Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
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Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Aqui segue a primeira review ao nosso álbum de estreia:
Fonte: http://lusitaniadepeso.wordpress.com/2010/05/03/painted-black-cold-confort/
"Formados em 2001 e com dois registos no seu percurso, os Demo/Ep’s “The Neverlight” (2005) e “Verbo” (2007), os Painted Black têm sido uma banda sempre em crescendo. Não terá sido por isso alheio o facto de a banda ser considerada pelos leitores da revista Loud, por três anos consecutivos, a melhor banda portuguesa sem contrato. Sintoma da crescente empatia granjeada no meio underground nacional.
Depois das edições de autor mencionadas, foi com naturalidade que surgiu a opção da banda em gravar o que seria o primeiro álbum. A captação de sons ocorreu nos UltraSound Studios sobre o comando de Pedro Mendes e Daniel Cardoso. Surgindo mais tarde o acordo com a editora nacional Ethereal Sound Works.
Consoante surgiam as novidades sobre o álbum cresciam as expectativas em seu redor. E após a audição do novel trabalho é justo afirmar que essas expectativas não foram minimamente defraudadas. Bem pelo contrário.
“Cold Comfort” não só é um brilhante trabalho de metal contemporâneo, como significa também nova afirmação da capacidade de auto-superação desta banda.
Conjugando de uma forma sublime melancolia com peso, os temas de “Cold Comfort” prendem o ouvinte do primeiro ao ultimo instante. Não é só desta mescla de fragilidade e agressividade que “vive” o álbum. Vale também pelos pormenores técnicos (aspecto em que a banda cresceu bastante), pelos requintados arranjos, pela versatilidade da voz Daniel e outros aspectos que merecem ser descobertos.
Outra faceta que merece ser realçada é o facto da linear qualidade dos temas apresentados, embora se possa arriscar a destacar “Via Dolorosa”, “The End Of Tides”, “Cold Comfort”, “The Rain In June” e “Inevitability”.
Não poderia terminar esta crónica sem arriscar em considerar “Cold Confort” como um dos melhores registos não só do presente ano, como também da história recente do metal português."
Fonte: http://lusitaniadepeso.wordpress.com/2010/05/03/painted-black-cold-confort/
"Formados em 2001 e com dois registos no seu percurso, os Demo/Ep’s “The Neverlight” (2005) e “Verbo” (2007), os Painted Black têm sido uma banda sempre em crescendo. Não terá sido por isso alheio o facto de a banda ser considerada pelos leitores da revista Loud, por três anos consecutivos, a melhor banda portuguesa sem contrato. Sintoma da crescente empatia granjeada no meio underground nacional.
Depois das edições de autor mencionadas, foi com naturalidade que surgiu a opção da banda em gravar o que seria o primeiro álbum. A captação de sons ocorreu nos UltraSound Studios sobre o comando de Pedro Mendes e Daniel Cardoso. Surgindo mais tarde o acordo com a editora nacional Ethereal Sound Works.
Consoante surgiam as novidades sobre o álbum cresciam as expectativas em seu redor. E após a audição do novel trabalho é justo afirmar que essas expectativas não foram minimamente defraudadas. Bem pelo contrário.
“Cold Comfort” não só é um brilhante trabalho de metal contemporâneo, como significa também nova afirmação da capacidade de auto-superação desta banda.
Conjugando de uma forma sublime melancolia com peso, os temas de “Cold Comfort” prendem o ouvinte do primeiro ao ultimo instante. Não é só desta mescla de fragilidade e agressividade que “vive” o álbum. Vale também pelos pormenores técnicos (aspecto em que a banda cresceu bastante), pelos requintados arranjos, pela versatilidade da voz Daniel e outros aspectos que merecem ser descobertos.
Outra faceta que merece ser realçada é o facto da linear qualidade dos temas apresentados, embora se possa arriscar a destacar “Via Dolorosa”, “The End Of Tides”, “Cold Comfort”, “The Rain In June” e “Inevitability”.
Não poderia terminar esta crónica sem arriscar em considerar “Cold Confort” como um dos melhores registos não só do presente ano, como também da história recente do metal português."
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Segunda review a "Cold Comfort", desta vez no site "Via Nocturna"
fonte: (http://vianocturna2000.blogspot.com/2010/05/review-cold-comforn-painted-black.html)
"Depois de três anos consecutivos (2007, 2008 e 2009) a serem considerados pelos leitores da Loud! como a melhor banda sem contrato, eis que finalmente editam o seu primeiro trabalho de longa duração por a independente Ethereal Sound Works. Para trás ficaram dois demo EP’s, The Neverlight (de 2005), Verbo (de 2007) e o promo CD The Forthcoming Cold (de 2008) que lhe granjearam o estatuto já referido. Para trás ficou, também, a cidade de Covilhã onde nasceram há 9 anos, tendo agora residência oficial em Lisboa.
A mudança para um lugar climatologicamente mais quente, de forma alguma aqueceu a sonoridade deste sexteto que continua a fazer o seu gothic/doom metal de uma maneira fria e completamente desoladora. Cold Comfort é, de facto, um registo a preto e branco, triste e melancólico. As belas e desoladoras paisagens são, por momentos, cortadas por controlados ataques de fúria marcados por um sofrimento atroz. Em temas como The End Of Tides, os Painted Black recuperam algum do sentimento de negro romantismo que caracterizou os Moonspell; mas noutros momentos, como em Shadowbound, criam um lead inicial na linha de My Dying Bride, sendo que estes dois nomes acabam por ser a principal referência da sonoridade do colectivo.
A inclusão da dualidade vocal ajuda a criar esse sentimento de negritude e sofrimento que ainda mais se acentua com os pormenores atmosféricos com que vão pintando o seu cenário musical. Via Dolorosa, a faixa de abertura deixa logo bem claro que estamos face a um trabalho de uma qualidade acima da média e essas primeiras impressões acabam por ser confirmadas ao longo da audição. Nos momentos mais calmos, um sereno dedilhado associado à voz calma e tranquila de Daniel Lucas ajuda à descoberta de uma paz negra interior que, repentinamente, explode na forma de violentos guturais. Os solos, pejados de técnica e sentimento assumem-se como outros dos principais elementos positivos. Ou seja, e em resumo, este é mais um trabalho que acaba por se impor como mais uma pérola negra e triste do nosso metal."
fonte: (http://vianocturna2000.blogspot.com/2010/05/review-cold-comforn-painted-black.html)
"Depois de três anos consecutivos (2007, 2008 e 2009) a serem considerados pelos leitores da Loud! como a melhor banda sem contrato, eis que finalmente editam o seu primeiro trabalho de longa duração por a independente Ethereal Sound Works. Para trás ficaram dois demo EP’s, The Neverlight (de 2005), Verbo (de 2007) e o promo CD The Forthcoming Cold (de 2008) que lhe granjearam o estatuto já referido. Para trás ficou, também, a cidade de Covilhã onde nasceram há 9 anos, tendo agora residência oficial em Lisboa.
A mudança para um lugar climatologicamente mais quente, de forma alguma aqueceu a sonoridade deste sexteto que continua a fazer o seu gothic/doom metal de uma maneira fria e completamente desoladora. Cold Comfort é, de facto, um registo a preto e branco, triste e melancólico. As belas e desoladoras paisagens são, por momentos, cortadas por controlados ataques de fúria marcados por um sofrimento atroz. Em temas como The End Of Tides, os Painted Black recuperam algum do sentimento de negro romantismo que caracterizou os Moonspell; mas noutros momentos, como em Shadowbound, criam um lead inicial na linha de My Dying Bride, sendo que estes dois nomes acabam por ser a principal referência da sonoridade do colectivo.
A inclusão da dualidade vocal ajuda a criar esse sentimento de negritude e sofrimento que ainda mais se acentua com os pormenores atmosféricos com que vão pintando o seu cenário musical. Via Dolorosa, a faixa de abertura deixa logo bem claro que estamos face a um trabalho de uma qualidade acima da média e essas primeiras impressões acabam por ser confirmadas ao longo da audição. Nos momentos mais calmos, um sereno dedilhado associado à voz calma e tranquila de Daniel Lucas ajuda à descoberta de uma paz negra interior que, repentinamente, explode na forma de violentos guturais. Os solos, pejados de técnica e sentimento assumem-se como outros dos principais elementos positivos. Ou seja, e em resumo, este é mais um trabalho que acaba por se impor como mais uma pérola negra e triste do nosso metal."
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Pequena review no blog "Return of The Spellcaster" ()
"May 3rd was the release day for Painted Black's debug album "Cold Comfort"... and what an album that is!
Painted Black was elected for 3 years in a row "Best Unsigned Act" on the Portuguese heavy metal magazine "Loud!", and listening to the finished album, it's easy to understand why.
Categorizing their music is hard, as it is a mixture of styles and influences; you have the agressiveness of death metal, combined with the melancholy and melody of doom metal and several others in-between...
The overall result is 55 minutes of the best music I've heard in a long time, capable of triggering emotions of an unusual range.
Special mention must be done to the first track ("Via Dolorosa"), which has an absolute kick-ass feel to it, and the last one ("Inevitability"), which is an extremely strong melodic and melancholic piece.
So head on to http://www.myspace.com/blacktapestry to listen to it, and don't waste time ordering it, so that you support good music everywhere (this way, we might get rid of all the terrible "comercial" music out there!)
"
fonte: http://returnofthespellcaster.blogspot.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=23
"May 3rd was the release day for Painted Black's debug album "Cold Comfort"... and what an album that is!
Painted Black was elected for 3 years in a row "Best Unsigned Act" on the Portuguese heavy metal magazine "Loud!", and listening to the finished album, it's easy to understand why.
Categorizing their music is hard, as it is a mixture of styles and influences; you have the agressiveness of death metal, combined with the melancholy and melody of doom metal and several others in-between...
The overall result is 55 minutes of the best music I've heard in a long time, capable of triggering emotions of an unusual range.
Special mention must be done to the first track ("Via Dolorosa"), which has an absolute kick-ass feel to it, and the last one ("Inevitability"), which is an extremely strong melodic and melancholic piece.
So head on to http://www.myspace.com/blacktapestry to listen to it, and don't waste time ordering it, so that you support good music everywhere (this way, we might get rid of all the terrible "comercial" music out there!)
fonte: http://returnofthespellcaster.blogspot.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=23
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Review ao Single "Winter" no blog Daemonium: http://abcdemonium.blogspot.com/2010/05/painted-black-review.html
"PAINTED BLACK
"Winter"
Enquanto tomamos o pulso a "Cold Comfort" a estreia em formato longa duração dos Painted Black, digerimos algo mais leve. O seu single, "Winter", que além deste tema, contém outras duas amostras que figuraram no material anterior do colectivo que agora vê o seu material editado pela nacional Ethereal Sound Works, naquela que é, diga-se, possivelmente a aposta mais arrojada e mais bem conseguida da editora nacional.
Não sei se "Winter" é o tema mais forte de "Cold Comfort", possivelmente nem será, mas tendo ouvido o material na diagonal, parece-me que cumpre aquilo que se pede a um single. É uma face do disco, um resumo daquilo que o longa duração depois nos irá oferecer. "Winter" é um tema que se inicia de forma rápida, e aí é a primeira diferença para os trabalhos anteriores dos Painted Black, rapidez atenuada pelos primeiros sons da voz de Daniel Lucas. Aí sim já reconhecemos o território que ouvimos.
Deixaremos outras ideias para a exposição que será feita ao disco completo mas sente-se aqui a rudeza das guitarras, uma faceta que não esperavamos que os Painted Black optassem (e que nos caiu muito bem). Mas seguremos as pontas. Deixaremos uma análise mais profunda para o restante material.
Alías a faceta mais melódica, sentimental ou introspectiva está reservada para o que resta do single, "Expire", esta retirada de "Verbo" e "Aabbyyzz", com uma roupagem acústica. Brevemente deixaremos as nossas ideias sobre o disco completo dos Painted Black. Para já vamos ouvindo."
"PAINTED BLACK
"Winter"
Enquanto tomamos o pulso a "Cold Comfort" a estreia em formato longa duração dos Painted Black, digerimos algo mais leve. O seu single, "Winter", que além deste tema, contém outras duas amostras que figuraram no material anterior do colectivo que agora vê o seu material editado pela nacional Ethereal Sound Works, naquela que é, diga-se, possivelmente a aposta mais arrojada e mais bem conseguida da editora nacional.
Não sei se "Winter" é o tema mais forte de "Cold Comfort", possivelmente nem será, mas tendo ouvido o material na diagonal, parece-me que cumpre aquilo que se pede a um single. É uma face do disco, um resumo daquilo que o longa duração depois nos irá oferecer. "Winter" é um tema que se inicia de forma rápida, e aí é a primeira diferença para os trabalhos anteriores dos Painted Black, rapidez atenuada pelos primeiros sons da voz de Daniel Lucas. Aí sim já reconhecemos o território que ouvimos.
Deixaremos outras ideias para a exposição que será feita ao disco completo mas sente-se aqui a rudeza das guitarras, uma faceta que não esperavamos que os Painted Black optassem (e que nos caiu muito bem). Mas seguremos as pontas. Deixaremos uma análise mais profunda para o restante material.
Alías a faceta mais melódica, sentimental ou introspectiva está reservada para o que resta do single, "Expire", esta retirada de "Verbo" e "Aabbyyzz", com uma roupagem acústica. Brevemente deixaremos as nossas ideias sobre o disco completo dos Painted Black. Para já vamos ouvindo."
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Mais uma crítica ao "Cold Comfort", desta vez no blog Daemonivm (fonte: http://abcdemonium.blogspot.com/2010/06/painted-black-review.html)
"A capa deste "Cold Comfort" pode manter o traço que sempre uniu os registos da banda, a figura feminina mas no aspecto auditivo (leia-se musical) as diferenças são consideráveis para com "Verbo" ou "The Neverlight".
Sempre os tivemos como uma das bandas mais promissoras do meio underground nacional, entre aquelas que não tinham contrato discográfico, e, também já o haviamos falado, consideramos esta a melhor aposta da Ethereal Sound Works e a mais arrojada. A capacidade dos Painted Black é imensa, e estes oito temas demonstram isso mesmo.
A banda estava preparada para o salto, para fazer qualquer coisa que não o fosse, que não ficasse a meio termos entre o nada e o tudo. E essa preparação sente-se. E ouve.se. Sempre com um caríz intimista nas suas músicas, o lado mais melancólico das suas músicas, a banda acelera o ritmo, mostra agora um lado mais "eléctrico", com a voz de Daniel Lucas, tantas vezes mais falada do que cantada, a ser o pendulo entre os elementos.
Os Painted Black conseguem fazer temas com duração considerável mas que são variados, não tornam o disco monótono, seja pela distorção das guitarras ou por serem temas que são mais do mesmo. Sublinhamos aí o tema título que, tendo oito minutos de duração, consegue ser dos temas mais rápidos do disco. Aliás especificando faixas, a banda nem escolheu o melhor dos temas para servir de single. Diria mesmo que ouvindo o disco de uma ponta a outra, "Winter" talvez seja dos temas menos fortes do disco. É certo que reúne as características todas do álbum, mas em termos de compisção, a banda tem aqui melhor. Aí falamos mesmo de "Inevitability", o tema que fecha o disco.
O passo, o primeiro está dado. Já o esperávamos há muito, e a banda também. O próximo será ainda maior, mais exigente. Até porque queremos sentir mais Painted Black. Ainda há aqui muito de Paradise Lost e de My Dying Bride e com a capacidade que já citámos, que os Painted Black têm de composição, a próxima obra será, garantidamente, ainda melhor."
"A capa deste "Cold Comfort" pode manter o traço que sempre uniu os registos da banda, a figura feminina mas no aspecto auditivo (leia-se musical) as diferenças são consideráveis para com "Verbo" ou "The Neverlight".
Sempre os tivemos como uma das bandas mais promissoras do meio underground nacional, entre aquelas que não tinham contrato discográfico, e, também já o haviamos falado, consideramos esta a melhor aposta da Ethereal Sound Works e a mais arrojada. A capacidade dos Painted Black é imensa, e estes oito temas demonstram isso mesmo.
A banda estava preparada para o salto, para fazer qualquer coisa que não o fosse, que não ficasse a meio termos entre o nada e o tudo. E essa preparação sente-se. E ouve.se. Sempre com um caríz intimista nas suas músicas, o lado mais melancólico das suas músicas, a banda acelera o ritmo, mostra agora um lado mais "eléctrico", com a voz de Daniel Lucas, tantas vezes mais falada do que cantada, a ser o pendulo entre os elementos.
Os Painted Black conseguem fazer temas com duração considerável mas que são variados, não tornam o disco monótono, seja pela distorção das guitarras ou por serem temas que são mais do mesmo. Sublinhamos aí o tema título que, tendo oito minutos de duração, consegue ser dos temas mais rápidos do disco. Aliás especificando faixas, a banda nem escolheu o melhor dos temas para servir de single. Diria mesmo que ouvindo o disco de uma ponta a outra, "Winter" talvez seja dos temas menos fortes do disco. É certo que reúne as características todas do álbum, mas em termos de compisção, a banda tem aqui melhor. Aí falamos mesmo de "Inevitability", o tema que fecha o disco.
O passo, o primeiro está dado. Já o esperávamos há muito, e a banda também. O próximo será ainda maior, mais exigente. Até porque queremos sentir mais Painted Black. Ainda há aqui muito de Paradise Lost e de My Dying Bride e com a capacidade que já citámos, que os Painted Black têm de composição, a próxima obra será, garantidamente, ainda melhor."
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Review publicada no site Doom-Metal.com (http://www.doom-metal.com/reviews.php?r=1664)
"Ok, that’s a rule i try to keep in mind as a reminder that each album I review has to trace its way deep in me before I even dare express some feeling about it: one, even two listening sessions are far to be enough. Five or six are more appropriate, above all when the said-band doesn’t exactly plays on the ground you’re more accustomed to...
Painted Black plays Death Doom of the most mellow and romantic essence. In order to let all the gentle vibrations it carries sink into the most feminine part of my psyche, beneath the beard and the dirty nails, I have to forget what I like in Death Doom; the bleakness, the darkness, the occult, the roughness, the despondency.... good bye Evoken, Morgion, The Drowning – hello Novembers Doom, Forest Of Shadows, Daylight Dies.
Painted Black aren’t exactly rookies on the scene, but I admit I hadn’t heard of them before the release of this third album of theirs (and first full-length coming after two demos). Ok, the band is mellow indeed, and conveys deeply romantic soundscapes, melodic, soul-gripping odes to grief and soft despair. The band hails from Portugal which more and more appears to be some sort of a cradle for those type of Doom bands: Process of Guilt ( at least on ’Renounce’), Before The Rain Mourning Lenore and others...
The compositions are cleverly articulated, between soft passages where the singer swiftly expresses a moody sadness to big crunchy Doom thunders where growls, galloping guitars, hammering drumming plundge into a boiling furnace. Novembers Doom is a major reference to my ears. Really, picture the way the Paul Kuhr’s band display all the different patterns that you usually find in melancholic Death Doom and you will have a reasonably good idea of how Painted Black sound.
Like in Novembers Doom, you have that mix of gothic Darkness, that heart-breaking beauty, those subtle, light nuances. But it also goes with the flaws: the songs often drag too long and soon lost me. It’s all very polished, without those little accidents, those little depressions and ruggedenesses that could keep me interested all along the album. The musicianship is top-notched, though, and I can’t really fault them on their abilities to write very good melodic lines or draw impressive and evocative atmospheres. But it lacks an essential power; it all flows softly, revealing a kind of restraint, almost a shyness that is in it-self pleasant but not always deeply interesting. "
"Ok, that’s a rule i try to keep in mind as a reminder that each album I review has to trace its way deep in me before I even dare express some feeling about it: one, even two listening sessions are far to be enough. Five or six are more appropriate, above all when the said-band doesn’t exactly plays on the ground you’re more accustomed to...
Painted Black plays Death Doom of the most mellow and romantic essence. In order to let all the gentle vibrations it carries sink into the most feminine part of my psyche, beneath the beard and the dirty nails, I have to forget what I like in Death Doom; the bleakness, the darkness, the occult, the roughness, the despondency.... good bye Evoken, Morgion, The Drowning – hello Novembers Doom, Forest Of Shadows, Daylight Dies.
Painted Black aren’t exactly rookies on the scene, but I admit I hadn’t heard of them before the release of this third album of theirs (and first full-length coming after two demos). Ok, the band is mellow indeed, and conveys deeply romantic soundscapes, melodic, soul-gripping odes to grief and soft despair. The band hails from Portugal which more and more appears to be some sort of a cradle for those type of Doom bands: Process of Guilt ( at least on ’Renounce’), Before The Rain Mourning Lenore and others...
The compositions are cleverly articulated, between soft passages where the singer swiftly expresses a moody sadness to big crunchy Doom thunders where growls, galloping guitars, hammering drumming plundge into a boiling furnace. Novembers Doom is a major reference to my ears. Really, picture the way the Paul Kuhr’s band display all the different patterns that you usually find in melancholic Death Doom and you will have a reasonably good idea of how Painted Black sound.
Like in Novembers Doom, you have that mix of gothic Darkness, that heart-breaking beauty, those subtle, light nuances. But it also goes with the flaws: the songs often drag too long and soon lost me. It’s all very polished, without those little accidents, those little depressions and ruggedenesses that could keep me interested all along the album. The musicianship is top-notched, though, and I can’t really fault them on their abilities to write very good melodic lines or draw impressive and evocative atmospheres. But it lacks an essential power; it all flows softly, revealing a kind of restraint, almost a shyness that is in it-self pleasant but not always deeply interesting. "
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Mais uma review, desta feita no blog Temple Of Doom (http://metalexperiences.blogspot.com/2010/06/painted-black-cold-comfort-2010.html)
"Por essa blogoesfera fora, questiona-se, ultimamente, qual será o país com mais amantes de Doom. Na nossa humilde visão, parece-nos uma pergunta tola e totalmente descabida. Não faria mais sentido indagarmo-nos sobre qual o pedaço de terra que melhor o transmite, e discutir características intrínsecas e extrínsecas para tal? Assim, à primeira vista, parece-nos que o nosso "jardim da Europa à beira-mar plantado" não nos parece em má posição.
E, a par de outros colectivos, estes Painted Black serão uma das vozes da desilusão, da tristeza, dor, melancolia e comiseração que mais se têm destacado nestes últimos anos. e que contribuem para o destaque que o Doom Metal português merece, não só cá pelo burgo mas, igualmente, extra-fronteiras. Com dois trabalhos sob o formato demo, de 2005 e 2007, onde as linhas mestras se estabeleceram e criaram raízes, ei-los que chegam à Primavera de 2010 e apresentam-nos oito motivos para desejarmos que o Outono regresse depressa. De facto, "Cold Comfort" suplanta em muito o trabalho anterior, onde os temas já se apresentavam bem estruturados, com composições refinadas e abordagens líricas em fase de amadurecimento. Para este registo, a fasquia foi colocada bem alta e o resultado está bem longe de desanimar. Por aqui, não se encontram temas menos conseguidos ou só para encher, e desde os primeiros segundos de "Via Dolorosa" (nove minutos soberbos de peso e melodia, em dose qb) até ao esvair de "Inevitability", passando por "Absent Heart" (com um refrão invejável) ou "The Rain In July (Out Of Season)" (épica e demolidora), que somos cúmplices e testemunhas de um mar de emoções negras e de um destino traçado e pouco complacente.
Num estilo em que se torna difícil ser, realmente, original ou refrescante, e até onde alguns dos seus maiores criadores se encontram no meio de encruzilhadas criativas, os Painted Black oferecem-nos algo que simplesmente nos faz continuar a crer que o Doom/Death Metal está bem vivo e recomenda-se.
E, em jeito de ousadia, se estes temas chegarem aos ouvidos de Aaron Stainthorpe, de certeza que não deixaria de esboçar um sorriso, pelo seu legado frutificante bem espelhado na qualidade da dádiva. (17/20)"
"Por essa blogoesfera fora, questiona-se, ultimamente, qual será o país com mais amantes de Doom. Na nossa humilde visão, parece-nos uma pergunta tola e totalmente descabida. Não faria mais sentido indagarmo-nos sobre qual o pedaço de terra que melhor o transmite, e discutir características intrínsecas e extrínsecas para tal? Assim, à primeira vista, parece-nos que o nosso "jardim da Europa à beira-mar plantado" não nos parece em má posição.
E, a par de outros colectivos, estes Painted Black serão uma das vozes da desilusão, da tristeza, dor, melancolia e comiseração que mais se têm destacado nestes últimos anos. e que contribuem para o destaque que o Doom Metal português merece, não só cá pelo burgo mas, igualmente, extra-fronteiras. Com dois trabalhos sob o formato demo, de 2005 e 2007, onde as linhas mestras se estabeleceram e criaram raízes, ei-los que chegam à Primavera de 2010 e apresentam-nos oito motivos para desejarmos que o Outono regresse depressa. De facto, "Cold Comfort" suplanta em muito o trabalho anterior, onde os temas já se apresentavam bem estruturados, com composições refinadas e abordagens líricas em fase de amadurecimento. Para este registo, a fasquia foi colocada bem alta e o resultado está bem longe de desanimar. Por aqui, não se encontram temas menos conseguidos ou só para encher, e desde os primeiros segundos de "Via Dolorosa" (nove minutos soberbos de peso e melodia, em dose qb) até ao esvair de "Inevitability", passando por "Absent Heart" (com um refrão invejável) ou "The Rain In July (Out Of Season)" (épica e demolidora), que somos cúmplices e testemunhas de um mar de emoções negras e de um destino traçado e pouco complacente.
Num estilo em que se torna difícil ser, realmente, original ou refrescante, e até onde alguns dos seus maiores criadores se encontram no meio de encruzilhadas criativas, os Painted Black oferecem-nos algo que simplesmente nos faz continuar a crer que o Doom/Death Metal está bem vivo e recomenda-se.
E, em jeito de ousadia, se estes temas chegarem aos ouvidos de Aaron Stainthorpe, de certeza que não deixaria de esboçar um sorriso, pelo seu legado frutificante bem espelhado na qualidade da dádiva. (17/20)"
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Nova review a "cold comfort" no site "Rock 'n' Heavy" (http://rocknheavy.weebly.com/4/post/2010/07/painted-black-cold-comfort.html)
"Cold Comfort é o primeiro álbum de longa duração dos portugueses Painted Black, um álbum do qual se esperava muito, fruto da fama e reconhecimento que a banda tem vindo a ganhar ao longo dos últimos tempos (tendo mesmo sido nomeada melhor banda nacional não assinada do ano pelos leitores da Loud!... três anos seguidos!). Bem, posso dizer que, com este lançamento, as expectativas em relação a eles foram alcançadas. Atrevo-me até a afirmar que possam ter sido ultrapassadas.
É um álbum que conjuga de forma sublime peso, melodia e melancolia, onde a agressividade demolidora dos riffs distorcidos e dos vocais guturais, ao cruzar-se com as melodias limpas de guitarra e com os vocais calmos, quase sussurrantes, cria uma identidade musical que pode ser descrita apenas como memorável.
Apesar de o álbum nunca se afastar das suas raízes (o que superficialmente o torna um pouco homogéneo) ele nunca chega a tornar-se cansativo. Algumas músicas exploram mais o lado calmo e melódico do grupo (Absent Heart, por exemplo, até possui algumas secções com o piano como instrumento predominante) enquanto que noutras, como a faixa homónima, sucede o contrário (não deixem que a introdução vos engane, esta é uma das músicas mais pesadas do álbum).
No geral, este álbum está muito bem feito (nada a apontar também na produção, que foi exímia) e é, na minha opinião, uma prova de que a fé depositada neste grupo não foi em vão.
Classificação
4.5 / 5"
"Cold Comfort é o primeiro álbum de longa duração dos portugueses Painted Black, um álbum do qual se esperava muito, fruto da fama e reconhecimento que a banda tem vindo a ganhar ao longo dos últimos tempos (tendo mesmo sido nomeada melhor banda nacional não assinada do ano pelos leitores da Loud!... três anos seguidos!). Bem, posso dizer que, com este lançamento, as expectativas em relação a eles foram alcançadas. Atrevo-me até a afirmar que possam ter sido ultrapassadas.
É um álbum que conjuga de forma sublime peso, melodia e melancolia, onde a agressividade demolidora dos riffs distorcidos e dos vocais guturais, ao cruzar-se com as melodias limpas de guitarra e com os vocais calmos, quase sussurrantes, cria uma identidade musical que pode ser descrita apenas como memorável.
Apesar de o álbum nunca se afastar das suas raízes (o que superficialmente o torna um pouco homogéneo) ele nunca chega a tornar-se cansativo. Algumas músicas exploram mais o lado calmo e melódico do grupo (Absent Heart, por exemplo, até possui algumas secções com o piano como instrumento predominante) enquanto que noutras, como a faixa homónima, sucede o contrário (não deixem que a introdução vos engane, esta é uma das músicas mais pesadas do álbum).
No geral, este álbum está muito bem feito (nada a apontar também na produção, que foi exímia) e é, na minha opinião, uma prova de que a fé depositada neste grupo não foi em vão.
Classificação
4.5 / 5"
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
"...Devidamente assimilado em todo o seu doloroso esplendor, "Cold Comfort" assume-se como um trabalho capaz de figurar entre do que melhor já foi criado dentro do género em Portugal e com atributos mais que suficientes para vingar no estrangeiro. Pasmem-se caros leitores... afinal em Portugal há metal, e do bom, para além dos Moonspell!"
[8.4] R.A. in LOUD! Magazine
Podem ler a crítica completa ao nosso disco na edição de Julho da revista LOUD!
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
"...Som denso, ideias simples e cativantes herdeiras dum cruzamento daquilo que a partir de certa altura os Paradise Lost começaram a desenvolver e até dos últimos trabalhos duns Novembers Doom, a partir do momento em que se aproximaram esteticamente de Opeth."
in Arte Sonora nº16
Podem ler a crítica completa ao nosso disco na edição de Maio/Junho da revista Arte Sonora!
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
"Não conhecia essa banda portuguesa de Death/Doom Metal, e logo na primeira música
já me fazem experimentar uma série de sentimentos controversos. Pelo que entendi,
a banda é bem conceituada no underground português, e foi eleita pela revista “Loud!” a
melhor banda portuguesa sem contrato por três anos seguidos. Após alguns EPs lançados,
este seria o primeiro álbum completo da banda, e só isso faz aumentar a expectativa após ler este impressionante currículo.
E assim começo o álbum, que de cara me deu a impressão de ser mal produzido. A
impressão passa rapidamente, pois “Via Dolorosa” tem tantos nuances que se torna
uma interessante viagem – e longa, pois a música de abertura tem de cara nove minutos,
que não consigo explicar se são desnecessários ou não, pois prende sua atenção e você quer saber quais as surpresas que
a música prepara. “Shadowbound” segue o estilo (e se tornaria a minha preferida), bem como “The End of Tides” que vem logo em
seguida. Até mesmo na bela “Absent Heart”, que inicia como um belo exemplar Doom
Metal, tem tempo para guardar surpresas interessantes.
Tecnicamente a banda procura inovar sempre, e possui várias passagens
intrigantes como a divisão rítmica de “Cold Confort”. “Winter”, “The Rain in June” e
“Inevitability” (que – se o álbum abriu com nove minutos, fecha agora com dez) encerram
esse surpreendente álbum, que realmente poderia ter uma produção mais refinada, e se
tivesse seria um dos meus álbuns preferidos. Nenhuma das músicas pode ser rotulada
do início ao fim, sempre possuem nuances interessantes e bem explorados pela banda.
Veteranos com um ar novo não só na cena portuguesa, como mundial. Excelente álbum."
Luigi “Lula” Paolo in Revista Horns Up nº 14
http://www.hornsup.net/
já me fazem experimentar uma série de sentimentos controversos. Pelo que entendi,
a banda é bem conceituada no underground português, e foi eleita pela revista “Loud!” a
melhor banda portuguesa sem contrato por três anos seguidos. Após alguns EPs lançados,
este seria o primeiro álbum completo da banda, e só isso faz aumentar a expectativa após ler este impressionante currículo.
E assim começo o álbum, que de cara me deu a impressão de ser mal produzido. A
impressão passa rapidamente, pois “Via Dolorosa” tem tantos nuances que se torna
uma interessante viagem – e longa, pois a música de abertura tem de cara nove minutos,
que não consigo explicar se são desnecessários ou não, pois prende sua atenção e você quer saber quais as surpresas que
a música prepara. “Shadowbound” segue o estilo (e se tornaria a minha preferida), bem como “The End of Tides” que vem logo em
seguida. Até mesmo na bela “Absent Heart”, que inicia como um belo exemplar Doom
Metal, tem tempo para guardar surpresas interessantes.
Tecnicamente a banda procura inovar sempre, e possui várias passagens
intrigantes como a divisão rítmica de “Cold Confort”. “Winter”, “The Rain in June” e
“Inevitability” (que – se o álbum abriu com nove minutos, fecha agora com dez) encerram
esse surpreendente álbum, que realmente poderia ter uma produção mais refinada, e se
tivesse seria um dos meus álbuns preferidos. Nenhuma das músicas pode ser rotulada
do início ao fim, sempre possuem nuances interessantes e bem explorados pela banda.
Veteranos com um ar novo não só na cena portuguesa, como mundial. Excelente álbum."
Luigi “Lula” Paolo in Revista Horns Up nº 14
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Nova review na revista Sérvia "Nocturne"
Podem ler um excerto da critica no site oficial da revista:
http://nocturnemagazine.net/impression/426/painted-black-cold-comfort
Aconselhamos a todos o uso do google translate!
Abraços!
Podem ler um excerto da critica no site oficial da revista:
http://nocturnemagazine.net/impression/426/painted-black-cold-comfort
Aconselhamos a todos o uso do google translate!
Abraços!
Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Tenho o álbum e ja ouvia a banda antes da saída do mesmo. Gosto bastante principalmente de músicas como "AaBbYyZz" do EP "The Neverlight" e da "The Everlasting Guilt" também nesse EP.
"Back in the day...is now."
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Olá Shirdu,
Obrigado pelo teu post! Por acaso a única música que ainda tocamos ao vivo do Neverlight é a "The Everlasting Guilt"
E já que estamos no tópico oficial de críticas ao nosso álbum, estás a vontade para mandar umas postas de pescada sobre o disco!
Um abraço!
Obrigado pelo teu post! Por acaso a única música que ainda tocamos ao vivo do Neverlight é a "The Everlasting Guilt"
E já que estamos no tópico oficial de críticas ao nosso álbum, estás a vontade para mandar umas postas de pescada sobre o disco!
Um abraço!
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Re: Painted Black - "Cold Comfort" (2010)
Nova crítica desta vez no blog "Zyk´s Asylum"
http://zykasylum.blogspot.com/2010/08/painted-black-cold-comfort.html
"São uma das bandas mais promissoras do movimento Death|Doom português atualmente e ao fim de duas demos que tiveram algum feedback dentro do Underground português chega agora o primeiro lancamento para esta banda.
Musicalmente aquilo que a banda liderada pelo Daniel Lucas nos oferece é um regresso aquela sonoridade melodica que fez algum furor no final da decada de 90 onde nomes como Sentenced,Draconian,Katatonia ou Moonspell ditavam as leis dentro do lado mais melodico e depressivo do Metal europeu arrastando consigo uma nova onda de fans que não estando dentro do caldeirão mais negro do Doom finlandes encontravam nestas propostas um som bem mais simples e agradavel para o seu dia a dia.
Pois bem Painted Black parecem querer recriar um pouco esses ambientes e criam aqui um album que embora não seja algo que fará ver o estilo de outra forma aos olhos dos outros conseguem de uma maneira quase natural criar um autentico manifesto de ambiencias Goth-Metal que percorrem quase todo o reino do estilo, desde passagens emblematicas e que retratam os melhores momentos de uns Heavenwood (por ex, e até são uma referencia direta pelo menos da fase pos Swallow), até caindo no tal movimento mais agressivo e triste vindo da Terra Dos Mil Lagos.
Os temas em si conseguem criar aquele efeito de expetativa não fazendo o album cair numa monotonia aborrecida e isto é algo que muitas vezes ocorre com estas bandas.
Para isso dois aspetos se assumem como fundamentais: primeiro, o poderoso uso das guitarras do Luis e do Miguel que aqui entram numa estranha simbiose beleza-poder que acaba por resultar bastante e que quase envergonham algumas bandas dentro do movimento atual, e segundo a linhas vocais do vocalista Daniel Lucas que tanto na parte mais lirica como nos espasmos mais extremos, já que consegue segurar de uma forma bem firme toda a envolvencia e capacidade instrumental da banda e olhem que não é uma banda vulgar a julgar pelo que aqui se ouve.
Alias musicas como a "The Rain In June","Cold Comfort",a melodica e com um ligeiro travo a Post-Rock extremo "Shadowbound" ou a "Via Dolorosa" são do melhor que se pode pedir para este estilo, alias esta ultima (para mim a faixa do album) bate mesmo muito material recente de uns Moonspell, já que é na mesma toada agressiva que eles agora fazem, embora com as guitarras entrarem quase numa toada blackned doom meets Katatonia (wtf!).
A parte lirica usada pela banda, não foge muito aquilo que o estilo retrata, ou seja uma melancolia sonora que se transforma num eco de sons e imagens por vezes horrendas, e que partem da dictomia tempestade vs bonança das emoções pessoais, o bom é que a banda sabe transforma-las em musica.
Numa altura em que muitos se perdem em teorias com bandas portuguesas para lancar lá fora estes Painted Black assumem-se desde já e a par de nomes como Process of Guilt,Why Angels Fall e atenção ao exotismo do novo de Insaniae ou os regressados Heavenwood como uma banda que se for bem encaminhada poderá ser algo que talvez seja bem aceite lá fora...pelo menos mercado têm de certeza, resta saber se é mesmo isso que procuram, porque na minha opinião esta mistura de Paradise Lost dos tempos mais solos atras de solos, com Draconian,Tiamat,Poison Black,Moonspell ou até mesmo My Dying Bride (na voz o Aaron parece-me ser uma referencia) é realmente surpreendente e mesmo que não seja um estilo que atualmente me diga muito, o album é realmente muito bom....resta-vos descobri-lo nos proximos tempos mais outonais."
http://zykasylum.blogspot.com/2010/08/painted-black-cold-comfort.html
"São uma das bandas mais promissoras do movimento Death|Doom português atualmente e ao fim de duas demos que tiveram algum feedback dentro do Underground português chega agora o primeiro lancamento para esta banda.
Musicalmente aquilo que a banda liderada pelo Daniel Lucas nos oferece é um regresso aquela sonoridade melodica que fez algum furor no final da decada de 90 onde nomes como Sentenced,Draconian,Katatonia ou Moonspell ditavam as leis dentro do lado mais melodico e depressivo do Metal europeu arrastando consigo uma nova onda de fans que não estando dentro do caldeirão mais negro do Doom finlandes encontravam nestas propostas um som bem mais simples e agradavel para o seu dia a dia.
Pois bem Painted Black parecem querer recriar um pouco esses ambientes e criam aqui um album que embora não seja algo que fará ver o estilo de outra forma aos olhos dos outros conseguem de uma maneira quase natural criar um autentico manifesto de ambiencias Goth-Metal que percorrem quase todo o reino do estilo, desde passagens emblematicas e que retratam os melhores momentos de uns Heavenwood (por ex, e até são uma referencia direta pelo menos da fase pos Swallow), até caindo no tal movimento mais agressivo e triste vindo da Terra Dos Mil Lagos.
Os temas em si conseguem criar aquele efeito de expetativa não fazendo o album cair numa monotonia aborrecida e isto é algo que muitas vezes ocorre com estas bandas.
Para isso dois aspetos se assumem como fundamentais: primeiro, o poderoso uso das guitarras do Luis e do Miguel que aqui entram numa estranha simbiose beleza-poder que acaba por resultar bastante e que quase envergonham algumas bandas dentro do movimento atual, e segundo a linhas vocais do vocalista Daniel Lucas que tanto na parte mais lirica como nos espasmos mais extremos, já que consegue segurar de uma forma bem firme toda a envolvencia e capacidade instrumental da banda e olhem que não é uma banda vulgar a julgar pelo que aqui se ouve.
Alias musicas como a "The Rain In June","Cold Comfort",a melodica e com um ligeiro travo a Post-Rock extremo "Shadowbound" ou a "Via Dolorosa" são do melhor que se pode pedir para este estilo, alias esta ultima (para mim a faixa do album) bate mesmo muito material recente de uns Moonspell, já que é na mesma toada agressiva que eles agora fazem, embora com as guitarras entrarem quase numa toada blackned doom meets Katatonia (wtf!).
A parte lirica usada pela banda, não foge muito aquilo que o estilo retrata, ou seja uma melancolia sonora que se transforma num eco de sons e imagens por vezes horrendas, e que partem da dictomia tempestade vs bonança das emoções pessoais, o bom é que a banda sabe transforma-las em musica.
Numa altura em que muitos se perdem em teorias com bandas portuguesas para lancar lá fora estes Painted Black assumem-se desde já e a par de nomes como Process of Guilt,Why Angels Fall e atenção ao exotismo do novo de Insaniae ou os regressados Heavenwood como uma banda que se for bem encaminhada poderá ser algo que talvez seja bem aceite lá fora...pelo menos mercado têm de certeza, resta saber se é mesmo isso que procuram, porque na minha opinião esta mistura de Paradise Lost dos tempos mais solos atras de solos, com Draconian,Tiamat,Poison Black,Moonspell ou até mesmo My Dying Bride (na voz o Aaron parece-me ser uma referencia) é realmente surpreendente e mesmo que não seja um estilo que atualmente me diga muito, o album é realmente muito bom....resta-vos descobri-lo nos proximos tempos mais outonais."
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