Oblique Rain - "Isohyet"
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Oblique Rain - "Isohyet"
Como também queremos ter o nosso cantinho aqui nas "Críticas", vou colocando aqui as reviews que nos vão chegando.
OBLIQUE RAIN - Isohyet / 2007
Cada vez mais produtivo, o underground nacional oferece-nos a cada dia que passa mais uma banda para juntar à colecção e um pequeno click na mais famosa enciclopédia do metal, proporciona acesso imediato a 700 bandas dedicadas ao som mais pesado. Da fartura, é possível encontrar alguma qualidade acima da média e desse filtro mais fino, este colectivo nortenho cujo nascimento remonta a 2004.
Completada a formação, começa então o processo de composição do álbum de estreia. Recorrendo aos préstimos de Daniel Cardoso, não só como produtor mas também como baterista de sessão, os Oblique Rain apresentam um trabalho extremamente competente suportado numa sonoridade que desde logo nos remete para as influências mais marcantes da banda. Os ambientes são progressivos, criando-se em volta de toda a componente instrumental uma mescla de sentimentos melancólicos e de grande beleza musical. O som embora melódico, é bastante poderoso e encorpado, proporcionando espaço para todos os músicos, sem excepção, se revelarem.
Como ponto menos positivo temos, a espaços, alguma colagem a bandas mais consagradas mas com a rodagem ao vivo e alguma persistência, rapidamente teremos os Oblique Rain na linha da frente do panorama interno. Out - 07
[ 8.5 ]
Fonte: http://www.thebr11age.com/
OBLIQUE RAIN - Isohyet / 2007
Cada vez mais produtivo, o underground nacional oferece-nos a cada dia que passa mais uma banda para juntar à colecção e um pequeno click na mais famosa enciclopédia do metal, proporciona acesso imediato a 700 bandas dedicadas ao som mais pesado. Da fartura, é possível encontrar alguma qualidade acima da média e desse filtro mais fino, este colectivo nortenho cujo nascimento remonta a 2004.
Completada a formação, começa então o processo de composição do álbum de estreia. Recorrendo aos préstimos de Daniel Cardoso, não só como produtor mas também como baterista de sessão, os Oblique Rain apresentam um trabalho extremamente competente suportado numa sonoridade que desde logo nos remete para as influências mais marcantes da banda. Os ambientes são progressivos, criando-se em volta de toda a componente instrumental uma mescla de sentimentos melancólicos e de grande beleza musical. O som embora melódico, é bastante poderoso e encorpado, proporcionando espaço para todos os músicos, sem excepção, se revelarem.
Como ponto menos positivo temos, a espaços, alguma colagem a bandas mais consagradas mas com a rodagem ao vivo e alguma persistência, rapidamente teremos os Oblique Rain na linha da frente do panorama interno. Out - 07
[ 8.5 ]
Fonte: http://www.thebr11age.com/
Última edição por Oblique em sábado out 27, 2007 11:14 am, editado 1 vez no total.
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Oblique Rain - Isohyet
Edição de Autor/2007
9,5/10
Os Oblique Rain formaram-se em 2004 e ao contrário de muitas bandas que com pouco tempo de rodagem já debitam trabalhos para fora de portas, alguns com qualidade aquém dos mínimos exigíveis, esta banda decidiu amadurecer ideias.
E em boa hora o fizeram, pois este registo gravado nos Ultra Sound Studios, produzido e gravado por Daniel Cardoso (também aqui baterista de sessão) demonstra uma banda extremamente competente e com legitimidade para ocuparem lugar de relevo no panorama nacional (dentro do metal) e quiçá algo mais.
“Isohyet” é até á data a mais ambiciosa proposta musical dentro do metal nacional deste ano. Será um registo para ser recordado posteriormente, até que ponto talvez ainda seja cedo para aferir, mas arrisco a dizer que se trata de um dos mais surpreendentes trabalhos da historia do metal nacional.
A essência é fortemente progressiva, mas com um toque ligeiro de alternativo. Os temas têm uma cadência melódica e melancólica mas com alguns elementos de peso à mistura, sobrando espaço para os músicos explorarem o seu arsenal técnico, mas sem cair em excessos e clichés comuns a muitos projectos do género. Tudo é feito de uma forma equilibrada.
Um trabalho obrigatório para quem aprecia o género, com temas que quase nos obrigam a premir na tecla repeat, vezes sem conta.
Fonte: http://lusitaniadepeso.wordpress.com/
Edição de Autor/2007
9,5/10
Os Oblique Rain formaram-se em 2004 e ao contrário de muitas bandas que com pouco tempo de rodagem já debitam trabalhos para fora de portas, alguns com qualidade aquém dos mínimos exigíveis, esta banda decidiu amadurecer ideias.
E em boa hora o fizeram, pois este registo gravado nos Ultra Sound Studios, produzido e gravado por Daniel Cardoso (também aqui baterista de sessão) demonstra uma banda extremamente competente e com legitimidade para ocuparem lugar de relevo no panorama nacional (dentro do metal) e quiçá algo mais.
“Isohyet” é até á data a mais ambiciosa proposta musical dentro do metal nacional deste ano. Será um registo para ser recordado posteriormente, até que ponto talvez ainda seja cedo para aferir, mas arrisco a dizer que se trata de um dos mais surpreendentes trabalhos da historia do metal nacional.
A essência é fortemente progressiva, mas com um toque ligeiro de alternativo. Os temas têm uma cadência melódica e melancólica mas com alguns elementos de peso à mistura, sobrando espaço para os músicos explorarem o seu arsenal técnico, mas sem cair em excessos e clichés comuns a muitos projectos do género. Tudo é feito de uma forma equilibrada.
Um trabalho obrigatório para quem aprecia o género, com temas que quase nos obrigam a premir na tecla repeat, vezes sem conta.
Fonte: http://lusitaniadepeso.wordpress.com/
Depois de ouvir o álbum vezes sem conta, reforcei o que já pensava desta banda. Está fabuloso e é seguramente um dos melhores, senão o melhor trabalho de sempre em Portugal, dentro do género progressivo.
Há 3 semanas que ouço o álbum e soa sempre refrescante. É viciante!
Parabéns aos Oblique Rain que bem merecem
Há 3 semanas que ouço o álbum e soa sempre refrescante. É viciante!
Parabéns aos Oblique Rain que bem merecem
Coming soon...
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Oblique Rain – Isohyet (2007) – Edição De Autor / Independent Records
Este é o trabalho de estreia dos Portugueses Oblique Rain. Trata-se de um disco auto-financiado que inclui 7 temas em cerca de 47 minutos. Metal Progressivo é a orientação musical da banda. As influências mais notórias são Porcupine Tree, Katatonia (material mais recente) e Opeth (na sua faceta mais ligeira). Boa técnica musical, tal como se requer no estilo, melodias cativantes, voz melódica e segura (com ocasional passagem por um registo gutural), ambiências fortes. O ambiente geral é muito emotivo e melódico mas a banda não esquece a componente metaleira, marcando presença alguns riffs mais fortes e uma secção rítmica poderosa. Até mesmo a produção, habitualmente algo “frouxa” no Metal em Portugal, é acima da média (cortesia de Daniel Cardoso dos Head Control System / ex-Sirius, o qual, aliás, gravou as partes de bateria). Apesar das influências bem demarcadas, a banda consegue um trabalho bem interessante. Acredito que num segundo registo a banda conseguirá assimilar melhor as suas influências e gravar um disco ainda melhor do que este, pois potencialidades não lhes faltam. No geral, gostei muito deste disco. Há já algum tempo que não ouvia um disco de Progressive Metal com esta qualidade, feito em Portugal. Um trabalho que irá agradar a fãs dos nomes já citados ou outros como Marillion, Ayreon, Tool, Three, Dream Theater e até mesmo Audioslave. 85%
Fonte: http://fenixwebzine.blogspot.com/
Este é o trabalho de estreia dos Portugueses Oblique Rain. Trata-se de um disco auto-financiado que inclui 7 temas em cerca de 47 minutos. Metal Progressivo é a orientação musical da banda. As influências mais notórias são Porcupine Tree, Katatonia (material mais recente) e Opeth (na sua faceta mais ligeira). Boa técnica musical, tal como se requer no estilo, melodias cativantes, voz melódica e segura (com ocasional passagem por um registo gutural), ambiências fortes. O ambiente geral é muito emotivo e melódico mas a banda não esquece a componente metaleira, marcando presença alguns riffs mais fortes e uma secção rítmica poderosa. Até mesmo a produção, habitualmente algo “frouxa” no Metal em Portugal, é acima da média (cortesia de Daniel Cardoso dos Head Control System / ex-Sirius, o qual, aliás, gravou as partes de bateria). Apesar das influências bem demarcadas, a banda consegue um trabalho bem interessante. Acredito que num segundo registo a banda conseguirá assimilar melhor as suas influências e gravar um disco ainda melhor do que este, pois potencialidades não lhes faltam. No geral, gostei muito deste disco. Há já algum tempo que não ouvia um disco de Progressive Metal com esta qualidade, feito em Portugal. Um trabalho que irá agradar a fãs dos nomes já citados ou outros como Marillion, Ayreon, Tool, Three, Dream Theater e até mesmo Audioslave. 85%
Fonte: http://fenixwebzine.blogspot.com/
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Oblique Rain / Isohyet
CD Edição de Autor, 2007
Formados no início de 2004, esta banda natural da cidade do Porto pautou-se por um silêncio algo invulgar para um início de carreira, embora possa admitir que essa política, por vezes, resulte na colheita de óptimos resultados. «Isohyet» é o ponto de partida no campo discográfico e apesar desse facto, o seu conteúdo tem provocado um certo falatório, que como veremos já de seguida, a sua menção como referência digna de registo é mais do que legitima. Diga-se, em abono da verdade, que os Oblique Rain revelam uma apreciável maturidade para tão curta duração, algo que já há umas semanas a esta parte tive a felicidade de conferir nas faixas disponibilizadas no MySpace oficial. O disco contém sete temas que se inserem perfeitamente no campo do metal progressivo, com referências fortemente assentes em Opeth, Katatonia e Porcupine Tree, sendo que a banda reconhece igualmente influências de Devin Townsend, Pink Floyd e Amorphis, a título de exemplo. Quanto às composições propriamente ditas, os primeiros instantes de «Isohyet» são sintomáticos do equilíbrio perfeito entre peso e melodia que a banda estabelece durante todo o longa-duração, com o trabalho das guitarras a atingirem um estatuto irrepreensível nesse particular. Os vocais estão em bom plano e são quase sempre portadores de um tom límpido muito agradável e emotivo, surgindo esporadicamente um registo mais gutural, que, a meu ver, podia ser, perfeitamente, um pouco mais explorado. Na produção reside outro dos principais trunfos de «Isohyet», através do cunho pessoal de Daniel Cardoso (Head Control System, ex-Sirius). O músico foi também responsável pela mistura do disco e assumiu igualmente a tarefa de gravação da bateria em estúdio, actuando naturalmente com a qualidade que lhe é reconhecida. Feitas as contas, com um disco desta natureza, e com intervenientes a este nível, é inteiramente legitimo que os Oblique Rain reclamem para si as atenções da imprensa e do grande público, no que concerne ao estatuto de disco do ano a nível nacional. A esse nível, quer dentro do metal progressivo, quer no metal em geral, se não for o melhor, será com certeza um dos mais importantes discos de 2007.
Fonte: http://www.corpushermeticum.blogspot.com/
CD Edição de Autor, 2007
Formados no início de 2004, esta banda natural da cidade do Porto pautou-se por um silêncio algo invulgar para um início de carreira, embora possa admitir que essa política, por vezes, resulte na colheita de óptimos resultados. «Isohyet» é o ponto de partida no campo discográfico e apesar desse facto, o seu conteúdo tem provocado um certo falatório, que como veremos já de seguida, a sua menção como referência digna de registo é mais do que legitima. Diga-se, em abono da verdade, que os Oblique Rain revelam uma apreciável maturidade para tão curta duração, algo que já há umas semanas a esta parte tive a felicidade de conferir nas faixas disponibilizadas no MySpace oficial. O disco contém sete temas que se inserem perfeitamente no campo do metal progressivo, com referências fortemente assentes em Opeth, Katatonia e Porcupine Tree, sendo que a banda reconhece igualmente influências de Devin Townsend, Pink Floyd e Amorphis, a título de exemplo. Quanto às composições propriamente ditas, os primeiros instantes de «Isohyet» são sintomáticos do equilíbrio perfeito entre peso e melodia que a banda estabelece durante todo o longa-duração, com o trabalho das guitarras a atingirem um estatuto irrepreensível nesse particular. Os vocais estão em bom plano e são quase sempre portadores de um tom límpido muito agradável e emotivo, surgindo esporadicamente um registo mais gutural, que, a meu ver, podia ser, perfeitamente, um pouco mais explorado. Na produção reside outro dos principais trunfos de «Isohyet», através do cunho pessoal de Daniel Cardoso (Head Control System, ex-Sirius). O músico foi também responsável pela mistura do disco e assumiu igualmente a tarefa de gravação da bateria em estúdio, actuando naturalmente com a qualidade que lhe é reconhecida. Feitas as contas, com um disco desta natureza, e com intervenientes a este nível, é inteiramente legitimo que os Oblique Rain reclamem para si as atenções da imprensa e do grande público, no que concerne ao estatuto de disco do ano a nível nacional. A esse nível, quer dentro do metal progressivo, quer no metal em geral, se não for o melhor, será com certeza um dos mais importantes discos de 2007.
Fonte: http://www.corpushermeticum.blogspot.com/
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http://lusitaniadepeso.wordpress.com/2007/11/04/oblique-rain-entrevista-a-cesar-teixeira/
http://abcdemonium.blogspot.com/2007/12/oblique-rain-entrevista.html
Assim que sair o novo nº da Loud colocarei aqui o scan da nossa entrevista que saiu na edição de Dezembro, pois acho de mau tom fazê-lo antes.
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Assim que sair o novo nº da Loud colocarei aqui o scan da nossa entrevista que saiu na edição de Dezembro, pois acho de mau tom fazê-lo antes.

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OBLIQUE RAIN «Isohyet»
O fenómeno já não é tão raro como há uns anos, mas continua a ser um enorme prazer sermos surpreendidos por discos de estreia de bandas nacionais que – pelo menos à primeira vista – parecem saídas do “nada”. Uma investigação mais aprimorada prova que os nortenhos Oblique Rain já não são propriamente novatos no movimento underground, sendo que a formação do grupo remonta a 2004. Nos últimos três anos a dupla composta por Flávio Silva [voz e guitarra] e César Teixeira [guitarra/voz gutural] começou a escrever os primeiros temas, estabilizou uma formação e, sem grandes pressas, foi desenvolvendo a sua identidade criativa. E ainda bem, porque – apesar de ser o disco de estreia do grupo – «Isohyet» revela um nível de experiência e coesão que só se consegue atingir com muito trabalho na sala de ensaios. Contando com os préstimos do experiente Daniel Cardoso – como produtor e baterista de sessão – o quinteto [o guitarrista André Ribeiro e o baixista Daniel Botelho completam a formação] entrou no estúdio Ultra Sound e saiu de lá com uma das melhores surpresas do ano passado debaixo do braço. «Isohyet» inclui sete canções que caminham por diversos estados de espírito e afirma-se como um registo incrivelmente envolvente, assinado por um colectivo que parece saber exactamente onde pretende ir e como chegar aos seus objectivos artísticos. A melancolia dos Katatonia, a mentalidade progressiva dos Porcupine Tree e ocasionalmente – como na recta final de «Dealing With Lies» – até a brutalidade cerebral dos Opeth podem perfeitamente servir como um bom indicativo do que se ouve ao longo dos 48 minutos que compõem o álbum. As referências do grupo são, portanto, bastante óbvias e evidentes, mas felizmente os músicos não se resignam ao óbvio. As belíssimas melodias contidas em «Sights» ou «Candle Flame» são apenas pequenos exemplos de que os Oblique Rain não têm medo absolutamente nenhum de arriscar ou até de estender o seus tentáculos a sonoridades mais acessíveis, o que nos faz prever um futuro brilhante para uma das novas esperanças do metal nacional. [7.3] J.M.R.
Fonte: Loud!
O fenómeno já não é tão raro como há uns anos, mas continua a ser um enorme prazer sermos surpreendidos por discos de estreia de bandas nacionais que – pelo menos à primeira vista – parecem saídas do “nada”. Uma investigação mais aprimorada prova que os nortenhos Oblique Rain já não são propriamente novatos no movimento underground, sendo que a formação do grupo remonta a 2004. Nos últimos três anos a dupla composta por Flávio Silva [voz e guitarra] e César Teixeira [guitarra/voz gutural] começou a escrever os primeiros temas, estabilizou uma formação e, sem grandes pressas, foi desenvolvendo a sua identidade criativa. E ainda bem, porque – apesar de ser o disco de estreia do grupo – «Isohyet» revela um nível de experiência e coesão que só se consegue atingir com muito trabalho na sala de ensaios. Contando com os préstimos do experiente Daniel Cardoso – como produtor e baterista de sessão – o quinteto [o guitarrista André Ribeiro e o baixista Daniel Botelho completam a formação] entrou no estúdio Ultra Sound e saiu de lá com uma das melhores surpresas do ano passado debaixo do braço. «Isohyet» inclui sete canções que caminham por diversos estados de espírito e afirma-se como um registo incrivelmente envolvente, assinado por um colectivo que parece saber exactamente onde pretende ir e como chegar aos seus objectivos artísticos. A melancolia dos Katatonia, a mentalidade progressiva dos Porcupine Tree e ocasionalmente – como na recta final de «Dealing With Lies» – até a brutalidade cerebral dos Opeth podem perfeitamente servir como um bom indicativo do que se ouve ao longo dos 48 minutos que compõem o álbum. As referências do grupo são, portanto, bastante óbvias e evidentes, mas felizmente os músicos não se resignam ao óbvio. As belíssimas melodias contidas em «Sights» ou «Candle Flame» são apenas pequenos exemplos de que os Oblique Rain não têm medo absolutamente nenhum de arriscar ou até de estender o seus tentáculos a sonoridades mais acessíveis, o que nos faz prever um futuro brilhante para uma das novas esperanças do metal nacional. [7.3] J.M.R.
Fonte: Loud!
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Oblique Escreveu:OBLIQUE RAIN «Isohyet»
O fenómeno já não é tão raro como há uns anos, mas continua a ser um enorme prazer sermos surpreendidos por discos de estreia de bandas nacionais que – pelo menos à primeira vista – parecem saídas do “nada”. Uma investigação mais aprimorada prova que os nortenhos Oblique Rain já não são propriamente novatos no movimento underground, sendo que a formação do grupo remonta a 2004. Nos últimos três anos a dupla composta por Flávio Silva [voz e guitarra] e César Teixeira [guitarra/voz gutural] começou a escrever os primeiros temas, estabilizou uma formação e, sem grandes pressas, foi desenvolvendo a sua identidade criativa. E ainda bem, porque – apesar de ser o disco de estreia do grupo – «Isohyet» revela um nível de experiência e coesão que só se consegue atingir com muito trabalho na sala de ensaios. Contando com os préstimos do experiente Daniel Cardoso – como produtor e baterista de sessão – o quinteto [o guitarrista André Ribeiro e o baixista Daniel Botelho completam a formação] entrou no estúdio Ultra Sound e saiu de lá com uma das melhores surpresas do ano passado debaixo do braço. «Isohyet» inclui sete canções que caminham por diversos estados de espírito e afirma-se como um registo incrivelmente envolvente, assinado por um colectivo que parece saber exactamente onde pretende ir e como chegar aos seus objectivos artísticos. A melancolia dos Katatonia, a mentalidade progressiva dos Porcupine Tree e ocasionalmente – como na recta final de «Dealing With Lies» – até a brutalidade cerebral dos Opeth podem perfeitamente servir como um bom indicativo do que se ouve ao longo dos 48 minutos que compõem o álbum. As referências do grupo são, portanto, bastante óbvias e evidentes, mas felizmente os músicos não se resignam ao óbvio. As belíssimas melodias contidas em «Sights» ou «Candle Flame» são apenas pequenos exemplos de que os Oblique Rain não têm medo absolutamente nenhum de arriscar ou até de estender o seus tentáculos a sonoridades mais acessíveis, o que nos faz prever um futuro brilhante para uma das novas esperanças do metal nacional. [7.3] J.M.R.
Fonte: Loud!
Nota demasiado baixa na minha opinião...

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