Política - Discussão ou algo do género.

[Arkanjo]

Bem, prometo que desta vez não me vou alongar (muito):

Não tenho nenhuma oposição de fundo em relação ao empreendorismo. Como eu acho que ficou claro, mas se não é o caso, que fique aqui, o empreendorismo gera empresas que se encaixam no grupo das pequenas e médias empresas (ou piquenas, como prefere a Dra. Manelinha), ou seja, empresas com pouco pessoal que funcionam como equipas dinâmicas. Acho que só é preciso atacar a exploração e o lucro do grande capital, ou seja, as grandes multinacionais, a banca, a alta finança, etc.

De resto, concordo contigo: cada um deve receber em função daquilo que trabalha (já lá dizia o Rosseau). A carga fiscal parece-me uma falsa questão. A Suécia tem um excelente salário mínimo (cerca de 2000 euros) e tem uma das cargas fiscais mais altas do mundo. A maioria das pessoas descontam 50% ou mais do seu salário. Em contrapartida, a educação é gratuita, a saúde é gratuita, etc. Ou seja, o dinheiro que te sobra depois dos descontos serve, no fundo, para que cada um disfrute dele como quiser, porque a maioria das despesas já estão asseguradas.

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Dei estes dois exemplos para que o pessoal perceba que não precisamos de nos amedrontar com fantasmas de totalitarismos do passado ou experiências políticas que acabaram mal. Com um pouco de boa vontade e as políticas económicas e sociais correctas por parte dos órgãos de governo, é possível uma sociedade mais justa e mais igual.

Dito isto, queria apenas comentar uma coisa: Embora compreenda o exemplo do Ferrari, acho que dificilmente é possível comprar um Ferrari com um salário justo (como no exemplo do caso finlandês) e sem explorar ninguém.

Mas man, viva a democracia e a liberdade. Desde que não votes para perpetuar o governo PS, 'tá-se bem!

P.S.: Quanto a vocês não sei, mas eu estou a adorar este tópico, onde a malta debate questões políticas e conversa na boa. Era bom que isto continuasse, que de 4 em 4 anos é muito tempo de intervalo!

[Cthulhu_Dawn]

Anyway:

Foi “tudo abaixo” na passagem do PS no Seixal

Dez minutos de grande confusão

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12

Lindo .

Esta parte tem especial piada

A JS recebeu instruções para cercar os dois actores com bandeiras e gritos de de ordem, o corpo de segurança pessoal do primeiro-ministro posicionou-se para os neutralizar e só largos minutos depois chegou o núcleo duro com Sócrates no centro.

A JS qual milícia do partido...
Só apanho a acualidade política de cada dia, no dia seguinte...

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

De resto, concordo contigo: cada um deve receber em função daquilo que trabalha (já lá dizia o Rosseau). A carga fiscal parece-me uma falsa questão. A Suécia tem um excelente salário mínimo (cerca de 2000 euros) e tem uma das cargas fiscais mais altas do mundo. A maioria das pessoas descontam 50% ou mais do seu salário. Em contrapartida, a educação é gratuita, a saúde é gratuita, etc. Ou seja, o dinheiro que te sobra depois dos descontos serve, no fundo, para que cada um disfrute dele como quiser, porque a maioria das despesas já estão asseguradas.

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Os países nórdicos, sempre no top dos países com maior qualidade de vida no mundo e com a particularidade de terem tanto um sector público como um sector privado fortes, são realmente um exemplo que as pessoas tendem a ignorar. Faz-me confusão, principalmente no respeitante à generalidade das forças políticas do nosso portugal é, ora defenderem que só o privado é a solução, ora que só o público nos pode salvar. Aliás, a única vez que me lembro de um politico ter mencionado o exemplo nórdico foi o atrasado do Barroso a justificar a carga fiscal Portuguesa com o exemplo Sueco.

O problema é, como já eu, o Ordos e provavelmente uma resma de gente neste tópico disse, é que vivemos num país com grandes problemas de corrupção, o que castra logo à partida qualquer tentativa nesse sentido. O estado parece que se auto-sabota para depois se entregar aos privados.

Mas não deixa de me fazer uma enorme confusão que as pessoas percam tanto tempo na imobilidade a falar do que falhou, ou não, no passado e parece que são incapazes de olhar para o presente e ver os bons exemplos que existem hoje.

[MeninaDoCore]

Só queria dizer que é empreendedorismo e não empreendorismo.

[OrDoS]

De resto, concordo contigo: cada um deve receber em função daquilo que trabalha (já lá dizia o Rosseau). A carga fiscal parece-me uma falsa questão. A Suécia tem um excelente salário mínimo (cerca de 2000 euros) e tem uma das cargas fiscais mais altas do mundo. A maioria das pessoas descontam 50% ou mais do seu salário. Em contrapartida, a educação é gratuita, a saúde é gratuita, etc. Ou seja, o dinheiro que te sobra depois dos descontos serve, no fundo, para que cada um disfrute dele como quiser, porque a maioria das despesas já estão asseguradas.

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Os países nórdicos, sempre no top dos países com maior qualidade de vida no mundo e com a particularidade de terem tanto um sector público como um sector privado fortes, são realmente um exemplo que as pessoas tendem a ignorar. Faz-me confusão, principalmente no respeitante à generalidade das forças políticas do nosso portugal é, ora defenderem que só o privado é a solução, ora que só o público nos pode salvar. Aliás, a única vez que me lembro de um politico ter mencionado o exemplo nórdico foi o atrasado do Barroso a justificar a carga fiscal Portuguesa com o exemplo Sueco.

O problema é, como já eu, o Ordos e provavelmente uma resma de gente neste tópico disse, é que vivemos num país com grandes problemas de corrupção, o que castra logo à partida qualquer tentativa nesse sentido. O estado parece que se auto-sabota para depois se entregar aos privados.

Mas não deixa de me fazer uma enorme confusão que as pessoas percam tanto tempo na imobilidade a falar do que falhou, ou não, no passado e parece que são incapazes de olhar para o presente e ver os bons exemplos que existem hoje.

Não sabia que na Finlândia é assim. Por mim os salários podiam equilibrar-se dessa forma, mas 7 salários de diferença num País como Portugal é algo que só pode acontecer quando o país sair da miséria em que está. Talvez começar com uma diferença de 10 salários e ir descendo é o ideal, 7 para 1 não penso que fosse boa ideia colocar logo a abrir. Além disso, sou adepto de bons salários razoáveis para o tamanho e o sucesso de uma empresa, seja ela PME ou uma grande, mas que esses salários sejam reforçados com prémios de desempenho. Aliás, uma boa medida governamental devia ser taxar menos os lucros se uma boa parte estes fossem usados para premiar os seus trabalhadores, ou seja, até um certo valor percentual, quanto maior a percentagem utilizada para premiar trabalhadores, menor a taxação, o que faria com que as empresas canalizassem mais incentivos para os trabalhadores. Há medidas de "esquerda" que podem bem servir os interesses à direita. A nível económico um empresário poderia pensar que é uma má medida, no entanto eu acho que a nível humano é um investimento na equipa, sendo que as pessoas sabem que quanto maior o lucro, maior o trabalho, mais calha todos.

Só é pena que em Portugal quando os empresários investem, mal se vêem a recolher lucro parece que têm ataques de ganância e esquecem-se dos outros responsáveis por esse lucro, os trabalhadores, a equipa que está por trás (isto falando de PME's com trabalhadores a contrato). Desde a primária até às universidades as crianças deviam ser educadas para atingirem um sentido de responsabilidade cívica e de respeito para o próximo, deviam ser orientadas para perceberem como funcionam os sistemas (jurídicos, fiscais, económicos, etc...). Não é que não seja feito, mas é muito pouco.

Eu no outro dia estva a pensar, tenho a noção que tenho bastantes conhecimentos, mas mesmo assim ainda me faz confusão ser um leigo em matéria judicial, ou seja, nunca ninguém me ensinou que procedimentos devo tomar se quiser iniciar um processo em tribunal, quanto custa um processo destes, se vale a pena o trabalho de levantar um processo na justiça portuguesa, o que é que acontece se tiver de passar 10 anos num tribunal a resolver um único problema, como é que isso afecta a vida do meu círculo familiar, se me vão ser devolvidas as despesas se ganhar o processo, etc... Uma pessoa vê tantos casos a prescreverem nas notícias, gente que fica 10 anos à espera da conclusão de processos que à partida deviam ser simples, enfim...

Como o Phobos referiu, devemos pensar é no presente e no futuro, não é andar sempre a fazer acusações dos resultados do passado e das governações de há 10 anos para trás. Enquanto formos uma sociedade atrasada no básico, como é que podemos evoluir para eliminar corrupção, para fazer linhas de TGV, para construir grandes aeroportos, etc...?

Só queria dizer que é empreendedorismo e não empreendorismo.

Tens razão, my bad!

[coragem]

ordos para presidente da republica e arkanjo para primeiro ministro

[cacildo]

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Os países nórdicos, sempre no top dos países com maior qualidade de vida no mundo e com a particularidade de terem tanto um sector público como um sector privado fortes, são realmente um exemplo que as pessoas tendem a ignorar. Faz-me confusão, principalmente no respeitante à generalidade das forças políticas do nosso portugal é, ora defenderem que só o privado é a solução, ora que só o público nos pode salvar. Aliás, a única vez que me lembro de um politico ter mencionado o exemplo nórdico foi o atrasado do Barroso a justificar a carga fiscal Portuguesa com o exemplo Sueco.

A mim só me chateia uma coisa, é que quer políticos profissionais quer nós, meros especuladores para uns, e profissionais de fóruns para outros, é que só damos o exemplo dos países nórdicos por mera conveniência, eles têm coisas boas e coisas más... Quando estive em Estocolmo contaram-me que sempre que era preciso fazer sondagens para ver os níveis de desemprego, ninguem contava com as pessoas inscritas nos centro de emprego mas que estavam em cursos de formação... ou seja na realidade essas pessoas não estão desempregadas, é uma verdade, mas só assim é porque são forçadas a ir fazer esses cursos, muitas vezes inúteis e continuam a viver dependentes de subsídios do estado... ora ai esta um belo de um modelo que fomos copiar aos países nórdicos.

[otnemeM]

Cacildo, este governo do PS tem feito o mesmo no que toca a estágios da treta. Não criou os 150000 postos de trabalho, viu a taxa de desemprego aproximar-se dos 10% mas criou uns milhares de... estágios não-remunerados e gaba-se disso dando-lhe um nome mais bonito.

[cacildo]

Cacildo, este governo do PS tem feito o mesmo no que toca a estágios da treta. Não criou os 150000 postos de trabalho, viu a taxa de desemprego aproximar-se dos 10% mas criou uns milhares de... estágios não-remunerados e gaba-se disso dando-lhe um nome mais bonito.

Nem mais, e isso já se faz na Suécia há anos... Alguém acha isso bem tirando os que beneficiam desses dados estatísticos? Penso que não. Logo nem para todas as coisas os países nórdicos servem de exemplo ou fonte de inspiração. Acho que se deve ter algum cuidado quando se referem modelos de democracia porque nenhum deles é exemplar, seja o Português o Sueco ou o Alemão.

[Riddl3]

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Os países nórdicos, sempre no top dos países com maior qualidade de vida no mundo e com a particularidade de terem tanto um sector público como um sector privado fortes, são realmente um exemplo que as pessoas tendem a ignorar. Faz-me confusão, principalmente no respeitante à generalidade das forças políticas do nosso portugal é, ora defenderem que só o privado é a solução, ora que só o público nos pode salvar. Aliás, a única vez que me lembro de um politico ter mencionado o exemplo nórdico foi o atrasado do Barroso a justificar a carga fiscal Portuguesa com o exemplo Sueco.

A mim só me chateia uma coisa, é que quer políticos profissionais quer nós, meros especuladores para uns, e profissionais de fóruns para outros, é que só damos o exemplo dos países nórdicos por mera conveniência, eles têm coisas boas e coisas más... Quando estive em Estocolmo contaram-me que sempre que era preciso fazer sondagens para ver os níveis de desemprego, ninguem contava com as pessoas inscritas nos centro de emprego mas que estavam em cursos de formação... ou seja na realidade essas pessoas não estão desempregadas, é uma verdade, mas só assim é porque são forçadas a ir fazer esses cursos, muitas vezes inúteis e continuam a viver dependentes de subsídios do estado... ora ai esta um belo de um modelo que fomos copiar aos países nórdicos.

Mas esses "cursos inuteis" muitas vezes metem os nossos cursos profissionais, formações e até alguns superiores no bolso.
Além de que outro mal no ensino é a má regulação da sector de ensino privado. Lembro-me de aqui à uns anos numa conferencia sobre o ensino superior na fac da aveiro ouvir, no intrevalo o director do piaget a comentar a alto e bom som para quem quisesse ouvir, que "o piaget não é uma instituição de ensino, é uma máquina de fazer dinheiro." nos países nórdicos, ou em qualquer outro país isto não seria DE TODO premitido.

continuando a falar de ensino, como decerto sabes, tem-se agitado muitas bandeiras com meia duzia de construcção de escolas e renovação de outras. mas, tb, como decerto sabes, tens um ranking nacional, no qual, quanto mais alto tiver a tua escola, mais alto é o apoio q recebes do estado. ora bem que eu saiba o papel do estado deve de ser garantir que todas as suas escolas tem igual nivel, tanto em infra-estruturas, como qualidade de ensino, não apontar q esta é melhor q aquela e etc. pq isto conduz e contribuiu para o encerramento de muita escola do pais, com o resultado para muitas crianças de, se querem estudar, tem q se levantar as 5 da manha para apanhar n sei quantos autocarros para chegar a escola para depois chegarem a casa as 10h da noite. convem tb referir q das 10 melhores escolas do ranking, ou seja, das 10 escolas q recebem os apoios mais altos SETE são privadas. qual é a lógica disto?

outra coisa muito gira (q me afecta directamente a mim) foi os apoios retirados aos conservatorios. 2000 profs para a rua, privatização de muitos, q não conduziram ao um aumento de qualidade, mas sim a um aumento de custo. além de que é muito giro ver o palhaço do socrates agitar a bandeira das "novas oportunidades", falar na igualdade de oportunidade e direitos para todos e dizer no dia seguinte que todos os estudantes de musica com mais de 18 anos não recebem apoio do estado e que não tem nada que estudar música. resultado, mensalidades no privado atingem valores na ordem dos 250/300€ mensais e conservatorios publicos deixam de admitir alunos com mais de 18 anos.

pais fantastico...

[cacildo]

Mas esses "cursos inuteis" muitas vezes metem os nossos cursos profissionais, formações e até alguns superiores no bolso.
Além de que outro mal no ensino é a má regulação da sector de ensino privado. Lembro-me de aqui à uns anos numa conferencia sobre o ensino superior na fac da aveiro ouvir, no intrevalo o director do piaget a comentar a alto e bom som para quem quisesse ouvir, que "o piaget não é uma instituição de ensino, é uma máquina de fazer dinheiro." nos países nórdicos, ou em qualquer outro país isto não seria DE TODO premitido.

continuando a falar de ensino, como decerto sabes, tem-se agitado muitas bandeiras com meia duzia de construcção de escolas e renovação de outras. mas, tb, como decerto sabes, tens um ranking nacional, no qual, quanto mais alto tiver a tua escola, mais alto é o apoio q recebes do estado. ora bem que eu saiba o papel do estado deve de ser garantir que todas as suas escolas tem igual nivel, tanto em infra-estruturas, como qualidade de ensino, não apontar q esta é melhor q aquela e etc. pq isto conduz e contribuiu para o encerramento de muita escola do pais, com o resultado para muitas crianças de, se querem estudar, tem q se levantar as 5 da manha para apanhar n sei quantos autocarros para chegar a escola para depois chegarem a casa as 10h da noite. convem tb referir q das 10 melhores escolas do ranking, ou seja, das 10 escolas q recebem os apoios mais altos SETE são privadas. qual é a lógica disto?

outra coisa muito gira (q me afecta directamente a mim) foi os apoios retirados aos conservatorios. 2000 profs para a rua, privatização de muitos, q não conduziram ao um aumento de qualidade, mas sim a um aumento de custo. além de que é muito giro ver o palhaço do socrates agitar a bandeira das "novas oportunidades", falar na igualdade de oportunidade e direitos para todos e dizer no dia seguinte que todos os estudantes de musica com mais de 18 anos não recebem apoio do estado e que não tem nada que estudar música. resultado, mensalidades no privado atingem valores na ordem dos 250/300€ mensais e conservatorios publicos deixam de admitir alunos com mais de 18 anos.

pais fantastico...

Eu não estou a defender este pais.. estava a ser irónico.

apenas falo por aquilo com que me confrontei quando estive num país nórdico... e acreditem que eles vivem muito de fachada, apenas quero dizer que muitas vezes invocamos exemplos de países estrangeiros que vivem os mesmos problemas que nós, simplesmente a informação que nos chega cá é um pouco desprovida da real situação desse mesmo país.
Para invocar outra situação a titulo de exemplo, no centro histórico de Estocolmo haviam carros do estado descaracterizados que recolhiam os sem abrigo e os levavam para as periferias, onde eram despejados, para que os turistas não fossem confrontados com essa imagem mais suja... Claro que qualquer turista ou analista ou seja lá quem for, ao passar pelo centro da cidade vai ficar maravilhado com aquilo, agora não imagina é o que esta por trás dessa limpeza é outro tipo de limpeza...

[aBisMo]

E já diziam os Mata-Ratos:
Partido ideal C.C.M.

[raxx7]

Ou tens o exemplo da Finlândia, onde não existe salário mínimo, mas sim uma lei que obriga a que, em cada empresa, o salário mais alto não pode exceder 7 vezes o salário mais baixo. Isto contribui para a diminuição do fosso salarial.

Na Finlândia, a lei não define salário minimo mas, na prática, quase todos os trabalhadores estão cobertos por acordos colectivos que definem salários minimos.

E tens a certeza disso do limite de salário mais alto?
É que o CEO da Nokia recebeu 440.000 € em dinheiro em 2008 e suspeito que as senhoras da limpeza não recebem 62.000€ por ano cada uma.

[Neburis [RIP 2010/07/17]]

As desventuras políticas e pitarrescas num autocarro às 7:30 da manhã de uma moça ao telefone:

"Olha querida tu não votes no Sócrates que eu esgano-te tá?!? Vota na Manuela Ferreira Leite que ela é que parece fixe! E não penses em votar no Bloco de Esquerda, ouvi dizer que eles são fascistas ou nazi's ou lá como se chamam!"

Eu fico perplexo, fico mesmo... O problema passou de não votar, para votar à toa...

[raxx7]

como decerto sabes, tens um ranking nacional, no qual, quanto mais alto tiver a tua escola, mais alto é o apoio q recebes do estado. [...] tb referir q das 10 melhores escolas do ranking, ou seja, das 10 escolas q recebem os apoios mais altos SETE são privadas. qual é a lógica disto?

Sabemos? Referências por favor.

As escolas públicas não recebem apoios em função de nenhum ranking. Recebem o financiamento em função das suas necessidades e das possibilidades, do Estado através das direcções regionais e das autarquias e freguesias.