Política - Discussão ou algo do género.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Em parte. Ora bem, a ver se não me engano.
A concessão de autoestradas do centro tem 3 partes:
A32 (actual IC2) Coimbra - Oliveira Azeméis <-- Isto faz parte da "Auto estrada cor de rosa".
A24 (actual IP3) Coimbra - Viseu
A35 (actual IC12) Mealhada - Santa Comba Dão; Canas de Senhorim - Mangualde
Da "auto estrada cor de rosa" fazem ainda parte a A13 e e o IC3.
Parte das obras no IC3 (Tomar - Condeixa, aka sub-concessão do Pinhal Interior) já foram adjudicadas.
O resto das obras no IC3 (Condeixa - Coimbra) e a A13 creio que ainda não estão adjudicadas.
A concessão de autoestradas do centro tem 3 partes:
A32 (actual IC2) Coimbra - Oliveira Azeméis <-- Isto faz parte da "Auto estrada cor de rosa".
A24 (actual IP3) Coimbra - Viseu
A35 (actual IC12) Mealhada - Santa Comba Dão; Canas de Senhorim - Mangualde
Da "auto estrada cor de rosa" fazem ainda parte a A13 e e o IC3.
Parte das obras no IC3 (Tomar - Condeixa, aka sub-concessão do Pinhal Interior) já foram adjudicadas.
O resto das obras no IC3 (Condeixa - Coimbra) e a A13 creio que ainda não estão adjudicadas.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
OrDoS Escreveu:otnemeM Escreveu:Segundo o Joe Rogan, não faltam Ferraris abandonados nos aeroportos. É que os maus devedores lá não levam uma palmada nas costas da mão... portanto antes que os descubram, vão para outro lado
E vai ser giro é quando acabar o petróleo por lá.
Quando isso acontecer eles compram Portugal e toda a rede de energia renovável do planeta, e ainda ficam com dinheiro para comprar um país tipo a Russia!(refiro-me mais aos árabes tipo os E.A.U. ou a Arábia Saudita)
Com que dinheiro se já nem o têm agora?

Alguém tem uma lista da dependência do petróleo por países produtores? Suspeito que a Noruega esteja "bem" e não sei quem mais... mas devem ser poucos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Coimbra » OAZ é brilhante. A A1 passa por Coimbra e por Santa Maria da Feira. Antes de lá chegar, passa uns 2km a oeste de OAZ. Ocorreu a alguém estudar a possibilidade de uma saída com via rápida para OAZ?
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Provavelmente não. Mas provavelmente, também ninguém pensou um resolver os problemas de trânsito da N109 fazendo uma ligação da A1 a Ovar em vez de fazer a A29. 

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
No caso de Ovar (e zonas circundantes) tinha bastado a ligação da (antiga) rotunda de acesso à A1 até à IC1, onde ia dar a EN109 no extremo norte da zona industrial... a IC1 era mais que adequada e fazia sentido como e onde existia já que substituía outros acessos mais antigos (ENs). Julgo que seriam uns 10Km, mas estou a falar de cor. Em vez disso refizeram tudo e há uns 8 meses refizeram também a ligação da A29 à A1/A25. Agora põem portagens, o que é fantástico e demonstra a que prazo as decisões são tomadas neste país.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
«...É URGENTE SUBSTITUIR A OBSESSÃO DE REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL PARA MENOS DE 3%, POR UMA POLÍTICA QUE TENHA COMO OBJECTIVO O CRESCIMENTO ECONÓMICO SUPERIOR A 3%
É urgente substituir a actual política de estrangulamento e definhamento do crescimento económico por uma política que tenha como objectivo principal o crescimento económico. No lugar de um PEC que pretende reduzir o défice orçamental para menos de 3%, a UE e Portugal precisam é de um Programa que tenha como objectivo principal alcançar uma taxa de crescimento económico superior a 3% O grande obstáculo a tal mudança é o bloqueio em que estão os dirigentes políticos e os economistas defensores do pensamento oficial com acesso privilegiado aos media, que são incapazes de definir uma estratégia de desenvolvimento para a UE e para Portugal, e limitam-se a papaguear a defesa de uma política de consolidação orçamental em plena crise económica, o que está a conduzir a Europa e Portugal ao declínio. É uma fuga cega para a frente que só pode levar ao declínio e ao desastre. É chocante constatar que a UE não tem qualquer estratégia a não ser a consolidação orçamental. Não deixa de ser curioso que um país como o EUA, que conduziu o mundo à crise actual, fortemente endividado, com uma Balança Comercial altamente deficitária, e com um défice orçamental gigantesco, esteja neste momento mais interessado em recuperar o crescimento económico do que preocupado com a consolidação orçamental que tanto preocupa os governos da Europa e o pensamento económico dominante.
Em Portugal, a política dominada pela obsessão do défice tem sido ruinosa para a nossa economia já que tem determinado taxas de crescimento anémicas, em muitos anos até inferiores a 1%. Para além disso, esta política está a ter graves consequências sociais. Segundo o FMI o desemprego oficial atingirá em Portugal 11% em 2010 e 10,3% em 2011, o que corresponde a 614,5 mil desempregados este ano. Mas a este número oficial de desempregados há ainda a acrescentar os 140 mil desempregados que não constam das estatísticas oficiais ou por não terem procurado emprego no período em que foi feito o inquérito (aqueles a que o INE designa como “inactivos disponíveis”) ou por fazerem pequenos biscates para sobreviverem (o chamado “subemprego visível”). Se somarmos também estes desempregados ao desemprego oficial, o número total de desempregados em 2010 atingirá certamente os 750 mil, ou seja, uma taxa de desemprego superior a 13%, portanto valores que nunca foram atingidos em Portugal depois do 25 de Abril. Substituir a política de redução do défice em plena crise económica por uma política que tenha como objectivo o crescimento económico é um imperativo nacional. Adiar por mais tempo esse desiderato é condenar Portugal ao declínio e ao retrocesso económico e social. É difícil inverter esta política mas é necessário e possível.
Lisboa, 26 de Abril de 2010»
http://www.odiario.info/?p=1578
É urgente substituir a actual política de estrangulamento e definhamento do crescimento económico por uma política que tenha como objectivo principal o crescimento económico. No lugar de um PEC que pretende reduzir o défice orçamental para menos de 3%, a UE e Portugal precisam é de um Programa que tenha como objectivo principal alcançar uma taxa de crescimento económico superior a 3% O grande obstáculo a tal mudança é o bloqueio em que estão os dirigentes políticos e os economistas defensores do pensamento oficial com acesso privilegiado aos media, que são incapazes de definir uma estratégia de desenvolvimento para a UE e para Portugal, e limitam-se a papaguear a defesa de uma política de consolidação orçamental em plena crise económica, o que está a conduzir a Europa e Portugal ao declínio. É uma fuga cega para a frente que só pode levar ao declínio e ao desastre. É chocante constatar que a UE não tem qualquer estratégia a não ser a consolidação orçamental. Não deixa de ser curioso que um país como o EUA, que conduziu o mundo à crise actual, fortemente endividado, com uma Balança Comercial altamente deficitária, e com um défice orçamental gigantesco, esteja neste momento mais interessado em recuperar o crescimento económico do que preocupado com a consolidação orçamental que tanto preocupa os governos da Europa e o pensamento económico dominante.
Em Portugal, a política dominada pela obsessão do défice tem sido ruinosa para a nossa economia já que tem determinado taxas de crescimento anémicas, em muitos anos até inferiores a 1%. Para além disso, esta política está a ter graves consequências sociais. Segundo o FMI o desemprego oficial atingirá em Portugal 11% em 2010 e 10,3% em 2011, o que corresponde a 614,5 mil desempregados este ano. Mas a este número oficial de desempregados há ainda a acrescentar os 140 mil desempregados que não constam das estatísticas oficiais ou por não terem procurado emprego no período em que foi feito o inquérito (aqueles a que o INE designa como “inactivos disponíveis”) ou por fazerem pequenos biscates para sobreviverem (o chamado “subemprego visível”). Se somarmos também estes desempregados ao desemprego oficial, o número total de desempregados em 2010 atingirá certamente os 750 mil, ou seja, uma taxa de desemprego superior a 13%, portanto valores que nunca foram atingidos em Portugal depois do 25 de Abril. Substituir a política de redução do défice em plena crise económica por uma política que tenha como objectivo o crescimento económico é um imperativo nacional. Adiar por mais tempo esse desiderato é condenar Portugal ao declínio e ao retrocesso económico e social. É difícil inverter esta política mas é necessário e possível.
Lisboa, 26 de Abril de 2010»
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Yep, são 10km desde o norte da zona industrial até ao nó de ligação mais próximo da A1.
A A1 não é solução para tudo. Basicamente, a A1 foi projectada (bem ou mal) como ligação de nível inter-regional: os nós de ligação são relativamente poucos e tendem a estar no meio do nada. Não é, efectivamente, alternativa para o trânsito que se continuou a enfiar na N109, N1, etc.
Por exemplo, Ovar (centro) - Aveiro (Centro) via A1/IP5 são 57 km
Via A29/IP5 são 45 km.
Via N109/A29/IP5 são 39km.
Via N109/IP5 sao 37km.
Resultado: ninguém vai apanhar a A1 para ir para Aveiro. Mais vale sofrer a N109 toda.
A A8, A17, A29, A32, etc são (bem ou mal) estradas que foram projectadas como vias rápidas regionais: passam mais próximas de localidades e têm cerca de 3x mais nós de ligação que A1
Por exemplo, naquela entre Coimbra e Oliveira de Azemeís, há uns 19 nós, IIRC. A A1 tem 4 ou 5.
A A1 não é solução para tudo. Basicamente, a A1 foi projectada (bem ou mal) como ligação de nível inter-regional: os nós de ligação são relativamente poucos e tendem a estar no meio do nada. Não é, efectivamente, alternativa para o trânsito que se continuou a enfiar na N109, N1, etc.
Por exemplo, Ovar (centro) - Aveiro (Centro) via A1/IP5 são 57 km
Via A29/IP5 são 45 km.
Via N109/A29/IP5 são 39km.
Via N109/IP5 sao 37km.
Resultado: ninguém vai apanhar a A1 para ir para Aveiro. Mais vale sofrer a N109 toda.
A A8, A17, A29, A32, etc são (bem ou mal) estradas que foram projectadas como vias rápidas regionais: passam mais próximas de localidades e têm cerca de 3x mais nós de ligação que A1
Por exemplo, naquela entre Coimbra e Oliveira de Azemeís, há uns 19 nós, IIRC. A A1 tem 4 ou 5.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Noutros assuntos, os Espanhóis estão a fazer uns cortes interessantes:
http://economia.publico.pt/Noticia/espa ... os_1434832
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
http://www.modernpowersystems.com/story ... de=2056213
Portugal bottom of wind consent league
27 April 2010: " The country where the patience of a wind developer is most challenged is Portugal, where over 58 months are needed on average to get permits."
Na linha da frente da burocracia para montar monos de aço que funcionam quando corre vento e pagos por todo o contribuinte
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
raxx7 Escreveu:Yep, são 10km desde o norte da zona industrial até ao nó de ligação mais próximo da A1.
A A1 não é solução para tudo. Basicamente, a A1 foi projectada (bem ou mal) como ligação de nível inter-regional: os nós de ligação são relativamente poucos e tendem a estar no meio do nada. Não é, efectivamente, alternativa para o trânsito que se continuou a enfiar na N109, N1, etc.
Por exemplo, Ovar (centro) - Aveiro (Centro) via A1/IP5 são 57 km
Via A29/IP5 são 45 km.
Via N109/A29/IP5 são 39km.
Via N109/IP5 sao 37km.
Resultado: ninguém vai apanhar a A1 para ir para Aveiro. Mais vale sofrer a N109 toda.
A A8, A17, A29, A32, etc são (bem ou mal) estradas que foram projectadas como vias rápidas regionais: passam mais próximas de localidades e têm cerca de 3x mais nós de ligação que A1
Por exemplo, naquela entre Coimbra e Oliveira de Azemeís, há uns 19 nós, IIRC. A A1 tem 4 ou 5.
Mas lá está, para esse efeito existia a IC1 desde Ovar até Porto (com ligação ao resto da IC1 toda até ao Minho que não faço ideia como se chama hoje em dia). O que estava a faltar era uma ligação que desviasse o trânsito da EN109 que passa por toda a zona industrial, Válega, Avanca e só ao fim desta é que há a ligação à A1.
A questão para a A29 é mesmo a falta de alternativas. Não é que sejam fracas, com buracos, feias, estreitas... é que não as há! A EN109 passou a terminar em Espinho e para ir além disso, é preciso entrar na A29. Supostamente isso seria deal breaker para portajar troços... supostamente.
Geralmente compensa ir pela EN109, entrar na A25 e lá continuar até Aveiro porque pela 109 há semáforos (e trânsito, se não for fim-de-semana! de manhã e ao final da tarde então é para esquecer) que nunca mais acabam na zona de Estarreja e a AE são só uns €0.6 ou algo assim.
O meu ponto é que gostava de ver os estudos que demonstram que a A1 não é suficiente e que é mesmo preciso a CBR » OAZ vs. o tal nó que teria uns 2km... isto porque estamos a dever dinheiro, porque não duvido que seja uma solução melhor per se (para esse efeito é, até por definição como se aprende no Código), isso será certamente para uma % das pessoas, agora quantas e por quanto é que não sei mas estou curioso.
Brilhando Escreveu:http://www.modernpowersystems.com/story.asp?sectionCode=131&storyCode=2056213
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Isto refere-se à microgeração?
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Quanto se contrai uma divida, o objectivo não é sempre restituir o que se deve na exacta proporção???
O objectivo devia ser 0% e não 3%......
O objectivo devia ser 0% e não 3%......
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
otnemeM Escreveu:Isto refere-se à microgeração?
"The time needed for onshore wind farm planning applications ranges across the EU from less than 10 months to well over 50. The reasons for this enormous gap vary, but include the high number of authorities to liaise with, and the lack of clear administrative guidelines for developers".
Acho que a palavra "farm" não tem muito de "micro".
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Estava (e estou) a trabalhar, não abri o link e só o li o post. Por isso perguntei. Desculpa.
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