Política - Discussão ou algo do género.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Até que ponto estes 2 gráficos são fidedignos?
É que a serem reais, muitas teorias à direita caem por terra...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Esse 1º gráfico faz-me uma pequena espécie porque no eixo dos yy apresenta a "Taxa de crescimento de dívida pública acumulada" sem informar qual o valor inicial sobre o qual incide a taxa. Se um valor de dívida acumulada inicial ou o valor de dívida acumulada do executivo anterior.
Se for relativo à TDPA do executivo anterior, basicamente posso logo inferir que após a iluminada governação do Cavaco (ei, ele aumentou a dívida pública, houve crescimento económico!!!), os governos seguintes aumentaram a dívida acumulada em 51+28+49%, 128%, sobre a dívida acumulada pelo Cavaco. Além disso, alguma dessa dívida acumulada certamente terá sido paga pelo caminho.
Se o objectivo do gráfico é acusar os governos de direita de serem mais despesistas, acho que sai um bocado furado, porque se nota que o foram TODOS e que falta é mais informação para que sirva qualquer propósito sério.
Se for relativo à TDPA do executivo anterior, basicamente posso logo inferir que após a iluminada governação do Cavaco (ei, ele aumentou a dívida pública, houve crescimento económico!!!), os governos seguintes aumentaram a dívida acumulada em 51+28+49%, 128%, sobre a dívida acumulada pelo Cavaco. Além disso, alguma dessa dívida acumulada certamente terá sido paga pelo caminho.
Se o objectivo do gráfico é acusar os governos de direita de serem mais despesistas, acho que sai um bocado furado, porque se nota que o foram TODOS e que falta é mais informação para que sirva qualquer propósito sério.
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Audiokollaps Escreveu:Até que ponto estes 2 gráficos são fidedignos?
Só o facto de o 1º gráfico ter o Pinto Balsemão a governar em 1883 já quer dizer alguma coisa...
CDs/Vinil para venda/troca AQUI [sempre actualizado]
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Eu ri-me com o "1883", data bem acompanhada com a foto do Balsemão.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
LOL, nem tinha reparado.... genial!
Este é o mais fidedigno, certo?
De 1995 a 2002 a situação é interessante, comparada com os anos do Cavaco (1985-1995).
Este é o mais fidedigno, certo?
De 1995 a 2002 a situação é interessante, comparada com os anos do Cavaco (1985-1995).
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Por acaso até é bastante "constante" e tem em conta o valor (bastante arbitrário) do topo de percentagem do PIB "saudável".
Acho mais engraçada e/ou pertinente as subidas de 1975-1985 e de 2007-2010.
Acho mais engraçada e/ou pertinente as subidas de 1975-1985 e de 2007-2010.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Porreiro o gráfico. Quem é que o fez btw? Algum grupo que mantém isso actualizado?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
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"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Relações entre as "secretas" e a Maçonaria
Líder parlamentar do PSD e quadros da Ongoing juntos em encontro maçónico
Cabeçalho do email com o convite
Hmmm, estranho o poder que se esconde atrás da cortina...
Líder parlamentar do PSD e quadros da Ongoing juntos em encontro maçónico
Loja Mozart49 tentou organizar em Junho um jantar-debate com os "membros da nossa casa", entre eles Vasconcellos, Mora e Silva Carvalho.
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, foi convidado em Junho passado para participar num jantar debate sobre Portugal, "reservado" a "membros da nossa casa", a loja maçónica Mozart49, e com o objectivo de interagir "com o mundo profano". Na lista de convidados, a que o PÚBLICO teve acesso, estão sete altos quadros da Ongoing, entre eles o presidente e vice-presidente, Nuno Vasconcelos e Rafael Mora, respectivamente, Jorge Silva Carvalho, ex-director do SIED, João Paulo Alfaro, ex-espião, Agostinho Branquinho, ex-deputado do PSD, e ainda os ex-parlamentares Pedro Duarte, do PSD, e Humberto Pacheco, do PS.
Em Junho, Nuno Manalvo, ex-chefe de gabinete de Isaltino Morais na Câmara de Oeiras, através de emails onde utiliza uma linguagem claramente identificada com a maçonaria, convidou cerca de 40 personalidades a estarem presentes num jantar, no quadro de um grupo de reflexão designado Acreditar em Portugal. A iniciativa, "criada no nosso seio", podia ler-se num dos emails, era "reservada a membros da casa". O jantar tinha como orador Joaquim Aguiar, do Grupo Mello, e seria moderado por António Saraiva, presidente da CIP, tendo sido agendado para 4 de Julho, um mês depois das legislativas. O local era o restaurante Tasca da Esquina, "do nosso confrade Vítor Sobral".
Para além de Montenegro, que anteontem garantiu subscrever as críticas à maçonaria vertidas no relatório do PSD sobre as secretas (depois de o PÚBLICO ter noticiado que as referências à maçonaria foram apagadas) e que não esclareceu se pertence ou não à Mozart49, constam dos emails várias personalidades, muitas delas conectadas com a loja fundada por Paulo Noguês, do Instituto Luso-Árabe e da Associação Portugal-EUA, e por Neto da Silva, ex-deputado do PSD.
Na lista de emails enviados por Manalvo, a Ongoing aparece representada por uma comitiva de peso: além dos nomes já citados, constam ainda Vasco Rato e António Costa, este último director do Económico, propriedade da Ongoing. E ainda o vice-presidente da CIP, Armindo Monteiro, Álvaro Covões, produtor de espectáculos, António Lourenço dos Santos, ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do PSD, Amândio Antunes, director-geral da Finaccount, Carlos Veiga, ex-presidente de Cabo Verde, Luís Carrilho, comandante da polícia em Timor-Leste, José Amaral Lopes, ex-secretário de Estado da Cultura do PSD, general José Cordeiro, da Indústria de Desmilitarização e Defesa, Filipe Costa, ex-chefe de gabinete de Alberto Costa e hoje no ICEP em Xangai, Ricardo Kendall, da Midas, o advogado Rogério Tavares, e Francisco Rodrigues, do SIRP (serviços secretos).
Ao PÚBLICO, Manalvo começou por negar ter estado envolvido no jantar e afirmou desconhecer o evento. Perante o teor dos emails, admitiu que se tratou de uma mera iniciativa para criar um grupo destinado a discutir o futuro do país, embora não se tenha realizado. Manalvo não esclareceu, porém, por que razão os emails foram enviados a muitos nomes associados à loja Mozart49, nem se ele próprio era membro. E Saraiva justificou o encontro com a intenção de juntar profissionais para pensar o crescimento económico. Admitiu que partiu de si o convite a Aguiar, que conhece há muitos anos, mas "o jantar não se efectuou por falta de quórum", não explicando se o cancelamento se ficou a dever à ausência de interesse pelo tema ou se foi motivado pela escolha do orador. Saraiva negou que os convidados estejam ligados à Mozart49, questão que classificou "sem interesse jornalístico." Esta posição seria menos taxativa quando confrontado com a linguagem dos emails: "As respostas são dadas de acordo com a conveniência do entrevistado e, por isso, digo que desconheço o envolvimento da maçonaria", disse, recusando responder se tem ligações à maçonaria.
Já Aguiar garantiu que foi "abordado" por Saraiva, desconhecendo "quem ia assistir". "Não se pode falar num convite e não dei importância". "Na altura, [Saraiva] disse que já não se ia realizar o encontro, pois o restaurante estava ocupado", contou. Num dos últimos emails enviados, em Junho, Manalvo (colega de Noguês na Associação Portugal-EUA e ex-assessor político do PSD) manifestava preocupação pelo facto de apenas "oito magníficos" terem, até então, tido "a cortesia de responder a esta iniciativa, honrando o lema de homens bons costumes". Aos que não responderam, escreveu que gostaria de "apelar mais uma vez aos vossos pergaminhos para que, pelo menos, se manifestem até à data-limite de segunda-feira, 27 de Junho, uma vez que sem quórum o jantar será cancelado". E terminou: "Subscrevo-me respeitosamente apresentando a todos e suas respectivas famílias, nos seus diversos graus e qualidades, os votos de um excelente fim-de-semana."
Público
Cabeçalho do email com o convite
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
otnemeM Escreveu:Porreiro o gráfico. Quem é que o fez btw? Algum grupo que mantém isso actualizado?
Não faço a mínima ideia.
Encontrei-o, por acaso, num blog.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Audiokollaps Escreveu:Relações entre as "secretas" e a Maçonaria
Líder parlamentar do PSD e quadros da Ongoing juntos em encontro maçónicoLoja Mozart49 tentou organizar em Junho um jantar-debate com os "membros da nossa casa", entre eles Vasconcellos, Mora e Silva Carvalho.
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, foi convidado em Junho passado para participar num jantar debate sobre Portugal, "reservado" a "membros da nossa casa", a loja maçónica Mozart49, e com o objectivo de interagir "com o mundo profano". Na lista de convidados, a que o PÚBLICO teve acesso, estão sete altos quadros da Ongoing, entre eles o presidente e vice-presidente, Nuno Vasconcelos e Rafael Mora, respectivamente, Jorge Silva Carvalho, ex-director do SIED, João Paulo Alfaro, ex-espião, Agostinho Branquinho, ex-deputado do PSD, e ainda os ex-parlamentares Pedro Duarte, do PSD, e Humberto Pacheco, do PS.
Em Junho, Nuno Manalvo, ex-chefe de gabinete de Isaltino Morais na Câmara de Oeiras, através de emails onde utiliza uma linguagem claramente identificada com a maçonaria, convidou cerca de 40 personalidades a estarem presentes num jantar, no quadro de um grupo de reflexão designado Acreditar em Portugal. A iniciativa, "criada no nosso seio", podia ler-se num dos emails, era "reservada a membros da casa". O jantar tinha como orador Joaquim Aguiar, do Grupo Mello, e seria moderado por António Saraiva, presidente da CIP, tendo sido agendado para 4 de Julho, um mês depois das legislativas. O local era o restaurante Tasca da Esquina, "do nosso confrade Vítor Sobral".
Para além de Montenegro, que anteontem garantiu subscrever as críticas à maçonaria vertidas no relatório do PSD sobre as secretas (depois de o PÚBLICO ter noticiado que as referências à maçonaria foram apagadas) e que não esclareceu se pertence ou não à Mozart49, constam dos emails várias personalidades, muitas delas conectadas com a loja fundada por Paulo Noguês, do Instituto Luso-Árabe e da Associação Portugal-EUA, e por Neto da Silva, ex-deputado do PSD.
Na lista de emails enviados por Manalvo, a Ongoing aparece representada por uma comitiva de peso: além dos nomes já citados, constam ainda Vasco Rato e António Costa, este último director do Económico, propriedade da Ongoing. E ainda o vice-presidente da CIP, Armindo Monteiro, Álvaro Covões, produtor de espectáculos, António Lourenço dos Santos, ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do PSD, Amândio Antunes, director-geral da Finaccount, Carlos Veiga, ex-presidente de Cabo Verde, Luís Carrilho, comandante da polícia em Timor-Leste, José Amaral Lopes, ex-secretário de Estado da Cultura do PSD, general José Cordeiro, da Indústria de Desmilitarização e Defesa, Filipe Costa, ex-chefe de gabinete de Alberto Costa e hoje no ICEP em Xangai, Ricardo Kendall, da Midas, o advogado Rogério Tavares, e Francisco Rodrigues, do SIRP (serviços secretos).
Ao PÚBLICO, Manalvo começou por negar ter estado envolvido no jantar e afirmou desconhecer o evento. Perante o teor dos emails, admitiu que se tratou de uma mera iniciativa para criar um grupo destinado a discutir o futuro do país, embora não se tenha realizado. Manalvo não esclareceu, porém, por que razão os emails foram enviados a muitos nomes associados à loja Mozart49, nem se ele próprio era membro. E Saraiva justificou o encontro com a intenção de juntar profissionais para pensar o crescimento económico. Admitiu que partiu de si o convite a Aguiar, que conhece há muitos anos, mas "o jantar não se efectuou por falta de quórum", não explicando se o cancelamento se ficou a dever à ausência de interesse pelo tema ou se foi motivado pela escolha do orador. Saraiva negou que os convidados estejam ligados à Mozart49, questão que classificou "sem interesse jornalístico." Esta posição seria menos taxativa quando confrontado com a linguagem dos emails: "As respostas são dadas de acordo com a conveniência do entrevistado e, por isso, digo que desconheço o envolvimento da maçonaria", disse, recusando responder se tem ligações à maçonaria.
Já Aguiar garantiu que foi "abordado" por Saraiva, desconhecendo "quem ia assistir". "Não se pode falar num convite e não dei importância". "Na altura, [Saraiva] disse que já não se ia realizar o encontro, pois o restaurante estava ocupado", contou. Num dos últimos emails enviados, em Junho, Manalvo (colega de Noguês na Associação Portugal-EUA e ex-assessor político do PSD) manifestava preocupação pelo facto de apenas "oito magníficos" terem, até então, tido "a cortesia de responder a esta iniciativa, honrando o lema de homens bons costumes". Aos que não responderam, escreveu que gostaria de "apelar mais uma vez aos vossos pergaminhos para que, pelo menos, se manifestem até à data-limite de segunda-feira, 27 de Junho, uma vez que sem quórum o jantar será cancelado". E terminou: "Subscrevo-me respeitosamente apresentando a todos e suas respectivas famílias, nos seus diversos graus e qualidades, os votos de um excelente fim-de-semana."
Público
img]http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/367151?tp=UH&db=IMAGENS&w=350&t=1325770092,31888[/img]
Cabeçalho do email com o convite
Hmmm, estranho o poder que se esconde atrás da cortina...
A loja tem nome de sala de chat do IRC por algum motivo em especial?
Toda esta história é de um rídiculo que nunca mais acaba...
- Postmortem
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- Registado: terça mar 15, 2005 10:27 pm
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Audiokollaps Escreveu:LOL, nem tinha reparado.... genial!
Este é o mais fidedigno, certo?
De 1995 a 2002 a situação é interessante, comparada com os anos do Cavaco (1985-1995).
(A assumir que isto tá certo [um blog não é fonte credível)]
Estou a ver ali uma pequena curiosidade. Lembram-se de quando o país estava de "tanga"? Circa 2001. É também quando a Dívida~PIB atinge o mínimo de 15 anos, a níveis de 85. Tanga? Só se fosse a tanga da minha avó. A partir daí a dívida até cresce...
Era mais interessante se mostrasse a dívida a partir de 1975 e unidades de Ano (e não 5 anos), porque senão dá uma resolução de caca. Por exemplo, o nível de crescimento da dívida (derivada, para quem tem pêlos no peito) na Era Sócrates é muito maior que o crescimento da dívida 1975-85, mas só com olho clínico é que se vê isso.
E podia juntar-se outros gráficos, como o crescimento da economia, a acompanhar esse. Assim podia observar-se a relação Dívida/Crescimento (ou falta dela). Entre outras coisas
Science, bitches
Soul of Darkness Escreveu:Pessoalmente, não gostaria que o mundo acabasse
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Oposição denuncia "tentativa de branqueamento da História"
Ditadura substituída por regime militar nos manuais escolares do Chile
A oposição chilena uniu-se em bloco para denunciar a “tentativa de branqueamento da História” por parte do Presidente Sebastian Piñera, que fez aprovar um novo regulamento para eliminar a palavra “ditadura” das referências ao período entre 1973 e 1990 em que o general Augusto Pinochet governou o país.
Um aplauso para os fascistas no poder.
Ditadura substituída por regime militar nos manuais escolares do Chile
A oposição chilena uniu-se em bloco para denunciar a “tentativa de branqueamento da História” por parte do Presidente Sebastian Piñera, que fez aprovar um novo regulamento para eliminar a palavra “ditadura” das referências ao período entre 1973 e 1990 em que o general Augusto Pinochet governou o país.
A mudança, decidida pelo Conselho Nacional de Educação, prevê o uso alternativo da expressão “regime militar” nos manuais escolares oficiais.
“As ditaduras são ditaduras, não têm apelido”, reagiu violentamente o antigo Presidente e actual presidente do Senado, Eduardo Frei, o segundo chefe de governo eleito democraticamente pela coligação de centro-esquerda “Concertación” que assumiu o poder depois da saída de Pinochet. “O Governo pode tentar mudar o que quiser, mas no imaginário colectivo, na realidade do Chile e internacionalmente, o país viveu uma odiosa ditadura, e não há texto ou declaração que possa apagar esse facto”, comentou o político democrata-cristão, que em 2009 perdeu as eleições contra Piñera.
A senadora Isabel Allende, filha do Presidente Salvador Allende, deposto por Pinochet, considerou a mudança de terminologia “absolutamente inaceitável”. “Toda a gente sabe que o que existiu no Chile durante 17 anos foi uma ditadura feroz, com as mais graves violações dos direitos humanos, com perseguições, com assassínios, com desaparecimentos e sem liberdade”, recordou.
De acordo com o site El Dínamo, que divulgou em exclusivo a iniciativa governamental, a decisão foi tomada há um mês, numa reunião extraordinária do Conselho Nacional de Educação. Segundo denunciou o diário electrónico, “apesar do que estabelece a Lei Geral da Educação”, o Governo não renovou os membros daquele órgão, que ainda foram nomeados nos tempos da ditadura.
A alteração – incluída num pacote de revisões dos currículos escolares do primeiro ao sexto ciclo de ensino – foi justificada pela necessidade de “uniformização da linguagem”: segundo o ministro da Educação, Harald Beyer, “no resto do mundo recorre-se à designação mais geral de regime militar”.
O Chile viveu quase três décadas sob a mão de ferro do general Pinochet, que tomou o poder num golpe militar e instaurou um regime de brutal repressão política: uma comissão de investigação aos crimes da ditadura apontou o desaparecimento de 3225 indivíduos e a prisão ilegal e tortura de mais de 37 mil pessoas.
O Presidente Sebastian Piñera é o primeiro líder conservador a chefiar um Governo da nova era democrática. Mas a sua maioria parlamentar está dependente do apoio da União Democrática Independente, a antiga base política de Pinochet.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
A evolução da "Dívida Pública" em Portugal, principalmente nos últimos anos, não pode ser vista isoladamente.
À "Dívida Pública", há que somar a dívida de Empresas Públicas, compromissos com PPPs e outros mecanismos que o Estado usou para evitar contrair mais "Dívida Pública" mas que na prática são compromissos do Estado e que atiram os compromissos do Estado para algo na vizinhança de ~125% do PIB.
À "Dívida Pública", há que somar a dívida de Empresas Públicas, compromissos com PPPs e outros mecanismos que o Estado usou para evitar contrair mais "Dívida Pública" mas que na prática são compromissos do Estado e que atiram os compromissos do Estado para algo na vizinhança de ~125% do PIB.
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