Anaal Nathrakh - "Vanitas" (2012)

[SolitudeAeternus]

"Os Anaal Nathrakh são uma das bandas mais extremas do planeta! Cremos que isso será - potencialmente - um dos raros pontos de concordância para todos aqueles que, nesta nobre caminhada pelo mundo do Metal, se cruzaram com o colectivo britânico. E se é imensamente estranho perceber que exista gente com capacidade de criar música assim violenta, ainda consegue ser mais estranho perceber que exista gente que goste de ouvir tal música!
Nesta espécie de miscelânea de Black Metal tocado com a fúria do Death Metal e a sujidade do Grind (a que ainda se juntam ocasionalmente uns pós de Industrial) com todas as características para nos afugentar e atemorizar, é por demais curioso e até perturbador encontrarmos uma certa áurea “catchy”!!! É isso que torna esta banda tão especial: a inata capacidade de criar autênticos petardos da mais crua e suja demolição sonora, que ainda assim nos cativam e viciam como hinos pueris!
O “Vanitas”, em boa verdade, não se desvia da rota habitual do cometa Anaal Nathrakh. Encontraremos neste álbum 10 malhas relativamente curtas e incisivas, que sem piedade nos desferem, um atrás do outro, devastadores golpes sonoros com os seus riffs dominantes, os seus batimentos impiedosos, e os seus guturais que ameaçam rasgar os nossos tímpanos, como perigosamente a garganta do carismático “V.I.T.R.I.O.L.” . Essa sempre foi, aliás, a particularidade mais própria de Anaal Nathrakh: as vocalizações agonizantes ao extremo, e como que clinicamente conspurcadas. O “Vanitas” intenta talvez trazer um pouco mais de “melodia”, um pouco mais de ordem a este caos sonoro. E cremos que é bem sucedido!
Faixas com a sombria estranheza da “The Blood-Dimmed Tide”, a rebeldia da “Todos Somos Humanos”, a genialidade bruta da “Make Glorious the Embrace of Saturn”, e o sublimemente melodioso “A metaphor for the Dead” fazem desta proposta, um passo curto mas seguro, rumo a uma direcção talvez mais promissora em termos criativos! É que existem neste álbum mais momentos - do que é habitual - onde se ouvem vozes “cantadas”! E isso, soa fantástico. Porém, não se deixem ludibriar por esta afirmação: porque as coisas não ficaram de todo mais leves ou suaves.(...)"

Ler a review completa em: http://www.metalimperium.com/2012/10/an ... eview.html

[HFVM]

Mais um petardo lançado em 2012. Este final de ano está a revelar-se uma grande dor de cabeça para as minhas contas.

[SolitudeAeternus]

Mais um petardo lançado em 2012. Este final de ano está a revelar-se uma grande dor de cabeça para as minhas contas.

Os Anaal Nathrakh não falham!

[abyssum]

Um dos meus favoritos deste ano. Metal extremo no seu melhor.

[Brilhando]

Meu querido Codex Necro

[CrazyfoX]

Ao menos estes sabem usar o "untz untz" como deve ser.

[Grimner]

Lançar um registo por ano continua claramente a ser uma aposta errada. Dos seis álbuns lançados após o Dominus Non Est Dignus, safa-se material para uns dois albuns realmente bons, e uma carrada enorme de faixas a encher chouriços. A famigerada ultra agressividade esbate-se na mesmice de lançar essencialmente o mesmo álbum desde 2004. Um álbum em que as cerca de 4 faixas que merecem ser consideradas muito boas ( e onde se destaca a Of Fire and Fucking Pigs que me lembrou a Traces of Reality de Dodheimsgard e que elevou tremendamente a fasquia para o que estes senhores poderiam ser capazes de fazer com um bocado mais de foco) apenas destacam a absoluta irrelevância das restantes. Mais um álbum que não sendo mau, se torna inofensivo, as boas ideias e bons momentos enterrados entre outros muito meh. Que acho que é o pior que se pode dizer de uma banda desta natureza.

[Sir Sardine]

Acho que andam a esbater as qualidades que tinham e que os destacavam como uma banda realmente inovador e ímpar, nesta torrente de lançamentos anuais. Pá, é um bom álbum, mas fica aquém do que eu espero desta dupla.

[HFVM]

Apenas senti um certo travo de desilusão com o "Hell Is Empty and All the Devils Are Here" e culpei isso com o facto de ter achado que não deram o tempo necessário para lançar um novo disco. Mas com este não sinto isso apesar de ter tido esse receio inicialmente.

[emperium]

Um dos meus favoritos deste ano. Metal extremo no seu melhor.

x2 gostei bastante. Já cá vinham

[Infernus]

Para mim, álbum de 2012. Depois do Passion, em que achei algo mediano, considero o Vanitas das melhores coisas que fizeram até hoje. Entre a Forging Towards the Sunset e Of Fire, and Fucking Pigs são autênticos hinos, é um desfilar de grandes temas e termina com uma espantosa A Metaphor for the Dead que é provavelmente o tema mais pausado que já escreveram.

[tyberh]

Meu querido Codex Necro

Isto. Meh.

[Grind-zé]

A carinha lavada numa carreira nojenta.
Que bela bosta.

[Kafka]

Embora também tende a concordar que não temos aqui nada de própriamente novo face ao que os AN já nos apresentaram em lançamentos anteriores, o que é certo é que a fórmula resulta, e aos meus ouvidos ainda faz todo o sentido descarregar esta bujarda cadente de destruição (e aqui com uns pozinhos de alguma melodia mais habitual do que vem sendo normal), e com a repetição das audições torna-se completamente viciante...