Física/Mecanica Quântica/Astronomia/Cosmologia etc ?

[p41nk1ll3r]

Segunda lei da termodinâmica :
Em qualquer processo natural a entropia de um sistema fechado aumenta sempre ou mantém-se constante, nunca diminui.
Entropia é uma medida de desordem. Um sistema fechado é um em que nada escapa.

Sistema fechado é um sistema em que nada nada entra nem nada sai, nem massa nem calor.

isso é um sistema isolado, o fechado tem trocas de radiação.

[DechristianizeR]

Segunda lei da termodinâmica :
Em qualquer processo natural a entropia de um sistema fechado aumenta sempre ou mantém-se constante, nunca diminui.
Entropia é uma medida de desordem. Um sistema fechado é um em que nada escapa.

Sistema fechado é um sistema em que nada nada entra nem nada sai, nem massa nem calor.

isso é um sistema isolado, o fechado tem trocas de radiação.

Penso que estive correcto. Se a entropia ou aumenta ou no melhor permanece constante isso quer dizer que ou não entra material e fica constante ou entao que entra mais material/informação e assim aumenta a entropia, perder entropia, ou seja escapar informação é qué não. Acho que um sistema isolado é que não entra nem saí nada.

[Eusmilus]

http://www.ted.com/index.php/talks/lang ... heory.html

Fica aqui para os curiosos um vídeo bastante interessante, legendado em português, sobre estes assuntos em geral e sobre a teoria das cordas em particular. Quem não tiver grande ideia acerca do que isto é, é capaz de ficar a entender um pouco melhor.

[Viriatus]

Segunda lei da termodinâmica :
Em qualquer processo natural a entropia de um sistema fechado aumenta sempre ou mantém-se constante, nunca diminui.
Entropia é uma medida de desordem. Um sistema fechado é um em que nada escapa.

Sistema fechado é um sistema em que nada nada entra nem nada sai, nem massa nem calor.

isso é um sistema isolado, o fechado tem trocas de radiação.

Yep tens razão.

[DechristianizeR]

Bem, com base em algumas questões fundamentais a qualquer formulação de algo, vou formular algo sobre o mais fundamental de toda a Astronomia, ou seja a luz. Como o universo existe bem longe de todos nós e dos nossos laboratórios para que possa ser estudo aqui á nossa frente a única soluçao foi estudar o universo através da luz, pois todo o universo chega á terra em forma de luz, e é através dessa luz, ou melhor do espectro electromagnético que obtemos a informação do universo e todos os objectos vísiveis.

Para tal é necessário compreender fundamentalmente o que é a luz em si, quais as propriedades, qual a informação contida num espectro electromagnetico... Afinal como se sabe a composição das estrelas? A que distancias estão? E outras coisas, pode-se questionar? Partindo desse principio, ou seja o não sabermos ao certo como se sabe, os cepticos extremos poderão desconfiar de toda a informação e tudo o que se diz e sabe do universo e argumentar contra ou a falar de uma afirmação. Para tal, e também para ficarmos a compreender melhor tudo isso, vamos então á base fundamental, como se fosse uma semântica da linguagem do universo para com o Homem.

Algumas palavras-chave são Dualidade Particula-onda da luz, Electromagnetismo, Espectro, Frequências, Linhas de absorção e emissão, comprimentos de onda, Desvio para o vermelho (Redshift) ou para o azul... para quem quiser adiantar, para quem se interessar, para quem quiser iniciar ou postar algo sobre isso antes de mim.

Bora pro Rock da Astronomia!

Isto não está esquecido! Ando um pouco ocupado..

[DechristianizeR]

Boas. Peço desculpa pela minha ausência, ou melhor dizendo participação activa neste tópico. Entre muitas actividades artísticas, como composições da banda, pesquisas e estudos técnicos para letras e voz, concertos, refinação de obras literárias transgressoras, escritas, sites e outros assuntos pelo meio, não tive muito tempo para formular algo, mas como já andava a escrever algo nestes termos resolvi concluir. Não contava continuar este tópico com mais Física Teórica, mas ao ter em conta o número de páginas de alguns tópicos do fórum ninguém se deve incomodar, este tópico é suposto incluir diversas áreas, então poderemos passar um pouco por todas elas e até mais tarde voltar atrás, sendo que isto só vai numas meras 6 páginas!

Adiante, espero que com o que elaborei possam ficar com uma melhor ideia e esquema do que tudo o descrito implica, e que leve a pesquisas mais especificas dentro de cada conceito incorporado. Eu quando não conheço uma palavra ou conceito vou ver o que é. Já tinha mencionado o tema de Consciência Quântica algures. Tentei ser o mais claro possível e ao mesmo tempo manter curto (apesar de pensarem ser mais um post massivo com demasiada informação), mas estas coisas não se explicam em poucos parágrafos, para não correr o risco de ser “vago”. Em contraste poderia elaborar mais, e incluir mais passos progressivos e técnicos, como por exemplo passar ou transmitir alguns conhecimentos adquiridos de neurociência e neurobiologia e neuroanatomia, e ir descendo progressivamente na escala, passo a passo, até chegar á base ou á escalas mais relevantes incluídas aqui, mas se assim fosse e aplicasse o mesmo em cada sub tópico estaria a escrever um livro, ou vários, algo que não pode ser, nem acredito que todos fossem ler.

Sendo assim, aqui deixo para leitura e análise de todos os interessados e curiosos.


Consciência quântica

1. Física clássica e Quântica
2. Consciência e o cérebro
3. Tempo e consciência
4. Teoria electromagnética da consciência
5. Redução objectiva orquestrada (Consciência quântica)
6. Consciência e o campo unificado da supercorda.
7. Meditação transcendental.
8. Conclusão


Física clássica e Quântica

O universo é bastante estranho, parece haver dois conjuntos de leis que governam o universo, no nosso mundo diário clássico, significando a nossa dimensão e escalas de tempo, as coisas são descritas pelas leis de movimento de Newton, e funcionam bastante bem para bolas de bilhar e bowling, e gravidade, e depois temos as equações do Electromagnetismo por Maxwell, isso é tudo clássico e funciona perfeitamente.
Existem diferentes verdades pois o nosso universo é hierarquicamente estruturado em camadas, o atómico tem a sua própria verdade, o mundo nuclear tem sua verdade completamente diferente, e são ambos válidos e auto-consistentes, então existe a verdade da diversidade onde o observador e o observado são sistemas separadamente identificáveis, e verdade mais profunda de unidade onde não existe separação entre o observador e o observado. Podemos falar da vida em níveis, cada nível é válido, mas o nível mais profundo nesta Era científica é o nível de unidade. Isto tem de ser bem clarificado pois é um conceito que as pessoas não aceitam facilmente, por exemplo podemos ser arrastados pelo chão pelos braços, pelos nossos átomos, ou pelos nossos núcleos ou células, e tem tudo o mesmo efeito, somos arrastados pelo chão, são simplesmente diferentes níveis de descrição do única realidade que somos nós. É legitimo falarmos de um mundo de diversidade, vemos tal diversidade, mas é ainda mais legítimo falarmos do mundo de unidade. Podemos andar a tropeçar em semântica dizendo que unidade por si só existe mas que não há tal coisa como diversidade, ou que diversidade por si só existe e que não há tal coisa como unidade, são ambos verdade, mas apenas diferentes níveis de descrição da mesma realidade.

Contudo, quando descemos a uma escala pequena, ao nível dos átomos um diferente conjunto de leis toma posse, são as leis quânticas, teoria quântica, e a esse nível as particulas podem se encontrar em localizações múltiplas ao mesmo tempo, podem comportarem-se como ondas no espaço e tempo, podem estar conectadas a grandes distancias, podem estar unificas num único estado quântico, num estado governado por uma função de onda, e o limite, o portal, esta cortina entre o mundo quântico e o mundo clássico é realmente misterioso, é chamado por vezes de colapso de função de onda, pois no mundo quântico tudo se encontra em superposições de múltiplas possibilidades e no mundo clássico essas múltiplas possibilidades parecem colapsar para escolhas definidas, então tudo encontra-se num único local particular. Este colapso é utilizado por computação quântica, computadores clássicos por exemplo têm bits onde a informação é representada num estilo binário e 0 ou 1, num computador quânticas superposições são utilizadas e a informação pode ser representada por ambos 0 e 1 ao mesmo tempo, isso chama-se de bits quânticos ou Qbits. Se tiverem um sistema de Qbits em superposição eles comunicam não localmente, não têm de estar próximo uns dos outros, não localizados desde que estejam isolados num sistema, e enquanto comunicam processam informação bastante eficientemente de acordo com a equação de Schrödinger. Isto ocorre por um período e realiza computações e o sistema colapsa derradeiramente, e cada Qbit de 1 ou 0 escolhe 1 ou 0, e é esse o resultado, o resultado de uma computação quântica.

Mecânica quântica é um cálculo para calcular probabilidades, ou um procedimento para calcular probabilidades para diferentes valores de medição, e os objectos de medição chamam-se observáveis, valores medíveis como posição, momento, momento angular, energia, o campo magnético etc. Preparam-se sistemas em certos estados, em certas configurações, e esses estados são descritos por uma colecção de vectores ( l a > ) num espaço vectorial complexo. Pode-se adicioná-los, subtraí-los, multiplicá-los por números e eles foram um espaço vectorial complexo. Exemplo: l a > = Alfa x l u > + Beta x l d > (u = upstade/ d =down state) onde alfa e beta são números complexos. Para cada estado de um sistema quântico mecânico existe um vector num espaço vectorial, e as dimensões que um estado tem depende do sistema em particular, se o sistema for uma moeda só tem dois estados, é um espaço vectorial de duas dimensões, só existem dois estados ortogonais, se for um dado com seis estados independentes então a dimensionalidade do estado é seis. Sistemas reais têm tipicamente mais estados que isso, por exemplo uma partícula a mover no espaço pode ser localiza em qualquer posição e tem um número infinito de estados, mas para cada estado há um vector. Os observáveis correspondem a uma colecção de operadores Hermitianos (H). Os valores de um observável H são valores reais Eigen de H. Os estados para o qual o observável H tem um valor definitivamente previsível, um valor que não é sujeito a flutuações estatísticas, esses estados definidos são os “Eigenvectors” de H.

Se dois componentes de um sistema quântico, por exemplo dois fotões entrelaçados com polarizações opostas, ou dois electrões entrelaçados com spins opostos estão em superposições, ambos os electrões se forem separados por centenas de quilómetros e chegarem ao destino estariam ainda em superposição, mas se um foi medido o outro colapsa instantaneamente para o spin complementar. Isto foi demonstrado pela primeira vê nos anos 50 e mais recentemente demonstrado centenas de vezes em laboratório. Se tiverem um par de electrões em superposição para cima e para baixo, se medirem um o outro adopta instantaneamente o spin oposto, significando que qualquer informação entre os dois viaja a uma velocidade superior á da luz, o que se pensava ser impossível em física clássica. Ninguém sabe ao certo como isto ocorre, mas uma possibilidade é de a informação volta atrás no tempo para quando estavam juntos, e isto é usado num sistema chamado de Criptografia Quântica onde a teoria quântica é utilizada para codificar informação que é basicamente indecifrável. Outro aspecto de computação quântica que é bastante eficaz é a facturação de números grandes para os seus números primos que é também usado em códigos e criptografia. Se e quando alguém construir uma computador quântico útil, fiável e eficiente todos os códigos militares e bancários ficarão obsoletos, sendo assim a industria e governos investem grandes quantidades de dinheiro em computação quântica e tem tido tremendo progresso.

Consciência e o cérebro

A chave para a consciência poderá ser a física quântica. Voltando atrás para os Gregos há esta controvérsia entre a possibilidade de o cérebro produzir consciência ou se alguma parte da consciência está no universo que acedemos. Física quântica permite-nos transpor essa distinção e na verdade favorece a acessibilidade a partes da consciência ou a características essenciais de consciência presentes no universo trabalhando através do cérebro.

Existem basicamente duas abordagens ao chamado “problema difícil da consciência”, nomeadamente o porquê de termos experiencia, porque temos sabores, sentimentos, porque somos diferentes de zombies ou robots. As duas abordagens são Emergência e algum tipo de abordagem fundamental. Emergência é a ideia que a consciência emerge a uma alto nível de complexidade, o cérebro como muitos outros sistemas sendo um género de hierarquia quando se tornam suficientemente complexos nessa hierarquia alguma propriedade nova emerge. Como uma tempestade, um tornado é um padrão que emerge de simples elementos (embora em comportamentos complexos), moléculas de gás, moléculas de ar, ou a propriedade da humidade da água é uma propriedade emergente. Muitos pensam que a consciência emerge como uma nova propriedade a um alto nível de complexidade desde hierárquico que chamamos de cérebro. O problema é que nenhum desses outros fenómenos emergentes são conscientes, não têm experiencia de consciência, ainda mais, não há previsão real a que nível de complexidade a consciência poderá ocorrer no cérebro. Se fosse o caso os computadores já seriam conscientes ou brevemente serão. Este e outros problemas sugerem que há algo mais da consciência que ser uma propriedade emergente de computação, o cérebro é bem mais que uma simples clássico.
Fazem previsões de quando o computador alcançar um certo nível de computações equivalentes ao cérebro deverá ser consciente. O problema é que os cientistas de I.A. (Inteligência artificial) presumem que o cérebro funciona como um computador e que os neurónios no cérebro e as conexões, as sinapses são unidades fundamentais. Temos 10 biliões de neurónios com 1000 ou 10.000 conexões cada que nos oferece cerca de 10 elevado a 15 operações por segundo, cada neurónio operando como uma unidade fundamental. O problema é que cada neurónio é muito mais complexo que um simples interruptor, por exemplo uma única célula como um Paramecium, um organismo de uma única célula anda às voltas, encontra comida, aprende, e for sugado para um tubo escapa cada vez mais rápido, e não tem quaisquer sinapses, é apenas uma única célula, não é certo que seja conscientes mas é definitivamente inteligente e tem comportamentos complexos sem qualquer sinapse. Então se um Paramecium faz tudo isso porque devemos pensar que um neurónio ou a sinapse é um simples interruptor? A capacidade de um neurónio é bem mais elevada que isso.

O paramecium utiliza a sua estrutura interna, o seu citoesqueleto, o sistema nervoso dentro de cada célula, o citoesqueleto composto principalmente por microtúbulos, que são polímeros halo cilíndricos que parecem perfeitamente adequados a serem processadores de informação ao nível molecular, uma escala inferior a neurónios, eles são o sistema nervoso no interior de cada célula, ou cada neurónio. Estas proteínas, são feitas de unidades de proteínas tubulinas, activam-se bem mais rápido que os neurónios e existem bastantes deles, dez milhões dentro de cada célula em funcionamento em cada nanossegundo, há o mesmo processo num neurónio como há ao nível de todo o cérebro de acordo com as estimativas de Inteligência artificial. Se o processo de informação do cérebro for ao nível dos microtúbulos aumentamos a capacidade de informação de 10^15 para 10^27. Isso desafia ainda mais os cientistas de inteligência artificial, mas o problema é mesmo fazendo 10^ 27 operações por segundo, mesmo se os microtúbulos forem os computadores fundamentais da consciência isso ainda não nos diz porque temos experiência, vida interior, sentimento, o que os filósofos chamam de Qualia. Para compreender a consciência, para compreender o cérebro temos de ir dentro de cada neurónio para considerar todo o processamento de informação, mas isso não nos diz porque temos consciência.

As nossas mentes conscientes fazem algo além do domínio de uma computação regular, Roger Penrose chamou de “não computável”. Fazemos coisas para além de logaritmos, e para explicar a consciência, para explicar a “não computabilidade”, outra palavra para livre arbítrio, ou dentro da noção de livre arbítrio, temos de ir mais além, pois se o cérebro é apenas um computador tudo é determinístico, estamos só a reagir a coisas no nosso ambiente, o que significa que devemos ser totalmente previsíveis, talvez com alguma aleatoriedade mas certamente sem livre arbítrio, e somos meramente espectadores, sem controlo de nada, a fluir com as nossas acções, basicamente observando, podemos pensar que temos controlo mas é apenas uma ilusão.
A ideia de Penrose era que a única coisa que nos pode oferecer este elemento de não computabilidade é mecânica quântica, especificamente o mecanismo de gravidade quântica.


Tempo e consciência

Pode não haver algo como tempo excepto na consciência, noutras palavras fora da consciência pode não haver fluxo de tempo, tempo pode não existir em termos de fluir numa direcção. Pode haver apenas este instante, este instante individual e depois talvez outros instantes e outro, e nós conectamos esses instantes através da memória. Fora da consciência pode não haver um fluxo de tempo então as leis da física permitem reversibilidade de tempo simétrico, a consciência dá ao nosso mundo clássico uma fluxo de tempo mas no mundo quântico o tempo não flui e sendo assim podemos, de uma perspectiva no mundo clássico ou no limite entre o mundo clássico e quântico, o tempo parece voltar atrás. Nas experiencias históricas EPR temos duas particulas que estão em superposição e entrelaçados e se enviarmos uma para um lado e outra para outro lado e fizermos uma medição aqui a outra reduz instantaneamente para o situação complementar, então há algum tipo de comunicação instantânea que será mais rápida que a velocidade da luz. A sugestão é que a informação quântica volta atrás no tempo para quando as partículas estavam unificadas e depois para a frente no tempo para trazer a informação quântica.

Informação quântica é como uma correlação, uma modificação qualitativa de informação clássica, assim pode ter um papel na consciência em termos de modificar informação e torná-la consciente. Há também a sugestão que a informação subconsciente volta atrás no tempo. No mundo quântico pode não existir um fluxo de tempo mas no mundo clássico temos a ilusão de um fluxo de tempo devido á progressão de consciência com uma sequência de “instantes”.

Uma bola em queda… estará a bola em queda quando ninguém a observa ou não? Depende da interpretação de mecânica quântica, superposição quântica, possibilidades múltiplas… a bola não cai até que alguém a observe cair, ou podem dizer que cai porque colapsa para uma possibilidade, e se forem uma pessoa de redução objectiva iriam dizer também que a bola cai porque chegou ao limite para colapsar. A bola pode também voltar atrás no tempo…

A segunda lei da termodinâmica diz que as coisas separam-se e movem para a frente e isso dá um sentido ao tempo, mas no mundo quântico a segunda lei da termodinâmica não parece consistente e as coisas podem voltar atrás ou não ter tempo, assim no mundo quântico não há fluxo de tempo onde existe no mundo clássico.
Mesmo no mundo clássico Wheeler e Feynman demonstraram que o tempo era simétrico e que a informação electromagnética volta a atrás e para a frente, mas a informação retrógrada apenas percepcionada pelo que chamam de observador coerente, consciência é como um observador coerente capaz de receber informação nas duas direcções de tempo, assim a consciência recebe esta informação retrógrada.

Teoria electromagnética da consciência

Outra teoria determinística e clássica. A teoria electromagnética a consciência é uma teoria que diz que o campo electromagnético gerado pelo cérebro (medido por electrocorticografia) é o fundamentalismo da experiência consciente. Cada vez que um neurónio dispara gera uma acção potencial, e um potencial pós-sináptico no neurónio seguinte, e isso gera uma perturbação no campo electromagnético (EM) em volta. McFadden propôs que o campo electromagnético do cérebro cria uma representação da informação dos neurónios. McFadden propõe que a informação digital dos neurónios é integrada para formar um campo de informação electromagnética consciente no cérebro. Sugere-se que a consciência é um componente deste campo que é transmitido de volta aos neurónios, e comunicam os seus estados internamente. Pensamentos são vistos como representações electromagnéticas de informação neuronal, e a experiência de livre arbítrio nas nossas escolhas de acção debate-se ser ou não experiência subjectiva do campo electromagnético em funcionamento nos neurónios.
Susan Pockett avançou uma teoria, com uma base semelhante á de MacFadden, com a consciência vista como idêntica a certos padrões espácio-temporais no campo electromagnético. Susan Pockett sugere que o campo electromagnético constitui uma consciência universal com sensações, percepções, pensamentos e emoções de todos os seres conscientes no universo. Contudo, enquanto MacFadden pensa que esse campo é a causa das acções, determinístico, Pockett não vê o campo como causa das nossas acções.

Dinâmica quântica de liberdade:

Em concordância com esta teoria, formas de onda, dentro da matriz de um sistema distribuído, permitem a ocorrência de flutuações para criar novos padrões, segundo Pribram, e o resultado do potencial dinâmico pode então organizar novos focos de actividade orientada para a precipitação de um plano estratégico e exercício de livre arbítrio. Mas geralmente livre arbítrio é concebido em termos de quantas limitações operam, e temos na estatística a noção de degraus de liberdade. Pensa-se que a nossa liberdade ou vontade é essencialmente restringida, mais ou menos. Temos tantos degraus de liberdade, e quantos mais degraus de liberdade temos, mais nos sentimos livres, e temo liberdade de escolha.


Redução objectiva orquestrada (Consciência quântica)

Consciência é vista como uma propriedade emergente da computação entre neurónios cerebrais, governados estritamente por física clássica. Nesta perspectiva convencional, a consciência é um Epifenómeno (ocorrendo demasiado tarde para acção consciente) e estritamente local, estendendo-se apenas dentro dos limites do cérebro. Ao longo da história, foram feitas alegações sobre efeitos parapsicólogos nos quais vários aspectos de estados mentais parecem comunicar não localmente no espaço e tempo, telepatia, pré-cognição experiencia fora do corpo. Tais alegações não são consideradas plausíveis no domínio da física clássica da consciência e funcionamento cerebral. Contudo a não localidade é uma característica essencial na física quântica que governa a realidade em escalas pequenas, e pode ter efeitos no nosso mundo diário. Entrelaçamentos quânticos não locais, computação e coerência foi proposto mediar a consciência, como por exemplo no modelo de Redução objectiva orquestrada Penrose-Hameroff, modelo de computação quântica em microtúbulos nos neurónios cerebrais.

Consciência pode ser vista como um particular momento de auto colapso da função de onda. As coisas podem estar em superposição de múltiplas possibilidades de estados ou localizações, isso é superposição quântica, o estado natural do mundo quântico, e nós não vemos isso no mundo clássico. Porque não? Uma explicação é que a observação consciente causa colapso, outra é que cada superposição separa-se e forma um novo universo, uma hipótese de múltiplos mundos, outra é que a interacção da superposição com o ambiente causa incoerência/colapso, e a quarta possibilidade é que as superposições crescem até encontrarem um tipo de portal limite natural inerente na natureza que a converte do estado da superposição quântica para o estado clássico.

Existem vários tipos destas teorias chamadas de redução objectiva ou limite objectivo para redução de estado quântico, uma é que o sistema torna-se demasiado grande; outra tem a ver com o que é superposição, superposição foi sugerida ser uma separação na realidade fundamental no nível mais básico, tal como a perspectiva de múltiplos mundos, este tipo de redução objectiva que ocorre devido á sua instabilidade na separação do universo é consciência. Isso só pode ocorrer em circunstâncias bastante especiais pois é necessário um sistema isolado do ambiente, então têm de ser protegido para que não entre em incoerência, tem de ser suficientemente grande para atingir este limite, o limite é inversamente relacionada com o tamanho da superposição.
Algo bastante pequeno como um electrão em superposição, ainda assim protegido demoraria 10 milhões de anos para alcançar o portal limite e então teria um minúsculo momento de consciência. Algo enorme chegaria rapidamente ao seu limite, e no cérebro pensamos que as computações quânticas ocorrentes atingem o limite de colapso a cada 25 milissegundos, então 40 vezes por segundo temos momentos conscientes, colapsos, os sub colapsos em que as superposições colapsam para o mundo clássico, e é um processo que ocorre no nível básico mais fundamental no universo, basicamente na escala Planck, conectada ao cérebro por computações quânticas ocorrentes no cérebro.
Experiência consciente, experiências cognitivas são acompanhadas por sincronia gama EEG, é uma medição particular feita com um electroencefalograma com valores superior a 30 Hertz. Sincronia e coerência gama EEG é a melhor relação com a consciência, que poderá ser 40 sincronizações EEG gama por segundo, consciência aparece em frames como num filme, certa de 40 frames por segundo, um a cada 25 milissegundos tal como no colapso de superposições quânticas com a mesma coerência e sincronia.

A consciência emerge de ter um cérebro, qualquer superposição que atinge o limite para auto colapso terá isto, mas pode acontecer numa estrela de neutrões que são superposições enormes mas não haveria qualquer informação envolvida. Pode ter acontecido no universo primordial, durante o Big Bang por exemplo, alguns pensam que o universo estava em superposição durante o Big Bang e durante o período de inflação e atingiu a limite crítico no final da inflação e então colapsou para um universo, é uma teoria desenvolvida pelo astrofísico Italiano Paola Zizzi calculou que o período de inflação terminou quando o portal para a redução objectiva de Penrose teria sido alcançada, e então o universo teve literalmente um momento consciente durante o Big Bang, isto foi chamado de Big Wild theory.

O universo deverá ter tido um momento consciente no seu nascimento, e a nossa consciência poderá estar relacionada com esse momento consciente inicial. A consciência existe fora do corpo, proto-consciência existe por todo o lado na escala Planck, proto-consciência é basicamente qualquer coisa que se encontra em superposição. Qualquer coisa que se encontre em superposição pode torna-se consciente se evitar incoerência e for permitido desenvolver-se tempo suficiente para atingir este Limite de auto-colapso, se for uma grande superposição, quanto maior mais difícil é isolar do ambiente e alcançará mais facilmente o limite. Então um electrão pode alcançar o portal se for protegido por 10 milhões de anos, então algo maior como nanogramas de proteína no nosso cérebro podem alcançar colapso em 25 milissegundos, e temos praticamente 40 eventos conscientes por segundo ou mais.

Em experiências fora do corpo, ou experiências próximas da morte as pessoas por vezes têm momentos conscientes, mesmo quando o cérebro é congelado e pára e nada acontece, parece que a consciente trabalha independentemente da “carne”. O que pode acontecer em experiências próximas da morte e até na morte e que antes disso o cérebro funciona, o metabolismo ocorre, coerência quântica e computações quânticas são alimentadas pelo metabolismo, e quando isso termina, quando o sangue deixa de fluir a informação quântica escapa para o universo pois existe na escala Planck, no nível mais fundamental. Mesmo durante a consciência normal ocorre no nível mais fundamental do universo na escala Planck, no nível fundamental entre os nossos ouvidos, no nosso cérebro, mas quando a coerência é perdida escapa para o universo, mas não dissipa inteiramente devido ao entrelaçamento e adicionalmente o universo é provavelmente holográfico, então permanece numa fase de relação e pode persistir pelo menos no subconsciente, estado de sonho fora do corpo.

Não localidade quântica e entrelaçamento pode ser usado para explicar EPS e experiências próximas da morte. Colapso entrelaçado num sistema e induzindo colapso noutro sistema é o que acontece em fenómenos paranormais, e é também verdade que o tempo pode voltar atrás então não têm de ser simultâneos, um pode ocorrer antes ou depois do outro. Em experiências próximas de more, particularmente quando pacientes reportam deixar o corpo e flutuar acima do corpo e observa-se a serem tratados e retornam ao corpo, pode ser devido ao facto que a consciência é derradeiramente um processo na geometria fundamental do espaço temporal. Quem a coerência que conduz um sistema pára a informação ainda se encontra no espaço-temporal que existe por todo o lado, tenderia a dissipar-se, contudo devido ao entrelaçamento quântico têm tendência a permanecerem localizadas e a flutuar acima. Depois quanto o corpo ressuscita e é reavivado e o mecanismo metabólico resume a informação regressa ao hospedeiro, o cérebro.
Isto pode ser um mecanismo pelo qual o universo lembra-se de quem somos e das nossas tendências para o processo de reencarnação, esta informação fundamental pode ser o cofre da reencarnação. O processo descrito como quando a consciência deixa o corpo e regressa quando este é ressuscitado, quando o paciente morre a informação quântica, da consciência, ou proto-consciência não é destruída e pode dissipar ou ficar de certa forma localizada devido a entrelaçamento quântico para existir noutra vida futura, e regressar possivelmente a outro corpo para renascer sequencialmente no tempo. É possível se supormos que a consciência, ou pelo menos a proto-consciência, significando algo como o nosso subconsciente, existe no nível fundamental como um processo fundamental ao nível da geometria do espaço-temporal, pois existe em todo o lado, e sempre existiu e existirá.

Redução objectiva orquestrada é a teoria da consciência, que é a junção de trabalho do físico teórico Sir Roger Penrose e o anestesista Stuart Hameroff.

Na teoria quântica, as unidades fundamentais, quanta, são em alguma correspondências diferentes dos objectos que encontramos na escala no mundo maior descrito como física clássica. Quando suficientemente isoladas do ambiente podem ser vistas como ondas. As ondas quânticas são essencialmente ondas de probabilidade, a probabilidade variável de encontrar uma partícula numa posição específica. O pico da onda indica a probabilidade máxima de uma partícula ser localizada nessa região. As possíveis diferentes posições de uma partícula referem-se a superposições ou superposições quânticas. Falamos de um estado isolado da quanta. Quando a quanta são sujeitos de medições ou interacção com o ambiente, a onda característica é perdida, e uma partícula é encontrada num ponto específico. Esta alteração é referida geralmente como o colapso da função de onda. Quando o colapso ocorre, a escolha da posição da partícula é aleatória. Isto é um drástico afastamento de física clássica. Não existe um processo causa-efeito, e nenhum sistema de logaritmos pode ser descrito como a escolha de posição para uma partícula. Estados são propostos serem seleccionados por uma influência “não computável” embebida no nível fundamental da geometria espácio-temporal na escala Planck.

Não existem provas da redução objectiva de Penrose, mas a teoria é considerada testável, e já existem planos para uma experiência relevante. Mas a equivalência de gravitação e gravitões sem massa de spin 2 no Macroespaço e a gravitação do nosso espaço-temporal físico, justifica a ideia de Separação de Superposição de Penrose e Hameroff.

Outras validações verificadas são:
Excitações coerentes em megahertz nos microtúbulos (Pokorny 2004);
Coerência quântica quente em biologia (Engel e tal, 2007);
Correcção topológica quântica geométrica no microtúbulos;
Condução “única” de electrões nos microtúbulos em megahertz ( Bandyopadhyay);
Junções neurónicas mediam correlação neurónica da consciência. (1999-2003)

Roger Penrose diz que podemos agora considerar a própria energia gravitacional da distribuição de massa que é a diferença entre as distribuições de massa dos dois estados que são considerados numa superposição quântica linear. O recíproco desta auto-energia dá… a redução da escala de tempo.”
O tempo de incoerência é T= h/E.

Para uma certa partícula, Stuart Hameroff descreve isto como sendo uma partícula separada de si mesma, dizendo que a Separação da Superposição é a “separação/deslocação de uma massa separada da sua própria superposição”. A visualização é a geometria do espaço-temporal separada de si mesma, e realinhando após um tempo T…”

Jack Sarfatti propõe que a Flutuação Quântica num Estado de Superposição que não é reduzido até que a Energia Gravitacional Unificadora da diferença entre os Estados Sobrepostos excedem o limite de Bekenstein de Um Bit de Informação Clássica de Shannon, isto é, o produto da Energia E e o Tempo T é igual á constante de Planck h, dando uma formula de tempo de incoerência T= h/ E.

No caso dos electrões nas subunidades tubulinas dos microtúbulos, Hameroff propôs que grandes números destes electrões podem envolver-se num estado conhecido como condensação Bose-Einstein. Estes ocorrem quando grandes números de particulas quânticas ficam confinadas em fase e existem como um único objecto quântico. Estas são características quânticas na escala microscópica, e Hameroff sugere que através desta característica de actividade quântica, que é habitual numa escala bastante pequena, pode ter influência em grande escala no cérebro.
Em adição às conexões sinápticas entre as células cerebrais, junções neurónicas são uma categoria diferente de conexões, conexões eléctricas onde o espaço entre as células é suficientemente pequena para objectos quânticos atravessarem num processo conhecido como Efeito Túnel. Hameroff propõe que este túnel permite um objecto quântico, como a condensação Bose-Einstein menciona acima, a atravessar para outros neurónios, e assim estender-se numa área maior do cérebro como um único objecto quântico. Quanto a condensa no cérebro sofre uma redução objectiva da sua função de onda, que colapsa para uma decisão não computável de experiencia embebida na geometria fundamental do espaço-temporal.

(Mais informação detalhada em http://www.quantumconsciousness.org/ e poderão ver uma palestra de 01h40 do Hameroff em http://vimeo.com/7357010)


Consciência e o campo unificado da Supercorda

Rapidamente sumarizando os 300 anos de pesquisa cientifica há uma estrutura hierárquica da lei natural revelada pela ciência moderna, a estrutura do universo da sua fundação unificada para as suas expressões diversas, a estrutura hierárquica da lei da natureza do fundamentalmente unificado para o superficialmente diverso. O progresso na Física Teórica durante o último século explorou sistematicamente e desvendou níveis de inteligência da natureza mais profundos, do macroscópico para o microscópico, do superficial para o profundo, do macroscópico para o molecular, para o atómico, para o nuclear, para os níveis subnucleares do funcionamento da natureza, da escala da Força Electrofraca Unificada, na Escala Unificada, e derradeiramente á fundação do próprio universo com a descoberta do Campo Unificado de toda a lei da natureza no contexto da supercorda. Todas estas disciplinas de ciência moderna estão a revelar a verdade fundamental da unidade da vida.

Estas teorias de campo unificadas localizam o singular campo universal unificado da inteligência da natureza. A base de todos os ramos diversos da lei natural que governam o universo a todos os níveis, a fonte unificadora das quatro forças da natureza, todas as partículas com as quais interagem, os quarks e leptões e os seus estados confinados como nucleões, átomos e moléculas, animais, planetas, estrelas, galáxias, todo o cosmos e tudo nele é apenas a manifestação deste campo universal de inteligência na fundação da natureza.

Há uma expressão matemática desta unidade fundamental, a chamada Função de Lagrage da Supercorda, de onde podes sequencialmente derivar todas as outras fórmulas de Física, a completa disciplina da Física, Mecânica Quântica, Física Nuclear, Física de estados sólidos, o completo campo da química e biologia, Terra e Ciências Planetárias, Astrofísica, Cosmologia, tudo que tem sido descoberto sobre o Universo através da ciência moderna nos últimos três séculos pode ser sistematicamente derivado da única compacta expressão, as próprias interacções dinâmicas da unidade de toda a base da diversidade da vida. Quanto mais profundo vamos na estrutura da realidade, do macroscópico para o microscópio, cada estado para o macroscópico para o molecular, para o atómico, para o nuclear, as propriedades da consciência tornam-se mais vibrantes, mais vivas, mais evidentes, inteligência torna-se mais concentrada em escalas fundamentais. Dinamismo, outra característica qualitativa da consciência, a consciência não é apenas inteligente mas também alerta e dinâmica, dinamismo é crescentemente vital em escalas fundamentais, isto devido ao Principio da Incerteza. Existe outra característica da consciência, a propriedade de auto consciência cresce também em níveis mais profundos da natureza. Uma força superficial como o electromagnetismo não tem nenhuma desta propriedade de auto consciência, podem colidir dois feixes de luz e eles passam um pelo outro sem qualquer dispersão, nem consciência da presença um do outro. Contudo, num nível mais profundo, o campo unificado é altamente consciente da sua própria existência, e responde dinamicamente com a sua presença, há a auto consciência, auto interacção pois não há nada mais com que interagir, sendo assim é a sua própria dinâmica de interacção que emerge sequencialmente a estrutura diversificada da criação.

Estamos mesmo a ir profundamente ao domínio físico, cada vez mais pequeno, e dizendo que a base não é sólida mas é inteligente, mas por que usamos a palavra inteligente? Bem, no domínio da Mecânica Quântica a ideia de partícula é substituída pela ideia de função de onda, e o que é uma função de onda? Tecnicamente é um vector no espaço linear. O que é um vector no espaço linear, do que é feito, qual a substancia da natureza? Bem, uma função de onda, um vector no espaço linear é feito do mesmo que os nossos pensamentos são feitos, estamos mesmo a viver num universo de pensamento, um universo conceptual. Mecânica Quântica é apenas o campo de jogo e exibição da potencialidade. A questão é, quanto mais profunda a estrutura da lei natural, memos material, menos inerte, menos morto se torna o universo, torna-se mais vivo, mais consciente, e então quando chegas á fundação do universo é simplesmente o campo de puro ser, pura inteligência, inteligência pois é a base de todas as leis da natureza. Isso torna o campo unificado o campo mais concentrado de inteligência na natureza, imaterial, dinâmico, auto-consciente, inteligente, são essas as propriedades do campo unificado.

(Reler textos anteriores sobre Campo Unificado e Supercorda Heterotica e Teoria M)

Meditação transcendental

Este campo unificado de inteligência, de consciência não está para além do alcance da consciência humana. Isto não significa apenas que os físicos e matemáticos mais avançados podem formular, podem-no formular em termos matemáticos rigorosos, enquanto é verdadeira a experiencia da unidade, o conhecimento da realidade universal está na verdade disponível a todos os seres humanos no mais simples, mais expandido estado de consciência humana, o tão chamado estado meditativo, consciência holística. Desde o inicio dos tempos, nas grandes tradições meditativas do mundo, principalmente na tradição Védica que é derradeiramente a origem de todas as tradições de meditação, havia tecnologias de consciência altamente desenvolvida, técnicas de meditação desenvolvidas para rapidamente e eficientemente expandir a consciência humana para a directa experiencia deste núcleo de unicidade da vida. Estas técnicas de meditação funcionam remetendo poderosamente a atenção para o interior, explorando níveis mais profundos de mente, níveis mais refinados de pensamento correspondendo a níveis de inteligência na natureza. Derradeiramente este fluxo interior da mente, esta marcha interior da consciência humana culmina num estado de experiencia além do pensamento, simples e ilimitada consciência universal.

Técnicas de concentração focam a mente, e ao focarem a mente a concentração mantém a noção em funcionamento específico, confinada a um objecto particular de concentração. Técnicas de contemplação, incluindo técnicas de visualização envolvem pensar sobre um assunto, mas tal contemplação também concentra a mente e mantém-na um tanto concentrada, embora menos focada num particular fluxo de conteúdo, específico ao aposto de não específico. É um processo de redução sistemática de actividade mental. Esta experiência constitui em acordo com pesquisa moderna fisiológica a um quarto estado de consciência humana, distinto de acordado, sonho ou sono, ou até hipnose. Este quarto estado de consciência, noção ilimitada é marcada pela repentina coerência neurológica profunda, ordem no funcionamento em todo o cérebro começa a funcionar num modo integrado. Este tipo de actividade coordenada de todo o cérebro, chamado de Coerência Global de EEG não é visto em quaisquer outros estados de consciência.

Explorando esta conexão entre esta experiencia de pura consciência e o campo unificado, temos uma correspondência qualitativa entre o campo da consciência e o Campo Unificado identificado pela Física, qualitativamente são o mesmo, campos ilimitados universais de pura e auto consciente inteligência. Observando cuidadosamente a estrutura quantitativa do campo unificado, disponível agora através de matemática moderna, e a estrutura quantitativa da consciência no seu estado unificado, que está disponível em directa experiencia através de meditação transcendental e as mais avançadas técnicas de meditação da tradição Védica da Índia.

Podem explorar a estrutura da unidade, por exemplo na Física podem explorar o campo unificado vibrando-o, isto é feito num acelerador de particulas, estimulando o campo unificado e escutando os seus estados reverberantes. Este campo unificado tem as suas próprias frequências reverberantes, que são matematicamente deriváveis do campo unificado da física, correspondem um a um ao tão chamado de particulas elementares, as particulas fundamentais e forças que governam o universo, os tons vibrantes, as ondas estáveis no oceano da existência propagador, os harmónicos fundamentais da supercorda. Similarmente a consciência humana tem as suas naturais frequências reverberantes, e a estrutura da consciência tem uma estrutura bastante definida, bastante demonstrável, repetidamente verificável, a estrutura de Rig-Veda. Estas duas estruturas, Rig-Veda e a estrutura do campo unificado da supercorda de uma perspectiva de ciência moderna são idênticos, ambos a descrição antiga Védica e a descrição moderna matemática têm a mesma estrutura de 192 sílabas ou tons fundamentais divididos em três categorias, em correspondência quantitativa um a um entre a estrutura do campo unificado da física e a nossa própria consciência. Esta consciência associada com a mente e com o pensar é consciência reflectida, a mente humana é um reflector de consciência.

Esse estado tornou-se num foco de intensiva pesquisa científica no campo de desenvolvimento do cérebro, que é tão fundamental na educação e o devido desenvolvimento do cérebro. O impacto de consciência humana aberta á experiencia humana holística do estado meditativo trás, em termos de desenvolvimento a longo prazo do cérebro, ordem ao funcionamento cerebral, discurso ordenado, acção ordenada, eficácia na acção, e relaciona-se cientificamente com inteligência, desenvolvimento em inteligência, aumento de Q.I e criatividade em estudantes universitários através da meditação transcendental, o que é um avanço extraordinário. Até agora o conceito de potencial humano tem sido bastante primitivo, e infelizmente bastante desencorajador.
A inteligência atinge o auge na adolescência, e após isso com a morte de células cerebrais sofre um declínio lento e torturado, e ao envelhecemos gostamos de nos satisfazer ao pensar que a nossa sabedoria e experiência balanceia a perda de matéria crua do cérebro, que nos tornamos mais sábios e inteligentes. É uma visão incorrecta do potencial humano. O cérebro humano e a sua maleabilidade e flexibilidade é tão extraordinário que o cérebro pode continuar a aprender e desenvolver o seu potencial criativo ao longo da vida. Temos de refrescar o cérebro retirando a nossa noção ou consciência dos limites confinantes da experiência e especialização e integrar a mente no ilimitado que é a verdadeira natureza da consciência humana. Sem essa experiencia o cérebro parece atrofiar.

A educação foca a noção humana em canais de especialização cada vez mais pequenos e este processo inicia-se cedo na vida. No primeiro mês de vida humana a coerência EEG é profunda e a consciência extremamente expandia, depois disso a criança começa a focar essa noção abrangente no sentido da visão e começa a reconhecer a face da mãe. No curse dos anos tornam-se mais eficientes ao reconhecer e manipular o ambiente e aprendem a focar a atenção cada vez mais eficazmente. Depois na escola os estudantes são recompensados por comportamento especializado cada vez mais crescente no nível graduado quando o estudante descobre (ou não) que aprendeu cada vez mais e mais sobre menos e menos. Após isso, quando se chega ao doutoramento reconhecem (ou não) demasiado tarde que tornaram-se no maior especialista do mundo em nada.
O problema não é realmente com a especialização mas com a falta de globalização, falta de experiencia regular de noção ilimitada na qual a atenção é retirada desses bastantes confinantes fronteiras de experiencia para uma vez mais restaurar a verdadeira experiência natural de um, a consciência universal sem limites. Sem essa experiência regular a noção fica presa, vêm as partes mas perdem o total, meditação regular e noção abrangente é importante para expandir, quase como pela força, expandir a compreensão a ser global e manter essa flexibilidade e compreensão cósmica. O estudo da física, matemática, ou literatura, ou música ou artes apenas integram pequenas porções do cérebro, nada no campo da educação integra todo o cérebro nem o desenvolve holisticamente.
Na educação tal como existe hoje no mundo tem tudo a ver com a ensinamento de factos isolados. O cérebro torna-se bastante competente num canal específico limitado mas perde-se o funcionamento holístico. Isso conduz ao desenvolvimento desequilibrado do cérebro e isso pode causar desequilíbrios metabólicos chamados de buracos funcionais. Vê-se tipicamente um aglomerado destes buracos funcionais no córtex pré-frontal critico, que é suposto ser o nosso filtro racional contra comportamento agressivo, violento e impulsivo. Sob stress o córtex pré-frontal desliga e o cérebro primitivo toma posse.

O processo em transcender em meditação restaura o funcionamento de todo o cérebro como exibido no encefalograma do cérebro, Coerência Global EEG, e ao integrar todo o cérebro, onde os neurónios disparam num modo integrado restaura o fluxo sanguíneo para o cérebro, e até mesmo desequilíbrio metabólico pode ser revertido e funcionamento equilibrado cerebral pode ser restaurado, mesmo até em prisioneiros de prisão de máxima segurança e ofensores violentos.
É vitalmente importante na educação que se permita ao cérebro a desenvolver holisticamente num modo balanceado, e isso requer não só a exposição a factos isolados de conhecimento e avenidas específicas de especialização, mas regular expansão para experienciar a nossa realidade global e cósmica.

Ambas as compreensões, moderna e antiga, localizam a fonte unificada da perfeita ordem da natureza num único campo de inteligência na fundação de todas as leis da natureza. As dinâmicas deste campo unificado constitui o mais básico nível da dinâmica natural. As leis governando a dinâmica do campo unificado podem ser assim chamadas de Constituição do Universo. A ciência Védica de Mahrishi, a constituição do universo é integrada na própria estrutura dos sons de Rig Veda, o aspecto mais fundamental da literatura Védica. De acordo com Apaurusheya Bhashya de Maharishi, a estrutura Védica oferece a sua própria descrição, ilustração que é contida no sequencial desdobramento do próprio Veda nos vários estados de expressão. O conhecimento total do Veda é contido na primeira sukta de Rig Veda. A sequência precisa de som é altamente significante; é nesta sequencial progressão de som e silêncio que o verdadeiro significado de conteúdo de Veda reside. O completo conhecimento de Veda contido na primeira sukta (stanza) é também encontrado no primeiro richa (verso) – as primeiras vinte e quatro sílabas do primeiro sukta (stanza 1). Este completo conhecimento é novamente contido no primeiro pad, ou nas primeiras oito sílabas da primeira richa, e é igualmente encontrado na primeira sílaba do Veda “AK”, que contem a total dinâmica da própria consciência.

“AK” descreve o colapso da absoluta consciência (A) dentro de si mesma para o seu valor (K). [comparar á incoerência quântica/colapso de superposições de estados de electrão tubulino na formação de um pensamento no cérebro humano]. Este colapso, que representa a dinâmica eterna da consciência conhecendo-se a si mesma, ocorre em oito estados.
Agora sendo um pouco mais técnico, não adequado a estas formalizações ao público geral (onde já me inseri antes obviamente), fica aqui algo mais específico e técnico para quem, compreensivelmente, pensa o que esta “treta” afinal tem a ver com aspectos físicos e matemáticos da natureza da Física, ou Formalização da Supercorda, etc etc, e também para quem gosta ou só se sente satisfeito ao ver formulas ou equações, equivalências ou conceitos matemáticos no quadro para começar a interiorizar melhor estas analogias ou descrições literárias e as relacionar:

No estado seguinte de desdobramento de Veda, esses oito estados de colapso são separadamente elaborados em oito sílabas no primeiro pad, que emerge de, e oferece uma descrição adicional, a primeira sílaba de Rig Veda “Ak”. Estas oito sílabas correspondem às oito “Prakritis” (Ahamkar, etc) ou oito qualidades fundamentais de inteligência [comparar a álgebra real de 8 Dimensões do Modelo Fisico VoDou de D4-D5-E6-E7-E8 e a sua periodicidade de dobragem 8 levando ao Produto do Universo de Tensor Clifford]. As últimas oito linhas completam o resto da primeira sukta – o próximo estado do desdobramento sequencial do conhecimento no Veda. Estas oito linhas consistem em 24 pads (frases), compondo 8x24 = 192 sílabas [comparar ao grupo Weyl de elemento 192 de spin 8, cujo vector raiz polytope é a célula-24, e cujo Lie Algebra vem de bivectores de álgebra clifford CI( 8 ) ]…
O número total de entidades relevantes na primeira sukta é 24+24+192 = 240, que é o número de vértices do vector raiz polítopo da álgebra E8 de Lie. Desde que a álgebra E8 de Lie tem rank 8, tem dimensão 240+8 = 248, e a álgebra Clifford real CI( 8 ) 2^8 = 256-dimensional (ou CI (1,7) com especial atenção na assinatura) pode ser construído como um CI ( 8 ) = E8 + espaço vectorial de 8 dimensões.
O primeiro Sukta de Rig Veda - 1 Madala, 1 Astaka, 1 Adhyaya, 1 Sukta contém a estrutura de ambos Modelo Fisico VoDou D4-D5-E6-E7-E8; e o elemento 256 da estrutura de IFA = VoDou.

[DechristianizeR]

Conclusão

Podemos ficar pela conclusão, ou suposição que a consciência humana (entre outros aspectos da natureza e realidade) é como um computador clássico, emergente a dado nível de computações e algoritmos, determinístico, previsível, sem graus de liberdade, um ciclo fechado e limitado, uma inteligência artificial. Ficando por aí, ou aceitando isso não seremos diferentes de um computador clássico ou de um zombie ou robot num estado bem avançado, ainda não existente hoje no mundo da Inteligência Artificial, mas partindo do seu fundamento ou princípio que Inteligência Artificial e consciência emerge de um determinado número de computações clássicas de bits binários de informação, ou e também computações de células base como neurónios funcionando como interruptores. Poderá ser, mas será isso apelativo aos nossos seres e mente, será somente isso a essência da nossa mente e consciência, ficaremos satisfeitos com isso, um género de robot bem avançado? Não que a elegância seja a chave e que a natureza tenha de nos satisfazer como achamos mais apelativo, poderá ser esse o caso. Sendo assim, defensores de inteligência artificial são opositores e críticos a algo mais. Neste caso ficamos por aqui, ou quem leu o texto todo até aqui e é apologista, ou acha que deve ser esse o caso, devia ter ficado pelo sub tópico 2, onde se discute essa teoria da inteligência artificial da consciência, e riscado tudo o resto para baixo.

Indo mais além, transpondo a possível noção de a nossa consciência ser um computador clássico determinístico sem dinâmica e graus de liberdade, podemos ir além disso através da mecânica quântica, presente em todo o mundo, fora de dentro de nós, para explicar ou atribuir mais dinamismo e esses graus de liberdade que tanto nos fazem falta. Na teoria quântica transpõe-se claramente e vastamente a capacidade de um sistema determinístico como um computador clássico de inteligência artificial, o que nos oferece mais dinamismo, múltiplas possibilidades, aleatório, troca de informação com o mundo exterior, conecta-nos com o universo, a passamos a fazer parte dele. Se a nossa consciência parte desse princípio, sendo o nosso cérebro e tudo no nosso corpo feito do mesmo material que tudo o resto (pelo menos 5% do universo), então passamos a ser algo mais essencial, não que tudo o resto não o seja pois tudo acaba por ser quântico, e certamente transpomos a barreira de uma inteligência artificial, ou o algoritmo de onde emerge a consciência. Deste modo a nossa consciência poderá estar ligada a algo mais dinâmico e livre, e emerge das propriedades quânticas, das computações quânticas de Qbits em oposição a computações clássicas de bits, se assim o quiserem, mas as computações quânticas são inerentes a tudo na natureza e trazem toda a diversidade e dinamismo da vida e ou objectos que vemos como clássicos no mundo macroscópico, mas na verdade emergente do quântico. A nossa mente poderá reflectir uma consciência maior presente por todo o lado na escala de Planck e no mundo quântico, ou então poderemos voltar atrás e satisfazermo-nos com a ideia que a consciência, ou propriedades de consciência só existem na nossa mente, e somos o centro de toda a consciência no universo, e o centro do universo. Indo mais além, ou melhor dizendo, mais retrogradamente, podemos resumir tudo isto a uma palavra de quatro letras (penso não ser necessário escrever a palavra suprema) e ficamos todos satisfeitos sem explicações, ou tentar explicar, desvendar ou estudar, usar as nossas cabeças e inovar criativamente e encontrar formas progressivas e construtivas de tentar compreender a nossa realidade cada vez melhor.

Certos conceitos discutidos e incluídos em tudo isto poderão ser, e devem ser sujeitos de pesquisa mais avançada para tentarem compreender melhor todas as ligações e dinamismo, relações e construções progressivas e consistentes que suportam a consciência quântica (para englobar tudo isto num termo). Mencionar apenas o nome das coisas não implica explicar ou demonstrar de onde emergem ou o que fazem, apesar de explicar em termos mais ou menos técnicos e específicos moderados, para uma compreensão mais holística desde assunto, que é bastante completo, vasto, complicado, e certamente não intuitivo, é necessário um estudo mais profundo dos conceitos descritos. Tal não seria possível aqui, senão teria de postar um livro completo, mas sendo um fórum é um portal para se discutir, expor, debater, partilhar, e acima de tudo um meio para incitar uma pesquisa mais detalhada, quem tiver realmente interesse mais profundo na matéria.

Partir de um ponto de partida de cepticismo antes ou quando se inicia um estudo de um tema ou teoria não adianta nada, o cepticismo deve emergir após se compreender do que realmente se trata e apenas no final, como conclusão. Vejo por vezes pessoas (seja onde for, por todo o lado, não estou a especificar) que nem se dão ao trabalho de ler, escutar (muitos não ouvem apenas aguardam a vez para falar) ou ver realmente as coisas, ler horizontalmente e não verticalmente, e começarem logo críticas superficiais sem antes perceberem intrinsecamente do que se fala ou tentarem ir mais profundo antes de se manifestarem, como se fossem crenças religiosas ou científicas preconcebidas rejeitando ou meramente atacando logo á partida, infelizmente vivemos num mundo assim onde a maioria não se dá ao trabalho de refinar primeiro o que se fala e começa logo a criticar, isso é fácil. É como uma história falsa sobre Einstein relativa a uma possível concepção filosófica preconcebida sobre o facto de ele acreditar que o universo era estático, tendo introduzindo posteriormente a sua constante cosmológica nas equações. Não era uma concepção filosófica preconcebida que rejeitava qualquer outra possibilidade ou teoria logo á partida, o que aconteceu foi que ele consultou os seus amigos astrónomos e assim indicaram que o universo seria estático, e não em expansão acelerada como hoje se verifica, se fosse o caso seria um bom exemplo do que quero transmitir.

Newton não estava totalmente correcto, logo surgiu Einstein que após estudar e perceber as leis de Newton viu que faltava algo, e lá surgiu com algo melhor. Einstein também não estava totalmente correcto em tudo o que desenvolveu, mas lá melhorou as Leis de Newton, e ainda hoje funcionam as relatividades. Depois outras teorias dele foram com o passar dos anos claramente falsificadas novamente após um estudo profundo dos trabalhos de Einstein, e melhoradas com a mecânica quântica. Mais tarde outra personagem chamada Hawking também fez questões fundamentais e as tentou desvendar, lançando uma onda de choque por toda a comunidade Física, que demorou 25 anos a resolver, e que culminou com um teorias melhores e mais completas além de falsificar vários aspectos de Hawking. Para que teorias, ou aspectos físicos em laboratório possam ser falsificados, comprovados, ou refinados é necessário primeiro compreender essas mesmas teorias. Certamente Einstein não leu por alto Newton e resolveu inventar algo mais, e por ai fora com os outros exemplos.

Teoria das Supercordas, sempre houve polémica sobre isso, óbvio que se um conjunto de pessoas desenvolve algo com aquelas implicações outras sentem-se ofendidas ou ameaçadas, ou simplesmente perplexas, e sem antes estarem por dentro de tudo aquilo fazem um esforço para atacar superficialmente tal construção. Outras personagens na Física lá se dão ao trabalho de estudar ou passar por dentro de uma construção tão massiva como aquilo, antes de se oporem. Sendo uma “teoria de todas as teorias” ou melhor, uma “Teoria para acabar com todas as teorias”, a derradeira teoria ou a teoria final, evidentemente é sujeita de ataques com ou sem fundamento como em forma de pânico. Teorias podem não passar de teorias, outras passam a ser comprovadas em laboratório, outras apesar de não serem comprovadas em laboratório são totalmente aceites com base em observações indirectas, como no caso da gravidade, ainda hoje em 2010 não foram detectadas quaisquer ondas gravitacionais e muito menos um único Gravitão, logo á partida Einstein ainda hoje seria uma “farsa”…?!

Sendo assim Teoria de Gravidade de Newton é ainda hoje apenas Teoria, as teorias de relatividade de Einstein também são apenas teorias ainda hoje, pois nunca foram observadas ondas gravitacionais nem gravitões. Mas disso ninguém se queixa pois com as teorias deles conseguem sair do planeta, por satélites em orbita, prever eclipses e os movimentos dos planetas, movimentos de objectos estelares e galáxias, a presença de buracos negros, calcular massas, e muitas outras aplicações. A Gravidade de Einstein é um dos dois pilares da Física (a par da mecânica quântica) e ninguém põe isso em questão, e é aplicado no nosso dia-a-dia, e qualquer Físico e Astrónomo a aceita completamente, permanecendo como teorias apenas. Relembro o uso dos telemóveis, GPS, computadores, electrónica, tem tudo como base teorias. Buracos negros foram também previstos na teoria da Gravidade e muitos não acreditaram até que fossem observados, muitos só acreditaram quando foi detectado o nosso buraco negro supermassivo no centro da galáxia, mas para os físicos teóricos seria ainda mais inconcebível que buracos negros não existissem de facto. Mas será que existem? Afinal nunca se observou um buraco negro directamente, apenas indirectamente com base em observações nas proximidades imediatas, baseadas em algo que permanece teoria mas que funciona…? O facto que gravidade curva a luz, só foi observado em 1919, portando andaram 4 anos a duvidar da teoria de Einstein. Certamente alguns se riram inicialmente de Einstein.

Mais, Fritz Zwicky, no seu tempo também era considerado um louco e riam-se dele, foi ele que previu supernovas, estrelas de neutrões e raios cósmicos, e a presença da matéria negra no universo, décadas antes de ser realmente observado e detectado. Aliás foi um ano após a morte dele que se observou também o efeito Lente Gravitacional das galáxias previsto por ele. Agora na sepultura dele está escrito: “… O astrónomo que descobriu estrelas de neutrões e matéria negra.” Há uma frase muito conhecida de Fritz Zwicky, que chamava os colegas dele de “Spherical bastards”! Há uma foto dele com um gesto como se indicasse que os tais “spherical bastards” tinham cérebro do tamanho de uma ervilha. Haha. Afinal tinha razão. Isso é que devia ter ficado na lápide dele também.

Outra personagem, Subrahmanyan Chandrasekhar, antes dos 20 anos, numa viagem da Índia para Inglaterra desenvolveu uma teoria chamada de Chandrasekhar Limit, que previu a instabilidade de estrelas em colapso no limite de 1.4 massas solares, tendo de acontecer algo catastrófico nesse limite, originando um tipo de supernova, (tem a ver com a pressão degenerativa dos electrões que sucumbe á gravidade e outras coisas… ) Quando chegou ao destino dele no fim da viagem riram-se todos dele com essa teoria e foi mesmo ridicularizado por autoridades do campo, afinal mais tarde era ele que tinha razão…

Uma história de Leonard Susskind, que até vem num livro dele penso que na página 54, conta que Susskind contou a Murray Gell-Mann, um dos principais físicos teóricos, que estava a trabalhar numa teoria que representava particulas como um tipo de filamento elástico. Murray respondeu com gargalhadas. Acho que após as observações das Trajectórias Regge, para não falar de mais, o gozo deve ter declinado…
Sempre que surge alguém com uma nova teoria há sempre alguém a atacar, meramente a atacar e ridicularizar, principalmente quando são teorias bastante avançadas para o seu tempo.

O mesmo tipo de cepticismo pode-se aplicar às Supercordas (campo unificado) e Teoria M, mas ainda assim há aspectos indirectos bastante consistentes com essas teorias que são verificáveis e brevemente podem ser postas á prova, como a detecção de Supersimetria, particulas Supersimétricas em aceleradores de particulas (tendo em conta a lei de Moore para o avanço da tecnologia a cada 18 meses e a massas das particulas Supersimétricas que se estimam estar entre 300 a 1000 vezes a massas das particulas padrão); a união das 4 forças em certos níveis específicos de energia; e algo chamado de ADS-CFT.
Expondo mais este último porque é algo mais desconhecido em relação aos outros, resumindo absurdamente num parágrafo, ADS significa Anti-de Sitter Space e CFT significa Conformal Field Theory. Anti-de Sitter Space significa que o tensor de curvatura que descreve gravidade é negativo em vez de positivo, por outras palavras 4D com curvatura negativa; e Conformal Field Theory é uma teoria matemática do universo que só descreve Gluões com a sua força nuclear forte infinita, tendo a característica de o sistema físico ser sempre igual em todas as escalas. Há uma conexão misteriosa entre Gluões e uma geometria de espaço negativo na matemática da supercorda, e isso é testável em laboratório, mais precisamente talvez no RHIC (Relativistic Heavy Ion Collider) para quem pensa que a teoria não é testavel aqui fica algo a ter em conta, além dos outros aspectos que se podem observar quando e se a tecnologia estiver disponível nos próximos anos, ou até mesmo com a tecnologia já existente no LHC. Ou então teremos de aguardar que alguém construa, pelas minhas contas, um acelerador de particulas galáctico, do tamanho da galáxia, a ter de ser alimentado por 100 triliões de barris de petróleo a cada segundo! O facto de ser necessário construir máquinas cada vez maiores para observar objectos cada vez menores também é curioso e merecedor de um texto!

Teoria das Supercordas e Teoria M que unifica as 5 Supercordas e a Supergravidade numa só, algo que expliquei num texto anterior, é fundamentada por cerca de 40 anos, e centenas e centenas de páginas de cálculos matemáticos, sendo a teoria mais consistente e promissora de todas, a mais completa e a única que oferece uma teoria de gravidade quântica plausível e consistente (existem outras como Gravidade Quântica em Loop ou Supergravidade), a única que oferece uma explicação para a matéria negra do universo além de outros aspectos.
Outra nota importante, são as dimensões extra, diz-se que a Teoria das Supercordas necessita de dimensões extra, mas essa afirmação é tecnicamente falsa. A teoria das Supercordas é consistente com dimensões extra, mas também existem formulação da teoria em 4 dimensões, compactado em 4 dimensões, com a particularidade de serem mais complicadas que em 10 ou 11 dimensões, logo parte daí a preferência de representar a teoria em 10 ou 11D, mas não é uma obrigatoriedade necessária. Ou talvez o universo seja mais simples em dimensões superiores, ou complicando-se ou complexando-se cada vez mais em dimensões inferiores, talvez o nosso espaço-temporal seja uma versão mais complexa do universo existente na sua forma mais simples e universal… Para terminar estas observações sobre a Teoria Unificada, esta Teoria da Supercorda não explica tudo, por exemplo não explica o valor da massa de um protão ou electrão, e de outras particulas, porque têm certos valores, apenas explica de onde emergem todas essas propriedades, apenas representa e apresenta um género de campo ou paisagem onde tudo isso se encontra.

Existem outras teorias nestes campos, que também as estudei, existem várias teorias diferentes quânticas da consciência, várias teorias quânticas da gravidade, unificadas, mas estas são as melhores, mais consistentes e completas entre todas, daí expor principalmente estas.

Poderão pesquisar, (ou se preferirem perguntarem-me ou a outros que possam ajudar), fontes excelentes de conceitos que constituem tudo isto. Conceitos quânticos como superposições, entrelaçamentos, túnel quântico, propriedades de Spin, computações quânticas, bits quânticos (Qbits), densidades probabilísticas, princípio de incerteza, funções de onda, espaços vectoriais, teoria das Supercordas e campos unificados, Védica ou Rig Veda, neurociência e neurónios, e muitos outros conceitos que aparecerem por aqui. Mas estudos mais detalhados disso necessitam de dedicação, concentração, tempo, e acima de tudo interiorização, assimilação e acomodação equilibrados nas nossas mentes de tais coisas que não são intuitivas á primeira impressão.

Portanto, para finalizar, estou apenas a fortalecer a ideia que todos devem, se isto não for suficiente, devem procurar entender e saber mais sobre os conceitos que constituem esta teoria quântica da consciência, só faz é bem!

Deixem vídeos, links, etc…

[OrDoS]

Fuck... devia ter começado a acompanhar este tópico quando postei aqui na 1ª página... Bem, parece-me que vou ter de dedicar um tempo à leitura dos posts "culturais" que o Dechristianizer colocou aqui, pois apesar de não ser físico e detestar, de certa forma, a física teórica, estas áreas assim mais meta-físicas e quânticas sempre me despertaram um interesse relativo

[DechristianizeR]

Estamos cá para isso!

E em formato texto fica sempre disponivel para consulta e leitura a qualquer hora. È preciso é acompanhar os passos. Sei que para alguns pode ser muita informação para assimilar, ou então se forem textos mais pequenos e simples podem achar que é vago, ou não encontrarem as relações entre as coisas, de uma coisa nao ter nada a ver com outra, mas pronto por um lado assim serve, por outro ja não, depende de cada pessoa. Mas penso que para evitar o último caso seja melhor verem primeiro a imagem completa, ou parte, e depois pegarem em partes mais específicas. Acho que nestes temas é melhor assim do que andar a espalhar "pontas soltas" e conceitos em pequenas frases ou parágrafos, e depois andarem a tentar montar o puzzle. O que se aplico aqui é ter montar o puzzle com peças grandes, ver a imagem completa, e depois desmontarem mas em peças mais pequenas, quem assim o entender.

[DechristianizeR]

Tirando a conversa complicada, algumas conclusões que se pode tirar da teoria das cordas são:
-O Universo é uma membrana de onze dimensões e não as vemos todas porque algumas são ultra pequenas e outras infinitas.
-São possíveis os universos paralelos, mas não podemos mudar de universo, só podemos andar em 3 dimensões.
-Talvez a matéria escura, uma forma de matéria invisível, seja matéria comum num universo paralelo. Imaginem que éramos bonecos em 2D. Se tirarmos o boneco da folha os outros deixam de o ver, porque ele já não está na folha, passou para o universo a 3D.
-Os universos paralelos são muito diferentes, uns podem não ter quase matéria nenhuma, já que os protões e essa treta toda não se consegue manter. E outros podem ter matéria muito mais complexa que no nosso universo, com coisas que não são mais espantosas do que imaginamos, mas mais espantosas do que aquilo que podemos imaginar.
-O nosso universo pode ter sido feito a partir das ondas de choque de dois universos paralelos.
-O facto de haver vida na terra e no nosso universo é mero acaso e não obra de Deus. Simplesmente o nosso universo, de entre uma infinidade deles, permite a criação de vida. Se não permitisse não estaríamos aqui para dizer que foi Deus que o criou.
Mas há muitas teorias interessantes, como por exemplo esticar e contrair o espaço. Significa que sem nos mexermos podíamos atingir pontos a anos-luz de distância num piscar de olhos. E temos ainda as viagens no tempo, as dimensões invisíveis, massas imaginárias, a teoria quântica, etc

Há aqui umas conclusões deslocadas. Englobas isso tudo como parte da Teoria das Supercordas mas não é. Como expliquei anteriormente é das Supercordas (e também da Supergravidade) que emergem conceitos como dimensões extra e Supersimetrias. O resto que mencionas já são coisas que fazem parte da Mecânica Quântica, outras Cosmologia, ou Cosmologia Quântica, não
derivado das Supercordas. Algumas dessas teorias poderiam ser discutidas também, mas já não tem a ver com as Supercordas. Mas percebo o que querias dizer.

[DechristianizeR]

Alex Filippenko - Dark Energy and the Runaway Universe

[DechristianizeR]

Alex Filippenko - Dark Energy and the Runaway Universe

[Shivafaa]

Boas.
Gostaria de saber se há mais alguém pelo forum que estude ou já tenha estudado, quer na universidade ou por si mesmo, áreas como:
Física, Física Teórica, Mecanica Quântica, Astronomia, Cosmologia ?

Nos últimos anos tenho estudado tudo isso (além de outras áreas) e sem dúvida que é do melhor e mais fascinante e iluminador, na minha opinião e experiência, é incrivel onde se chega quando se mete a mente a trabalhar como deve ser. Claro que para a população geral tais coisas só são transmitiveis em formato de imagens e diagramas etc, nunca na linguagem da matemática para ninguém fugir. É o mesmo com a música, nem todos sabem ler pautas mas todos ouvem musica como experiencia normal do dia-a-dia, experiencia interna através dos ouvidos.
Como por exemplo a materia de Teoria da Supercorda, onde se unifica tudo o que existe e é o ADN da realidade, dizem eles que a quantidade e nível de matemática necessário para estudar é tal que podem imaginar o abismo de matemática que se sabe na 3ª classe com o que se sabe na universidade, é o mesmo abismo entre a matemática que se fica a saber quando se conclui a universidade e o necessário para estudar a Supercorda, o Campo Unificador de tudo, na sua expressão matemática, onde TUDO fica compactado numa única expressão matemática, toda a matéria de Fisica, Química, toda a Ciência e leis naturais pode ser tudo compactado e "desdobrado" duma única expressão matemática, ou equação.

Campo Unificado e Teoria das Supercordas/ Teoria M - Página 2
Consciência Quântica - Página 5

Certamente haverá por aqui pessoas que se interessem pelo mesmo ou que já tenham estudado disto.
Tem bastante margem de manobra para ser um Tópico interessante e útil como rico sobre áreas que penso que todos consideram interessantes ou pelo menos têm ou deveriam ter alguma curiosidade em saber.

Para focar melhor os Subtópicos:

Física Clássica (Gravidade, 4D Espaço-Temporal, Relatividade Especial, eletromagnetismo... )
Mecânica Quântica (Bosons e Fermions, Gravidade, quantificações,quantum entanglements, superpositions...)
Física Teórica (Campos Unificados e Supercordas, Dimensões extras e Supersimetria)
Astronomia (galáxias, estrelas, planetas, Supernovas, Buracos Negros estelares e Supermassivos )
Cosmologia ("Universo como um todo")- (Expansão, geometria, idade, distâncias, Matéria Negra (25%) e Energia Negra(75%) + 5% Materia Normal))

Muito por onde pegar.
Manifestem-se e partilhem opiniões, conhecimentos e curiosidades, links, etc.

Admiro bastante quem tem a "iluminação" suficiente de entender todas essas coisas, realmente é um universo fantástico e ilimitado. Só tenho pena de ser uma nódoa a Fisica, na escola só conseguia tirar 1's nos testes e era porque colava cábulas nas costas da professora senão....era mesmo 0.

Tiro o chapéu a quem entende desse meio.

[Shivafaa]

É incrivel estarmos sempre preocupados com coisinhas pequenas, problemas insignificantes do nosso quotidiano, que nos mantêm presos mentalmente ao vazio e à mediocridade...e preocupamo-nos e preocupamo-nos sem saber que é tudo em vão...tornamo-nos seres conflituosos, mentecaptos e limitados sorvendo toda a energia que podiamos muito bem empregar em outras coisas. Existe tanto para aprender...e ao lermos tudo o que foi postado aqui - e não só - podemos concluir como somos tão pequeninos e desinteressantes quando fechamos o nosso cérebro a tudo o que desconhecemos.
Eu também sou um ser desses, pequenino e desinteressante, sinto vergonha de mim mesma quando me deixo enrredar nesses mesquinhos conflitos do quotidiano e fico assim presa, envolta em correntes mentais e por minutos até penso que TUDO é só isso. Falta-me a Lógica e o Saber e é ao deparar-me com tópicos assim que vejo que, afinal, talvez haja esperança...não para mim...mas para aqueles que, realmente, conseguem entender e enxergar mais do que os outros.

p.s.: Alguém tem conhecimentos na área de "Lobotomia"?

[DechristianizeR]

A educação foca a noção humana em canais de especialização cada vez mais pequenos e este processo inicia-se cedo na vida. No primeiro mês de vida humana a coerência EEG é profunda e a consciência extremamente expandia, depois disso a criança começa a focar essa noção abrangente no sentido da visão e começa a reconhecer a face da mãe. No curse dos anos tornam-se mais eficientes ao reconhecer e manipular o ambiente e aprendem a focar a atenção cada vez mais eficazmente. Depois na escola os estudantes são recompensados por comportamento especializado cada vez mais crescente no nível graduado quando o estudante descobre (ou não) que aprendeu cada vez mais e mais sobre menos e menos. Após isso, quando se chega ao doutoramento reconhecem (ou não) demasiado tarde que tornaram-se no maior especialista do mundo em nada.
O problema não é realmente com a especialização mas com a falta de globalização, falta de experiencia regular de noção ilimitada na qual a atenção é retirada desses bastantes confinantes fronteiras de experiencia para uma vez mais restaurar a verdadeira experiência natural de um, a consciência universal sem limites. Sem essa experiência regular a noção fica presa, vêm as partes mas perdem o total, meditação regular e noção abrangente é importante para expandir, quase como pela força, expandir a compreensão a ser global e manter essa flexibilidade e compreensão cósmica. O estudo da física, matemática, ou literatura, ou música ou artes apenas integram pequenas porções do cérebro, nada no campo da educação integra todo o cérebro nem o desenvolve holisticamente.
Na educação tal como existe hoje no mundo tem tudo a ver com a ensinamento de factos isolados. O cérebro torna-se bastante competente num canal específico limitado mas perde-se o funcionamento holístico. Isso conduz ao desenvolvimento desequilibrado do cérebro e isso pode causar desequilíbrios metabólicos chamados de buracos funcionais. Vê-se tipicamente um aglomerado destes buracos funcionais no córtex pré-frontal critico, que é suposto ser o nosso filtro racional contra comportamento agressivo, violento e impulsivo. Sob stress o córtex pré-frontal desliga e o cérebro primitivo toma posse.

O processo em transcender em meditação restaura o funcionamento de todo o cérebro como exibido no encefalograma do cérebro, Coerência Global EEG, e ao integrar todo o cérebro, onde os neurónios disparam num modo integrado restaura o fluxo sanguíneo para o cérebro, e até mesmo desequilíbrio metabólico pode ser revertido e funcionamento equilibrado cerebral pode ser restaurado, mesmo até em prisioneiros de prisão de máxima segurança e ofensores violentos.
É vitalmente importante na educação que se permita ao cérebro a desenvolver holisticamente num modo balanceado, e isso requer não só a exposição a factos isolados de conhecimento e avenidas específicas de especialização, mas regular expansão para experienciar a nossa realidade global e cósmica.

Física Clássica (Gravidade, 4D Espaço-Temporal, Relatividade Especial, electromagnetismo... )
Mecânica Quântica (Bosons e Fermions, Gravidade, quantificações, quantum entanglements, superpositions...)
Física Teórica (Campos Unificados e Supercordas, Dimensões extras e Supersimetria)
Astronomia (galáxias, estrelas, planetas, Supernovas, Buracos Negros estelares e Supermassivos )
Cosmologia ("Universo como um todo")- (Expansão, geometria, idade, distâncias, Matéria Negra (25%) e Energia Negra(75%) + 5% Matéria Normal))

Isto é apenas uma parte do todo, o que se encontra lá fora, e dentro de nós, mas existem mais áreas importantes, tais como: Psicologia, entender como a mente humana funciona, teorias do desenvolvimento humano, e já agora linguagem corporal também; algumas filosofias existencialistas; sociologia para entender o comportamento humano em vários meios ambientes diferentes, pois o meio ambiente é que molda o comportamento humano e pode em alguns casos maximizar tendências genéticas ou biológicas; Neurobiologia ou neurociência e Biologia do comportamento humano, origens neurológicas da individualidade; e entre outros também economia, o sistema monetário em que vivemos, que actualmente penso ser o mais urgente de todos compreenderem, o que se anda a passar no mundo actual e como chegou á presente situação e porquê, e o que é realmente o dinheiro.

Para não centrar demasiado em mim deixo aqui umas boas passagens de personagens da actualidade importantes, sobre o facto da educação e percepção limitadas actuais levarem á castração do potencial humano:

Peter Joseph on Monetary dynamics and its consequences:

“Here’s an email I received from a PhD in Economics soon after the release of the movie Zeitgeist Addendum:

“Dear filmmakers, my son presented me the first half of your film last week, asking my opinion of the opening section about the Fractional Reserve Lending practices. I am a PhD certified of economist of 12 years and teach Macro Economics. While I was always cognizant of the creation of money through the sale of government bonds, I had never stepped back far enough to see the larger issue your film presented. I find it tremendously disturbing that the creation of value through debt is indeed by all formal logic an imposed condition of deficiency and instigator of public servitude. I am not sure what shocked me more, the fact that this is true, or the fact that after many years of education I have had on this subject of economics this really never dawn on me. “

It seems counterintuitive to think that a person who should by all social standards be an expert in a given field due to their awards and credentials, very often, specially in the purely intellectual arena, such exposure to set established curriculum can really hinder someone’s openness in a very powerful way, you become cognitively blocked from new ideas and realizations, which if they are outside of your frame of reference that you understand then you have no chance of even realize it, it’s restricting your perception.”
Peter Joseph (The Zeitgeist Movement)

Jacque Fresco who dropped out of school at the age of 14 has a great example regarding this perceptual point:

“During the time that the Wright Brothers were building a machine that could fly, expert physicists and engineers were busy writing books about how it was impossible for man to ever fly in any meaningful way. Apparently the Wright Brothers, who were bicycle mechanics, didn’t read those books”
Jacques Fresco (The Venus project).

“Acho que tudo o que já vi sobre educação até hoje passa essencialmente por preparar uma pessoa para um emprego. É tudo muito especializado, eles não são generalistas. As pessoas não sabem muito sobre diversos assuntos. A educação é basicamente rudimentar, e as pessoas não aprendem a solucionar problemas, não lhes são oferecidas as ferramentas, emocionalmente ou na sua área de trabalho para realizar pensamento crítico. Numa economia baseada em recursos como no Projecto Vénus, a educação seria muito diferente. A maior preocupação da nossa sociedade é o desenvolvimento mental e motivar e cativar cada pessoa ao seu potencial máximo, pois a nossa filosófica é quanto mais inteligentes são as pessoa, melhor é mundo, pois todos passam a contribuir.”
Roxanne Meadows The Venus Project.

“Schools do not teach you much, they are mostly concerned with propaganda. Most schools don’t teach you how to live, how to find meaning in your life, how to disagree without getting angry, that’s what’s needed. What is really needed is the intelligent management of the earth’s resources for the benefit of everyone. The only way you can do that is through technology.”

“…If you leave here and do nothing I can assure nothing will happen. You can tell people how the Venus Project attempts to solve problems, what their approaches are, if you don’t know how to talk that way look at the Venusproject.com, there we have thousands of Questions and Answers, and we have various descriptions of the type of energies we are going to use, how it’s used, where to get it, how to do it. There is a “how to” all over The Venus Project. It’s not about we don’t know this, we don’t know that, there are a lot of people like that, but all my life I’ve been gathering information on how to deal with that.”
Jacques Fresco The Venus project (93 anos)

“Our education system has been downgraded because we’ve lobotomized the creative from our education…” Peter Coyote




Portanto ninguém é incapaz de atingir estes níveis, todos têm o potencial, o necessário é libertar e sair fora do esquema que foi criado para idiotizar a população geral, sair fora dele e encontrar meios e fontes melhores. Recordo-me bem na escola que a educação era uma autêntica palhaçada, passando pelo programa, organização e matérias, mas acima de tudo a falta de capacidade dos educatores de criarem a motivação necessária nos alunos, simplesmente é despejar, impingir indiscriminadamente as matérias sem expor horizontes e aplicações no mundo real. Os professores hoje em dia não o sabem fazer e sinceramente não estão preocupados com isso nem com os alunos, apenas querem receber ao fim do mês, e há também falta de ética. Poucos se safam. E nas universidades a mesma coisa.

Basta verem a filosofia aqui do Filippenko, por exemplo:



Quem tiver curiosidade em se libertar um pouco pode passar também no meu site em http://disseminator.com.sapo.pt/Homeportal.htm que contém precisamente conteúdos e abordagens evasivas e transgressoras ao considerado "normal" da sociedade em geral e todas as suas ramificações impostas. È também um bom exercício para os leitores.