Depressão - O que é realmente e como se combate?
- Adsartha
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Cá para mim é uma filial da IURD!
- Sanguessuga
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
a depressao nao se combate,sobrevive-se!
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Evoked
Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
metalfreak Escreveu:a depressao nao se combate,sobrevive-se!
metalfreak Escreveu:axo ke depressao toda a gente tem no dia a dia,a unica forma de o combater(uma das) é ir para um sitio calmo,relaxante e meditar...
- Brilhando
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Onde está o concurso de melhores quotes MIMU quando é preciso?
Setze jutges d'un jutjat mengen fetge d'un penjat; si el penjat es despengés es menjaria els setze fetges dels setze jutges que l'han jutjat.
- Venøm
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
A depressão é uma ilusão! 

Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Venøm Escreveu:A depressão é uma ilusão!
a dor emocional não existe, logo a depressão é uma ilusão.. com consequências reais
http://www.myspace.com/paindeception
- Venøm
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Adamastos Escreveu:Venøm Escreveu:A depressão é uma ilusão!
a dor emocional não existe, logo a depressão é uma ilusão.. com consequências reais
http://www.myspace.com/paindeception
Desculpa lá mas... BAAAAAAWWWWWWWWWW

Deixo banda sonora e tudo.
- Lapeno Enriquez
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
...natasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatasnatas...
MORTE AO FALSO METAL
MORTE AO FALSO METAL

- Sanguessuga
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
isto é um país de deprimidos.
- Venøm
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
e deprimentes também 
-
ratatapumparapapum
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
E deprimidos deprimentes.
-
Coldwhispers
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
a culpa é deste tempo da treta...
- Sanguessuga
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Coldwhispers Escreveu:a culpa é deste tempo da treta...
por um lado é,também pode ser do estado em que esta o país ou a culpa até pode ser das pessoas,egoísmo,hipocrisia ou ganância.
- PriscillaRayne
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
Bem, este tópico é interessante, deveras...
Estou no 2º ano de Psicologia e daí portanto que tenha informação sobre depressão, mas algumas delas já foram aqui referidas pelo Memento (que por acaso é da minha terra) e que estão compreendidas no DSM-IV-TR (a chamada bíblia dos psicólogos).
Agora em termos de experiência própria...
Digamos que não tive uma adolescência lá muito favorável, desilusões atrás de desilusões, gozo constante, constante comparação com outras pessoas que eram melhores que eu nisto ou naquilo o que originou o decrescer da auto-estima, as auto-desilusões, até ser trocada 3 vezes seguidas em meio ano e de um momento para o outro "perder" todas as pessoas que me eram realmente importantes... Fiquei sem chão. Dormia pouco, comia demasiado, encarava os dias apenas como mais um e mais um... Pensei e ainda penso tantas e tantas vezes em atirar-me ao comboio, afogar-me (moro perto da praia), acidentes e tantas outras coisas, mas acabo por ter sempre uma réstia de esperança por mais pequena que seja, e acho que sempre me faltou coragem, não por mim, mas porque sei que iria provocar algum sofrimento.
Escondi de todos e até de mim mesma, ainda hoje as pessoas não acreditam porque uso o lema "rir para não chorar" e daí portanto que parece que anda tudo bem, mas cá dentro a coisas não são assim. A partir dessa altura em que fiquei sozinha sem estar sozinha (Setembro de 2004) comecei a fechar-me mais e a afastar-me mais. Chorava sempre sozinha, comecei a marimbar-me para a escola (andava no secundário na altura), estive para reprovar e então ainda levei com mais em cima. Conheci 2 anos depois algumas pessoas com quem me identifiquei muito e que apesar de não saberem o que eu tinha, me apoiaram imenso e embora sem saberem me deram muita força. Mas aquela tristeza constante continuava embora tivesse um significado diferente naquela altura... Com o tempo as coisas foram melhorando embora a passinhos de formiga.
Continuei a conhecer pessoas novas, cada vez mais. Tentei começar a perseguir um sonho que até hoje ainda não deu em muito, cantar. Era nas alturas que mais deprimia que mais escrevia também, mas isso podia ser com meses ou apenas dias de diferença, era inconstante, ainda é. Mas é tudo um fracasso, uma valente merdice e portanto nem vale a pena.
Quando entrei para a faculdade, aí sim senti uma mudança mais radical. Estudar psicologia levou-me a entender ainda melhor o meu estado embora não conseguisse a auto-cura mesmo que tivesse toda a vontade do mundo. Passei da nódoa da família, a boa aluna e responsável, mas a frustração continuou e não me vai largar. Tentei estabelecer relações amorosas, mas antes de entrar nelas, sabia exactamente como iam acabar e acabaram exactamente como previ, mais um fracasso para juntar a todos os outros.
Bem, só consegui mesmo procurar ajuda de um psicólogo (parece irónico) porque numa certa cadeira da faculdade, através de uma dinâmica, uma prof reparou que algo não estava bem, chamou-me a conversar e disse-me que provavelmente estaria com uma depressão e que deveria procurar ajuda. Nunca tinha tido coragem para conversar com os meus pais sobre isso, continuei a não ter e quem falou foi essa mesma prof. Passado quase 6 meses comecei as consultas, que são quinzenais para piorar. Passaram-se cerca de 6 meses também, e sinto-me novamente a perder a força.... Ando sem vontade de nada, já nem escrever, cantar, sair, conversar, nada anima, nada reconforta... Já perdi quase todas as esperanças, acaba por ser só mais um dia à espera que a morte chegue porque o sentimento de impotência é muito grande.
Há dias em que preciso mesmo de me deixar ir ainda mais ao fundo, mesmo mesmo mesmo ao fundo, sentir-me a pior coisa do mundo, para no dia seguinte acordar com uma cara que mete medo mas com uma energia renovada. Ás vezes tento estar com alguém nestes momentos, mas verdade é que só o consegui 1 vez, coincidência ou não, quando preciso não encontro ninguém que esteja disponível ou que possa estar comigo. Nesses momentos a melhor coisa era um abraço, um simples abraço daqueles silenciosos em que só a presença diz tudo, mas nem esse pequeno prazer tenho.
A coisa que mais sinto é solidão, mesmo tendo um monte de amigos, pessoas que adoro, não dá para ultrapassar esse sentimento, mesmo no meio da multidão. Há dias que parece que sou invisível lá no meio e até outros já repararam nisso.
Chamam-me pessimista, mas eu se não vejo nada positivo como é que posso ser positiva? Para mim constato uma realidade, para os outros estou a ser negativa, mas se a minha realidade é negativa como é que posso ver positivismo nisso?
As pessoas com depressão têm uma realidade distorcida, sobre si, sobre os outros e sobre o que as rodeiam, não lhes peçam para verem as coisas de forma positiva que isso é o mesmo que pedirem a um cego para vos descrever o que vê.
Estou no 2º ano de Psicologia e daí portanto que tenha informação sobre depressão, mas algumas delas já foram aqui referidas pelo Memento (que por acaso é da minha terra) e que estão compreendidas no DSM-IV-TR (a chamada bíblia dos psicólogos).
Agora em termos de experiência própria...
Digamos que não tive uma adolescência lá muito favorável, desilusões atrás de desilusões, gozo constante, constante comparação com outras pessoas que eram melhores que eu nisto ou naquilo o que originou o decrescer da auto-estima, as auto-desilusões, até ser trocada 3 vezes seguidas em meio ano e de um momento para o outro "perder" todas as pessoas que me eram realmente importantes... Fiquei sem chão. Dormia pouco, comia demasiado, encarava os dias apenas como mais um e mais um... Pensei e ainda penso tantas e tantas vezes em atirar-me ao comboio, afogar-me (moro perto da praia), acidentes e tantas outras coisas, mas acabo por ter sempre uma réstia de esperança por mais pequena que seja, e acho que sempre me faltou coragem, não por mim, mas porque sei que iria provocar algum sofrimento.
Escondi de todos e até de mim mesma, ainda hoje as pessoas não acreditam porque uso o lema "rir para não chorar" e daí portanto que parece que anda tudo bem, mas cá dentro a coisas não são assim. A partir dessa altura em que fiquei sozinha sem estar sozinha (Setembro de 2004) comecei a fechar-me mais e a afastar-me mais. Chorava sempre sozinha, comecei a marimbar-me para a escola (andava no secundário na altura), estive para reprovar e então ainda levei com mais em cima. Conheci 2 anos depois algumas pessoas com quem me identifiquei muito e que apesar de não saberem o que eu tinha, me apoiaram imenso e embora sem saberem me deram muita força. Mas aquela tristeza constante continuava embora tivesse um significado diferente naquela altura... Com o tempo as coisas foram melhorando embora a passinhos de formiga.
Continuei a conhecer pessoas novas, cada vez mais. Tentei começar a perseguir um sonho que até hoje ainda não deu em muito, cantar. Era nas alturas que mais deprimia que mais escrevia também, mas isso podia ser com meses ou apenas dias de diferença, era inconstante, ainda é. Mas é tudo um fracasso, uma valente merdice e portanto nem vale a pena.
Quando entrei para a faculdade, aí sim senti uma mudança mais radical. Estudar psicologia levou-me a entender ainda melhor o meu estado embora não conseguisse a auto-cura mesmo que tivesse toda a vontade do mundo. Passei da nódoa da família, a boa aluna e responsável, mas a frustração continuou e não me vai largar. Tentei estabelecer relações amorosas, mas antes de entrar nelas, sabia exactamente como iam acabar e acabaram exactamente como previ, mais um fracasso para juntar a todos os outros.
Bem, só consegui mesmo procurar ajuda de um psicólogo (parece irónico) porque numa certa cadeira da faculdade, através de uma dinâmica, uma prof reparou que algo não estava bem, chamou-me a conversar e disse-me que provavelmente estaria com uma depressão e que deveria procurar ajuda. Nunca tinha tido coragem para conversar com os meus pais sobre isso, continuei a não ter e quem falou foi essa mesma prof. Passado quase 6 meses comecei as consultas, que são quinzenais para piorar. Passaram-se cerca de 6 meses também, e sinto-me novamente a perder a força.... Ando sem vontade de nada, já nem escrever, cantar, sair, conversar, nada anima, nada reconforta... Já perdi quase todas as esperanças, acaba por ser só mais um dia à espera que a morte chegue porque o sentimento de impotência é muito grande.
Há dias em que preciso mesmo de me deixar ir ainda mais ao fundo, mesmo mesmo mesmo ao fundo, sentir-me a pior coisa do mundo, para no dia seguinte acordar com uma cara que mete medo mas com uma energia renovada. Ás vezes tento estar com alguém nestes momentos, mas verdade é que só o consegui 1 vez, coincidência ou não, quando preciso não encontro ninguém que esteja disponível ou que possa estar comigo. Nesses momentos a melhor coisa era um abraço, um simples abraço daqueles silenciosos em que só a presença diz tudo, mas nem esse pequeno prazer tenho.
A coisa que mais sinto é solidão, mesmo tendo um monte de amigos, pessoas que adoro, não dá para ultrapassar esse sentimento, mesmo no meio da multidão. Há dias que parece que sou invisível lá no meio e até outros já repararam nisso.
Chamam-me pessimista, mas eu se não vejo nada positivo como é que posso ser positiva? Para mim constato uma realidade, para os outros estou a ser negativa, mas se a minha realidade é negativa como é que posso ver positivismo nisso?
As pessoas com depressão têm uma realidade distorcida, sobre si, sobre os outros e sobre o que as rodeiam, não lhes peçam para verem as coisas de forma positiva que isso é o mesmo que pedirem a um cego para vos descrever o que vê.
Yes, I'm falling... how much longer till I hit the ground?
I can't tell you why I'm breaking down.
Do you wonder why I prefer to be alone?
Have I really lost control?
I can't tell you why I'm breaking down.
Do you wonder why I prefer to be alone?
Have I really lost control?
- Frozen_Shadow
- Metálico(a) Supremo(a)
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- Registado: sexta fev 09, 2007 6:43 pm
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Re: Depressão - O que é realmente e como se combate?
PriscillaRayne Escreveu:Bem, este tópico é interessante, deveras...
Estou no 2º ano de Psicologia e daí portanto que tenha informação sobre depressão, mas algumas delas já foram aqui referidas pelo Memento (que por acaso é da minha terra) e que estão compreendidas no DSM-IV-TR (a chamada bíblia dos psicólogos).
Agora em termos de experiência própria...
Digamos que não tive uma adolescência lá muito favorável, desilusões atrás de desilusões, gozo constante, constante comparação com outras pessoas que eram melhores que eu nisto ou naquilo o que originou o decrescer da auto-estima, as auto-desilusões, até ser trocada 3 vezes seguidas em meio ano e de um momento para o outro "perder" todas as pessoas que me eram realmente importantes... Fiquei sem chão. Dormia pouco, comia demasiado, encarava os dias apenas como mais um e mais um... Pensei e ainda penso tantas e tantas vezes em atirar-me ao comboio, afogar-me (moro perto da praia), acidentes e tantas outras coisas, mas acabo por ter sempre uma réstia de esperança por mais pequena que seja, e acho que sempre me faltou coragem, não por mim, mas porque sei que iria provocar algum sofrimento.
Escondi de todos e até de mim mesma, ainda hoje as pessoas não acreditam porque uso o lema "rir para não chorar" e daí portanto que parece que anda tudo bem, mas cá dentro a coisas não são assim. A partir dessa altura em que fiquei sozinha sem estar sozinha (Setembro de 2004) comecei a fechar-me mais e a afastar-me mais. Chorava sempre sozinha, comecei a marimbar-me para a escola (andava no secundário na altura), estive para reprovar e então ainda levei com mais em cima. Conheci 2 anos depois algumas pessoas com quem me identifiquei muito e que apesar de não saberem o que eu tinha, me apoiaram imenso e embora sem saberem me deram muita força. Mas aquela tristeza constante continuava embora tivesse um significado diferente naquela altura... Com o tempo as coisas foram melhorando embora a passinhos de formiga.
Continuei a conhecer pessoas novas, cada vez mais. Tentei começar a perseguir um sonho que até hoje ainda não deu em muito, cantar. Era nas alturas que mais deprimia que mais escrevia também, mas isso podia ser com meses ou apenas dias de diferença, era inconstante, ainda é. Mas é tudo um fracasso, uma valente merdice e portanto nem vale a pena.
Quando entrei para a faculdade, aí sim senti uma mudança mais radical. Estudar psicologia levou-me a entender ainda melhor o meu estado embora não conseguisse a auto-cura mesmo que tivesse toda a vontade do mundo. Passei da nódoa da família, a boa aluna e responsável, mas a frustração continuou e não me vai largar. Tentei estabelecer relações amorosas, mas antes de entrar nelas, sabia exactamente como iam acabar e acabaram exactamente como previ, mais um fracasso para juntar a todos os outros.
Bem, só consegui mesmo procurar ajuda de um psicólogo (parece irónico) porque numa certa cadeira da faculdade, através de uma dinâmica, uma prof reparou que algo não estava bem, chamou-me a conversar e disse-me que provavelmente estaria com uma depressão e que deveria procurar ajuda. Nunca tinha tido coragem para conversar com os meus pais sobre isso, continuei a não ter e quem falou foi essa mesma prof. Passado quase 6 meses comecei as consultas, que são quinzenais para piorar. Passaram-se cerca de 6 meses também, e sinto-me novamente a perder a força.... Ando sem vontade de nada, já nem escrever, cantar, sair, conversar, nada anima, nada reconforta... Já perdi quase todas as esperanças, acaba por ser só mais um dia à espera que a morte chegue porque o sentimento de impotência é muito grande.
Há dias em que preciso mesmo de me deixar ir ainda mais ao fundo, mesmo mesmo mesmo ao fundo, sentir-me a pior coisa do mundo, para no dia seguinte acordar com uma cara que mete medo mas com uma energia renovada. Ás vezes tento estar com alguém nestes momentos, mas verdade é que só o consegui 1 vez, coincidência ou não, quando preciso não encontro ninguém que esteja disponível ou que possa estar comigo. Nesses momentos a melhor coisa era um abraço, um simples abraço daqueles silenciosos em que só a presença diz tudo, mas nem esse pequeno prazer tenho.
A coisa que mais sinto é solidão, mesmo tendo um monte de amigos, pessoas que adoro, não dá para ultrapassar esse sentimento, mesmo no meio da multidão. Há dias que parece que sou invisível lá no meio e até outros já repararam nisso.
Chamam-me pessimista, mas eu se não vejo nada positivo como é que posso ser positiva? Para mim constato uma realidade, para os outros estou a ser negativa, mas se a minha realidade é negativa como é que posso ver positivismo nisso?
As pessoas com depressão têm uma realidade distorcida, sobre si, sobre os outros e sobre o que as rodeiam, não lhes peçam para verem as coisas de forma positiva que isso é o mesmo que pedirem a um cego para vos descrever o que vê.
Revejo-me em muito do que escreves,como eu te entendo,infelizmente...até parece que me escavaram a mente e me tiraram de lá quase tudo...é sempre dificil arranjar alguém capaz de entender o se sente e daí a necessidade que temos em procurar ajuda,na maioria geral das pessoas,em médicos,psicologos e psiquiatras mas há queira ateimar em viver sem procurar o devido auxílio,não me vou alongar mais.Boa sorte para o curso,espero que te traga muita coisa positiva na tua vida e uma boa carreira!
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