Então o que acham da Blast?
Hjorge Escreveu:Ó Zyklon, calma lá e vamos por partes:
Em primeiro lugar, se a revista não tem a qualidade que poderia e deveria ter, isso deve ser apontado. Eu adquiri 2 edições da Blast e jurei que iria deixar de o fazer: textos mal escritos, gralhas a dar com um pau, pose pseudo-gótica até cheirar mal, entrevistas praticamente iguais, etc. Falas nas fanzines, mas eu conheço fanzines muito melhor organizadas e com qualidade superior à da Blast!
Em segundo lugar: como é óbvio, eu quero que a Blast continue o seu trabalho, até porque existe por aí muito boa gente que admira a filosofia da revista, o que eu não contesto. Agora, os responsáveis têm de se esforçar mais, porque o produto não é bom.
Em terceiro lugar, e tal como tu, também passei muito tempo sem ver revistas portuguesas exclusivamente dedicadas ao metal. Recordo-me que no princípio dos anos 90 só existia a Rock Power (decalcada da versão inglesa), e só há relativamente pouco tempo começaram a aparecer as Riffs, as Louds e as Blasts. Porém, não creio que devamos ficar na idolatria acrítica só porque surgem revistas quando dantes não havia nada.
Quer dizer, seguindo o mesmo raciocínio, tu devias era comprar todos os cd's de metal que saem em Portugal, não? E ir ver todos os concertos, pois há uns tempos atrás havia muito pouco disso. Mas é claro que não fazes isso: escolhes aqueles que, na tua opinião, possuem mais qualidade. Ora, a minha opinião em relação à Blast é justamente essa: está aí, mas julgo que não tem qualidade suficiente para me motivar a adquiri-la.
Tens razão no que disses,e eu sei que a revista ñ é perfeita,mas tambem ñ é com criticas destrutivas que lá vamos,assim secalhar até desmotivamos quem esta a frente dela.
O principal de uma revista é informar e divulgar algo,e isso eles fazem,bem ou mal mas fazem.
Compro-a desde o 1numero e é logico que tambem quero que melhore,mas temos que ver tambem secalhar eles ñ tem meios($) para fazer melhor,ñ sei.
Agora tambem ñ é deixar de a comprar agora só porque ela é fraca,e esperar que ela se torne numa coisa melhor para depois comprar,porque se as pessoas ñ comprarem,meus amigos então é um caso perdido,porque sem vendas,ñ existe dinheiro e sem dinheiro as coisas ñ melhoram.
Zyklon Escreveu:Tens razão no que disses,e eu sei que a revista ñ é perfeita,mas tambem ñ é com criticas destrutivas que lá vamos,assim secalhar até desmotivamos quem esta a frente dela.
O principal de uma revista é informar e divulgar algo,e isso eles fazem,bem ou mal mas fazem.
Compro-a desde o 1numero e é logico que tambem quero que melhore,mas temos que ver tambem secalhar eles ñ tem meios($) para fazer melhor,ñ sei.
Agora tambem ñ é deixar de a comprar agora só porque ela é fraca,e esperar que ela se torne numa coisa melhor para depois comprar,porque se as pessoas ñ comprarem,meus amigos então é um caso perdido,porque sem vendas,ñ existe dinheiro e sem dinheiro as coisas ñ melhoram.
Mais uma vez, vamos por partes

1 - Longe de mim querer desmotivar quem está à frente da Blast, mas não vou deixar de efectuar críticas só porque não quero que os responsáveis da revista se sintam inustiçados. Não! Se os factos que eu apontei ocorrem, então não posso ficar quieto, não é?
2 - Certo, o principal objectivo de uma revista é informar, mas se eles não o fizerem bem, de que modo poderão concorrer com aquelas que o fazem?
3 - Essa de eles não terem meios não pode ser usado para justificar alguns erros que cometem. Erros crassos de língua portuguesa não são pagos com o dinheiro da publicidade ou dos compradores da revista. Mais uma vez: há por aí fanzines - com poucos meios - que conseguem executar um produto final de qualidade superior.
4 - O teu último argumento parece um círculo vicioso. A revista é má, logo não vende, se não vende, não melhora, logo vende menos e assim por diante. Pareces de facto associar qualidade com capacidade financeira, mas eu acho que não é bem assim. Por outro lado, pareces querer dizer que nós, os consumidores, é que devemos fazer da Blast uma revista melhor através do nosso dinheiro. Ora, isso é um absurdo! Eu não vou comprar produtos que não me convencem. Não! Quem tem de melhorar é a Blast, tenha a revista muito ou pouco dinheiro. Os seus responsáveis têm de ser mais competentes - e nem sempre a competência se compra. Não podemos agora fazer o discurso do coitadinho: a Blast não melhora porque poucos a compram? Isso é ridículo! Quantos produtos de boa qualidade não têm vendas baixas? E quantos produtos de merda não vendem que nem ginjas? Se calhar a Blast até vende mais do que aquilo que realmente merece. Está na mão deles melhorar a qualidade daquilo que oferecem, pela minha parte só assim voltarei a adquirir a revista.

- Aiwass
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O que um cliente paga por uma revista não significa quase nada. Cerca de 40% vai para a distribuidora e o editor fica com o resto que só deve dar para as despesas de correio. E só deve ver algum guito muitos meses depois. Qualquer publicação vive da publicidade.
O que será de uma publicação quando o seu gráfico fode completamente os anúncios que algumas entidades pagam... Se os anúncios chegam com boa definição, porque raio são impressos a baixa resolução? Não consigo entender...
Falou-se na falta de meios... hoje em dia basta ter um computador para fazer as coisas bem feitas. Ou se sabe, ou não se sabe. É verdade que não se nasce ensinado mas é preciso aprender tocar guitarra antes de imitar o Jimi Hendrix.
Além da pobre qualidade dos redactores da Blast, quem trata da parte gráfica não faz a mínima ideia do que está a fazer.
O que será de uma publicação quando o seu gráfico fode completamente os anúncios que algumas entidades pagam... Se os anúncios chegam com boa definição, porque raio são impressos a baixa resolução? Não consigo entender...
Falou-se na falta de meios... hoje em dia basta ter um computador para fazer as coisas bem feitas. Ou se sabe, ou não se sabe. É verdade que não se nasce ensinado mas é preciso aprender tocar guitarra antes de imitar o Jimi Hendrix.
Além da pobre qualidade dos redactores da Blast, quem trata da parte gráfica não faz a mínima ideia do que está a fazer.
Hjorge Escreveu:
Mais uma vez, vamos por partes:
1 - Longe de mim querer desmotivar quem está à frente da Blast, mas não vou deixar de efectuar críticas só porque não quero que os responsáveis da revista se sintam inustiçados. Não! Se os factos que eu apontei ocorrem, então não posso ficar quieto, não é?
2 - Certo, o principal objectivo de uma revista é informar, mas se eles não o fizerem bem, de que modo poderão concorrer com aquelas que o fazem?
3 - Essa de eles não terem meios não pode ser usado para justificar alguns erros que cometem. Erros crassos de língua portuguesa não são pagos com o dinheiro da publicidade ou dos compradores da revista. Mais uma vez: há por aí fanzines - com poucos meios - que conseguem executar um produto final de qualidade superior.
4 - O teu último argumento parece um círculo vicioso. A revista é má, logo não vende, se não vende, não melhora, logo vende menos e assim por diante. Pareces de facto associar qualidade com capacidade financeira, mas eu acho que não é bem assim. Por outro lado, pareces querer dizer que nós, os consumidores, é que devemos fazer da Blast uma revista melhor através do nosso dinheiro. Ora, isso é um absurdo! Eu não vou comprar produtos que não me convencem. Não! Quem tem de melhorar é a Blast, tenha a revista muito ou pouco dinheiro. Os seus responsáveis têm de ser mais competentes - e nem sempre a competência se compra. Não podemos agora fazer o discurso do coitadinho: a Blast não melhora porque poucos a compram? Isso é ridículo! Quantos produtos de boa qualidade não têm vendas baixas? E quantos produtos de merda não vendem que nem ginjas? Se calhar a Blast até vende mais do que aquilo que realmente merece. Está na mão deles melhorar a qualidade daquilo que oferecem, pela minha parte só assim voltarei a adquirir a revista.
1º-As pessoas ficam desmotivadas sim,depois de lerem certas coisas aqui escritas.
Do outro lado tenta-se fazer sempre o melhor possivel,acho eu,mas para quê estar a destruir o é feito por pessoas que que ao menos arregacaram as mangas e tentam fazer algo positivo,ao menos tentam e dão o melhor da parte deles.
Criticar?sim é claro desde com cabeça,ñ algo atirado ao ar.
2ºAchas mesmo que a revista em causa informa mal?
Por acaso as noticias que la saem são as mesmas que se podem ler em muitas outras publicações do meio,um pouco desactualizadas por vezes,mas a revista tambem é bimestral.E ñ vejo mal nenhum nisso alias todas as revistas são um pouco desactualizadas em termos de noticias.
3ºA falta de meios pode ser justificação para muitos erros incluindo os da lingua portuguesa(alias quem ñ os comete).
Se houver dinheiro logo é muito mais facil pagar a alguem que escreva melhor ou ñ?
È certo que existem pessoas que escrevem melhor,mas se fossem convidados para colaborar numa revista de maior exposição e com aquela tiragem,ñ iriam pedir algo em troca?decerto que ñ eram amendoins.
4ºE no caso da revista(tal como em todas as publicações) associo sim a qualidade a capacidade financeira.
S houver dinheiro logo pode-se arranjar melhor qualidade de impressão,pode-s ter melhores colaboradores,enfim muda tudo.E nós consumidores é que AJUDAMOS a construir isso,somos nos que compramos ou ñ?bem tu ñ,mas falo de quem compra,pelo menos é assim que vejo as coisas.Mas pelo das a entender isso ñ conta,apenas queres perfeição assim do nada(imagino o investimento que ñ será lançar um projecto assim),lamento perfeição ñ existe,pelo menos no nosso meio estamos a falar de Portugal.
Acredito que a revista em causa melhor,se ñ melhorar então talvez ai seja mesmo incompetencia do pessoal envolvido,mas até lá fica duvida.
Até posso estar enganado com tudo o que disse,mas é a minha opinião.Alias basta ler por vezes os editoriais das revistas para perceber isso.
Compro tanto a Loud como a Blast como a Ancient Ceremonies e todas elas tem o seu encanto,umas mais que outras é certo,mas é mesmo assim.
Ainda bem que ñ se pode agradar a todos,senão isto era uma seca

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Aiwass Escreveu:Além da pobre qualidade dos redactores da Blast, quem trata da parte gráfica não faz a mínima ideia do que está a fazer.
Redactores e não só... a representação da Blast - que eu tenho visto - nos concertos é digna de dó. É claramente encarada como uma coisa que se pode fazer simplesmente "dando uns toques" na arte em questão... tipo desenhar uns rabiscos durante uma viagem de comboio ou fazer uns sites para a banda de garagem XYZ.
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Preferia ter apenas 1 revista de qualidade a ter 2,3,4 ou mais merdosas...se comparares os meios que a Blast tem com o Entulho Informativo, se calhar nem sei quem se depara com mais dificuldades, mas os resultados são visíveis...agora por uma coisa ser uma porcaria autêntica, não se pode dizer isso porque quem faz essa porcaria fica desmotivado? Aqui nem está em questão fazer melhor ou não...eu não tenho obrigação nenhuma de ir fazer coisa nenhuma para dar a minha opinião...essa é outra das frases tipo mais estúpidas que há cá em Portugal, seja no Metal ou em qualquer outro espectro da nossa sociedade " Então faz tu melhor... " <-- resposta de quem não tem argumentos nem fundamentação para defender algo ou uma posição...
:: https://www.ilargia.pt|https://linktr.ee/visceraldeathmetal
:: In the beginning the Universe was created. This has made a lot of people very angry and been widely regarded as a bad move. ::
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Aiwass Escreveu:Se calhar a Blast é a revista que algum público português merece...
Faça-se bem ou faça-se mal, o importante é dar a palmadinha nas costas e "apoiar a cena".
A cena morre é com a mediocridade.
Sejamos exigentes com os outros e com nós próprios.
Concordo em absoluto com o que o Aiwass disse.

@Zyklon: eu percebo os teus argumentos, mas continuo a achar que partes de um pressuposto errado. Dizes tu que só com a ajuda dos consumidores é que a Blast vai melhorar. Ora, isso é pressupor que a revista é feita por quem consome, quer dizer, por quem não tem influência allguma no produto final. Não são os compradores que escrevem os artigos, não não os compradores que executam o design, não são os compradores que se atrasam na distribuição. Não podemos ser ingénuos: há que criticar as coisas quando elas não estão bem. Se não o fizéssemos, o Santana Lopes provavelmente ainda seria Primeiro-Ministro, right?



N sei nao, acho q a luta interior e guerra de autoridades irira aprefeiçoar o produto final e torna-lo mais rico, pois cada um quereria ser melhor q "o otro" dentro do grupo organizador
Mentalidade tacanha.
O profissionalismo não passa por guerras de interesse e conflitos mesquinhos.
Desde que o Underworld estabilizou internamente que as coisas se passaram a processar de forma muito mais eficaz e estamos finalmente a deixar o patamar da 'mendicidade' e a passar para o da progressão.
E sim, há no nosso meio quem viva há vários anos no cenário editorial/gráfico/redactorial, e ninguém nasce ensinado. Mas quem aprende e tem 'amor à causa' usa os seus dotes para aquilo que realmente deve.
Tal como as bandas medíocres com músicos estupendos, ou músicos que vêm do 'true' e tocam baladas, o mesmo se passa na 'imprensa de amor à camisola'. Não há jornalistas com formação, ou sequer experiência, sentido crítico, budget para uma impressão de qualidade ou alguém com conhecimento técnico para fazer um trabalho gráfico em condições. Cabe-nos a nós dar 'o desconto' que o amadorismo merece - se para isso houver paciência e dinheiro para o altruismo. Desculpem-me a arrogância, mas ter aturado snobs e perdido noites em 'impérios' editoriais talvez me dê esse direito. E sei que não sou o único a pensar assim.
De qualquer forma nos tempos da fotocópia viam-se coisas bem piores, só que a pureza era outra. Os fanzines não são 'produtos de mercado'. Se não fossem as fotocópias o que seria da cena em geral? O que seria do Underground?
Entretanto o principal é identidade na busca de um lugar próprio. A nossa cena é pequena demais para espirito competivo.
Será que é desejável repetirmos entrevistas às mesmas bandas ou podemos abrir o jogo uns aos outros e ter material mais original nas nossas páginas? - apenas um exemplo de postura construtiva e recta.
É triste, mas a única revista que temos com mais regularidade e antiguidade é a Loud e não existe há tantos anos quanto isso. Eis o reflexo do nosso quintal. Vejam outros países e pensem um pouco.
A melhor das sortes para a Blast e que o seu pessoal seja honesto com os outros e consigo próprio. Só a partir daí pode haver paz de espirito e prazer na labuta. Porque fazer esta merda sem gozo é pior que a comer!!!

Um abraço trabalhador de um bastardo da cena.
JP
Já muito foi dito a respeito da Blast.
Por mim acho-a degradante mas isso não é de admirar a julgar pelos fracos colaboradores que têm que nem português (supostamente a língua mãe dos mesmos) sabem escrever.
Não basta dizer: "Ah é uma revista tuga há que dar apoio" etc e tal, há sim que ser exigente e por mim essa revista bem que pode ir à falência. Era um favor que fazíam até porque imaginem se alguém que não entende os meandros do metal 1 dia pensa ver o que se passa e pega na Blast. Fica com a idéia que somos todos uma cambada de anormaizinhos que mal passaram da 4ª classe (e com ajuda do professor).
Se não têm capacidades para fazer melhor não se intitulem como profissionais pois se realmente o fossem não haveria tantas lacunas, tantos erros ortográficos, estrangeirismos obsoletos (ex: "brasileiradas"), erros absurdos a respeito das bandas que publicam, o péssimo grafismo, enfim nem enumero mais nada senão ficava aqui até amanhã de tarde (na melhor das hipóteses) se fosse a analisar cada pormenor da revista...
E por último digo que o pessoal do metal não se pode contentar com uma merda qualquer só porque é portuguesa mas sim exigir QUALIDADE e RIGOR e esta palavra deve ser completamente desconhecida à maior parte dos colaboradores da revista em questão.
Se ferí susceptibilidades paciência mas a vida é assim mesmo e um fórum é para se opinar e esta é a minha opinião.
Por mim acho-a degradante mas isso não é de admirar a julgar pelos fracos colaboradores que têm que nem português (supostamente a língua mãe dos mesmos) sabem escrever.
Não basta dizer: "Ah é uma revista tuga há que dar apoio" etc e tal, há sim que ser exigente e por mim essa revista bem que pode ir à falência. Era um favor que fazíam até porque imaginem se alguém que não entende os meandros do metal 1 dia pensa ver o que se passa e pega na Blast. Fica com a idéia que somos todos uma cambada de anormaizinhos que mal passaram da 4ª classe (e com ajuda do professor).
Se não têm capacidades para fazer melhor não se intitulem como profissionais pois se realmente o fossem não haveria tantas lacunas, tantos erros ortográficos, estrangeirismos obsoletos (ex: "brasileiradas"), erros absurdos a respeito das bandas que publicam, o péssimo grafismo, enfim nem enumero mais nada senão ficava aqui até amanhã de tarde (na melhor das hipóteses) se fosse a analisar cada pormenor da revista...
E por último digo que o pessoal do metal não se pode contentar com uma merda qualquer só porque é portuguesa mas sim exigir QUALIDADE e RIGOR e esta palavra deve ser completamente desconhecida à maior parte dos colaboradores da revista em questão.
Se ferí susceptibilidades paciência mas a vida é assim mesmo e um fórum é para se opinar e esta é a minha opinião.
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