Opeth - "Heritage"

[Sage]

" Os Opeth deixaram bem claro que isto não ia ser um álbum igual ao resto do catálogo (tirando Damnation, que foi um álbum sem qualquer vestígio de peso musical). E isso tornou este lançamento ainda mais curioso. Bastou olhar para a capa para percebermos que ia existir aqui algo de diferente. Ou então eram os Opeth que podiam estar malucos, mas a primeira afirmação é mais credível.

Ora, comparando com álbuns como 'Deliverance' ou 'My Arms, Your Hearse', não temos nada que se assemelhe, a não ser o soberbo trabalho instrumental praticado pelos Opeth desde 'Orchid', o álbum de estreia.

De resto, não há nada de Death Metal aqui, e não existem músicas que cheguem aos 10 minutos. ... "


Review completa AQUI

[Ziltoid [RIP 2011/11/17]]

Grande álbum, mostra uma banda em crescimento, que estava cansada dos sons que o espectro do metal lhes dava. Que fazer quando uma banda está cansada? Três hipóteses, faz mais um álbum igual, sem chama. Acabam... ou evoluem.

Os Opeth andavam a caminhar para isto há muito, muito tempo. Adoro tudo neste álbum, desde as influências de Jethro Tull a King Crimson... enfim... tanto prog.

O baterista deve tar a adorar isto. Ele que à custa de tocarem "opeth" sempre se viu um bocado na sombra, aparece agora a mostrar que é de facto um baterista muito bom.

Não há maus momentos neste álbum. Há mais calmos, introspectivos, há mais frenéticos e trabalhados!

É um dos álbuns do ano, e um dos que mais gozo me deu a ouvir nestes últimos anos.

[Lapeno Enriquez]

Ouvi um par de vezes e apesar de ter algumas coisas engraçadas não colou assim tão bem. Prefiro ouvir o prog antigo.

[Brunhu]

Ainda não entrei em Gay Mode que chegue para voltar a ouvir isto…

Abordei este álbum com o intuito de o explorar como deve ser, isto por ter sido publicitado como algo muito diferente de Opeth “tradicional” (que não ligo nada), mas nem assim lá foi.
Acabei por apanhar uma das maiores secas dos últimos anos a ouvi-lo.
Pode ser que, com uns anos de espera e algumas mudanças de tolerância de som na cabeça, este álbum ainda me venha a convencer.. por agora, para mim, é lixo.

[Dante]

Ainda só ouvi o disco 2 vezes, como tal, ainda não tenho uma opinião formada. Que é de mais dificil audição que os anteriores já (quase) todos percebemos.

O baterista deve tar a adorar isto. Ele que à custa de tocarem "opeth" sempre se viu um bocado na sombra, aparece agora a mostrar que é de facto um baterista muito bom.

Sem querer tirar ao facto do Axenrot ser muito bom baterista, este é apenas o 2º album em que ele toca, não me parece que sempre se tenha visto "um bocado na sombra". Além disso, qualquer baterista se deve maravilhar a tocar o catálogo da banda. O melhor baterista que vi ao vivo, posso-te dizer que foi o Lopez, não tirei os olhos do homem o concerto todo, parecia um polvo.

[HFVM]

Retirado do outro tópico:

Ouço este álbum do inicio ao fim sem qualquer expressão de aborrecimento. São uns Opeth diferentes e até compreendo que alguns não consigam encontrar neste álbum o interesse que outros despertavam. Aos meus ouvidos é um álbum interessantíssimo, bastante fluído, na qual destaco a Folklore. Como não sou daquelas pessoas que ficam "presas" a determinadas eras das bandas nem se lamenta de não lançarem as segundas partes de álbuns históricos e consensuais convivo bem com estas mudanças (anunciadas!?!).

Compra obrigatória aqui por estes lados (só estou à espera do lançamento oficial do novo dos Mastodon e Machine Head para fazer checkout).

[Ziltoid [RIP 2011/11/17]]

Ainda só ouvi o disco 2 vezes, como tal, ainda não tenho uma opinião formada. Que é de mais dificil audição que os anteriores já (quase) todos percebemos.

O baterista deve tar a adorar isto. Ele que à custa de tocarem "opeth" sempre se viu um bocado na sombra, aparece agora a mostrar que é de facto um baterista muito bom.

Sem querer tirar ao facto do Axenrot ser muito bom baterista, este é apenas o 2º album em que ele toca, não me parece que sempre se tenha visto "um bocado na sombra". Além disso, qualquer baterista se deve maravilhar a tocar o catálogo da banda. O melhor baterista que vi ao vivo, posso-te dizer que foi o Lopez, não tirei os olhos do homem o concerto todo, parecia um polvo.

Os próprios Opeth disseram na Prog que ao vivo ele se sentia um pouco "na sombra", principalmente a tocar ao vivo. Não disse há quanto tempo ele andava por lá a tocar

[Dante]

Se o homem disse, ele é que sabe.
Deve ser da pouca iluminação do palco.

[JekBanger]

Bem, não sou fã de Opeth, mas estava com expectativas em relação a este album devido à notícia da ausência de growls! Mas não era disto que eu estava à espera, espera algo na onda do crack the skies dos mastodon! Bem que me enganei! espera algo mais metal progressivo, mais pesado! Sendo assim, o album não entrou, foi realmente uma seca ouvi-lo da primeira vez!
Isto para mim que sou fã de Pink Floyd, também soa um bocado estranho, mas consegui ouvir perfeitamente o album numa viajem de carro bem relaxada. Foi uma boa experiência, mas não acho que seja assim um album memorável. Há rock progressivo, mais atraente no meu entender.

[X-FrEaK]

Farto de dizer mas pronto...nao gostei. Respeito a mudança, no entanto, ha bandas que conseguem outras que nao (eles proprios ja o mostraram com o Damnation).

Por estes lados era muito bem vindo um Damnation II, assim, é uma grande desilusao. Vai po mesmo saco de Arch Enemy e Amon Amarth este ano

[Pedrof]

Já alguém viu a edição especial do álbum à venda na fnac, ou na carbono?

[pantufa]

Sou o primeiro a apoiar uma banda que de álbum para álbum experimenta coisas novas. Aliás, geralmente critico negativamente bandas que gravam mais do que uma vez o "mesmo" disco, a menos que essa banda se chame Motörhead.
Quando os Opeth anunciaram o caminho que pretendiam tomar em "Heritage", pondo um ponto final ao Death Metal e deixando mais espaço para o Prog Rock, Folk e jazz, fiquei curioso e bastante interessado, embora já na altura não me interessa-se tanto por Opeth como outrora.

Spoiler: Mostrar

Heritage - Aos 50 segundos tem um leak que me faz lembrar outra faixa de Opeth, não me lembro é qual. Não acho a faixa nada de especial. Parece um estudo de algo, que uma vez desenvolvido poderia dar uma boa malha na onda de uma Hours of Wealth ou Isolation Years.

The Devil's Orchard - Uma malha no geral interessante com altos e baixos. Gosto da direcção que a banda toma nos primeiros minutos, com um espirito prog sinistro. Por volta dos 2:30 há um interlúdio bastante interessante que dá para ver que o baterista tem evoluído e com uns pormenores interessantes na guitarra (antes de entrar a distorção). Pessoalmente não gosto muito da direcção que a musica toma a partir dos 4:50min.

I Feel the Dark - Musica agradável até aos 3 minutos. A segunda parte da faixa diz-me muito pouco, até achei alguns aspectos um pouco foleiros.

Slither - Acho a faixa foleira todos dias. Parece daquelas faixas de Mastodon em que eles parece que tocam aquilo mesmo no gozo. Esta musica faz me lembrar o que sairia se os Mastodon se juntassem aos Iron Maiden e ao Michael e fizessem uma musica sobre o D. Quichote à porrada com os moinhos. Curiosamente a musica é um tanto ou quanto viciante e imagino o nosso alucinado D. Quichote a galopar em direcção aos moinhos com a espada em punho. Esta faixa tem elementos que certamente noutros casos me fariam desligar rapidamente a aparelhagem, mas o que acontece é que quando a oiço desligo um pouco o cérebro e em vez de a encarar com toda a seriedade, oiço-a como se se trata-se de uma brincadeira dos músicos e até se torna engraçada. Ás vezes sabe bem uma faixa mais rock n roll para carregar no acelerador. No entanto, é algo que tenho pena que tenha vindo parar a um álbum de Opeth.

Nepenthe - Tal como na I feel the dark, acho que as transições matam a faixa e aquilo que podiam ser duas boas faixas torna-se numa mediana. Não acho a faixa nada de especial.

Haxprocess - Ora aqui está uma faixa com alguns elementos interessantes.
Gostei muito do inicio da faixa com aquelas pausas/suspensões, com o baixo e a bateria bem definidos (Martin Mendez neste album está bastante presente na mistura que é algo que sempre quis ouvir mais em Opeth, curiosamente julgo que neste álbum isso muitas vezes não resultou muito bem, mas nesta faixa gostei). Segue-se um dos melhores momentos do disco (para mim claro), um minimalismo nunca visto em Opeth, pena só durar uns segundos (1:16 - 2:19), guitarra acústica acompanha por alguns efeitos muito bem aplicados. Embora cortem um pouco a atmosfera da faixa os minutos finais contêm um fraseado de guitarra semi distorcida muito agradável.


Famine - O mesmo que em I Fell the Dark e Nepenthe. Acho que a banda, que sempre foi mestre a fazer passagens e faixas ricas em ambientes ora serenos, ora pesados, desta vez meteu a pata na possa. Sem ser a passagem pesadona por volta dos 4:54min, meio prog meio doom, que até está bastante Badass, acho a faixa muito insossa.

The Lines in My Hand - Faixa razoável, onde as passagens até nem se dão mal. No entanto falta-lhe sal.

Folklore - Gosto desta abordagem com muita guitarra acústica e guitarra eléctrica limpa. Mesmo quando entra a guitarra eléctrica com um pouco de peso num momento de maior tenção, não destoa. Parece-me uma faixa bem conseguida apesar daquela secção final vir não se sabe bem de onde.

Marrow of the Earth - Gostei. Fico feliz por ver que os músicos estão a explorar cada vez mais novas abordagens aos instrumentos que já tocam há tanto tempo. Achei a faixa equilibrada, mas podia ser um pouco maior.

Julgo que ao contrario de por exemplo Damnation, o grande problema de "Heritage" é que as faixas parecem menos canções do que exercícios e experimentos, estudos por acabar. E eu que nem sou um gajo de "canções", é raro ouvir bandas que façam musica com uma "estrutura" tradicional e com refrões.

Estava muito curioso para ver os elementos Jazz de que se falava uma vez que sempre imaginei como seria Opeth se metessem mais jazz na mistura. O resultado não me agradou muito. Não gostei da maioria do trabalho de guitarra eléctrica, principalmente os solos. Gostei de ver a banda a explorar melhor as possibilidades dos efeitos e combinações de vários instrumentos.

No geral diria que o álbum foi é PARA MIM uma desilusão. No entanto não vou criticar os músicos pelas opções que fizeram nem apontar-lhes o dedo. Pelo contrário, tiro o chapéu perante estes senhores, pois fizeram o que lhes apeteceu sabendo que provavelmente a maioria dos fãs não iria apreciar.

[Miguel Linkin [RIP 2012/09/25]]

Este álbum é uma SECA!!!

E isto vindo de uma pessoa que sempre adorou Opeth....fiquei muito desiludido!

[Vooder]

1- Gosto de Opeth
2- Não me choca nada a mudança de estilo numa banda
2.1- Desde que seja para melhor (independentemente da orientação)
2.2- Não foi o caso
3- Tirando alguns bons momentos o disco é um bocejo gigante (tal como um disco de Hate Eternal pós Conquering The Throne (só para dizer que é não por terem aligeirado o peso).

Se continuarem nesta onda pode ser que para a próxima saia um disco melhor.

[Jocadiabo]

Viva Pessoal,

Opeth, grande banda, provavelmente a melhor do actual panorama metaleiro.

Este álbum: bem tocado, bem produzido, mas não carrego no pause quando vou à casa de banho.

É bom para relaxar (Está junto aos cd´s do grandioso Frank Sinatra).

Respeito e entendo a mudança blablabla…

Mas vou vê-los a Almada, claro.

Nota: 3,9 (0/5)