Cinematógrafo

insult [RIP]

Mensagempor insult [RIP] » domingo set 17, 2006 6:42 am

Holzer Escreveu:Fui hoje mesmo (ou antes, ontem) ver o "Uma Verdade Inconveniente", um documentário que, meras politiquisses americanas à parte, é de facto muito informativo e que desesperta a atenção do público para um problema real e que merece de facto a máxima atenção de todos. Recomendo.


Qual é o tema?

Ermo [RIP]

Mensagempor Ermo [RIP] » domingo set 17, 2006 11:18 am

Aquecimento Global.


Já agora: See the Truth

Razor
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Mensagempor Razor » segunda set 18, 2006 12:06 am

Fui ver "Alguns Dias em Setembro", um policial passado nos dias anteriores ao 11 de Setembro, com toques de conspiração. Podia ser um bom filme, tem bons actores, infelizmente como é produzido pelo Paulo Branco acaba por ter uns tiques completamente seca, típicos do pior do cinema europeu.

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bella-morte
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Mensagempor bella-morte » segunda set 18, 2006 7:38 am

Eu como sou sempre atrasado nestas coisas, vou ver o Voo 93, ontem apareceu-me(nem sei como :roll: ) aqui em dvd.Tomar o pequeno almoço e vou-me a ele.
O Grande Bode procura uma Grande Cabra :awesome:

Zyklon [RIP]

Mensagempor Zyklon [RIP] » segunda set 18, 2006 9:50 am

Vi a poucos dias e gostei imenso do Lady in the Water do M. Night Shyamalan,uma fabula para adultos encantadora e com desempenho brutal do Paul Giamatti e da Bryce Dallas Howard.

Vogon [RIP 2013/06/29]

Mensagempor Vogon [RIP 2013/06/29] » segunda set 25, 2006 5:26 pm

Gostava de ver este: Shortbus - http://youtube.com/watch?v=wI1yc-E5trU .
Não sei é quando passa por cá.

Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » quarta set 27, 2006 5:47 pm

Nos últimos dias:

An Inconvenient Truth O aquecimento global explicado pelo Al Gore. Como disse um amigo meu, alguns dos gráficos e imagens que se veêm no documentário são mais assustadores que uma dúzia de Ben Ladens.

The Straight Story Gosto mais do David Lynch quando faz filmes destes.

Tokyo Fist Um clássico do Shi'nya Tsukamoto (o realizador dos Tetsuos, entre outros). Um enredo muito simples, mais uma vez focado nos temas da metamorfose e da vingança, como é costume nos filmes dele.

O Paraíso, Agora! O tal sobre bombistas suicidas. Foi uma boa surpresa, é suficientemente realista sem deixar de ter um toque de humor. Outro mérito acrescido é deixar de lado (tanto quanto possível num tema destes) a religião.

Water - Água Retrato da Índia nos anos anteriores à descolonização britânica. À parte um sub-enredo amoroso dispensável e previsível (homem rico e culto apaixona-se por prostituta ostracizada pela sociedade), vê-se muito bem.

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Nhec
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Mensagempor Nhec » quarta set 27, 2006 5:51 pm

Vi ontem o "Thank you for smoking" e achei um excelente filme.
Levezinho of course mas uma excelente sátira basicamente sobre uma companhia de tabaco nos EUA que tudo faz para fazer do tabaco o "pão nosso de cada dia" (:P )

Aconselho.
Membro Orgulhoso Grupo KEAF - keimaenrolaacendefuma
Rácio de Pinanços
Cervejas em latas de 50 cl provocam cancro!
Metal until die

geiras
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Mensagempor geiras » quinta set 28, 2006 5:01 pm

deixo-vos aqui este projecto nacional:
As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy dos criadores de I'll See You In My Dreams.
depois de não terem conseguido o subsídio do IGAC, o Pato Profissional LTD não desistiu e conseguiu uma produtora associada a Utopia Filmes de Alexandre Cebrian Valente (responsável pela produção do "Crime do Padre Amaro").
o sonho ainda não morreu
http://www.dog-pizzaboy.blogspot.com/
cds q quero
CDs venda
KING DIAMOND E OVERKILL EM CORROIOS.TRAGAM-OS JÁ.

Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » domingo out 01, 2006 9:05 pm

Renaissance. Parece-me interessante, no mínimo:

In 2054, Paris is a labyrinth where all movement is monitored and recorded. Casting a shadow over everything is the city’s largest company, Avalon, which insinuates itself into every aspect of contemporary life to sell its primary export - youth and beauty. In this world of stark contrasts and rigid laws the populace is kept in line and accounted for.


Trailer aqui

Intifada
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Mensagempor Intifada » segunda out 02, 2006 2:29 am

Hoje fui ver o "World Trade Center" na esperança de o Oliver Stone não ter feito apenas mais um filme sobre o 9/11 e na esperança de não confirmar aquilo que antevia aquando da leitura de certos artigos sobre o filme... para azar meu tudo se confirmou.

É um filme com demasiados "...isms":
Patriotism
Nacionalism
Americanism
Bushism
Sentimentalism
Heroism
.....

É um filme que apenas pretende retratar uma história real... mas perde-se nos clichês em que Oliver Stone não costuma cair. Sentimentalismo e melodrama banal para ver no programa da Oprah.

Infelizmente fiquei com a sensação que, depois de ter sido castigado por Hollywood e pelo público americano, O.Stone teve necessidade de se "vender", de dar o que o público quer, para recuperar público, receitas e Oscares.

Triste para um realizador com este nome!

geiras
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Mensagempor geiras » terça out 03, 2006 3:42 pm

Clerks II:

desde que soube que isto ia ser feito, disse logo que não o perderia por nada, e assim lá fui hoje ao cinema.
antes de mais, devo dizer que não vi o 1º, mas que este é simplesmente delirante, uma das melhores comédias que tenho visto com diálogos fantásticos.
de todos os filmes do Kevin Smith que vi este foi o que mais me agradou.

SPOILER
a cena do show erótico inter-espécies é simplesmente de chorar a rir :lol:
Última edição por geiras em terça out 03, 2006 5:31 pm, editado 2 vezes no total.
cds q quero

CDs venda

KING DIAMOND E OVERKILL EM CORROIOS.TRAGAM-OS JÁ.

Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » terça out 03, 2006 5:26 pm

geiras Escreveu:Clerks II:

desde que soube que isto ia ser feito, disse logo que não o perderia por nada, e assim lá fui hoje ao cinema.
antes de mais, devo dizer que não vi o 1º, mas que este é simplesmente delirante, uma das melhores comédias que tenho visto com diálogos fantásticos.
de todos os filmes do Kevin Smith que vi este foi o que mais me agradou.

SPOILER
a cena do show erótico inter-espécies é simplesmente de chorar a rir :lol:


Esse spoiler salta um bocado à vista :p

As piadas eram óptimas, concordo, mas os diálogos sérios... meh.



[ESTRAGADOR]:
Gostei mais da imitação do Jay do "Silêncio dos Inocentes". E da discussão Star Wars vs. LOTR.
[/ESTRAGADOR]

Intifada
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Mensagempor Intifada » quinta out 05, 2006 6:34 pm

Ontem vi estes filmes:

Silent Hill

http://www.sonypictures.com/movies/silenthill/

Vejam o trailer e a intro!

Sinopse:
O produtor Don Carmody publicou recentemente na sua página pessoal a sinopse do filme Silent Hill, a adaptação ao cinema do popular survival horror da Konami.
A informação foi entretanto retirada do site , não sem antes alguns fãs a registarem e a fazerem circular na Internet.
A história vai centrar-se em Rose, uma mulher obstinada em salvar a filha – Sharon – que se encontra em fase terminal, vítima de uma doença incurável.
Recusando-se a aceitar tal condição, Rose resolve levar a filha a um curandeiro, contra a vontade do marido. Pelo caminho, acaba por entrar numa espécie de realidade alternativa, que a conduz à misteriosa cidade de Silent Hill, aparentemente deserta.
Subitamente, Sharon desaparece e Rose parte à sua procura, seguindo de longe uma figura que se parece com a sua filha. Cedo se torna claro que a cidade não é o que aparenta, albergando um conjunto de criaturas tenebrosas e armadilhas mortais.
A progenitora irá encontrar, a determinada altura, Cybil (a mulher polícia do Silent Hill original), que ajudará a protagonista a encontrar Sharon e descobrir o que a liga à cidade.
Para salvar a filha, Rose acabará por pactuar com um demónio, que assume a forma física de uma criança.
A realização da película, que se encontra em pré-produção, está a cargo de Christophe Gans. O guião é da responsabilidade do realizador Roger Avary.



Vale bem a pena ver o filme, pela banda sonora (industrial), quer pelos ambientes criados, tem alguns momentos bem arrepiantes e ainda algumas personagens/seres bem assustadores... o ponto negativo vai para o discurso final da protagonista, a moral da história e o discurso em si sao muito fraquinhos e pouco convincentes.

e este:

Pulse

http://www.pulsethemovie.net/

Sinopse:

Pulse’ começa com a estranha morte de um jovem rapaz. Aparentemente parece ser um suicídio mas três amigos deste não conseguem encontrar uma verdadeira razão para o acto. Começam então as investigações e chegam à conclusão que a sua morte poderá estar ligada a um estranho website da internet. STOP. Hey. Não há um filme americano assim?. Fear Dot Com? Pois... Agora sabem onde é que esse filme foi se inspirar; Pulse e Ringu.
A mecânica misteriosa que envolve tão estranho website é inicialmente cativante. ‘Quer conhecer um Fantasma?’, pergunta o website. Ok. Quero. E tudo começa.





Este é mauzinho! Fica a milhas do original.... que é este:

Kairo (Kurosawa Kiyoshi 2001)



http://www.asia.cinedie.com/kairo.htm

http://www.mandiapple.com/snowblood/kairo_pulse.htm


Michi (Aso) e os colegas de trabalho de uma florista de Tóquio estranham a ausência de contacto por parte de Taguchi (Mizuhashi), de quem esperam a entrega de uma diskette. Michi decide visitá-lo. Ryosuke (Kato), um estudante universitário, liga-se à Internet com algumas dificuldades (o Windows é um verdadeiro quebra-cabeças, como o leitor deverá saber). O seu computador parece querer ligar-se sozinho a um “Quarto Proibido”, onde se vêem pessoas sozinhas, a comportar-se de modo estranho, por vezes com os rostos cobertos por sacos de plástico pretos. “Gostava de conhecer um fantasma?” Intrigada com a situação, Harue (Koyuki), uma estudante com experiência na área, oferece-se para ajudá-lo. Muitas pessoas começam a desaparecer na cidade, bem como em outras partes do Japão. Os suicídios aumentam.

«Kairo» coloca uma questão que pode fazer recordar algum filme clássico de zombies: o que aconteceria quando não houvesse mais espaço no inferno para os mortos? Ao contrário dos filmes de mortos-vivos, «Kairo» não lida com corpos reanimados desejosos de fazerem festins com seres humanos, mas sim com entidades incorpóreas. (Há um outro ponto de contacto com os filmes de zombies, mais para o final do filme, que talvez seja desnecessário especificar.) A Internet é um bom meio para ilustrar este ponto de partida. À frase que diz que “na Internet podias ser um cão, que ninguém daria por isso”, poder-se-ia acrescentar que alguém com quem contactamos poderia, porque não?, ser um fantasma (isso explicaria determinados sites, com muito pouca vida, raramente actualizados, etc.)

Kurosawa arrisca a fusão entre elementos tecnológicos com que todos estamos familiarizados e o tradicional filme de fantasmas. Por tradicional, não se deve entender um vulto tapado com lençol branco e correntes, como é óbvio. O ambiente e a mecânica visual assemelha-se ao que pudemos ver noutros títulos de produção asiática recente. Os fantasmas não andam por ali a chacinar ou a possuir pessoas, preferindo antes mexerem-se pouco. Quem viu «Ring» (1998), de Nakata Hideo, terá uma ideia próxima do modo de filmar a “acção” sobrenatural em muitos destes títulos produzidos nos últimos anos, apesar dos dois filmes não terem grandes pontos de contacto, para além do conceito referido. Também se poderá esclarecer que, aparte a temática da consciência incorpórea que vive (eventualmente) numa rede digital, não há qualquer semelhança entre «Kairo» e o filme de animação de Oshii Mamoru, «Ghost in the Shell/Kokaku Kidotai» (1995).
Em «Korei [Séance]» (1998), Kurosawa integrava os espíritos num ambiente moderno e realista, podendo surgir junto de pessoas banais, num banal café da vizinhança. «Kairo» cria uma atmosfera completamente diversa, com uma cidade negra, desolada, muito diferente da imagem que normalmente temos da metrópole japonesa. Alguns planos com fábricas abandonadas fizeram-me inclusive recordar de «Eraserhead» (1978), de David Lynch, e este filme não deixa de conter uma boa dose de surrealismo, com alguns acontecimentos apresentados numa sequência que nem sempre nos permite seguir uma linha lógica e sem muito tempo dedicado a explicações científicas ou metafísicas sobre a origem dos acontecimentos. As razões acabam por não nos preocupar muito quando, em muitas ocasiões, temos dificuldade até em saber o que é que está a acontecer. Tal mecanismo contribui para uma sensação de estarmos perdidos no meio de um local desconhecido, sem saber o caminho para casa, ou simplesmente num pesadelo (o que o citado filme de Lynch reproduz na perfeição). O que não vemos e o que não sabemos acaba por ter um contributo tão importante para a criação da atmosfera de horror, e para nos fazer sentir incomodados, como aquilo que nos é exposto defronte dos olhos.

Tal como outros filmes do género, a banda sonora de «Kairo» é cuidadosamente elaborada, com a finalidade de ampliar a sua atmosfera surreal e de constante inquietação. É um caso em que o ruído é tão ou mais importante do que um acorde musical. Não deixa de ficar a sensação de que a duração do filme poderia ser ligeiramente encurtada, pois chegamos a um ponto em que não precisamos de ser convencidos de mais nada, mas a acção prossegue como se desejasse desenvolver um epílogo a qualquer custo. Há um conjunto de sequências de considerável impacto, que dependem normalmente da “focagem” e de pré-disposição do espectador e um momento particular, em plano contínuo, que pode provocar uma daquelas reacções “como raio é que fizeram aquilo?” [utilização muito subtil de CGI, será a resposta] e convidar a retroceder a imagem (daí a vantagem de poder ver o filme numa sala de cinema).

«Kairo» poderá ser encarado como uma metáfora sobre o isolamento em que os cidadãos do mundo moderno cada vez mais se embrenham, à medida que a tecnologia ocupa cada vez mais o tempo das suas vidas, o qual anteriormente seria preenchido com actos de socialização directa ou, por um prisma diverso, sobre o simples medo da solidão (“toda a gente morre sozinha”, para citar, talvez pouco a propósito, «Donnie Darko»).


Que é fenomenal!!!!

Zsa Zsa Gabor [RIP]

Mensagempor Zsa Zsa Gabor [RIP] » sexta out 06, 2006 9:34 am

Silent Hill Imagem


Já vi o filme há algum tempo, mas não me lembro que houvesse alguma "moral" concreta e imho os diálogos eram suficientemente coerentes para a história e género em questão.
Eu cá gostei, o único senão para mim é haver poucas cenas com o Pyramid Head.

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Noutras notícias, espera-se que algo de maravilhoso aconteça em 2008, aqui e numa auto-estrada perto de nós.


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