Metal Underground

Sem comentários... 3/10

Leia-se: 3+10=13
É precisamente este o álbum do azar para um dos regressos mais aguardados do metal progressivo. Se quiserem saber o porquê, ouçam. Ou melhor, tentem ouvir... (No meu caso, a partir de certa altura já só fiz busca faixa a faixa.)
Costuma-se dizer: muita parra, pouca uva. Acho que é o ditado que mais assenta nestes dois actos que juntos não fazem um. Pormenor irritante e fulcral: o som da bateria... Acho que consegue estar pior do que no "Images and Words".

Por tudo isto, só me apetece dizer: volta Portnoy, estás perdoado.
A discussão está lançada, façam dela o que este trabalho poderia ser mas não é: uma sequela do "Six Degrees of Inner Turbulence".

"The Great Debate" mode on.

Quando vi a notícia sobre o lançamento deste novo álbum e sobre o seu conceito/estória, o meu primeiro pensamento foi "estes gajos já andam a encher chouriços há muito tempo mas parece que, desta vez, vai sair uma alheira de proporções épicas".

Lel!

Vou à net "comprar" isto e já volto.........

Já ouvi umas três vezes o CD 1 e para já estou a gostar bastante. Claro que é mais um álbum que precisa de ser ouvido várias vezes para ser completamente compreendido.

Os álbuns de Dream Theater só me encaixam ao fim de meia dúzia de audições.
Daqui a umas semanas digo alguma coisa.

José Sousa Escreveu:Os álbuns de Dream Theater só me encaixam ao fim de meia dúzia de audições.
Daqui a umas semanas digo alguma coisa.

É isto. Ao fim de algumas audições, deixo aqui o meu bitaite.

Diria que tem parecenças como o Octavarium. É mais atmosférico e melódico que o habitual (o que deixará os fãs da fase mais pesada algo desiludidos), por vezes enfadonho, com sequências infindáveis de acústicos e baladas azeiteiras. Mas no geral prefiro este álbum ao anterior que considero o pior da carreira dos DT. Ainda assim muito longe do que fizeram, por exemplo, no Black Clouds... ou no Six Degrees.
Dar-lhe-ia um 7/10.

pafg Escreveu:Diria que tem parecenças como o Octavarium. É mais atmosférico e melódico que o habitual (o que deixará os fãs da fase mais pesada algo desiludidos), por vezes enfadonho, com sequências infindáveis de acústicos e baladas azeiteiras.

Grata por me relembrares porque deixei de ouvir DT há uns anos...