Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Karamazov [RIP 2012/07/27]

Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Karamazov [RIP 2012/07/27] » segunda mai 23, 2011 8:28 pm

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Bem, parece que o novo álbum de Peste Noire anda aí, lançado de maneira discreta, praticamente sem aviso. Desde que o coloquei ontem no tópico "o que estás a ouvir agora?" (coisa que já não fazia há imenso tempo, mas quando não há nada para fazer, enfim...) parece que 3 pessoas já "colaram" nele. Eu pelo menos não colei. Muito pelo contrário, descolei quase completamente do álbum.

Já vi por aí escrito nalgum lado algo do género "best modern black metal out there is the new Peste Noire", mas eu não vejo a coisa bem desta maneira. Já nem me lembrava bem de como soava o "Ballade Cuntre Lo Anemi Francor", dado que quando o ouvi não achei grande piada e nunca mais me lembrei de pegar nele. Ontem ouvi-o umas quantas vezes e apesar de se conseguir traçar de certo modo uma linha de continuidade em relação ao álbum, quer-me parecer que até o próprio "Ballade..." é melhor do que este novo "L'Ordure...".

Este quarto álbum está de facto variado, mas no meio de tanta variedade, acho que se acaba por perder muita da alma que parecia estar tão patente nos dois primeiros álbuns. Riffs alegres, secções de ska e tendências para o electrónico punts punts poderão ser do agrado de muita gente (por exemplo quem gostou do penúltimo de Nargaroth, não ouvi o último portanto não sei se segue a mesma linha) como já deu para se perceber, mas do meu não são muito, pelo menos num álbum de Peste Noire. Quem gostou que diga porquê e quem não gostou faça o mesmo.

Não me apetece alongar muito mais, talvez mais tarde fale mais dele, se houver uma discussão com pés e cabeça sobre o álbum, mas para já fica apenas esta pequena crítica. Sem querer parecer demasiado purista, creio que me vou continuar a agarrar à "Le Mort Joyeux", "Spleen", "Dueil Angoisseus" e mais umas quantas.

PS: Quem gostar muito do álbum poderá comprá-lo através da Bubonic Productions, em breve terá o CD em stock.

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Brunhu
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Re: Peste Noire - L'Ordure à l'état Pur

Mensagempor Brunhu » segunda mai 23, 2011 10:43 pm

Vou então chegar-me à frente...

Não sou grande conhecedor da banda e o facto de ter visto opiniões completamente opostas entre MUsers que a conhecem bem, fez que com que tivesse curiosidade em ouvir o álbum. Sinceramente, era bem provável que não o fizesse caso não houvesse esta disparidade de opiniões, e assim, lá iria deixar passar ao lado esta maravilha.

O primeiro impacto foi bastante positivo, já que, a primeira faixa faz a apresentação perfeita daquilo que o álbum é, ou seja, uma criação completamente aluada em que não se sabe o que se pode esperar que venha a seguir.
Após esta apresentação, segue-se a confirmação de que estes gajos estão com a cabeça toda fodida, tendo a capacidade criar momentos que fazem um gajo dançar como se estivesse a ouvir kuduro... é estranho isto ser visto como algo tão positivo, mas a forma tão magistral como a banda junta tudo o que é "contra-natura" no estilo, acaba por tornar todos esses pontos que podiam ser (e para alguns são) negativos nos aspectos mais positivos do álbum.

Inovação é mesmo o que vejo neste álbum, coisa que tenho reparado que cada vez mais surge da terra dos "avecs". Isso foi o que mais me cativou no "bicho" e cada vez que o oiço, e hoje já o fiz umas quantas vezes, continua a deixar-me surpreendido.
Sempre que o oiço, parece-me que há um equilíbrio entre a loucura e a lucidez, e isso é demonstrado no contraste entre os momentos mais experimentalistas e os momentos em que banda resolve mostrar que o black metal é a sua especialidade. As faixas "Casse, Pêches, Fractures et Traditions" e "J’avais rêvé du Nord" são um bom exemplo disso.

No meu caso, acho que o facto de não conhecer bem a banda acabou por ser uma grande vantagem, pois a única ideia formada que tinha, era que o que já tinha ouvido deles não me tinha agradado, daí nunca me ter dado ao trabalho de explorar o trabalho deles como deve ser. Agora, lá o terei que fazer e já fiquei bastante curioso com o álbum anterior devido à descrição que fizeste...vamos lá ver.

Músicas favoritas: Todas, cada uma à sua maneira, mas a "La condi hu" tem a capacidade de deixar um "cheiro" especial.


Até agora, o melhor lançamento do ano!!


Edit: Lá terei de fazer umas comprinhas na bubonic.

Vaargseth [RIP 2012/04/25]

Re: Peste Noire - L'Ordure à l'état Pur

Mensagempor Vaargseth [RIP 2012/04/25] » segunda mai 23, 2011 10:50 pm

Já mandei o álbum via email pela La Mesnie Herlequien.
Sempre gostei de Peste Noire, lembro-me de chegar a França em 2005 e só se falar, em Orléans (nas comunidades Metal), da nova banda que andava por aí: Peste Noire. Lembro-me do estrondo que foi para o underground francês o primeiro álbum da banda, La Sanie des Siècles - Panégyrique de la Dégénérescence, que continua e sempre será o meu álbum favorito de BM francês, para não dizer da Europa. Aqueles 50 minutos que duram o álbum é das melhores coisas que se pode ouvir!
A partir de 2009, a banda apresenta uma abordagem completamente diferente à sua música com o Ballade cuntre lo Anemi Francor onde explora o lado mais alegre da cena... que nesse momento começa a ficar cinzenta e os fãs começam a perguntar-se de que raio se trata Peste Noire, BM ou música popular extrema. Realmente é o que Peste Noire tem sido desde Ballade..., Black Metal Popular! Agrada-me bastante esta nova faceta da banda prodígio francesa, em que literalmente mostra que para passar uma mensagem de revolta e destruição pode-se muito bem usar riffs alegres e cheios de vida. Em L'Ordure à l'état Pur, Peste Noire, mais uma vez demonstra o que tinha feito com Ballade... . A mensagem é de revolta contra a miséria que tem sido a sociedade francesa nos últimos anos, e que "la France pour les français!". Em L'Ordure à l'état Pur o estilo BM Popular de Peste Noire torna-se mais visível em partes de todas as músicas, em Casse, Pêches, Fractures et Traditions a mensagem nacionalista é evidente e mesmo algum racismo (o que me agrada, tenho que admitir) e em Sale Famine Von Valfoutre mais para o fim quando o árabe começa a falar nota-se um claro humor negro e ironia por parte da banda em relação ao tema problemático que é os arabes em frança.
Sobretudo, para falar acerca do álbum é preciso ter em conta tudo o que se tem passado em França ultimamente e um bocado a mentalidade francesa nacionalista. É claro que Peste Noire era estrondoso nos primeiros álbuns quando era sempre a rasgar, mas para mim é quase impossível não apreciar de certo modo a arte que são os últimos álbuns. Acho que Peste Noire, como nenhuma outra banda, consegue misturar tudo e continuar a soar ao mesmo... bom, não ao mesmo, mas a Peste Noire! E não é isso que se quer? Um bom álbum de BM, com muita mensagem e muito grito! O que nunca faltou a Peste Noire, e certamente ainda não foi agora que faltou.
Em resumo, este álbum é óptimo para quem gosta de Peste Noire open minded e batido de géneros e sonoridades. Apenas recomendo que toda a gente leia as letras das músicas enquanto ouve o álbum, nem que seja à quinta vez que o ouve, porque de certo que é outra coisa sabendo o que ele está a dizer.

Peste Noire não morreu, renasceu!

Pour libérer le pays qu'on enchaîne,
Briser ses liens et massacrer ses ennemis....


Il faut que la France redevienne la France... <--- Frase chave para os dois últimos álbuns de Peste Noire.

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Re: Peste Noire - L'Ordure à l'état Pur

Mensagempor Nhec » segunda mai 23, 2011 11:09 pm

Ia escrever algumas linhas sobre este (soberbo) trabalho mas o Vaargseth fez o favor de me roubar as palavras: a minha opinião é exactamente igual à de cima! (só não cheguei a França em 2005 mas vim de lá em '94 :P)

O La Sanie des Siécles é um dos meus álbuns favoritos (não só ao nível do BM mas de todos os álbuns ouvidos) mas agrada-me muito que O Famine e amigos saibam "renovar-se" sem perder aquela "identidade" de Peste Noire. Sim porque ao ouvir tanto o Ballade cuntre lo Anemi Francor como este novo L'Ordure à l'état Pur percebe-se logo perfeitamente que estamos a ouvir Peste Noire.
Claro que já se previa, como foi já visível com o anterior, que isto ia ser um trabalho...er...controverso. Daquilo que se ouvia do Famine, não seria de prever que se lembrasse de se intitular DJ Famine e começasse a ter beats no meio dos riffs (que conjugam muito bem).

No Top de 2011, no pódio, e possivelmente em 1º lugar!

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Re: Peste Noire - L'Ordure à l'état Pur

Mensagempor Demoniac » segunda mai 23, 2011 11:16 pm

Tenho que ouvir. Eu adorei todos os trabalhos até agora. O da "capa verde" (falta de paciência mesmo) era o menos bom, mas adorei na mesma.

O 2º álbum cresceu em mim passado tempos e hoje em dia é o que oiço mais. Tendo escrito isto, vou dar um grande desconto a este álbum, que pelo que já li pretende provocar e eu tenho um fraquinho por provocadores. O Famine sabe provocar melhor que ninguém.

Creio que vou comprar mesmo às cegas, uma banda que respeito bastante.

Karamazov [RIP 2012/07/27]

Re: Peste Noire - L'Ordure à l'état Pur

Mensagempor Karamazov [RIP 2012/07/27] » segunda mai 23, 2011 11:51 pm

Boa, parece que isto está lançado para dar uma boa discussão.

Eu cá não sou nada contra misturar estilos. Acho que a questão aqui prende-se não com o facto do BM ser um estilo alérgico a misturas, até porque não é, como se pode ver bem o que não falta por aí são híbridos black/doom, black/punk, black/death, black/thrash, etc. É mais pela mencionada mistura proporcionar ou não, uma sonoridade "agradável" ao ouvido.

Brunhu, falaste em inovação e eu consigo perceber que de facto os Peste Noire puxaram um pouco as boundaries do género com esta amálgama dos mais variadíssimos estilos. Acho que palavras como "inesperado", "inexpectável" ou "imprevisto" podem ser utilizadas em vários momentos do álbum, mas como é óbvio, "diferente" ou "inesperado" não implica que seja necessariamente bom, mas aqui a discussão começa a cair no campo do gosto pessoal. No meu caso específico, em quase nenhuma altura estes momentos "diferentes" foram agradáveis de se ouvir, pelo menos para mim.

Acho sinceramente que vais gostar pelo menos do álbum anterior, embora te aconselhasse a dar uma vista de olhos nos dois primeiros álbuns, apesar de me dar a impressão que não és o mais acérrimo fã de black metal, mas clássicos de qualidade inegável acho que apelam a qualquer um. :)

Vaargseth, até consigo compreender o conceito de que falas do álbum (até porque tendo a banda uma primeira demo com aquele nome, não é muito difícil de entender) e se calhar até é um conceito bem explorado e com ideias interessantes (embora eu provavelmente nunca o vá entender, dado que a minha compreensão do francês actualmente é bem fraca). Um álbum com uma forte componente conceptual é sempre um plus, mas para mim o único defeito é o facto da sonoridade não me agradar de todo e contra isso infelizmente não há nada a fazer. É verdade que à partida se percebe logo que isto é Peste Noire, mas isso se calhar também deve-se mais à voz do Famine do que outra coisa qualquer, dizer que isto soa a Peste Noire pode ser enganador para alguns. Creio que faria mais sentido dizer que soa a Peste Noire recente, um bom bocado diferente de Peste Noire antigo. A banda está claramente a tomar uma direcção diferente, talvez não "diferente", seria mais correcto até dizer que está a tomar uma direcção muito mais focada em pormenores que anteriormente eram quase que como adereços, meros pormenores de importância relativa.

Não acho todavia que ser open minded seja um requisito necessário para se poder apreciar este álbum, acho que isso resume meramente ao gosto pessoal. Ontem à noite antes de ouvir o álbum estive a ouvir Corey Harris e depois dele estive a ouvir Church of Misery e não é isso que me faz gostar do álbum pelos vistos. Acho que este é basicamente um daqueles álbuns que ou se ama ou se odeia. No meu caso pende para a segunda opção. Não esquecer que é sempre difícil analisar a importância de um álbum no contexto musical da altura em que este é lançado. Não são raros os casos de álbuns que são praticamente ignorados ou ridicularizados na altura do seu lançamento e mais tarde tidos como verdadeiras obras-primas. Tal como é bastante vulgar um álbum imediatamente ser considerado um clássico, para mais tarde ninguém se lembrar dele. Veremos como será neste caso específico.

Ñec, também me parece muitíssimo bem uma banda renovar-se e saber explorar novos territórios, sem medo da sua recepção. É por isso mesmo que de vez em quando aparecem álbuns groundbreaking que dissipam barreiras e se elevam ao estatuto de clássicos. Umas experiências resultam, outras não. Tal como tu também já esperava um álbum com algumas... surpresas. A mim não me agrada muito este rumo do DJ Famine, mas quem sabe, talvez mais tarde faça o click.

Demoniac, também acho o Famine tem gostinho especial por provocar, não foi à toa que eu usei a comparação de Nargaroth, hehe. Anyway, respeito há-de ter sempre da minha parte, nem que seja pelo simples facto da carreira de Peste Noire conter trabalhos fabulosos e esse crédito já ninguém lhe pode retirar.

Para mim é apenas uma desilusão, ao nível do último álbum de Drudkh, mas nada de especial. Mas não é por este tipo de coisas que deixo de dormir...

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Brunhu
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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Brunhu » quinta mai 26, 2011 10:35 pm

Segui a recomendação de toda a gente e andei a vasculhar os álbuns que estão para trás. Tal como todos previram, o que mais gostei foi o anterior. Quanto aos outros, também gostei mas, tal como referi noutro tópico, sinto que os ouvi mesmo fora de tempo.

Karamazov, relativamente a ser fã de BM. Cada vez ando a gostar mais, mas continuo a ser o esquisito que sempre fui, acabando por ouvir apenas aquelas bandas que fazem click logo à primeira audição, coisa que aconteceu e bem com este álbum.

Voltando ao álbum em si...
Depois de ver a tua opinião, dei por mim várias vezes a ouvir o álbum e tentar encaixar aquilo que disseste e surgiu-me esta ideia: Dividindo o álbum em duas partes, em que a primeira vai da faixa 1 até meio da 3ª e a segunda parte do meia da 3ª para frente, gostava de saber qual a tua opinião quanto à segunda parte do álbum. Questiono isto porque parece-me que essa metade tem muito de Peste Noire (Edit: Isto com base no conhecimento superficial que adquiri).

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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Kafka » domingo mai 29, 2011 7:38 pm

A 1ª impressão:
Woww, bem estes senhores continuam a "surpreender", de facto após uma audição fico convencido que conseguiram dar um passo mais no que à sua sonoridade diz respeito (o que não sei se será necessáriamente bom, o tempo o dirá).

Basicamente o som distinto de PN está lá,o que só por si me agrada bastante, mas desta vez vão muito mais além...desde de fusão de Punk/Ska/reggae em "Casse, Pèches, Fractures et Traditions" :shock: , completamnte in your face, até à lirica/sonoridade sublime de "J’avais rêvé du Nord" que já estamos mais habituados, onde somos transportados aos já clássicos tempos póstumos de um era medieval!

Vamos ver como amadurece, mas para já parece-me aquem dos trabalhos anteriores.

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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Graveyard » quarta jun 01, 2011 4:53 pm

Sendo o La Sanie des siècles um dos meus álbuns favoritos, foi com grande supresa que descobri que os PN tinha algo novo, depois do choque inicial posso dizer com certeza que está um dos meus álbuns do ano, isto é uma evolução fantástica de Peste, consegue surgir com novos elementos sem tornar a música ridícula ou sem sentido, tudo parece bater certo na hora certa e ainda bem.

(DJ) La sale Famine de Valfunde :metal:
Última edição por Graveyard em quarta jun 01, 2011 7:36 pm, editado 1 vez no total.
Yo moriré y nadie se acordará de mí. Yo moriré y nadie se acordará de mí. De mí…
Fando: Sí, Lis, yo me acordaré de ti e iré a verte al cementerio con una flor y un perro, y en tu funeral cantaré, en voz baja, "¡Que bonito es un entierro!"

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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor grind » quarta jun 01, 2011 7:03 pm

:shock:
Não sabia que tinha saído novo álbum! vou ouvir com urgência!

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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor lang » terça jun 21, 2011 11:31 am

Para mim, até agora, o melhor disco de 2011!

:headbanger:
«And the Lord said, I will destroy man whom I have created from the face of the earth; both man, and beast, and the creeping thing, and the fowls of the air; for it repenteth me that I have made them» (Genesis 6/1-7)

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Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Bubonic » terça jun 21, 2011 8:29 pm

Recebido hoje.

12 euros + portes

Karamazov [RIP 2012/07/27]

Re: Peste Noire - "L'Ordure à l'état Pur"

Mensagempor Karamazov [RIP 2012/07/27] » segunda jan 02, 2012 11:41 pm

Brunhu Escreveu:Segui a recomendação de toda a gente e andei a vasculhar os álbuns que estão para trás. Tal como todos previram, o que mais gostei foi o anterior. Quanto aos outros, também gostei mas, tal como referi noutro tópico, sinto que os ouvi mesmo fora de tempo.

Karamazov, relativamente a ser fã de BM. Cada vez ando a gostar mais, mas continuo a ser o esquisito que sempre fui, acabando por ouvir apenas aquelas bandas que fazem click logo à primeira audição, coisa que aconteceu e bem com este álbum.

Voltando ao álbum em si...
Depois de ver a tua opinião, dei por mim várias vezes a ouvir o álbum e tentar encaixar aquilo que disseste e surgiu-me esta ideia: Dividindo o álbum em duas partes, em que a primeira vai da faixa 1 até meio da 3ª e a segunda parte do meia da 3ª para frente, gostava de saber qual a tua opinião quanto à segunda parte do álbum. Questiono isto porque parece-me que essa metade tem muito de Peste Noire (Edit: Isto com base no conhecimento superficial que adquiri).

Desculpa lá só te responder agora, é que antes de escreveres isto (ou se calhar pouco depois) fui banido daqui e só voltei há pouco tempo.

Não me tinha esquecido da tua pergunta, mas vou ser honesto, tinha-me de facto esquecido de voltar a ouvir este álbum desde que abri esta thread. Hoje voltei a ouvir umas vezes, não me soou tão terrível como à primeira vez, mas ainda não consigo digerir 84% do álbum, pelo menos da maneira que gostaria. Respondendo à tua pergunta, vou começar por dizer que acho que a segunda metade não tem muito de BM nem muito do Peste Noire que eu gostava de ouvir, exceptuando a última faixa, que joga de facto mais a meu favor e trás ali de volta aqueles riffs do Famine mais melancólicos e uma estrutura mais straightforward, sem grandes devaneios. Eu prefiro essa vertente de Peste Noire, mas pelo que pude perceber pelas reviews que li por aí e com o que falei com algumas pessoas, cada vez mais acho que sou o único a não entender este álbum.


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