
"o que mais impressiona em «Meir» é a variedade do material aqui contido que lhe dá um exotismo especial e demonstra que a banda nórdica não é um one trick pony. Sabe também, quando quer, tirar o pé do acelerador e compôr músicas mid-tempo mais atmosféricas e experimentais como em «Evig vandrar», «Tordenbrak» e «Nekrokosmos» (uma faixa necroblackpunk com passagens atmosféricas que os Darkthrone dariam a alma para ter feito na sua fase punk). Dentro das mais associadas à sonoridade do primeiro álbum, descansem que também existem aqui muitos temas de black n' roll orelhudo com os quais apetece apanhar uma bezana e partir tudo à volta. São os casos da hardcorish «Snilepisk», do single «Bruane Brenn» e da espantosa malha «Kvelertak» que fecha o disco numa onda muito AC/DC e um riff "daqueles". Mais intenso e dinâmico que o álbum de estreia, perde o efeito surpresa, mas ganha na confirmação dos Kvelertak como certeza para um futuro, que se depender deles, vai ser feito de grandes álbuns".
9/10
in http://eventhorizon-space.blogspot.pt/2013/03/kvelertak-meir.html