Cinematógrafo

[Graveyard]

Ontem fiz a minha primeira aparoção no estorul film fest deste ano.

Quanto aos filmes "DAS WEISSE BAND - Laço Branco" - chegava carregado de espectativa ou não tivesse ganho a Palma de Ouro este ano,
embora já se saiba que o Michael Haneke não é homem para grandes velocidades. E neste filme assim foi. Um cenário que me fez lembrar A Vila, com uma história egraçada e bons desempenhos em geral. Só que o filme como que atinge o seu climax sensivelmente no seu 2º terço, e depois parece um pouco mastigado até ao final, sendo que nem sequer acaba por desvendar totalmente o mistério. Não deixa de ser um bom filme, mas não será sequer o melhor do Haneke. 7/10..

Só no primeiro dia, o Fantástico Mr. Fox começou com 1h30 de atraso.. e partilho da tua opinião do Laço Branco,depois de ler "Palma de Ouro" fiquei com as expectativas em alta, mas prnt. Hoje por lá andarei para ver o Tetro

[Sobral]

A parceria Herzog/Kinski é realmente impar, o unico conselho é mesmo para ver todos (que não são muitos).
O Klaus Kinski é particularmente bom a fazer de louco, como no Aguirre.

Michael Haneke

Estou agora a descobrir alguns filmes deste senhor e apenas me arrependo de não ter conhecido mais cedo, pois estou a adorar. Faz-me lembrar o Herzog, em parte.
Já tinha visto, há tempos, o Funny Games (original), agora vi The Piano Teacher, Hidden e Code Unknown, todos eles muito bons.

[spiegelman]

Fui ver ontem o "Morrer como um Homem" do João Pedro Rodrigues.



O Cinema português padece de uma sobranceria cénica e fotográfica que leva a que num filme de 2h20 estejam ao mesmo tempo as cenas e planos mais fabulosos alguma vez filmados por um luso e um deserto de ideias mal amanhado por toques individualistas e inúteis.

É um filme barroco e intenso com planos de génio e de mestre que servem para encobrir (mal) uma absoluta esterilidade dos diálogos, a inconsistência narrativa e toques absolutamente irritantes e amadores de "Cinema de Autor", inúteis, autofágicos e pseudo-intelectuais.

Basicamente o filme pode-se reduzir a esta sinopse:

"Um travesti com um filho militar desertor homossexual homicida de G-3 na mão e com o namorado toxicodependente a enforcar-se no quarto vai com um bando de travecas caçar gambozinos à meia noite numa floresta filmada a sépia. No fim o namorado toxicodependente suicida-se nu na praia a cantar Marco Paulo enquanto o traveca acaba a cantar uma fado vestido de plumas em cima de um jazigo no cemitério do alto de são joão a contemplar o seu próprio cadáver."

Isto faz-me pensar que provavelmente o 2012 do Roland Ehmerich será mesmo um bom filme.

João Pedro Rodrigues gasta 5 minutos num plano a vermelho com 3 travestis, um homossexual toxicodependente e um gordo sem nome, imóveis numa floresta escura a ouvir Elton Jhon.

Roland Ehmerich atira com um portas aviões para cima da Casa Branca.

Entre o eterno síndrome da arte pela arte do artista incompreendido português e os devaneios apocalípticos de um holandês entediado eu escolho o porta aviões, se faz favor.

[otnemeM]

The Informant!, é giro até ao fim.

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

Fui ver ontem o "Morrer como um Homem" do João Pedro Rodrigues.



O Cinema português padece de uma sobranceria cénica e fotográfica que leva a que num filme de 2h20 estejam ao mesmo tempo as cenas e planos mais fabulosos alguma vez filmados por um luso e um deserto de ideias mal amanhado por toques individualistas e inúteis.

É um filme barroco e intenso com planos de génio e de mestre que servem para encobrir (mal) uma absoluta esterilidade dos diálogos, a inconsistência narrativa e toques absolutamente irritantes e amadores de "Cinema de Autor", inúteis, autofágicos e pseudo-intelectuais.

Basicamente o filme pode-se reduzir a esta sinopse:

"Um travesti com um filho militar desertor homossexual homicida de G-3 na mão e com o namorado toxicodependente a enforcar-se no quarto vai com um bando de travecas caçar gambozinos à meia noite numa floresta filmada a sépia. No fim o namorado toxicodependente suicida-se nu na praia a cantar Marco Paulo enquanto o traveca acaba a cantar uma fado vestido de plumas em cima de um jazigo no cemitério do alto de são joão a contemplar o seu próprio cadáver."

Isto faz-me pensar que provavelmente o 2012 do Roland Ehmerich será mesmo um bom filme.

João Pedro Rodrigues gasta 5 minutos num plano a vermelho com 3 travestis, um homossexual toxicodependente e um gordo sem nome, imóveis numa floresta escura a ouvir Elton Jhon.

Roland Ehmerich atira com um portas aviões para cima da Casa Branca.

Entre o eterno síndrome da arte pela arte do artista incompreendido português e os devaneios apocalípticos de um holandês entediado eu escolho o porta aviões, se faz favor.

Ambos são péssimos filmes. Um com os trejeitos próprios de quem tem a mania que faz cinema elitista (para disfarçar a falta de ideias, tipo aquelas bandas de BM minimalista) e o outro que acha que os efeitos especiais substituem a necessidade de um bom argumento.

[Grimner]

Peço imensa desculpa, mas apesar de quase de certeza o 2012 ser uma grande merda, não deve ser permitido criticar um filme que destrói a casa branca com um porta aviões.

Just sayin!

[spiegelman]

Peço imensa desculpa, mas apesar de quase de certeza o 2012 ser uma grande merda, não deve ser permitido criticar um filme que destrói a casa branca com um porta aviões.

Just sayin!

AHAHA. Eu sabia que se falasse no porta aviões em cima da Casa Branca vinhas aqui postar. Adivinha-se uma sessão de cinema com cerveja aquando da estreia do 2012

Quanto ao filme "Morrer como um homem" é mesmo isso. O que podia ser uma boa história acerca da Ruth Bryden (já que o filme é baseado na sua vida), com princípio, meio e fim, um biopic dramático e barroco, não fosse um filme sobre travecas, plumas e boites homossexuais, vive apenas à conta de dois planos soberbos, que se esgotam em dez minutos, e afoga-se em ideias mal amanhadas enchidas com outros e bocejantes planos, enormes e parados de travecas a contemplar a natureza e a cantar à capela a pasmar para a cidade.

No dia em que um realizador português faça um filme em que não gaste meia hora do filme a filmar árvores e silêncio, seja um filme sobre travecas ou obras do José Régio, lanço um foguete.

O cinema português deslumbra-se com o seu próprio umbigo e esquece-se que está a fazer cinema, que é uma coisa que as pessoas pagam para ir ver.

[Ish Mael]

Acho que dentro da categoria de filmes champô, ou tu eine uan, como diz o grande Lauro Dérmio, tenho ideia que não me importava de ver um filme em que um porta-aviões caisse em cima de uns travecas.

Não que eu tenha alguma coisa contra travecas...ou contra porta aviões, for that matter.

Agora mais a sério: o "Morrer como um homem" não me interessa. Não vou ver, não vou criticar.
O 2012, é bem provável que veja. E obviamente que vou ver pelos efeitos especiais. Se quisesse ver um filme pelo argumento, tenho a certeza que não seria um com o argumento que o 2012 poderia eventualmente ter.

Vi na semana passada o Surrogates, Os Substitutos...ou em americaine, the substiputes...é bom action flick, que não chega a ser muito action nem muito flick. Também não é um filme que embora pudesse, não abusa dos efeitos especiais. Estão lá no sítio e na altura certa.
O argumento não é de todo mau, mas de certa forma é quase como o do I, Robot (for fuck sake, o criador dos Surrogates é o James Cromwell, que é o gajo que também faz de criador dos robots no I, Robot ...o gajo é um actor de método no que concerne a fazer de pai de algo que corre mal...vejam o Species 2 para mais uma confirmação, ehehe), mas claro está que teve que levar com um tratamento Hollywoodesco, para ser um final feliz e bonito para o menino e para a menina, porque pelo que sei no fim da BD, na qual é baseado, o final não é tão cor de rosa. Caso tivessem optado pelo final como na BD o filme subiria mais uns pontinhos in my book.

Os últimos que vi em casa foram o Brick e o 28 Weeks Later, mas como ontem tive em Rammstein e ainda tou com uma pedrada de sono, não me apetece divagar muito por mais crítica de (pa)xaxa. Vou fazer à Marcelo Rebelo de Sousa...

Brick, gostei muito.
28 Weeks Later, muito diferente do primeiro, mas na sua diferença até tem a sua piada. Ah...banda sonora muito interessante...ou sound score, como quiserem.

Oluéis uatche gud muves.

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Peço imensa desculpa, mas apesar de quase de certeza o 2012 ser uma grande merda, não deve ser permitido criticar um filme que destrói a casa branca com um porta aviões.

Just sayin!

AHAHA. Eu sabia que se falasse no porta aviões em cima da Casa Branca vinhas aqui postar. Adivinha-se uma sessão de cinema com cerveja aquando da estreia do 2012

Quanto ao filme "Morrer como um homem" é mesmo isso. O que podia ser uma boa história acerca da Ruth Bryden (já que o filme é baseado na sua vida), com princípio, meio e fim, um biopic dramático e barroco, não fosse um filme sobre travecas, plumas e boites homossexuais, vive apenas à conta de dois planos soberbos, que se esgotam em dez minutos, e afoga-se em ideias mal amanhadas enchidas com outros e bocejantes planos, enormes e parados de travecas a contemplar a natureza e a cantar à capela a pasmar para a cidade.

No dia em que um realizador português faça um filme em que não gaste meia hora do filme a filmar árvores e silêncio, seja um filme sobre travecas ou obras do José Régio, lanço um foguete.

O cinema português deslumbra-se com o seu próprio umbigo e esquece-se que está a fazer cinema, que é uma coisa que as pessoas pagam para ir ver.

Isso, o crime do padre amaro é um bom exemplo de bom cinema.

[Grimner]

Peço imensa desculpa, mas apesar de quase de certeza o 2012 ser uma grande merda, não deve ser permitido criticar um filme que destrói a casa branca com um porta aviões.

Just sayin!

AHAHA. Eu sabia que se falasse no porta aviões em cima da Casa Branca vinhas aqui postar. Adivinha-se uma sessão de cinema com cerveja aquando da estreia do 2012

Quanto ao filme "Morrer como um homem" é mesmo isso. O que podia ser uma boa história acerca da Ruth Bryden (já que o filme é baseado na sua vida), com princípio, meio e fim, um biopic dramático e barroco, não fosse um filme sobre travecas, plumas e boites homossexuais, vive apenas à conta de dois planos soberbos, que se esgotam em dez minutos, e afoga-se em ideias mal amanhadas enchidas com outros e bocejantes planos, enormes e parados de travecas a contemplar a natureza e a cantar à capela a pasmar para a cidade.

No dia em que um realizador português faça um filme em que não gaste meia hora do filme a filmar árvores e silêncio, seja um filme sobre travecas ou obras do José Régio, lanço um foguete.

O cinema português deslumbra-se com o seu próprio umbigo e esquece-se que está a fazer cinema, que é uma coisa que as pessoas pagam para ir ver.

É quase um "sintoma latino". A vida de um travesti por si só dá um drama se for bem tratada e estruturada. Mas na mentalidade portuguesa, se o travesti não for seropositivo, passador de drogas, tiver Hitler e o Ben hur a lutar pela posse da sua alma, não lhe violarem o cão à sua frente e o obrigarem a comer os restos, o filme não é dramático. Não se escrevem dramas, escrevem-se melodramas. Invariavelmente da faca e do alguidar. O resultado é perdermos toda e qualquer empatia com o personagem porque não estamos para chorar as pedras da calçada. É a nossa cultura do fado no seu melhor (e pior)

[paulo figueiredo [RIP 2011/02/27]]

Depende...se estivermos a falar de um A Última Hora do Spike Lee, o melodrama faz todo o sentido, até porque esse filme é isso mesmo, o drama de um homem prestes a ser preso por tráfico de drogas. A diferença é pura simplesmente a intensidade com que o realizador filma as suas cenas e a abissal diferença da qualidade entre os actores. A nosso escola de actores é, diga-se, muito pobrezinha, basta comparar as novelas portuguesas com as brasileiras. Depois, os realizadores portugueses ainda não se aperceberam que não basta uma ideia engraçada para se fazer um filme de 90 minutos, é precisar conteúdo, como um excelente filme prestes a estrear entre nós, o Moon (http://cinema.ptgate.pt/filmes/6912). O filme é praticamente todo filmado dentro de uma nave, com um único actor que entra em diálogos com a nave, após ficar sem comunicações com a Terra.
Aqui culpo o ICAM que dá subsídios a projectos sem qualquer viabilidade artística. Basta ver o Second Life, O Contrato e a dúzia de filmes em que o Nicolau Breyner entrou o ano passado....
O que vale é que de vez em quando lá aparece um Alice...

Quanto ao 2012: http://cinema.ptgate.pt/filmes/6845/criticas/

[spiegelman]

Hei. Ganhei bilhetes para a netstreia do Moon. Vou ver amanhã.
Parece-me bem. Gosto de filmes claustrofóbicos. 2001, Solaris, Aliens, cada um com princípios diferentes mas a mesma premissa: Um tipo, uma nave, espaço vazio e o confronto com fantasmas pessoais, máquinas descontroladas ou vermes que dão azia.

[Sobral]

Hei. Ganhei bilhetes para a netstreia do Moon.

Que raio é isso?!?

[spiegelman]

Hei. Ganhei bilhetes para a netstreia do Moon.

Que raio é isso?!?

antestreia

[Sobral]

Ah, pensei que tivesse a ver com a distribuição do filme pela net. Esquece...