Leviathan Escreveu:Sim, explica. Mas apenas em parte poderás encontrar a explicação para a resolução dos problemas da sociedade. O "Zeitgeist: moving forward" é muito mais que isso e explica com recurso a vários psicólogos/técnicos como a noção de natureza humana é uma visão mal concebida nos dias de hoje - por exemplo.
Sim, mas eu não me interessa muito as mais recentes opiniões de psicólogos sobre a natureza humana...
Num projecto como este, o que me interessa saber é a forma como ele se irá desenrolar. Ou seja, como é que as comunidades são formadas? Vão ser criadas aldeias/cidades para onde pessoas podem chegar, instalar-se e começar a produzir? Quem é que produz o quê? Como é que se canalizam os recursos para a produção das famigeradas máquinas?
Que tipo de investimentos iniciais vão ser precisos? Vai ser tudo obtido a partir de caridade? Vão recorrer a financiamentos e programas já existentes? Como é que se ligam as diferentes comunidades? Que estratégias vão desenvolver para "convencer" o resto? Que ligações vão ter/querem ter com Governos, ongs e afins?
Eu penso, por exemplo na “instalação” de comunidades VP que pretendam estabelecer uma espécie de “postos avançados” do movimento e exemplos da sua implementação e imagino diferentes tipos de problemas que podem ter dependendo dos locais em que se instalam. Países como a Nigéria, o Sudão, Arábia Saudita, Somália, China, Rússia, Colômbia.
Se quiseres uma analogia, por exemplo, todos os dias tenho várias ideias que gostaria de ver traduzidas em projectos para a empresa em que trabalho. Muitas delas até com hipótese de terem alguma importância social, de benefícios para trabalhadores, etc. Depois começo a tentar traduzir a ideia para os formulários de proposta e aí confronto-me com n requisitos, condicionantes e limitações que me levam a pensar de que forma é que vou conseguir adaptar a ideia original aos padrões necessários para, com jeito, poder ter o financiamento e o projecto aprovados. Muitas vezes é um processo ridiculamente frustrante, noutra mais ou menos fácil.
É este desfasamento com o que é, de facto, a realidade com que este projecto tem que lidar (e não falo aqui de forma negativa, da natureza humana poder ser “educada”, etc), mas apenas que há uma realidade concreta que pode não ser fácil e pacificamente moldada a este projecto.