Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

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DechristianizeR
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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » quinta dez 03, 2009 10:41 pm

É suposto ser um topico para se discutir estes topicos, tal como se discute outras materias noutros topicos, nada de novo nesse aspecto.
E para quem tem interesse nos assuntos. Tal como alguem que já partilhou um video. E como disse seria bom quem está dentro dos assuntos também participarem. E sim questões concretas é o que se pede uns para os outros e respostas concretas também. Quanto ao Wikipedia é util mas não é a minha fonte, dedução errada.
Como disse iria responder á questão quando tivesse o "resumo" terminado, deduções precipitadas são desnecessárias, a impaciência não é uma virtude, trolls sempre á espreita á espera da minima coisa para atacar e fazer suposições, é facil identifica-los pela impaciencia, e respondi directamente á questão colocada e numa especie de introdução. Isto é para quem tem interesse no assunto e curiosidade, outras abordagens são desnecessárias. Espero que continuem a partilhar videos relevantes e questões, entre todos e participem, nada mais.
Última edição por DechristianizeR em sexta dez 04, 2009 2:20 pm, editado 3 vezes no total.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » quinta dez 03, 2009 10:50 pm

BetinhoDoSludgeDrone Escreveu:Que salganhada que esse esquema é. Essa "teoria unificada" tem aí muita coisa que pouco ou nada tem a ver com física ou ciência, sequer.

E para quem se sente incomodado com o tópico, tem o resto do fórum para se entreter.


Apenas é um introdução para se ficar com uma ideia do geral. O esquema tem tudo, mas tem duas partes, ou uma dualidade. A parte esquerda é a abordagem Física, cientica, concreta, o lado direito é outro caminho que aparentemente tem acesso ao mesmo, está tudo interligado. Pode parecer que não mas é, é pura e total Física.
Com um olhar mais atento :
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raxx7
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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor raxx7 » quinta dez 03, 2009 11:27 pm

Mantenham isto civilizado, sff.

Schrödinger's cat has left the building...
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When in doubt, ban!

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Re: Alguem estuda Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » sexta dez 04, 2009 3:45 am

Inmist Escreveu:E que expressão matemática é essa? tempo=dinheiro? Agora fiquei curioso...


The Lagragian of the Heterotic Superstring
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Não adianta ficar a olhar para a equação portanto aqui segue:

Rapidamente sumarizando os 300 anos de pesquisa cientifica há uma estrutura hierárquica da lei natural revelada pela ciência moderna, a estrutura do universo da sua fundação unificada para as suas expressões diversas, a estrutura hierárquica da lei da natureza do fundamentalmente unificado para o superficialmente diverso. O progresso na Física Teórica durante o último século explorou sistematicamente e desvendou níveis de inteligência da natureza mais profundos, do macroscópico para o microscópico, do superficial para o profundo, do macroscópico para o molecular, para o atómico, para o nuclear, para os níveis subnucleares do funcionamento da natureza, da escala da Força Electrofraca Unificada, na Escala Unificada, e derradeiramente á fundação do próprio universo com a descoberta do Campo Unificado de toda a lei da natureza no contexto da supercorda. Todas estas disciplinas de ciência moderna estão a revelar a verdade fundamental da unidade da vida.
Por exemplo já passaram cerca de 20 anos desde que vários Prémios Nobel foram atribuídos pela descoberta que duas das forças superficialmente diversas da natureza são derradeiramente uma só, a força do Electromagnetismo responsável pela luz, cor e química, por virtualmente todos os fenómenos que observamos á nossa volta com a excepção da gravidade, esta força de electromagnetismo e a força da radioactividade, chamada de Força Fraca Nuclear, forças separadas á escala nuclear de 10 elevado a -14 m, são vistas como dois aspectos diversos superficiais de uma realidade unificada, o chamado Campo Electromagnético Unificado, cem vezes mais pequena que o núcleo atómico. 10 milhões milhões de vezes mais pequeno que o núcleo atómico está a escala da Grande Unificação onde três das quatro forças da natureza, a força nuclear forte e fraca e a força electromagnética torna-se uma unidade, e 10.000 vezes mais fundamental ainda está o Campo Unificado de todas as leis da natureza, o chamado Campo da Supercorda Heterotica na escala ou medida Planck de 10 elevado a -35 m.

Estas teorias de campo unificadas localizam o singular campo universal unificado da inteligência da natureza. A base de todos os ramos diversos da lei natural que governam o universo a todos os níveis, a fonte unificadora das quatro forças da natureza, todas as partículas com as quais interagem, os quarks e leptões e os seus estados confinados como nucleões, átomos e moléculas, animais, planetas, estrelas, galáxias, todo o cosmos e tudo nele é apenas a manifestação deste campo universal de inteligência na fundação da natureza.

Há uma expressão matemática desta unidade fundamental, a chamada Função de Lagrage da Supercorda, de onde podes sequencialmente derivar todas as outras fórmulas de Física, a completa disciplina da Física, Mecânica Quântica, Física Nuclear, Física de estados sólidos, o completo campo da química e biologia, Terra e Ciências Planetárias, Astrofísica, Cosmologia, tudo que tem sido descoberto sobre o Universo através da ciência moderna nos últimos três séculos pode ser sistematicamente derivado da única compacta expressão, as próprias interacções dinâmicas da unidade de toda a base da diversidade da vida. Todo o Universo pode ser sequencialmente desdobrado desta compacta expressão de conhecimento. Um dos profundos sucessos da Teoria do Campo Unificado é a extraordinária habilidade de unificar a Física do grande, em particular a força da gravidade, com Mecânica Quântica. A gravidade resistiu á quantificação durante 50 anos.

A solução para obter uma teoria matemática auto consistente do mundo foi abandonar a noção de forças separadas e partículas separadas e uni-las todas num contexto de uma única entidade holística. O meio em que esta unificação ocorre é num oceano universal de inteligência chamada Segunda-Quantificação do Campo da Supercorda, mas este campo de inteligência engloba cordas ou filamentos. Estas pequenas cordas ou filamentos, que emergem do oceano da existência, são fundamentalmente de um tipo, há apenas uma entidade expressada do universo, mas por estas pequenas cordas poderem vibrar em diferentes modos como elásticos, vibrando para a esquerda, vibrando para a direita, vibrando de um modo e de outro, podes enumerar o número de vibrações possíveis para uma corda a viver em dez dimensões de espaço mais uma dimensão adicional de tempo.

Quando enumeras os possíveis estados vibratórios da Supercorda descobres que essas vibrações correspondem precisamente ao que chamamos gravidade, ou se vibrar de modo diferente com o que chamas electromagnetismo, ou quarks e leptões e por ai fora. Todas as partículas e forças que constituem o universo são apenas os diferentes estados vibratórios de uma Supercorda, como ondas no oceano.

Quanto mais profundo entramos na estrutura da realidade, do macroscópico para o microscópio, todos os estados do macroscópico para o microscópico, para o atómico, para o nuclear, as propriedades da consciência tornam-se mais vibrantes, mais vivas, mas evidentes, inteligência torna-se mais concentrada em escalas fundamentais. Dinamismo, outra qualidade característica da consciência, consciência não é só inteligente mas também dinâmica e alerta, dinamismo é progressivamente vital em escalas fundamentais, isto devido ao Principio da Incerteza, o Principio do Dinamismo crescente em escalas mais pequenas, é por isso que Energia Nuclear é um milhão de vezes mais poderosa que Energia Química. A energia química resulta da manipulação da estrutura molecular, a energia nuclear resulta da manipulação da estrutura nuclear, que é um milhão de vezes mais fundamental, e sendo assim, de acordo com o principio quântico, um milhão de vezes mais poderosa.
O nível da super unificação, o Campo Unificado é mil milhões milhões milhões de vezes mais fundamental e poderosa que a energia nuclear. A densidade energética, o dinamismo na escala super unificada é virtualmente infinita!
E há ainda outra qualidade da consciência, a auto-consciência, esta propriedade cresce também em níveis mais profundos da natureza. A força superficial como o electromagnetismo não tem nada desta propriedade de auto-consciência, podes pegar em duas lanternas ou feixes de luz e colidir um com o outro sem qualquer desvio, sem consciência da presença um do outro. Contudo, em níveis mais profundos, o Campo Unificado é altamente consciente da sua própria existência, responde dinamicamente com a sua própria presença, há auto-consciência, auto-interacção porque não há nada mais lá com que interagir, sendo assim é a sua própria interacção dinâmica que sequencialmente origina todas as estruturas diversas da criação.
A informação infinita que o cérebro processa em cada segundo diz-nos que há mais no mundo do que aquilo que sentimos. Nada sabemos sobre a realidade, todo o nosso sentido de chamada realidade é filtrado pelos nossos órgãos sensoriais e sistema nervoso. O cérebro processa 400 biliões de bits de informação por segundo mas só estamos conscientes de 2000. Realidade, ou realidade física se assim quiseres, são apenas diferentes ondulações num único oceano de existência, um único campo universal de inteligência, na base de tudo, mente e matéria, todo no universo são ondulações nesse oceano, e esse campo é um campo imaterial, é derradeiramente o campo da consciência e todas as nossas consciências separadas, onde quer que haja consciência, é meramente consciência em virtude do facto da minha consciência, a tua consciência ser derradeiramente isso, somos todos apenas vibrações desse campo unificado da supercorda, somo unidos no nosso núcleo. Existe apenas uma consciência, sou eu e tu e cada um de nós. Nós individualizamos a nossa consciência através do filtro do nosso sistema nervoso, mas a verdadeira consciência é universal.
Estamos mesmo a ir profundamente ao domínio físico, cada vez mais pequeno, e dizendo que a base não é sólida mas é inteligente, mas por que usamos a palavra inteligente? Bem, no domínio da Mecânica Quântica a ideia de partícula é substituída pela ideia de função de onda, e o que é uma função de onda? Tecnicamente é um vector no espaço linear. O que é um vector no espaço linear, do que é feito, qual a substancia da natureza? Bem, uma função de onda, um vector no espaço linear é feito do mesmo que os nossos pensamentos são feitos, estamos mesmo a viver num universo de pensamento, um universo conceptual. Mecânica Quântica é apenas o campo de jogo e exibição da potencialidade. A questão é, quanto mais profunda a estrutura da lei natural, memos material, menos inerte, menos morto se torna o universo, torna-se mais vivo, mais consciente, e então quando chegas á fundação do universo é simplesmente o campo de puro ser, pura inteligência, inteligência pois é a base de todas as leis da natureza. Isso torna o campo unificado o campo mais concentrado de inteligência na natureza, imaterial, dinâmico, auto-consciente, inteligente, são essas as propriedades do campo unificado.

A matemática usada na Teoria das Supercordas é tão avançada que, podes imaginar a diferença entre a quantidade de matemática que sabes na 3ª classe com a matemática que sabes como universitário, é cerca da mesma diferença, o mesmo abismo da matemática de um universitário com a matemática necessária para estudar a teoria das cordas. Eles usam construções matemáticas que nunca sonharias serem úteis para a Física. A verdadeira discussão de teoria das cordas é na verdade uma discussão de construções matemáticas, não das imagens mas da matemática.
Matemática porque é um objecto de incrível tamanho pequeno com o qual não temos acesso físico, estamos limitados á escala de 10 elevado a -15 onde encontramos o mundo do núcleo, e tudo isso até aí é ciência, ciência observada no laboratório. Se queres estudar células sanguíneas tens de gastar talvez um milhão, o custo sobe para dezenas de milhão para estudar a estrutura do ADN como descodificando o genoma humano, estudando o domínio do átomo entras já no mundo dos aceleradores de partículas gastando centenas de milhões, e em escalas subnucleares, onde Físicos e Físicos teóricos gostam de trabalhar, pedem alguns biliões. Isso leva-te a distâncias de 10 elevado a -15 m. Acontece que o tipo de máquinas que precisas para verificar respostas fundamentais e profundas são aceleradores de partículas, máquinas imensamente dispendiosas e enormes.
Mas para ires á Medida Planck, onde a Supercorda vive a 10 elevado a -35 m, para construir uma máquina, para isso tens de pedir todo o dinheiro que as pessoas têm… e todo o dinheiro que possas imaginar que todos possam vir a ter e então talvez possas ter dinheiro suficiente para começar a fazer experiencias aí, mas mesmo com todo o dinheiro disponível a tecnologia ainda não existe. Nunca vimos tais coisas em laboratório mas poderemos ver. Essas novas formas de energia e partículas talvez possam ser observadas no CERN dentro do seu Grande Colisor de Hadrões, o acelerador mais poderoso até agora, contudo um terço do poder que teria o Supercondutor Super Colisor, um projecto que foi cancelado em 1993 por ser alegadamente demasiado caro.
A comunidade dos Físicos pediu alguns biliões, mas o congresso americano recusou. Olhando para trás, o custo do Supercondutor Super Colisor teria sido entre quatro ou cinco Bombardeiros B2… Uma nação estaria memos a salvo se não tivesse construído quatro ou cinco Bombardeiros B2? É o tipo de perda em promessas científicas que ocorre quando o público não entra em discussões de como a nação deve avançar na ciência.
Por exemplo a visão de ir a Marte, embora uma visão fascinante, irá provavelmente descartar todas as ciências para fora do programa da NASA. Então se as pessoas estão preocupadas com a ciência devem contribuir como cidadãos para terem a certeza que o que querem aconteça no Fundo da ciência numa nação. Mas porque deveríamos preocupar com novas formas de matéria e energia? Resposta fácil, George Johnstone Stoney, um Físico irlandês sonhou com um objecto mais pequeno que um átomo chamado electrão no inicio do século XIX, e agora sabemos para que os electrões servem, um terço da nossa economia serve para fazer uso do electrão. Quando a nossa espécie se depara com a existência de novas formas de matéria e energia faz uso dela, significa derradeiramente nova tecnologia, é o que perdemos, essas grandes possibilidades para o futuro, colocamos os nossos futuros descendentes num mundo diminuído de possibilidades diminuídas.
Voltando atrás, essa estrutura, a Supercorda parece ter o mesmo papel para a realidade como o ADN tem para a vida. Toda a informação requerida para construir a realidade é de certa forma codificada nesse objecto que chamamos de Supercorda, mas quase ninguém está pronto para se tornar num doutorado em Matemática, muitas pessoas da nossa sociedade têm fobia à matemática. Se elas vissem as verdadeiras equações que suportam as imagens por detrás do elegante universo a maioria aproximava-se da porta… então eles não fazem isso, eles usam um truque de forma interessante. Ninguém pensa que um excerto de Música seja desagradável, ninguém tem medo de música, mas uma pauta de música é pelo menos tão complicado como olhar para equações de matemática e mesmo assim ninguém tem receio disso. Ninguém teme a música porque nós experienciamos a música não como um monte de símbolos no papel mas como experiencia directa com a qual temos acesso através dos ouvidos. Então a música existe de duas formas distintas, uma como pauta e outra como uma experiência interna que essencialmente temos todos acesso.

Aprendemos todos na escola que o mundo é feito de matéria, de massa, de átomos. Átomos fazem uma molécula, moléculas fazem materiais e tudo é feito disso. Mas átomos na verdade são na maior parte vazios, por exemplo se tiveres uma bola futebol ilustrando o núcleo de um átomo, o protão no átomo do hidrogénio por exemplo, então o electrão a circular á volta, que descreveria o limite exterior do átomo, estaria a cerca de 20 quilómetros de distância, e tudo entre isso é vazio, na verdade o universo é grande parte vazio. Contudo quando descemos na escala do vazio chegamos eventualmente a um nível, o nível fundamental da geometria espacial temporal, onde há informação, há um padrão, é a tal chamada escala Planck, a essência do universo, e nesse nível há informação que existe desde o Big Bang.
A maioria das pessoas pensa que o vácuo é vazio… mas por interna auto consistência da mecânica quântica e teoria da relatividade é necessário haver o equivalente a 10 elevado a 94 gramas de energia, cada grama equivalente a E=mc2, o que significa isso praticamente? Se tirar o volume ou o vácuo se um único átomo de hidrogénio, isso cerca de 10 elevado a -23 centímetros cúbicos, e tirar a energia latente disso, há um trilião de vezes mais energia que há em toda a massa das estrelas e planetas num raio de 20 biliões de anos-luz. Isso é enorme! E se a consciência permitir controlar pelo menos uma pequena fracção disso… criar um Big Bang não é problema.
Por agora estamos ao nível nuclear, quando chegarmos ao nível subnuclear e além disso iremos explodir connosco e tudo á nossa volta num instante, todo o sistema solar! Este é o meu derradeiro mecanismo teorético apocalíptico. Hahaha :evil:
Última edição por DechristianizeR em sexta dez 04, 2009 3:53 am, editado 1 vez no total.

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Re: Alguem estuda Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » sexta dez 04, 2009 3:48 am

Inmist Escreveu:E que expressão matemática é essa? tempo=dinheiro? Agora fiquei curioso...


Isto vai ser um pouco extenso mas aqui vai, pode sempre passar á frente quem não tiver curiosidade para seguir..

Construção da(s) Supercorda(s)

Os diferentes modos de vibração de uma Supercorda, ou Filamento, são o que nós vemos como partículas elementares, electrões, protões, neutrões e todas as partículas do Modelo Padrão, tal como as suas partículas Supersimétricas, ou Supersimetria. Isto porque são objectos demasiado pequenos para produzir som, como cordas normais no nosso mundo clássico, e sendo assim produzem o que vemos como partículas elementares da nossa perspectiva. o som são vibrações nas partículas do ar, notas. Uma corda pode ser um número arbitrário de modos de vibração, 2, 3, 4, 17, 137, 2.000.000.618…
Tudo começou quando se tentava estudar o núcleo atómico, no primeiro acelerador de partículas no final dos anos 60. Acontece que é necessário colidir matéria em circunstâncias extremas e então observando o produto dessas colisões deduz-se algo sobre como a matéria funciona. Um curioso resultado dessas colisões foi que geralmente quando se colidia matéria nuclear os objectos emergentes das colisões projectavam-se em linhas rectas, onde numa direcção se verificava a energia e noutra propriedade chamada de Spin, pequenos objectos todos exibem a propriedade de Spin com diferentes quantificações. Essas linhas rectas foram chamadas de Trajectórias Regge.
Em física quântica Teoria Regge é o estudo das propriedades analíticas de dispersão como função de momento angular. Por exemplo Spin electrónico (electrões) podem apresentar movimento de rotação em dois sentidos diferentes, por isso é que dois electrões podem ocupar o mesmo nível ao mesmo tempo, ou 4 ou 8… . Electrões e Quarks todos possuem Spin de 1/2. Gravitões Spin 2… Aplicando a matemática Função Beta foi possível explicar a presença dessas linhas rectas, como sendo filamentos.
Assim nasceu a primeira teoria da corda chamada Primeira-quantificação da corda que se dividiram em cordas abertas e cordas fechadas. Cordas abertas têm menos modos de vibração que cordas fechadas, pois possuem as pontas livres, na corda fechada para manter as pontas fixas é necessário mais modos de vibração.

Bosonic String:

Mas o problema com a primeira quantificação foi que o filamento apenas possuía propriedades vibratórias associadas a Bosões, ou seja as partículas que medeiam as forças como fotões. No caso da Corda Aberta apenas se associava as diferentes vibrações com objectos como Fotões ou outros semelhantes, mas nunca gravitões. Por outro lado na Corda fechada, pois tem mais modos de vibração para manter as pontas fixas, encontra-se entre a sua matemática precisamente um objecto como o Gravitão, um objecto com precisamente propriedades da métrica que Einstein tinha descoberto.
Assim a primeira quantificação da corda foi chamada como Corda Bosonica, ou antiga corda Bosonica, que existe em dois formatos diferentes, aberta e fechada. Mas o problema é que se a corda só possui propriedades de Bosões (forças) e não Fermions (matéria), então não nos tem a nós, não descreve o nosso mundo.
Além disso a primeira geração da Teoria das Cordas só é consistente com a existência de adicionais 22 dimensões ou direcções, num total de 25 dimensões (mais uma de tempo), que são consistentes para a maioria das vibrações da corda Bosonica e as suas probabilidades. Dimensões extra derivadas da Hipotenusa de Einstein (hipotenusas, simetrias etc). Contudo não seria o final da história sobre as probabilidades da corda, pois entre as diferentes vibrações se encontrou uma propriedade de objecto com sinal negativo, ou seja uma partícula hipotética cuja velocidade excede a velocidade da luz. Probabilidades só são compreendidas entre o intervalo (0,1). Ou uma coisa acontece sempre (1) ou nunca acontece (0) ou acontece metade das vezes 1/2, ou 1/3… Probabilidades superiores a 1 ou inferiores a 0 podem se entender como infinitas. A esse objecto foi dado o nome de Tachyon ou Táquion. Tachyon ameaçou destruir toda a matemática da Corda Bosonica.

Spinning String:

A solução encontrada para resolver o problema Tachyon e as infinidades foi adicionar a propriedade de Spin das partículas elementares á corda e assim nasceu o Spinning String, ficando assim o Spinning String com Bosons e Fermions que descrevem o nosso mundo. Mas ainda faltava um passo para cancelar as infinidades e nos livramos do Tachyon. O processo acabou por ser voltar às simetrias, simetrias são bastante importantes para a matemática da corda.

Superstring:

Na simetria da Supercorda é possível trocar objectos como Fermiões por bosões e vice-versa, algo inovador, chamada de Supersimetria. Uma das simetrias possui um sinal menos(-), e usando esse sinal menos adequadamente permite livrar permanentemente do Tachyon com sinal menos, ou probabilidades infinitas. O sinal menos emerge da invasão da matemática ou números anticomutativos ou Números Grassmann que permite a Formulação de Integração Funcional para o Campo Fermionico. Vai-se então a um novo nível, do Spinning String para o chamado Superstring.
Superstring possui uma simetria que se pode entender como outras partículas Supersimétricas às existentes no Modelo Padrão de Partículas. Partículas Supersimétricas ou cópias com Spins que divergem cerca de 1/2. Ao introduzir a Supersimetria a forma da Hipotenusa de Einstein com 25 dimensões ou direcções simplifica-se, torna-se mais simples, sendo suficiente adicionar apenas mais 6 ficando com 10 dimensões. Portanto as Supercordas vivem num universo de 10 Dimensões. Essas partículas ou esse modelo Supersimétrico é a melhor solução para explicar o problema da matéria negra do universo.
No chamado Superstring, nessa nova geração, foi encontrado outro problema muito semelhante ao Tachyon, a Anomalia, a não conservação de carga, princípio fundamental da Física.

Heterotic String

Para resolver o problema o chamado “The Princeton String Quartet” desenvolveu o chamado Heterotic String.
Agora é que vem o verdadeiro quebra-cabeças, algo que é bastante complicado explicar como funciona assim aqui neste meio, mas que pode ser entendido como uma corda com propriedades de rotação para a esquerda e direita tal como fixa. Uma polarização, tal como a luz tem polarização, polarização para a esquerda e para a direita tal como fixa, que tem a ver com o campo eléctrico. Uma polarização para a esquerda, outra para a direito como uma Simetria.
Com o Heterotic String ficou resolvido o problema da Anomalia, da conservação da carga, ao descobrir o número mágico de 496 de carga, que significa que só ao atingir esse valor se evita a Anomalia, ocorre uma conservação de carga fixa. Podem imaginar o mesmo que colocar bolas num funil, as bolas descem da margem do funil para o buraco mas para conservar a carga todas as bolas inseridas têm de cair no buraco. Acontece que por vezes no mundo quântico as bolas têm permissão de, ou não caírem directamente no buraco e andarem a passear á volta do buraco por tempo e distâncias indefinidas ou infinitas, ou então de nunca caírem no buraco, ocorrendo a não conservação de carga ou energia ou Anomalia. Inserindo 496 cargas na supercorda descobre-se que sempre que se insere uma bola há sempre uma que sai ou cai no buraco conservando a carga.

Heterotic SO(32) Superstring

Há uma particular forma de matemática que está exactamente associada com a ideia de rotações, ou o que Físicos e Matemáticos chamam de Grupos. Quando se tem algo como 496 que funciona para um conjunto particular de rotações, 496 é número de rotações possíveis em 32 direcções. Ficou conhecido como SO(32) String.
Uma questão física que se pode perguntar é onde exactamente ocorrem estas cargas nas cordas? Para o SO(32), considerando as duas variedades aberto e fechado, só pode se colocar as cargas nas pontas da variedade aberta. Até aqui a única forma de colocar a carga, a energia era nas pontas do filamento, o meio do filamento nunca tinha cargas. Surgiu então o problema da distribuição de carga na supercorda.
Recapitulando, filamentos abertos nunca têm oscilações que correspondem às propriedades da gravidade, por exemplo, então para descrever uma teoria com gravidade e também cargas era necessário ter uma corda que combine variedades abertas e fechadas. Porque deveriam as cargas ficarem restringidas apenas ás pontas dos filamentos?!

Heterotic E8xE8 Superstring

Mas também há outra forma de obter o mesmo número 496. Esse outro meio tem a ver com as possíveis formas de rotação mas há uma possibilidade que é extremamente excepcional, é a rotação mais complicada que se pode descrever usando essas formulações matemáticas. Esse particular conjunto de rotação chama-se E8 (Excepcional 8.). Rotações são descritas por ângulos, ângulos de rotação. Se há 496 rotações há 496 ângulos. Acontece que o objecto matemático E8 tem exactamente 248 rotações e ângulos 248 associados. Sendo 248+248=496 só metade tinha sido formulado até aqui, então pode-se chegar ao valor 496 com dois E8s (E8xE8) que funciona como uma polarização, de um lado um E8 do lado esquerdo a funcionar com um Superstring (Spin + Supersimetria)e um E8 do lado direito associado ao antigo Bosonic String com o problema Tachyon.
Esta síntese E8xE8 funciona porque o problema do Tachyon é banido pela parte Supersimétrica do lado esquerdo que se livra do Tachyon, e por outro lado a parte direita é como uma corda aberta e essa síntese permite distribuir a carga por todo o filamento da corda. Dois Físicos Makoto Sakamoto e Warren Siegel desenvolveram a matemática que permite unir as duas partes, por exemplo o chamado Chiral Bosons um objecto matemático que descreve algo que rodopia.
Portanto o SO(32) funciona como uma polarização fixa e o E8xE8 como a polarização para a esquerda e direita. Quando as duas partes polarizadas E8 se cancelam simultaneamente é o equivalente ao SO(32) ou polarização fixa. Isto quer dizer que S0(32) contém ambas as polarizações E8xE8 escondidas ou codificadas dentro dela.

O mistério 496

Nesse processo para resolver o problema de distribuição da carga, para se obter o número mágico de 496 foi necessário recorrer a um objecto matemático bastante estranho chamado Soliton. São como estranhas ondas que podem ser observadas na natureza, como ondas no oceano, com a propriedade de se repelirem, tal como partículas. É uma onda solitária autosustentada que mantém a forma em velocidade constante. Por exemplo, entre outros, tais ondas já foram observadas no oceano por satélites. Foi pela primeira vez descrita por John Scott Russell que observou uma onda solitária no Union Canal na Escócia. Se há dimensões ou direcções que descrevem o Espaço, então também há o equivalente para descrever as cargas na teoria.
Os Bosões, ou a alternativa discrição chamada Chiral Fermions ou Heterotic Fermions, podem ser usados para descrever Solitons. As cargas encontram-se distribuídas entre as normais ondas da teoria (Chiral Bosons ou Chiral Fermions que são expressões matemáticas para ondas normais) e as restantes cargas como ondas Soliton. Estudando as equações das ondas normais descobre-se que adicionando as ondas normais aos Solitons obtêm-se precisamente as 496 cargas.

Heterotic String é uma mistura especial ou híbrida do Bosonic String e Superstring. A parte esquerda e a parte direita, as diferentes rotações, quase não comunicam uma com a outra, e é possível construir uma corda em que as excitações da parte esquerda “pensam” que vivem num Bosonic String propagando em 26 Dimensões, enquanto a parte esquerda pensa que pertence a uma Supercorda de 10 Dimensões.
Contudo na expressão matemática desenvolvida pelo “The Princeton String Quartet” não existem sinais de tal descrição. Numa das expressões matemáticas têm um conjunto de 16 objectos Bosonicos, que correspondem á diferença de 10 para 26 dimensões, e depois inserem 480 Solitons (16+480=496), e por outro lado outra coisa que fizeram foi também adicionar 32 expressões Fermionicas e os 464 Solitons associados a elas (32+464=496), expressando sempre o número 496 necessário para ter a conservação da carga e a ausência da anomalia. Novamente uma simetria ou Supersimetria, dum lado Bosons do outro Fermions, com a possibilidade de trocar Bosons por Fermions simetricamente.

Agora, por que razão estas duas expressões descrevem o mesmo objecto matemático? Dum lado os Bosons, os carregadores das Forças, a partícula da luz Fotão é um Boson, o gravitão, os vectores bosonicos intermediários são bosões, e por outro lado os objectos onde as forças actuam, os Fermions que obedecem todos ao Principio de Exclusão de Pauli (Spin) que é a base da Química, Bosons e Fermions não são os mesmos tipos de objectos, então como os podemos usar para descrever uma única entidade matemática?
Em 1911 o Mercúrio foi pela primeira vez arrefecido a -233ºC. Quando isso acontece o Mercúrio perde toda a resistência á corrente eléctrica, a corrente eléctrica flui no Mercúrio sem perda de energia, quando isso acontece o material torna-se num Supercondutor, algo bastante importante para a nossa tecnologia. Mas só em 1957 essa característica foi realmente compreendida. John Bardeen, Leon Cooper e John Schrieffer escreveram equações de como Supercondutores funcionam e nessas equações há um segredo. No nosso mundo a carga é transportada na electricidade porque os electrões as transportam dum lado para o outro, esse estudo no Supercondutor mostrou que por vezes os electrões, apesar de serem Fermions e sendo assim obedecem ao Principio de Exclusão de Pauli, por vezes podem-se unir como sendo um único objecto que tem as propriedades de um Bosão, um facto muito importante que permite o funcionamento da Supercondução.
Então dois electrões podem se juntar e comportar como um Bosão, e o que acontece quando pegamos num electrão e magicamente juntamos com um fotão? Esse objecto comporta-se como um Fermião. E juntando dois fotões comportam-se como Bosons. Então:

(B B)= B ou (+1)(+1)= +1
(B F)= F ou (-1)(+1)= -1
(F F)= B ou (-1)(-1)= +1

No nosso mundo mesmo quando os electrões se juntam podemos distinguir se são dois Bosons juntos ou dois Fermions juntos. Mas no mundo da corda, uma corda é um mundo de 2 Dimensões, tem um comprimento e um tempo no qual o observamos, acontece que esta tabela de multiplicação é exacta, num mundo de 2 dimensões os Fermiões podem se disfarçar perfeitamente de Bosons, e isso explica o mistério de existir duas diferentes discrições que aparentemente descrevem a mesma teoria, porque numa delas os Fermions comportam-se como Bosões.
O que origina a simetria? Há uma discrição matemática para esse processo, que envolve objectos matemáticos chamados Generators, para a simetria.

A última formulação do Heterotic String


Voltando aos 496, na discrição original do Heterotic String não se tem todos os objectos que são necessários, lembrem-se que é necessário contar os Solitons para ter as cargas correctas, isso sugere que há outra formulação do trabalho original de 1984.
Marius Sophus Lie (1842-1899) criou as “ferramentas” para descrever rotações, ferramentas que permitiram mais uma descrição ou reformulação do Heterotic String. Esta última descrição foi o que permitiu identificar a energia, o que se procurava era exactamente uma descrição com exactamente 496 objectos em adição aos que são necessários para o Espaço (9+1 tempo), uma teoria onde fosse possível expressar a energia de uma forma completamente consistente.
Há outra razão para se desenvolver uma última formulação. No Modelo Padrão de Partículas qualquer Bosão é também associado a um desses Generators, o que afecta uma rotação. Para o Heterotic String se assemelhar matematicamente ao Modelo Padrão de Partículas é necessário encontrar os ângulos associados às rotações presentes no Heterotic String. Para escrever a matemática consistente é necessário identificar as variáveis angulares com as variáveis que descrevem os 496.
A solução é novamente recorrer á polarização direita ou chamado “right mover” (ao oposto de left mover) e imaginar que existem 496 rightmovers que seriam os ângulos necessários. Do lado esquerdo, left mover, acontece que não é necessário adicionar mais leftmovers pois todos os leftmovers já estão de certa forma contidos no standingwave (polarização fixa), recordando o SO(32) que contém ambas as polarizações E8xE8 escondidas ou codificadas dentro dela.

Então são necessárias 10 “standing-wave motions” que descrevem o mundo de 10 Dimensões onde o Heterotic String vive, também outros 10 leftmovers mas não para descrever o movimento no espaço mas para fornecer as expressões matemáticas necessárias para fornecer o tal Spin, e finalmente os 496 rightmovers.
Ficou resolvido o puzzle nos termos de encontrar a última formulação onde estas variáveis angulares aparecem, variáveis angulares associadas ao Modelo Padrão de Partículas.

Então existem 3 formulações do Heterotic String:

Formulação A – onde se usam os Fermions, as variáveis negativas
Formulação B – onde se usam os Bosons, as variáveis positivas

Formulação C – Só na última formulação é que se vê claramente que as estruturas matemáticas que descrevem o modelo padrão do nosso mundo estão precisamente presentes na descrição matemática da Teoria da Supercorda.

As diferentes cordas:

Bosonic - 26 Dimensões – Só Bosões, sem Fermiões, sem material, com ambas variedades aberto e fechada, maior falha é uma partícula com massa imaginária chamada Tachyon

Tipo I - 10 Dimensões – Supersimetria entre forcas e matéria, ambos aberto e fechado, sem Tachyon

Tipo II A - 10 Dimensões – Supersimetria entre forças e matéria, ambos aberto e fechado, sem Tachyon, Fermiões sem massa com Spin para os dois lados

Tipo II B - 10 Dimensões - Supersimetria entre forças e matéria, só com variedade fechada, sem Tachyon, Fermiões sem massa com Spin um lado

HO - 10 Dimensões – Supersimetria entre forças e matéria, fechado, sem Tachyon, Heterotic, rodam para esquerda e direita, simetria de grupo é SO(32)

HE - 10 Dimensões - Supersimetria entre forças e matéria, fechado, sem Tachyon, Heterotic, rodam para esquerda e direita, simetria de grupo é E8×E8


The Lagrangian of the Heterotic Superstring


A mecânica de Lagrange ou mecânica lagrangiana, é uma formulação da mecânica clássica que combina a conservação do momentum com a conservação da energia. Na mecânica lagrangiana, a trajectória de um sistema de partículas é obtido resolvendo as equações de Lagrange. Resolver as equações de Lagrange é equivalente ao encontrar o caminho que minimiza o funcional de acção, uma quantidade que é a integral da função de Lagrange no tempo.

Imagem



M-Theory

Existem afinal 5 teorias de Supercorda. Algo embaraçoso é que cada corda, filamento supostamente deveria ser uma descrição de tudo, como pode haver 5 descrições de tudo? Uma solução para esse dilema emergiu com a chamada Segunda Revolução da Supercorda nos anos 90 que sugere que as cinco teorias da corda podem ser diferentes limites de uma única teoria, chamada Teoria M, que vive uma dimensão mais acima ou seja 11 dimensões. Em adição ás cinco cordas também se unifica uma 6ª teoria chamada Supergravidade.

Modos mínimos de vibração/ Cortando as Cordas

Voltando novamente á noção de vibração de uma corda, modo de vibração. Um modo de vibração ocorre ente dois pontos, pontos esses que podem ou não serem fixos numa corda. O caso de não serem fixos tem apenas a ver com as rotações para a esquerda ou direita. Há um número arbitrário de modos de vibração, mas há um numero mínimo, o modo mais simples de oscilação.
Considerando o modo mais simples de oscilação entre dois pontos já não se está a falar sobre uma corda mas uma parte da corda, nesse caso estamos já a falar de uma teoria de partícula, porque relembrando os modos de vibração correspondem a particulas. Então considerando os modos de vibração mais simples das cordas existentes obtêm-se o que se chama de 10 Dimensional Supersymmetric Yang-Mills Theory. Sendo assim obtêm-se para as diferentes teorias:

Open - 10D SUSY Yang-Mills
Closed Type-I - 10D, N = 1 SG + SUSY Yang-Mills (SG = Supergravidade)
Closed Type-IIA - 10D, N = 2A SG
Closed Type-IIB - 10D, N = 2B SG
Heterotic - 10D, N = 1 SG + SUSY Yang-Mills

*SUSY = Supersymmetry
*Há algumas pequenas diferentes entre os casos Close Type I e Heterotic

A esta altura já deixamos para trás o mundo das cordas e estamos já a estudar o tipo de equações que descrevem as particulas do Modelo Padrão, com a diferença que em vez de ser em 4D são em 10D.

Degrees of Freedom e Spin / Graus de liberdade.

Na mecânica, graus de liberdade são um conjunto de deslocamentos e/ou rotações que especificam completamente a posição deslocada ou deformada e orientação do objecto ou sistema.
Graus de liberdade estão associados com a propriedade de Spin que todos os objectos têm, mas dois objectos podem ter o mesmo grau de liberdade mas Spin diferentes.
Explicando melhor, um aspecto do nosso mundo, quase todos os objectos quânticos têm Spin de valor fixo. Fermiões, o electrão tem Spin 1/2, todos os Quarks que constituem matéria nuclear, protões neutrões e outros têm Spin 1/2. Os os Bosões, fotões, gravitões, Gluões, bosões W e Z, têm Spins diferentes que podem ser 2, 4, 8… vezes o Spin do electrão, ou seja 2x1/2=1, ou 4x1/2=2…
Spin é uma propriedade bastante importante, pois objectos com Spin do electrão 1/2, por exemplo se tentarem por dois no mesmo local ao mesmo tempo eles repelem-se, mas objectos com Spin 1 ou 2 podem ocupar o mesmo local ao mesmo tempo sem qualquer dificuldade, é a diferença entre Fermions e Bosons.

Spin 1/2

Imaginando uma roda com uma seta.
Na posição inicial a seta aponta para nós.
Pondo o sistema em funcionamento… Girando a roda, ou então dando nós uma volta á roda parada…
Dando 1 volta á roda e voltando ao mesmo local inicial observa-se que a seta aponta novamente para nós. É uma suposição natural do nosso mundo.

Contudo imaginando algo um pouco diferente, algo que não parece do nosso mundo.
O comportamento descrito acima onde se dá 1 volta e olhando para a seta na posição inicial e final observa-se que a seta aponta na mesma direcção, esse comportamento tem o nome de Vector. Fotões com spin 1 e gravitões com spin 2 comportam-se como um Vector. Há coisas que não têm esse comportamento.
Como se comportam os electrões e quarks?
Observa-se que dando uma (1) volta completa á roda com a seta e voltando á posição inicial a seta aponta na direcção contrária, oposta. Algo estranho que dá a entender que alguém alterou ou mexeu a roda para nos enganar. Continuando, em vez de dar uma (1) volta desta vez dá-se 2 voltas á roda. Desta vez o objecto volta a apontar na nossa direcção. Dando 3 voltas a seta no final volta a apontar na direcção oposta. 4 voltas e novamente a seta volta a apontar para nós. Isto significa que só metade das vezes a seta aponta na nossa direcção. Ou seja Spin 1/2. A isto chama-se Spinors.

Bosons – Vectors (Spin 1, 2, 4, 6 …)
Fermiões – Spinors (Spin 1/2)

Por isso é que electrões com Spin ½, dois electrões podem ocupar o mesmo nível ao mesmo tempo á volta do núcleo. Ou 4 electrões, ou 6, ou 8… pois enquanto um electrão está com Spin para a esquerda o outro está para a direita, e é isso que os diferencia. Na verdade esse é o grande segredo da química. Por isso é que Fermions se repelem quando se tenta juntar dois, por isso é que dois electrões se repelem. Também se repelem devido ao facto de terem cargas iguais, relembrando cargas iguais repelem-se, cargas opostas atraem-se, como ímans, mas mesmo tirando as cargas continuam-se a repelir somente por facto de se comportarem como Spinors, nunca conseguem ocupar o mesmo local ao mesmo tempo. Essa pressão causada pelos electrões é o que impede de nos afundarmos na terra, ou de entrarmos por uma cadeira a dentro, porque os electrões repelem-se devido ao seu valor Spin ½.
Essa pressão dos electrões ao tentarem repelirem-se ou impedir que se aproximem cada vez mais chama-se de Pressão de Degeneração Electrónica, é uma consequência do princípio de exclusão de Pauli, o qual estabelece que dois Fermiões não podem ocupar o mesmo estado quântico ao mesmo tempo. A força emergente dessa pressão estabelece um limite para o quanto a matéria pode ser espremida junta sem se transformar num buraco negro. Este é um importante factor na física estelar porque é responsável pela existência das anãs brancas, uma estrela na fase final quando não explode logo em supernova, neste caso calmamente colapsa em direcção ao Núcleo, isso tem a ver com a massa inicial da estrela em si. Contudo há um limite máximo, chamado de Limite de Chandrasekhar de 1.4 massas solares onde os electrões já não conseguem contrariar a gravidade e desistem, entrando em colapso e explodindo em supernova deixando posteriormente uma estrela de neutrões ou um buraco negro.

Graus de liberdade… Electrões tem 2 graus de liberdade, duas variedades, giram para a esquerda ou direita, gravitões e fotões também embora com Spin 2 e 1 respectivamente. Os graus de liberdade variam conforme o número de dimensões em que vivem, para cada objecto.

Supergravidade (11 Dimensões)


Graus de liberdade do Gravitão = 1/2 D (D-3) * D = Dimensão.

No nosso mundo 4 D então: 1/2 4 (4-3)= 2

Para D = 11 dimensões : 1/2 11 (11-3) = 44 graus de liberdade

Graus de liberdade do Fotão = (D-2)

Podemos perguntar então se num mundo hipotético de 11 Dimensões se existe electromagnetismo. Sim, mas com algumas complicações envolvidas.
Relembrando, coisas como electrões comportam-se como pontos materiais geométricos (D0 Brane). Em adição a objectos como pontos materiais geométricos também se pode construir objectos que são linhas ou que se podem chamar de diferentes nomes como cordas, filamentos ou D1 Brane. Se considerarmos não uma linha mas um plano (comprimento e largura) temos o que se chama de D2 Brane. Podemos deixar o plano ganhar volume como em 3 Dimensões de Espaço e temos D3 Brane. A isto chama-se Brane World Scenarios. Todos estes objectos podem ter carga, esquecendo as cordas, estamos agora a falar de particulas, como estes objectos se associam aos seus transmissores de força? A resposta tem a ver com algo que foi trabalhado matematicamente no século 18, é necessário introduzir objectos chamados Forms.
Forms são como fotões mas com a diferença que conseguem interagir com esses objectos Branes, onde o fotão não consegue directamente. Para esses Forms quantos degraus de liberdade têm? Pontos associam-se a fotões. Fotão também é conhecido com o 1 Form, então pontos de partícula interagem com 1 Forms. D1 Brane (linha) interage com objectos que não são fotões mas parecidos chamados 2 Forms. Avançando para D3 Brane (volume) interage com 3 Forms. Para qualquer objecto com carga há um correspondente Form que faz o papel de um fotão.

Graus de liberdade de Forms

2-Form = 1/2( D-2) (D-3)
3-Form = 1/6 (D-2) (D-3) (D-4)

*D – Dimensão.

O que é interessante é o caso 3 Form, pois ao incorporar o numero de 11 Dimensões diz-nos que esse objecto 3 Form tem exactamente 84 degraus de liberdade. Voltando atrás o Gravitão em 11D tem 44 degraus de liberdade. Um 3-Form e um Gravitão são particulas Bosonicas, nunca se tem Supersimetria com esses objectos, para tal tem de se ter Bosões e Fermiões. Mas a soma dos números 44 + 84 é igual a 128.

SuperEspaço

SuperEspaço são coordenadas de espaço de uma teoria de espaço que exibe a propriedade de Supersimetria, onde para alem do espaço normal x,y,z.. existem também dimensões anticomutativas onde as coordenadas são Números Grassmann em vez de números reis. (Anticomutativo y x = -(x y) . As dimensões no espaço normal correspondem aos degraus de liberdade de Bosões, e as dimensões anticomutativas do SuperEspaço correspondem aos degraus de liberdade dos Fermiões, ou seja permite uma formulação de integração funcional para campos Fermionicos.
Em SuperEspacço gravitões podem se deslocar para uma das Super Direcções e voltarem, alterarem as suas propriedades como Spin e tornarem-se Gravitinos, a Superparticula do Gravitão, relembrando as particulas Supersimétricas do modelo padrão. Quantos graus de liberdade tem um Gravitino em 11 Dimensões? Tem exactamente 128 Graus de liberdade. Voltando atrás, um Gravitão e um 3Form juntos fazem 128 graus de liberdade. Descobrimos agora que a Superparticula do Gravitão o Gravitino tem também 128. Supersimetria requer um balanço numérico entre graus de liberdade, e esse é o sistema que tem exactamente esse balanço.
Esta teoria foi construída em 1978 e chama-se 11 Dimensional Supergravity, que não é uma teoria de cordas.
Todas as cordas existem em 10 Dimensões e podem ser limitadas às suas oscilações mínimas de partícula, mas esta teoria de Supergravidade existe em 11D. Então 11D Supergravidade estaria relacionada com quê? Seria uma oscilação mínima de uma teoria maior?
Nos anos 80 tentou-se construir essa teoria maior, com objectos que se chamam Membranas. Aplicando a mesma técnica verificou-se que as suas teorias de partícula das Membranas, o mínimo modo de oscilação, estavam infestadas com Tachyons. Relembrando, não se pode ter probabilidades na presença de Tachyons. Em 1985 surgiu uma sugestão de que esse objecto que se chama de 11D Supergravidade seria uma teoria de partícula de algo superior chamado M-Theory.
Surgiu então a terceira revolução da corda. Descobriram-se conexões entre as teorias de Supergravidade e Fechada Tipo II A, chamadas dualidades. Posteriormente foram encontradas Dualidades entre todas as Supercordas e Supergravidade, originando a Teoria M.
Se afinal existem várias cordas e cada uma supostamente deveria ser uma teoria de tudo, e se todas as cordas fazem parte de uma única entidade matemática então faz sentido ter uma teoria de tudo, porque englobam-se todas as possibilidades.

Em 1997 emergiu a mais precisa definição da Teoria M, que reforça a sua existência, num trabalho de Banks, Fischler, Shenker e Leonard Susskind.
Imaginando o microscópio mais poderoso possível… Por agora com os nossos microscópios mais poderosos podemos ver átomos, mas com este Super Microscópio podemos aumentar a resolução até á corda ou filamento em si. Aumentando cada vez mais ainda se parece como uma linha. Mas aumentando cada vez mais observa-se que o que afinal se parecia com uma linha é como um colar de pérolas. Foi o que aconteceu com a investigação matemática de 1997, funcionou como um microscópio. O que os cálculos mostraram foi a presença de Partons. Partons são objectos usados para estudar colisões de alta-energia de Hadrões, e que agora se conhecem como Quarks e Gluões, mas que ainda são matematicamente úteis.
Investigando as teorias 10D Yang-Mills (teorias de partícula, vibração mínima) foram encontrados Partons, e os cálculos reforçaram a ideia que Partons seriam ainda um aspecto mais fundamental das Supercordas que apareciam no tal “colar de pérolas” da supercorda. Esses objectos ainda mais fundamentais são agora chamados de M-Partons.

Conclusao:

Acontece que afinal andámos num grande círculo, inicialmente com a noção que particulas não fornecem um meio de reconciliar as leis Quânticas com as leis da Relatividade Geral (Gravidade). Há cálculos que sugerem que se nos livramos da ideia como particulas e as substituirmos por filamentos há uma possível solução. Descobrimos agora que a nossa solução, usando certas ferramentas matemáticas que parecem microscópios, indica que afinal esses filamentos são como colares de pérolas, e o que essas pérolas são estruturas de partícula.
Mas há um único problema com esse cálculo. Esse cálculo apenas funciona se estivermos a observar o que se chama de Infinite-Momentum Frame que é o mesmo que falar de coisas que se movem bastante rápido. Não se sabe fazer os cálculos de outro modo, e devido a isso não podemos ter a certeza completa o que aconteceria se fosse calculado a uma velocidade inferior ou igual á velocidade da luz. Contudo em 1999 Pengpan e Pierre Ramond (que incluíu a noção de Spin na supercorda ou Spinning String) descobriram que existe um número infinito de cópias onde os números de graus de liberdade se balanceiam, e isso seria a condição necessária para a Teoria M.


É daqui, da construção das Supercordas que emergem coisas que muito se ouvem falar como Dimensões Extra 10D e 11 D, Supersimetrias, Teorias de Tudo, Membranas etc…


Espero ter satisfeito a curiosidade, acho que são tópicos interessantes e que geram muita curiosidade mas que não são lá muito bem percebidos ou de onde emergem. Há muita coisa lá fora no universo do grande, mas que está ligado com o mundo do pequeno. Isto foi apenas um exemplo que mencionei inicialmente entre outros, e que desenvolvi pois me foi questionado, algo que não me importo nada de perder uma hora a escrever para quem mostra interesse.
Como disse isto são coisas que não são para todos na sua expressão matemática, a supercorda excede os limites todos da matemática convencional, incluindo eu! Não sou nenhum génio matemático, bastante longe disso. Mas felizmente analogias em forma de palavras e imagens são possíveis e aceitáveis. Tal como a Música é na sua forma de vibrações sonoras em contraste com a Pauta.
Espero que outros subtópicos sejam também desenvolvidos aqui, por todos. Tem bastante margem de manobra para ser um Tópico interessante e útil como rico sobre áreas que penso que todos consideram interessantes ou pelo menos têm ou deveriam ter alguma curiosidade em saber.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Inmist » sexta dez 04, 2009 3:33 pm

Desde já agradeço o teu esforço e dedicação. :cheers: Deve ter sido um bom exercício para ti.

O primeiro texto está bem elucidativo e serviu para relembrar muita coisa que já estava esquecida. A segunda parte é que pronto, fiquei um bocado a "anhar" a partir da Heterotic String, há coisas que percebo, outras que não, por me faltarem mais bases sobre física. Tenho que ler com mais calma e ir complementando com outras fontes. Imagens e esquemas ajudam... acho que tenho para aqui umas revistas com artigos relacionados, é uma questão de procurar, mas terá que ser numa outra ocasião em que tenha mais disponibilidade. :)
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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » sexta dez 04, 2009 4:37 pm

Inmist Escreveu:Desde já agradeço o teu esforço e dedicação. :cheers: Deve ter sido um bom exercício para ti.


Já estou habituado a escrever e a esquematizar, é sempre em frente.
Costumo dar umas pequenas palestras a algum pessoal amigo e outros. É sempre bacano. :jam:
Sim, apartir da Heterotic String não é nada facil, ainda mais resumidamente. Mas lido com atenção vai-se lá. Alguma questão para clarificar diz. Ou lançem ou iniciem outro tema. :beer:
Última edição por DechristianizeR em domingo dez 06, 2009 12:15 am, editado 1 vez no total.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Ermo » sexta dez 04, 2009 4:59 pm

E esta teoria?
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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor DechristianizeR » sexta dez 04, 2009 5:36 pm

Foi exactamente disso que falei. É a mesma coisa.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Undersaver.nuno » sexta dez 04, 2009 5:49 pm

Sérgio obrigado por teres inventado este tópico.

Ainda não li nada, mas um dia destes quando chegar a casa com os copos vou tentar ler! :mrgreen:

DÁ-lhe! :mrgreen:

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor p41nk1ll3r » sábado dez 05, 2009 12:55 am

Lamento ter dito que estavas a ironizar, foi o que me pareceu quando respondeste que irias fazer um resumo, pelos vistos estavas a falar a sério. Li apenas a tua explicação do esquema e agradeço a iluminação face a essa teoria, é interessante, se vivêssemos numa sociedade que não se regesse pelo capital talvez existissem mais certezas e menos teorias. Quando tiver mais algum tempo venho ler o teu resumo da teoria das cordas que já há algum tempo que queria saber as bases dela (sou bastante indolente).

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Ermo » sábado dez 05, 2009 4:23 am

se vivêssemos numa sociedade que não se regesse pelo capital talvez existissem mais certezas e menos teorias.


Uma teoria científica prevê com bastante exactidão um fenómeno da natureza, por exemplo. Seria contra o método científico haver certezas, tudo é refutável.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor p41nk1ll3r » sábado dez 05, 2009 9:33 am

Ermo Escreveu:
se vivêssemos numa sociedade que não se regesse pelo capital talvez existissem mais certezas e menos teorias.


Uma teoria científica prevê com bastante exactidão um fenómeno da natureza, por exemplo. Seria contra o método científico haver certezas, tudo é refutável.

No entanto, quando tentam unir duas teorias numa só, é porque as aceitam (corrijam-me se estiver errado, a sério). Mas percebo o que disseste.

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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Inmist » sábado dez 05, 2009 1:55 pm

Fazendo um pequeno off-topic, mas também relacionado com a discussão:

Eu diria de outra forma: se vivêssemos numa sociedade que não se regesse pelo capital talvez existisse maior qualidade de vida de todas as pessoas devido ao avanço ciêntífico e tecnológico. Muito do progresso que pode ser feito é travado pelo simples facto da base da sociedade moderna ser monetária e esse progresso emergente bater de frente com os grandes lucradores com o modelo actual, que são potenciais investidores no progresso. A única forma de contornar a situação é transformar a ciência em algo mais lucrativo, o que vistas as coisas, também impede o seu progresso, mas não tanto e sempre permite fazer algo. O melhor exemplo é o das energias renováveis, há possibilidade de fazer com que a sociedade nao dependa do petróleo, mas o que é feito é a passo de caracol.
Como tudo, se algo for feito sem ter em vista o lucro, mas sim as pessoas, as coisas são feitas com melhor qualidade, mas por enquanto a grande parte da investigação científica depende da sua futura rentabilidade, porque quem financia, quer lucro posterior. E infelizmente não pode ser de outra forma.
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Re: Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

Mensagempor Midgard » sábado dez 05, 2009 2:40 pm

Vendo o tamanho de alguns "resumos" acho que não quero ver a versão extensa.


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