Metal Underground

Mr Peter Tagtgren de volta para mais um album de Hypocrisy. É raro este senhor desiludirme quer com Hypocrisy quer com Pain e este trabalho não me parece ser muito diferente. Comecei a ouvi-lo recentemente e parece-me mais uma boa adição ao catalogo de Hypocrisy. Senao me engano é album que nao vai rodar assim por muito tempo, porque me parece um bocado enjoativo, com o tempo se verá. Acho que a sua maior vantagem acaba por ser tambem a maior desvantagem, ou seja, é mais um bom album de Hypocrisy com tudo o que isso tenha de bom e mau, a fórmula nao muda muito.

As músicas que me ficaram mais na cabeça foram: End of Disclosure, The Eye e 44 Double Zero

O End Of Disclosure pareceu-me mais um albúm que Hypocrisy tinha que fazer, para cumprir calendário, e encaixar mais uns trocos à editora NB.
Os dois albúns anteriores tinham mais variedade daquilo que a banda sabe fazer e com melhor qualidade. Achei este album enfadonho e sem interessse, ao fim de quatro temas, já não estava a ligar nenhuma atenção, o que até é mau para uma banda com a dimensão e o legado que Hypocrisy tem. Os temas até são melódicos e épicos à boa maneira de Hypocrisy, mas já fizeram melhores, e o albúm mantém-se na mesma linha do inicio ao fim sem oferecer grande variedade. Contudo não é um mau disco para quem é fã da banda sueca, é apenas demasiado monótono.

Bem, parece-me um mix dos "Abducted" e "Final Chapter", ora lento e melódico, ora a rasgar a 1000. O álbum está muito bom, tanto que é o que mais me agrada a seguir ao "The Final Chapter". No entanto, há sempre aquela sensação negativa de dejá-vu: mesma fórmula, torna-se repetitivo por vezes, e não acrescenta nada de novo. Felizmente, tem malhas a fazer lembrar o "Penetralia", tipo a "Tales of Thy Spineless", e outras a fazer lembrar o "Abducted", como a faixa título e a "The Eye", sempre com a mesma produção imaculada a que estamos habituados da parte de Tagtgren & Co. Mas o problema é mesmo esse: os pontos positivos remetem sempre para trabalhos maiores anteriores. Vou ouvir durante algum tempo com certeza, porque é um álbum que cativa, mas não é um trabalho que fique mais que 1 mês na minha playlist. tendo em conta a minha exigência, até acho que lhe estou a dar bastante atenção.

Tambem ouvi e nao desgostei,é o som que os Hypocrisy nos teem habituado após o album-the final chapter,nao desilude os fãs,na minha opinião,apesar de eu preferir os 3 primeiros albuns.

Ainda nao ouvi ,acabei de o "comprar " mesmo agora ,mais tarde digo coisas ,da minha opiniao .
Mas vai ser dificil dizer mal pois gosto bastante ,apesar de alguns albuns serem um pouco monotonos ,sem duvida!!

End Of Disclosure, 44 Double Zero, Hell Is Where I Stay, as que mais destaco de momento.

United We Fall também está brutal!

Mesmo já tendo saído há uns meses este ainda vai rodando por aqui, e esse é o melhor elogio que lhe posso fazer.
Com isto quero dizer que não o achei monótono, é verdade que a fórmula é a mesma já desde alguns anos, mas não acho que os álbuns sejam assim tão iguais uns aos outros, e neste aqui até recuperaram um pouco do estilo do Abducted, do Final Chapter e do Hypocrisy. Além disso tem uma atmosfera um pouco mais negra, mantendo as melodias épicas que lhes são típicas.

Não é o melhor, também era difícil para quem tem uma discografia deste calibre, mas no essencial não desilude, e para mim está muito bom.

Destaco as músicas Tales Of Thy Spineless, United We Fall, End Of Disclosure, The Eye, 44 Double Zero e When Death Calls.

Gostei do álbum...não mudaram o estilo que habitualmente tocam e isso é sempre positivo