Metal Underground

"...Se no disco de estreia, a ideia seria mais a de apresentar os Ghost ao mundo, recorrendo a uma série de bons refrões e a algumas referências mais ou menos óbvias, em «Infestissumam» a personalidade dos suecos começa a ganhar forma. Seja no alargar fronteiras e mandar à fava quaisquer limitações que tenham a ver com a sonoridade heavy metal, seja pela maior versatilidade composicional e por um maior sentido de todo. Existe neste disco uma maior teatralidade, conferida pelo exímio trabalho de teclados e pela cada vez mais única voz de Papa Emeritus. Voz que permite aos Ghost explorar texturas mais pop que se aproximam dos terrenos dos The Beatles, ABBA e Beach Boys nas catchy «Jigolo Har Megiddo», «Idolatrine» e na solene «Monstrance Clock». Mas também dá aos Ghost a oportunidade de trabalhar numa mais diversa paleta de cores, criando aquela que é a meu ver até à altura a melhor composição Ghostiana, «Ghuleh /Zombie Queen» (...) Louva-se a liberdade e criatividade de uma banda cujo hype em seu redor é totalmente justificável."

10/10
in http://eventhorizon-space.blogspot.pt/2013/04/ghost-infestissumam.html

é pá este album anda a rodar neste momento no carro...e não sei porquê o meu seat ibiza está a tornar este album mais apetecível que o meu winamp lol bem agora a falar a sério...lol A primeira impressão do album não foi boa...algumas melodias custam a entrar no ouvido e nem me refiro ao conteúdo mais pop, que é o que lhes dá personalidade.
Até à faixa nº6 (a Year Zero) o albúm para mim está bom, mas não tão bom como o seu antecessor, depois da faixa 7 até à ultima a 10, não sei porquê, para já as faixas estão a soar-me a fillers....Tenho de ouvir mais vezes...
Provavelmente quem procura os riffs heavymetal do 1º album pode ficar desiludido. Vou ouvir mais vezes no meu seat, (na verdade está a ter outro feeling ouvir isto no carro) a vêr se o resto do album cresce, mas para já não correspondeu às minhas expectativas...

Cheguei a escrever aqui no MU que seria muito difícil superar a estreia, de tão quase perfeita que foi...
mas enganei-me.

Este é claramente um disco, ainda que de certa forma mais melódico, mais extremo (no sentido de ser em momentos mais intenso, mas ao mesmo tempo mais suave, com uma sensibilidade quase pop), mas simultaneamente menos imediato e mais difícil de digerir que "Opus Eponymous".
Mas uma vez assimilado, acaba por se tornar absolutamente viciante. Faixas como Secular Haze, Ghuleh/Zombie Queen, Year Zero ou Depth of Satan's Eyes, por exemplo considero-as superior à Ritual do disco de estreia (que é claramente a melhor).

E ao que parece está encontrado a "next big thing" do heavy metal (o Heatfield não dorme). Sim porque isto é HM.

9.5

Que dizer deste refrão?

Grande disco. Neste álbum apresentam uma maior identidade ao contrário do primeiro onde era mais fácil falar da banda X ou Y. Se é melhor ou pior que o primeiro? Não sei. Gosto de ambos mas este tem mais identidade mas poderá perder a nível das "malhas". Mas mesmo assim não sei. A entrada, a contagiante Year Zero, a sequência Ghuleh/Zombie Queen, a Monstrance Clock e por aí fora ficam no ouvido tal como anteriormente ficavam a Elizabeth e a Ritual por exemplo. Em suma, excelente disco de uma das bandas que mais se fala na actualidade.

P.S - Gostava de ver isto ao vivo.

Este disco está mais pop e menos metalico que o anterior, mas a banda continua a fazer boas canções.

HFVM Escreveu:Grande disco. Neste álbum apresentam uma maior identidade ao contrário do primeiro onde era mais fácil falar da banda X ou Y. Se é melhor ou pior que o primeiro? Não sei. Gosto de ambos mas este tem mais identidade mas poderá perder a nível das "malhas". Mas mesmo assim não sei. A entrada, a contagiante Year Zero, a sequência Ghuleh/Zombie Queen, a Monstrance Clock e por aí fora ficam no ouvido tal como anteriormente ficavam a Elizabeth e a Ritual por exemplo. Em suma, excelente disco de uma das bandas que mais se fala na actualidade.

P.S - Gostava de ver isto ao vivo.

Subscrevo por inteiro (ate nas musicas, de ambos os albuns, citadas)

E isto

abyssum Escreveu:Este disco está mais pop e menos metalico que o anterior, mas a banda continua a fazer boas canções.

Já agora, a quem interessar:

http://www.play.com/Music/CD/4-/4288109 ... hfilters=s{ghost}%2bc{34}%2b&urlrefer=search

10.40€...

Adorei este álbum. No dia em que saquei devo ter ouvido a Ghuleh umas 20x.

Insuportavel!

JekBanger Escreveu:é pá este album anda a rodar neste momento no carro...e não sei porquê o meu seat ibiza está a tornar este album mais apetecível que o meu winamp lol bem agora a falar a sério...lol A primeira impressão do album não foi boa...algumas melodias custam a entrar no ouvido e nem me refiro ao conteúdo mais pop, que é o que lhes dá personalidade.
Até à faixa nº6 (a Year Zero) o albúm para mim está bom, mas não tão bom como o seu antecessor, depois da faixa 7 até à ultima a 10, não sei porquê, para já as faixas estão a soar-me a fillers....Tenho de ouvir mais vezes...
Provavelmente quem procura os riffs heavymetal do 1º album pode ficar desiludido. Vou ouvir mais vezes no meu seat, (na verdade está a ter outro feeling ouvir isto no carro) a vêr se o resto do album cresce, mas para já não correspondeu às minhas expectativas...

Ora bem depois de mais 3 ou 4 audições, decididamente é um excelente trabalho e valeu bem a pena a audição! Não foi um album fácil de ouvir, mas também o Opus Eponymous não foi um album fácil de ouvir...Estes Ghost apesar de alguma simplicidade na composição e de tiques Pop não fazem propriamente música facilmente digestível, é preciso dar tempo ao tempo!

Estranhei um pouco de inicio mas depois entrou. Que grande álbum, partilho a opinião do Paulo, mas não lhe dava 10, talvez ou 8/9.

O que "circula" aí é qualidade de álbum, mesmo? Parece produzido pelo bacano do Déss Magnetique

Secular Haze, Year Zero, Depth Of Satan's Eyes e Monstrance Clock, as que mais gosto.
Bom albúm, espero ver de novo ao vivo, em breve...

Neste momento é a banda que mais tenho vontade em ver!
Espero que não demorem muito a vir cá, porque nesta altura os concertos devem ser memoráveis e sem fillers.

Adoro como está toda a gente a adorar isto... mas toda a gente odeia Diablo Swing Orchestra. Esta treta é DSO chapado, sem a soprano. Tiras a soprano, tens Ghost. Metes a soprano, tens DSO.

O que não vale ter meia dúzia de gajos da cena a dar um empurrãozinho...