Cinematógrafo

[Amphion]

E prontos, acabei por perder o Inland Empire no cinema. Merda para mim.

e para mim

Mais surreal, onírico e impressionante são aqueles anúncios que passam agora nos cinemas Medeia, de uma marca qualquer de comida ultra-congelada em que as vozes dos actores são dobradas por crianças de 4 ou 5 anos.

Um pequeno offtopic em jeito de desabafo, é o facto de agora termos sempre que gramar com a merda da publicidade, para ver um filme pelo qual pagamos bom dinheiro! É como se estivessem a gozar com a nossa cara.

[BetinhoDoSludgeDrone]

E prontos, acabei por perder o Inland Empire no cinema. Merda para mim.

Não sei se és fan do lynch........mas se és. Perdeste algo "histórico" em relação á sua filmografia......visto este filme ser uma viagem de 3h fascinante. Fiquei mesmo muito impressionado e por vezes ainda me ponho a pensar em certos momentos do filme.
Acho que este filme visto num DVD-player perde algum impacto em relação a uma sala de cinema.....digo isto visto ja o ter visto varias vezes.

Mas por curiosidade ele tava no Monumental Saldanha na sala 7 senao me engano, lembro-me disso pois no domingo passei por lá e lá se encontrava ele.

Sou. Aqui no Porto só esteve numa sala. Mas agora não dá jeito nenhum ir a Lisboa. Talvez apanhe o filme daqui a uns meses, a Medeia costuma fazer uma reposição dos melhores do ano. Foi numa dessas que vi o Mulholland Drive, curiosamente.

[Phobos [RIP]]

Subitamente todo o meu carinho pla Zsa, foi-se. Mania das mulheres em terem opiniões, estragam sempre tudo.

[Zsa Zsa Gabor [RIP]]

Subitamente todo o meu carinho pla Zsa, foi-se.

Prometes?

[Phobos [RIP]]

Sim, por ti tudo!

[Vogon [RIP 2013/06/29]]

David Lynch on Moviemaking and Meditation [interview]

http://www.ogdenpubs.com/utnecast/?p=37

[Intifada]

Estes dias vi alguns filmes que estavam em "atraso"...

The Fountain

- Não achei de particularmente interessante. Visualmente fabuloso, grande banda sonóra. Mas isso não chega para fazer um grande filme. As partes simbólicas/mitológicas foram exageradas, os efeitos digitais exagerados.
Uma semi-desilusão.
5/10


Babel

-Gostei muito do filme. Não estava a espera de grande coisa, daí a bela surpresa. Gostei particulermente da história da miúda japonesa.
Gostei da história, da forma como se desenvolve e das personagens.
Um filme típico (e bom) deste realizador.
7/10


The Departed

- Fiquei com vontade de ver a triologia oriental.
Grande papel do J. Nicholson, um filme policial bem interessante, como à muito não se fazia.
8/10


Zodiac

- Bem, mas que seca de filme.
Estava à espera de algo "fincheriano" , claustrofóbico, paranóico, enigmático. Mas o filme perde-se totalmente nas datas, nos detalhes processuais, na rotina policial... não se centra em nada em particular, nem em ninguém... apenas no clima de insegurança e mediatismo da imprensa e aí falha redondamente na tarefa de prender o espectador.
5/10

[diabox]

Zodiac

estava com vontade de ver esse filme...um pouco pelo que ja li e vi e a historia toda...mas...nao aconselhas?

[BetinhoDoSludgeDrone]

Se a Intifada não gostou não vou!

[Intifada]

Quem gostar de filmes "burocráticos", processuais, quase a lá Hitchcock, vai gostar.
Quem espera ver um Seven, um Silêncio dos Inocentes, vai sair de lá com uma desilusão.

É a minha opinião.

[Amphion]

Estes dias vi alguns filmes que estavam em "atraso"...

The Fountain

- Não achei de particularmente interessante. Visualmente fabuloso, grande banda sonóra. Mas isso não chega para fazer um grande filme. As partes simbólicas/mitológicas foram exageradas, os efeitos digitais exagerados.
Uma semi-desilusão.
5/10

O The Fountain não segue qualquer simbologia/mitologia existente, pelo que aquilo que é exposto é criado pelo argumentista. Os efeitos digitais seguem a mesma linha... não pretendem simular nada nem parecer reais, pelo que são para ser encarados como objecto de estética. Ainda para mais, não foram praticamente usados computadores para gerar os mesmos. Foi tudo feito a partir de fotografias macro, e sequências de imagens, daí o seu aspecto peculiar.

Bem, acho que é melhor eu parar de falar no The Fountain...

[otnemeM]

Revi no outro dia o Constantine quando deu aa RTP1 e voltei a adorar o filme.

[Intifada]

O The Fountain não segue qualquer simbologia/mitologia existente, pelo que aquilo que é exposto é criado pelo argumentista. Os efeitos digitais seguem a mesma linha... não pretendem simular nada nem parecer reais, pelo que são para ser encarados como objecto de estética. Ainda para mais, não foram praticamente usados computadores para gerar os mesmos. Foi tudo feito a partir de fotografias macro, e sequências de imagens, daí o seu aspecto peculiar.

O filme é inspirado na mitologia Maia.
Pode não ser fiel, pode ser tudo fruto da imaginação do autor, mas a Árvore da vida, o processo de criação do mundo e da vida, a ascenção, o renescimento... tudo isso é mitológico no filme. Pode é não ser fiel a nenhuma mitologia ancestral. Mas pelo menos é uma mitologia do próprio autor, do argumento.
E penso que esse é o objectivo do filme, levar-nos numa viagem mitológica.

E, pessoalmente, o filme perde-se nessa viagem.

[Zsa Zsa Gabor [RIP]]

Zodiac

- Bem, mas que seca de filme.
Estava à espera de algo "fincheriano" , claustrofóbico, paranóico, enigmático. Mas o filme perde-se totalmente nas datas, nos detalhes processuais, na rotina policial... não se centra em nada em particular, nem em ninguém... apenas no clima de insegurança e mediatismo da imprensa e aí falha redondamente na tarefa de prender o espectador.
5/10

Então o filme é medíocre porque não é aquilo que esperavas?

Falando por mim, achei-o dos melhores policiais que vi nos últimos anos. Estou um bocado farta de filmes sobre assassinos em série by the numbers. Um "Seven" chegou e bastou, tive receio que o Fincher tentasse repetir o tal ambiente "claustrofóbico e engimático" que referes e achei esta abordagem meio (ou mais de meio) biográfica bastante bem conseguida (cara de choninhas do Jake Gyllenhaal à parte, mas para isso já não há remédio...).

[AnneGwish [RIP]]

Vi um documentário francês mesmo muito giro há bocado, chamado Être et Avoir, realizado por um tal de Nicolas Philibert. É sobre uma escola primária numa região rural de França e é todo ele absolutamente enternecedor e muitíssimo simples e genuíno.