MeBathory Escreveu:Um dos problemas do País é ter pessoal a mais com formação superior.
Este governo em vez de se apostar tanto na formação superior, deveria ter em consideração as reais necessidades do País, e deveria criar um plano de encaminhamento das pessoas para cursos (superiores ou profissionais) que 1° se adaptasse ao perfil de cada um e 2° tendo em conta as saidas profissionais que estes tem. O acesso a cursos com um excedente de profissionais deveria ser limitado. De quê que serve ter uma população “altamente qualificada”, se depois não há trabalho? Não temos cotas na pesca e na agricultura? Porque não na formação?
Os cursos profissionais/tecnicos são uma boa saida, e a ideia portuguesa retrograda e “small-minded” de que só quem tem formação superior é que é “alguém” é no minimo ridicula. E as diferenças salariais ENORMES, que se vê no nosso pais, é mesmo 3° mundista, a ideia de que um técnico vale menos do que um Sr.Dr./eng° até dá dó! Enfim... é o País e os Tugas que temos. O país onde toda a gente se chama Sr/a. Doutor/a apesar de não vir mencionado no BI.Muita gente escolhe o curso que vai tirar não por vocação, mas pelo prestígio, ou pelo salário que poderá auferir, o problema é que depois não tem nem uma coisa nem outra. Diminuir o leque salarial, era uma boa maneira de levar as pessoas a "sonhar" menos, e a serem mais realistas quando projectam o futuro.
de acordo
tampinhas13 Escreveu:Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
totalmente de acordo!
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