spiegelman Escreveu:PONTO 1:
Os recursos não são únicos... Mau adjectivo. Não são é infinitos... Bom... O sol é infinito, o ar é infinito, a sondas são infinitas...
O metal que é preciso para fazer pás de captação de vento não é infinito
O plástico (que é feito de petróleo) que é preciso para fazer as baterias que acumulam a energia captada não é infinito, assim como os químicos usados para poderes captar energia nas baterias não são infinitos e até são altamente poluentes
Os materiais que se usam para fazer paineis solares nao são infinitos
O betão, barro, vidro, borracha, cobre que são necessários para fazer uma central eléctrica foto-voltaica, captar energia, redireccioná-la para a casa das pessoas... Não são infinitos. A forma de os captar é difícil, esgota recursos, esgota mão de obra, etc.
A energia produzida pelas energias alternativas não é suficiente para fazer trabalhos industriais. Pode-te fazer um Toyota andar 100 quilómetros, mas não te alimenta um terraplanador para fazer as fundações de uma central foto-voltaica.
As asas gigantes cheias de painéis solares de um avião a energia solar fazem um planador levantar voo com um homem lá dentro mas não levantam um Tupolev cheio de materiais necessários para ir abrir uma mina de quartzo onde têm de retirar a sílica para fazer paineis solares
Nada disto é infinito
ou achas que pasta estarmos de barriga ao sol em sintonia com o universo para captar a energia universal?
Pensei que já teriamos ultrapassado estas questões. Por favor, lê com atenção as respostas a baixo para continuarmos a progredir no racíocinio. De forma a não continuares sempre a bater na mesma tecla - dizendo que eu não expliquei, quando é evidente que o fiz e estou a fazer.
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Então, não estou a perceber o que te indigna tanto nessa situação. Mas tu és conformista perante esta realidade e não te importas de fazer uso de todos esses recursos actualmente, de gasta-los à fartazana para inutilidades do capitalismo - que nem se quer comporta as necessidades básicas do ser humano. Porque razão te importunaria fazê-lo noutro sistema, que fosse realmente benéfico ao desenvolvimento do ser humano? Será que isso é só para críticar, ou estás mesmo a apontar um possível defeito que já hoje em dia temos potenciado pela super produção/consumo? Chego à conclusão o teu problema relativamente ao VP é um prejuízo incoerente.
No VP, ninguém assume - pelo menos do que me informei - que esses recursos são infinitos. Apenas se toma a posição de que devemos economizar a maior quantidade de recursos possíveis - tirando as energias renováveis -, baseada numa produção consistente, de qualidade e longevidade e que tenha possibilidade de ter conserto. Na economia baseada nos recursos, quando algum produto se estraga, tem sempre um possível conserto em vez de despejares o material. Ou seja, em vez de usares 50 mil productos na propaganda de algo desnecessário à qualidade de vida humana e de gastares todos esses materiais em trivialidades, pouparias 100 vezes mais e utilizarias algo realmente útil ao que precisas.
spiegelman Escreveu:PONTO 2:
É uma boa análise... Feita por Lenine e demais ideólogos do comunismo fez agora 100 anos. In Soviet Russia there are no brands, the brand is the state.
Rings a bell?
Não entendo. Qual a mensagem que queres transmitir com o que está descrito a cima, dizendo que Lenine teve a mesma ideia? Talvez queiras descreditar o projecto com toda a controversia que o comunismo causou? Não entendo porque é que temos de ir buscar exemplos rebuscados que - apesar de partirem da mesma máxima - acabam por ser opostos? Existem muitos factores/agentes propícios à diferença de ambos os sistemas; como a fome, a ditadura extremista, a falta de condições de vida em prol de um "estado" e não do ser humano em si. O poder não deixou de continuar concentrado e de existir, apenas porque reprimiram as pessoas e lhes tiraram tudo.
Como podes prever que algo irá falhar, quando são projectos distintos em espaços/tempos diferentes?
I mean, nem se quer fizeram uso da tecnologia - desactualizada - para trabalhar em prol dos seus cidadãos; Não quiseram rever os conceitos preconceituosos que condicionam a ligação entre as espécies (um erro crase para quem quer consolidar uma reforma social e não pensa o que realmente estará a causar todos esses distubrios); também não quiseram conferir uma enorme qualidade de vida e consequente liberdade de expressão aos seus cidadãos com base na repressão; o conhecimento também não era o mesmo nem divulgado às pessoas. Tudo o que o VP faz é completamente o oposto, fundamentado na questão da igualdade - que é das poucas coisas que o comunismo e o VP acabam por ter em comum (não que o comunismo fosse uma ideia má em primazia... mas muitas problemáticas sociais ficaram por resolver). Não consigo entender essa necessidade de associar sempre e necessariamente algo só porque existem ligações.
Apesar de haver ligação; A não tem necessáriamente de ser B.
spiegelman Escreveu:[/u] PONTO 3:
Para fazer chegar a todos são necessárias estradas, que usam alcatrão, que é feito de petróleo, não há alcatrão há outro recurso que é preciso colher, onde é preciso colher, num sítio inacessível, é inacessível, precisamos de alcatrão, que é feito de petróleo, ou de avião, que usa combustível, que é feito de petróleo.
Então e não podemos usar outros recursos em vez do alcatrão para criar estradas? I mean; o comboio anda sobre que plataforma? É petróleo? O Electrico anda sobre que plataforma? Também é sobre petróleo? Será que o uso de alcatrão é mesmo necessário? Ou isso é apenas a limitação do conhecimento? Será que num universo tão ilimitado, não existem outras possibilidades para a transportação? Tens de te contextualizar! Montes de técnologia já está ao nosso dispor. E tu por acaso já assististe às plantas de arquitectura da VP para dizeres seja o que for e para critícares? Estás a atirar pedras para o nada literalmente. Não que devamos erradicar o uso de petróleo totalmente, mas considero que devemos poupar o seu uso numa verdadeira economia de recursos.
spiegelman Escreveu:
Sim caro co-escriba...
Mas
COMO?
Eu digo-te como. Por tudo que está descrito por ti acima, na evolução natural do conhecimento humano, das experiêcias científicas, descobertas de novos materiais, novos compostos, novas formas de energia.
E o que tem o Venus Project a ver com isso?
NADA! BANHA DA COBRA!
As pessoas sérias trabalham nisso todos os dias. Velhinhos malucos escrevem patetices, fazem filmes na internet e apresentam ideias recicladas.
Será que serei eu que não consigo provar? Ou isto já começa a roçar um nível rídiculo em que os únicos argumentos apresentados serão sempre os da banha de cobra? Posso então concluir que enquanto te apetecer dizer que isto é banha de cobra - por mais argumentos que eu evidencie e torne relativo a uma possível realidade -, não avançaremos porque tu podes usar essa frase. A tua resposta baseia-se sempre em: "O Venus Project é Banha de cobra logo não pode funcionar, porque a banha de cobra é o Venus Project".
Se eu quiser dizer que um quadrado é um circulo, também posso fazê-lo e se me contrariares digo que tás-me a vender banha de cobra. Isso faz de mim correcto?
Será que isto não começa a evidenciar-se como uma ofensa deliberada com base em preconceitos e noções limitadas que temos da sociedade (um ataque a algo que nos retira esse conforto da realidade que criámos, mas que mais uma vez digo; é assim, mas não tem de ser e não na lógica? Por último, acho que deviamos cuidar a nossa linguagem e não projectarmos ideias erradas, quando não estamos inteirados do objecto que queremos destruir. Não parte só de mim aprender a comportar-me.
A opinião é muito bonita, mas deve compreender uma lógica coerente que é inerente à própria razão que queremos apelar - se queremos opinar.