"O sonho molhado de qualquer fã da primeira fase dos Fates Warning tem a sua concretização com o projecto Arch / Matheos. E porquê? Porque todos os músicos envolvidos neste projecto, estiveram (o caso do vocalista John Arch) ou estão actualmente na banda (os restantes músicos). John Arch gravou, com os Fates Warning, três dos mais clássicos álbuns no que diz respeito ao Power Metal americano. No entanto, após um desentendimento com os restantes colegas, abandonou a banda e a música, tendo apenas voltado por meados de 2003, gravando um EP, “A Twist Of Fate”, em nome próprio e reunindo-se com os ex-colegas Joey Vera no baixo, Jim Matheos na guitarra (a primeira colaboração após dezassete anos) e com Mike Portnoy na bateria. Os Fates Warning após a saída de Arch e a sua substituição por Ray Alder, assumiram uma vertente bem mais progressiva. Oito anos depois, sem ninguém esperar, eis que surge o anúncio que o vocalista iria reunir-se com os Fates Warning (tirando o actual vocalista) e lançar um álbum que é o que mais próximo se pode ter actualmente da já mencionada primeira fase.(...)"
Simplesmente fantástico ouvir novamente o John Arch a cantar estas músicas. No entanto, continuo a achar um pouco estranho a coexistência das duas bandas: uma com o John Arch e outra com o Ray Alder.
Por mim, o Matheos até podia chutar os FW para canto. Desde o Perfect Symmetry que não fazem um álbum de jeito e isso já foi em 1988. OK, o APSoG é razoável, embora não suporte a voz do Ray Alder.
Já este projecto com o John Arch está potente! O Matheos, a nível de composição está revigorado. Embora saiba que isto não tem pernas para andar, devido ao impedimento que o Arch tem de fazer vida da música.
Eu por acaso gosto bastante da fase com o Ray Alder. Para mim Fates Warning não tem um álbum abaixo de médio, e médio se calhar incluia apenas o Inside Out.
Mas já agora, gostaria de saber a vossa opinião relativamente a este trabalho do Arch/Matheos, comparativamente aos últimos trabalhos de FW. Como já perceberam, considero-o incomensuravelmente superior a tudo aquilo que os Fates têm feito desde há muitos anos. Aliás, o Jim Matheos continua a surpreender-me igualmente em OSI, que também considero muito bom. Em FW parece que anda apenas a picar o ponto.