Metal Church - "The Weight of the World"

[Dico]

Pessoal, crítica segundo a publiquei no Metal Incandescente. Digam de vossa justiça.

[CRÍTICA - CD]
METAL CHURCH
The Weight of the World
SPV/Steamhammer/Edel
Web: http://www.metalchurch.com/

Ícones do Speed/Thrash Metal norte-americano, os Metal Church não viriam a conquistar, porém, o sucesso que fãs e especialistas lhes vaticinavam nos míticos primeiros dois álbuns, Metal Church e The Dark. Chegaram mesmo a acompanhar os Metallica em digressão - com quem, aliás, partilharam fortuitamente o guitarrista John Marshall - mas após o abandono de David Wayne (voz) e Kurdt Vanderhoof (guitarra) enveredaram pelo que hoje designamos de Heavy/Power Metal. Blessing in Desguise, de 1989 – em que já participavam o vocalista Mike Howe e o supracitado John Marshall - marcaria o início desse novo período, estabelecendo em definitivo o estilo do grupo.
Contudo, após Human Factor (1991) e Hanging in the Balance (1993) os Metal Church separam-se, editando em 1998 Live Album, que recuperava gravações de 1984. Não admira, por isso, que Masterpeace, de 1999, assinalasse um fugaz retorno às origens e juntasse o line-up original – à excepção de Marshall, em substituição de Craig Wells. A fórmula não resultou e, cinco anos depois, o renovado quinteto - Ronny Munroe na voz, Kurdt Vanderhoof e Jay Reynolds nas guitarras, Steve Unger no baixo e Kirk Arrington na bateria – surge com uma nova proposta, The Weight of the World.
Objecto de sucessivos atrasos editoriais – a chegada às lojas foi inicialmente anunciada para Fevereiro, depois para 26 de Julho e finalmente para 29 de Setembro – o antecipado novo CD traduz fielmente o estilo do grupo, mas fica aquém das expectativas.
Ao contrário do que poderíamos esperar são as extraordinárias baladas «Sunless Sky» e «Time Will Tell» que ganham protagonismo. É verdade que as aceleradas «Leave Them Behind», «Heroe's Soul», «Cradle to Grave» ou «Blood Money» nos levam a bater o pé, mas falta-lhes a magnificência de outras épocas. As paragens e mudanças rítmicas de «Leave Them Behind» e «Madman's Soul», por exemplo, revestem-nas de alguma dinâmica, apesar de tudo insuficiente para mexer com as emoções do ouvinte.
De igual forma, uma produção mais arrojada e orgânica, menos dada ao detalhe, beneficiaria certamente um álbum pouco inspirado, em que a banda prova (ainda) carregar o mundo às costas. Mais tarde ou mais cedo os reveses de toda uma carreira pagam-se...6/10
Dico

[Bronze [RIP]]

E eu que pendsava que os METAL CHURCH tinham morrido há 20 anos

[Cannibal Corpse [RIP]]

Tenho que ver se apanho este...comprei o Masterpeace quando saiu e é sempre daquelas bandas que me fazem recuar no tempo uns 20 anos
Ao fim ao cabo é uma questão de coerência.É o que sabem fazer e não saiem daquela linha,à semelhança dos Judas.Enfim...pra mim que ando a ter ataques espásmicos de nostalgia vai servir que nem ginjas