CD1 - The First Steps
Black Sabbath - Paranoid -> Grande começo com os Godfathers desta coisa toda que é o metal. Paranoid é daqueles sons que mesmo após uma guerra nuclear perdurará.
The Prodigy - Breathe -> Nunca apreciei Prodigy. Não gosto deste tipo de sonoridade.
Rammstein - Engel -> Uma banda que me marcou muito. Lembro-me de ver o Live aus Berlin e babar com a Engel ao vivo. Pena que não a tocaram no Atlântico em 2004.
Marilyn Manson - The Beautiful People -> O grande clássico de MM. Incontornável. 'You can't smell your own shit on your knees!'
RATM - Killing in the Name -> Outro enorme clássico. Incrível este primeiro álbum de Rage... Cheio de raiva e inovação, em grande parte devido ao Morello.
Fear Factory - Genetic Blueprint -> Fear Factory é das minhas bandas favoritas. Mas esta música nunca me cativou, parece que estou a jogar Tekken com 6 anos. Prefiro o arruaceirismo de uma Demanufacture ou Self Bias Resistor.
White Zombie - Electric Head Pt1: The Agony -> Nunca tinha ouvido White Zombie ou o Rob. Curti deste som. Industrial upbeat para o headbang.
Soulfly - Terrorist -> Soulfly já tem um poder assinalável. Quando adicionam o Tom Araya ganha-se aquele feeling slayerista que torna a coisa ainda mais interessante.
E parece que ontem tiveram por cá...Fatboy Slim - Kalifornia -> Não curto definitivamente.
Slipknot - Surfacing -> Uma banda especial para quem é da minha geração. Trouxe-me à memória aquela pândega que foi o concerto do RIR, o meu primeiro fest em 2004, com o Corey agarrado à bandeira portuguesa.
Machine Head - Old -> Das melhores músicas de MH... Cada vez menos me interesso por esta banda que já adorei. Mas esta música... Que riff.
Blasted Mechanism - I Believe -> Mais uma banda que não curto. Já os vi ao vivo, já os ouvi em cd e não dá. Não puxa esta onda.
Moby - Ain't Never Learned -> Gosto do carequinha, por acaso. Às vezes gosto de o ouvir para relaxar. Esta aqui passou-me um bocado ao lado, não conhecia mas não fez mossa.
Orbital - Tension -> Uma faixa electrónica um pouco vanguardista. Tem uns efeitos engraçados e diferentes mas também não é o meu estilo.
Moonspell - Trebaruna -> Isto sim! Uma das minhas predilectas de Moonspell. Dos primórdios, letra portuguesa e de apologia ao velho paganismo lusitânico. Grande prestação de todos os músicos, com destaque para o baixo. 'Viva!!'
Propellerheads - Bang On! -> De regresso à electrónica, para tristeza minha.
Mr. Bungle - Carousel -> Como apreciador de Faith No More, sempre dei relevo aos side-projects do Patton. Esta é daquelas bandas em que não há limites. Faz-se o que se bem entende e o resultado é muito bom. Esta aqui até tem uns laivos de ska.
Burst - Crystal Assunder -> O 1ºcd acaba muito bem. Burst é das bandas mais talentosas que anda por aí, dentro do progressivo, com passagens metalcore e sludge. Adoro as guitarras destes suecos. Espero que venham até cá em breve.
CD2 - The Addiction - Parte 1:
Arch Enemy - Pilgrim -> Passe o pleonasmo, este cd abre a abrir! Banda mítica no death melódico que nunca explorei decentemente, com esta faixa ainda a ser do tempo do Johan como vocalista. Belo som, gostei.
Mastodon - I Am Ahab -> Duas palavras: Brann Dailor!!!!!!!!
Que fenómeno este gajo... Com um drumkit modesto dá uma vida às músicas...In Flames - Moonshield (live) -> De volta à Suécia e ao death melódico. Banda muito criticada pelos caminhos recentes, contudo esta faixa ao vivo remonta-se à década de 90. Bem ritmada, sem 'excessos', bom trabalho de guitarras e um bom live act.
Theatre of Tragedy - Lorelei -> Banda desconhecida para mim. Faz-me pensar um pouco em Ladytron (talvez pela voz feminina), mas com um carácter mais atmosférico/gótico, dado pela voz masculina e pelos teclados. Aprovado.
Nightwish - Sacrament of Wilderness -> Next, next, next....
Dark Tranquillity - The Treson Wall -> Mais death melódico sueco. Porreirolas, apesar de quase não ouvir DT, não me puxa por aí além.
Opeth - In Mist She Was Standing -> Let me guess... O teu nick vem desta preciosa música? 14 minutos daquele Opeth das profundezas, uma das melhores bandas de metal que merece o hype que tem. A variação do poder do death, quase a resvalar para o misticismo do black, intercalado com a atmosférica acústica que remonta para as florestas nórdicas torna Opeth um diamante negro.
Nile - In Their Darkened Shrines, Part I: Hall of Saurian Entombment -> A comp começa a ganhar contornos brutais, agora com os Nile do Sanders. Este álbum é o degredo! Que brutal esta sonoridade, apesar de ser só uma espécie de interlúdio egípcio, confere ao ITDS uma áurea diferente.
Alchemist - Austral Spectrum -> Já ouvi falar desta banda mas nunca me tinha dado ao trabalho de investigar sobre. Som também atmosférico, que a partir dos 3 minutos se torna muito, muito bom. Boa surpresa.
Meshuggah - Dehumanization -> Actualmente a minha banda favorita. É a neurose completa. Que puta de ataque cerebral! O Catch 33 vale pelo seu todo, grande álbum.
Agalloch - Not Unlike the Waves -> Depois do marmoto meshuggiano, altura para limpar o suor e deixar que a onda mais pacífica dos Agalloch me leve. Banda muito peculiar e especial, que mostra como elementos de black se incorporam com um lado mais acústico (apesar desta não ter muito essa característica) e épico.
Cult of Luna - Dark City, Dead Man -> O início suave deixa antever que vem aí coisa da boa, o que já é previsível tendo em conta que estou a ouvir CoL. Os 15 minutos desdobram-se na sonoridade típica destes suecos. Bela soundtrack para um Apocalipse. E um belo fecho.
CD3 - The Addiction - Parte 2
Melechesh - Deluge of Delusional Dreams -> Já por diversas vezes estive para sacar algo desta banda. Shame on me. Que som do caralho! Um dos pontos altos de toda a comp.
Que guitarrada, que poder... My Dying Bride - To Remain Tombless -> Depois dum início a matar, chega My Dying Bride, uma banda mítica no doom/gótico. Belas alterações rítmicas e um apelo ao lado mais obscuro que há dentro de nós.
Type O Negative - Everyone I Love is Death -> Mais uma descarga gótica, que não me atrai tanto quanto MDB.
Ensiferum - Wanderer -> Não consigo ficar indiferente ao folk/viking metal. E dentro do estilo Ensiferum são incontornáveis. Passam um sentimento único. Épico. Excelente faixa.
Devin Townsend - Hyperdrive -> Bela coincidência teres mandado um som do Devin, quando neste momento o ando a ouvir bastante, tal como SYL. Que músico, um ícone. Esta faixa demonstra bem o carácter polivalente do Devin. Quem ouvir a faixa Two Weeks e a Shitstorm do álbum Alien de SYL vai achar que não tem nada a ver o cú com as calças. No entanto saíram da mente do Devin, que aqui volta a mostrar que é um dos melhores músicos que por aí andam.
Lux Occulta - Most Arrogant Live Form -> Não conhecia e quando olhei para o nome cheirou-me a black metal. Confirmou-se e não gostei muito.
Samael - My Savior -> Não me prendeu.
Primordial - Heathen Tribes -> Música carregada de tribalismo, como o nome indica. Também nunca tinha ouvido Primordial e gostei.
Windir - Todeswalzer -> Mais BM que no me encanta.
Folkearth - Hogtyd -> Um belo interlúdio pacífico.
Cor Scorpii - Endesong -> Na onda de Windir.
Summoning - South Away -> BM com tendências atmosféricas. Já gostei mais.
Zu - Mimosa Hostilis -> Das bandas que melhores críticas tem recebido este ano. E completamente justas. Estes italianos produzem um som ímpar. Excelente banda, bem vanguardista.
Secret Chiefs 3 - Vajra [Rat Puryia] -> Mais vanguardismo de uma banda que desconhecia.
Ozric Tentacles - Saucers -> Grande fecho de comp. Um rock instrumental bem psicadélico, com um baixo espectacular. Esta aventura musical não poderia ter sido concluída de melhor forma.
Conclusão: Bela compilação. Se por um lado teve coisas que não aprecio como alguns sons electrónicos e outros de black metal, no geral valeu a pena ouvi-la. Recordei algumas cenas, enquanto conheci outras que me deixaram agradavelmente surpreendido: Melechesh, Ozric Tentacles, Alchemist, Summoning e Folkearth. Aproved!
