raxx7 Escreveu:Se estás a falar da banca em geral a nível mundial, sim.
Mas isso não nos resolve o problema fundamental.
Depois de terem ido ás putas e se terem fodido, a banca mundial está mais cuidadosa com o dinheiro que empresta.
E o nosso problema é que entre o elevado endividamento e o fraco crescimento económico, ter cuidado com o dinheiro que emprestas inclui não emprestar dinheiro a Portugal.
Entre a banca a nivel mundial e os afilhados tugas que querem é ser como os padrinhos, têm é mais que ser responsabilizados pelo que fizeram, tal como eu, tu e a grande maioria das pessoas que fazem merda no trabalho. Com a gigantesca diferença é que no meu trabalho, se fizer asneira, não dou cabo da vida aos outros. Aqui já estamos a falar de respeito pelo próximo, coerência, responsabilidade e dignidade (ou eles são imunes a isso???). Os gestores/investidores irresponsaveis/gananciosos ou incompetentes têm que ser postos na rua (sem bónus e indeminizações faxavor), na cadeia se tal se justificar e os novos responsáveis têm a obrigação moral e ética de emprestar dinheiro a taxas comportáveis e JUSTAS para relançar a economia que tão bem conseguiram rebentar. Ninguém aqui (eu) está a falar em pegar fogo aos bancos, simplesmente é colocá-los no seu devido lugar.
Sim, o PCP pretende aumentar o estado, pela crença que é em regime democrático que por todos e para todos se resolvem os problemas. A ilação que mais estado representa mais jobs for the boys é tua e não minha, porque não é neste tipo de estado que me revejo. O tal estado "inquinado" que falas é aquele que temos actualmente, e esse não é da responsabilidade dos comunistas mas sim dos 3 amiguinhos que mandam há 36 anos. Se é virtualmente impossivel acabar totalmente com a corrupção e compadrio, estou disposto a apostar num estado forte em que com uma fortissima sociedade civil se fiscaliza esse mesmo estado, com grande rotatividade de intervenientes das mais diversas franjas e sectores da vida nacional.
Por ultimo, e é a última vez que digo isto, sim, prefiro um estado forte que mesmo sendo permeável a amizades e compadrios (também as empresas privadas o são, grandes , pequenas ou assim-assim) esses mesmos abusos podem ser monitorizados e responsabilizados pelos cidadãos, estando estes últimos capacitados para meter na rua os elementos governamentais que pisem o risco. Através do voto e actividade civica (cooperativas, comisões várias e sindicatos independentes, etc..) é possivel aos cidadãos meterem na rua os governantes e gestores incompetentes, amigos do alheio ou com vontade de colocar sobrinhos no poleiro, algo que é IMPOSSIVEL de fazer com as empresas privadas. Nem eu, nem tu, temos voto na matéria quando apenas se pretende agradar a accionistas e conselhos de administração.
Resumindo: entre cabrões que posso (eu e os meus pares) despedir e outros que apenas me vêm como número e/ou consumidor, fico-me com os primeiros, porque uma vez que tenho algo a dizer sobre a sua ação, isso também me responsabiliza a mim.
[/quote] Sem me querer pronuciar sobre os teus problemas, só te digo isto: tu e a tua família têm esses problemas agora.
Mas acredita, sem financiamento, esses problemas só se vão agravar.
Vais passar de ter familiares a trabalhar para um empreiteiro FDP (btw, parece-me haver N ilegalidades aí...) para simplesmente não trabalharem porque o empreiteiro faliu.[/quote]
Em termos de financiamento já te respondi em cima
Mais uma vez, demonstras vistas curtas, essa "eterna" escolha entre qual dos dois males é que mais me agrada já me cansa. Aos 33 e sabendo que não sou nenhuma besta tou farto de conversas "aperta-o-cinto" e de inevitabilidades, particularmente porque sabemos que nunca se produziu tanta riqueza a nivel mundial, as 9 ou 10 horas diárias que fazes actualmente são muito mais produtivas que na altura doa teus pais ou dos avós, seja devido ao avanço tecnológico ou ao maior grau de preparação das pessoas. Once again, a distribuição da riqueza produzida é que está cada vez mais desequilibrada.
p.s. não acho que a mota/engil tenha grandes problemas de financiamento