivamente tragam melhores resultados.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Mas a questão é: é rentável?
Este tópico começou com a questão de "procurem outra profissão."
Sim, claro. Podemos criar um sítio notícioso de referência sem ser em papel. E quem paga a essa gente?
Este tópico começou com a questão de "procurem outra profissão."
Sim, claro. Podemos criar um sítio notícioso de referência sem ser em papel. E quem paga a essa gente?
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Na minha opinião a imprensa está a colher o que plantou...
A proporção de pessoas que deixaram de comprar jornais porque têm os conteúdos on-line vs a quebra de vendas não deve justificar a crise no sector. O tempo do li no jornal deu ao vi no telejornal que por sua vez já evoluiu para o estava na net. O ritual do "sentado em casa a ler o jornal" já quase não existe. Mas tembém para quê se vais tomar um café e podes dar uma vista de olhos? Porque? Porque os jornais passaram a ser ou "populistas" ou elitistas... Ou temos notícias de encher chouriço, ou temos o que já lemos ontem, ou temos o que as agências noticiosas já espalharam por todos os canais de informação, ou temos artigos de opinião em que, ou não se percebe o que o homem está para ali a dizer ou nem se dá crédito ao que ele diz porque "quem é ele e o que que ele sabe para estar a falar" Há cronistas de referencia mas será que esses justificam o 1€ que custa o jornal? Comprar 60 paginas de informação por causa de 2 ou 3 artigos interessantes, valerá a pena para a maioria das pessoas?
A proporção de pessoas que deixaram de comprar jornais porque têm os conteúdos on-line vs a quebra de vendas não deve justificar a crise no sector. O tempo do li no jornal deu ao vi no telejornal que por sua vez já evoluiu para o estava na net. O ritual do "sentado em casa a ler o jornal" já quase não existe. Mas tembém para quê se vais tomar um café e podes dar uma vista de olhos? Porque? Porque os jornais passaram a ser ou "populistas" ou elitistas... Ou temos notícias de encher chouriço, ou temos o que já lemos ontem, ou temos o que as agências noticiosas já espalharam por todos os canais de informação, ou temos artigos de opinião em que, ou não se percebe o que o homem está para ali a dizer ou nem se dá crédito ao que ele diz porque "quem é ele e o que que ele sabe para estar a falar" Há cronistas de referencia mas será que esses justificam o 1€ que custa o jornal? Comprar 60 paginas de informação por causa de 2 ou 3 artigos interessantes, valerá a pena para a maioria das pessoas?
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
spiegelman Escreveu:Mas a questão é: é rentável?
Este tópico começou com a questão de "procurem outra profissão."
Sim, claro. Podemos criar um sítio notícioso de referência sem ser em papel. E quem paga a essa gente?
De facto, aqueles são casos rentáveis mas que funcionam com relativamente poucos colaborados pagos.
Voltando à questão original: é possível sustentar o actual modelo dos jornais tradicionais?
Como o Paulo descreveu, muito do tempo dos jornalistas é fazer copy/paste/edit. O resultado disto é informação indiferenciada, pela qual as pessoas não estão dispostas a pagar porque têm 1000 alternativas online com a mesma informação. É um modelo que incorre em elevados custos com pessoal pago para produzir um produto com pouco valor comercial.
A meu ver, a tendência que observamos não vai poder ser invertida neste modelo.
O que é que o futuro reserva aos jornalistas?
Mais consolidação do trabalho de "sapa", menos postos de trabalho.
Como o Paulo referiu logo no 1º post, conversão para o formato exclusivamente online, para reduzir os custos do copy/paste/edit. Online, em vez de ter o trabalho a re-escrever o que outro jornal já escreveu, chega meter o cabeçalho e um link para o original.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Bem, também a notar pela falta de brio e profissionalismo dos jornalistas de hoje assim como a fraca qualidade de noticias e a cada vez maior aposta no entertenimento de massas custe o que custar por parte dos jornais, quem diria que o jornalismo não está entupido ate acima.
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Oh, agora com disseminação dos iPads e similares vai ser mesmo a morte de muitos jornais...
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Re: El Dorado: a revolução no Jornalismo
Enterrem-se os jornais, os jornalistas que procurem outra ocupação e os donos dos jornais que invistam o seu dinheiro noutro lado qualquer - ou então evoluam para algo que as pessoas efectivamente queiram gastar o seu dinheiro a comprar.
Um bocado OT mas algo a ver com coisas que se tornam obsoletas: 6 Technologies That Don't Know They're Dead : Phone books.
Um bocado OT mas algo a ver com coisas que se tornam obsoletas: 6 Technologies That Don't Know They're Dead : Phone books.
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