In Vain - Aenigma

[Count Raven]

Não tenho feito outra coisa que não tenha sido ouvir esta brincadeira o dia todo, auto-repeat é qualquer coisa de bom num álbum como este. Andava farto de ouvir falar de álbuns que crescem e tal, e acho que este é um desses. Andava curioso para saber o que é que iria suceder ao Mantra, que me deixou um tudo nada indiferente, mas com este Aenigma elevam-se barreiras em vários sentidos: instrumental, lírico, produção,... o que mais me cativa até ver são os solos à la Satriani (passe a expressão) e a epicidade de todo e qualquer tema deste álbum. Entra muito rapidamente e sem grandes rodeios, e sente-se aqui e ali um feeling muito próprio, onde se encontram riffs bluesy seguidos de um double-bass quase mecânico, quase nos limites homem/máquina. É o registo que até ver mais me deixou aparvalhized em 2013, porque este cena destila pureza, tem a tal alma que falta a muita banda nos dias de hoje. Ainda não encontrei um tema ímpar, mas votaria certamente no Culmination of the Aenigma. Mais alguém já ouviu?

[Brunhu]

Ouvi sem grandes expectativas, já que o anterior não foi tão bom quanto esperava (é o problema de terem entrado a matar com o The Latter Rain), mas acabei por levar uma valente patada no focinho.
É um álbum muito forte e, uma vez mais, muito bem construído. O que mais me saltou ao ouvido foi o terem deixado a fórmula base dos anteriores, ou seja, entrar a abrir, amansar pelo meio e terminar com melodias amaricadas de grande qualidade.

Estes gajos regressaram em força e voltaram a ganhar a minha atenção. Recomenda-se!!

Fica a faixa de abertura.


Count, adiciona a capa do álbum ao primeiro post.

[Count Raven]

Count, adiciona a capa do álbum ao primeiro post.

Fixed

Acho que a tal cena "amaricada" de que falas tem tudo a ver com a produção e com os Solefald lá pelo meio. Valente win.

[Luís Pedro Coutinho]

Ainda não ouvi e acho que não vai ser este ano que oiço esta banda, mas já ouvi uma música e gostei.

[BlackwaterPark]

A banda entrou com tudo com The Latter Vain, que gostei muito, mas desde aí tem vindo a descer na minha consideração sucessivamente, e este álbum não é excepção.

Acho que é um dos piores trabalhos de guitarra + bateria que ouvi este ano, senão mesmo o pior. Os riffs flutuam entre o desagradável, o incoerente e o bom, o baterista para não borrar mais o quadro mete piloto automático do principio ao fim...boring. A única pessoa a exibir talento neste álbum é o teclista/vocalista clean na minha opinião, quando entra de vez em quando com algum momento vocal inspirado ou alguma melodia bem calculada consegue tornar a cena pelo menos momentaneamente semi-tolerável para mim.

As músicas individualmente não me soam particularmente interessantes ou com grande personalidade própria, mas acho piada à primeira faixa Against The Grain, encontro um certo potencial na composição dela que não encontro na vaguidão do melodicismo-épico-heróico dos 40 minutos seguintes.

[Luís Pedro Coutinho]

BlackwaterPark tenta dar mais uma hipótese ao álbum normalmente isso acontece quando não nos dedicamos 100% a um, por exemplo quando ouvi na primeira semana de 2013 o álbum de Mors Principium Est todos os dias eu cheguei a um ponto em que não queria mudar de cd...Faz um esforço porque dizem que o cd não é assim tão mau.

[Toretto]

Para mim é o disco do ano até ao momento. O Mantra afastou-se um pouco do The Latter Rain mas esta Aenima voltou a aproximar-se. O ponto forte destes tipo é a melodia e peso que conseguem dar aos álbuns, sempre em doses bem distribuídas e, mais que isso, bem colocadas.

[Count Raven]

Para mim é o disco do ano até ao momento. O Mantra afastou-se um pouco do The Latter Rain mas esta Aenima voltou a aproximar-se. O ponto forte destes tipo é a melodia e peso que conseguem dar aos álbuns, sempre em doses bem distribuídas e, mais que isso, bem colocadas.

Pois, até ver é o meu também. Ouvi sem expectativas algumas, graças ao Mantra, e ainda bem. verdade seja dita: é o tipo de som que me faz querer ouvir mais música, fazendo lembrar Arcturus com facilidade, bem como muito boa banda de metal progressivo Norueguesa, e claro que teria que me fazer lembrar muito Solefald, por motivos mais que óbvios. Não percebi bem o dislike do Blackwater Park em relação aos solos, acho que são sem margem para dúvida o ponto alto do álbum.

[BlackwaterPark]

Não mencionei solos especificamente, mas gosto de alguns pormenores, outros nem por isso, não tenho nada em especial contra eles.

[Matusalem]

A primeira vez que ouvi o album a semana passada pensei:
-"Que puta de album. Está do camandro!"
(até pensei abrir um tópico, mas como o meu anterior de Hate não teve grande feedback passei)
Depois o Conde Corvo abriu o tópico e li algumas opiniões menos positivas e pensei:
-"Humm, será que preciso limpar os ouvidos, ou será que agora toda a porra é benvinda?"
Hoje ouvi pela segunda vez o album e depois de o ouvir pensei:
-"Que puta de album. Está do camandro!"

[Count Raven]

ou será que agora toda a porra é benvinda?

Na minha opinião isto é tudo menos "qualquer porra", sem dúvida.

Ainda não parei de o ouvir, descobrem-se detalhes a cada audição, é ridículo.

[Matusalem]

Off topic:
Count Raven: quando puderes ouve o novo de Tribulation –> The Formulas of Death e depois dá-me o teu feedback.

[Count Raven]

Off topic:
Count Raven: quando puderes ouve o novo de Tribulation –> The Formulas of Death e depois dá-me o teu feedback.

Nem sequer conhecia a banda, o meu tempo infelizmente já não é o mesmo que era para o poder dedicar à causa.

Sem sequer ter pesquisado pela mesma falta de tempo, o que me parece é que é uma banda que trilha os mesmos caminhos de bandas suecas (faz-me lembrar Unleashed, Dismember e Amon Amarth facilmente, com trabalhos de guitarra longos e propositadamente simples mas muito musculados, por vezes épicos até). Ouve-se também uns toques de black que não aborrecem, mas o que mais me agrada no álbum são as partes instrumentais longas, acho que é uma aproximação algo incomum e bem fixe. Tenho que ouvir com mais atenção porém, porque tenho a certeza que isto vai fazer mais sentido daqui a umas audições. Obrigado pela dica, se não é o pessoal a falar-me de cenas novas, chapéu.

[X-FrEaK]

Só perde para o de Cult of Luna para o album do ano so far. Bastante bom este album, nao ia ouvir com grande espectativas mas adorei tem andado em repeat constante

[Speed Merchant]

Não conhecia nada desta banda, mas depois de ver tantas referências a eles aqui no fórum decidi experimentar e não me arrependo nada, isto está bem bom, fiquei com vontade de investigar o resto da discoografia. Não será o meu álbum favorito do ano, mas agradou-me sobremaneira, tem melodias fantásticas e é bem variado.
Boa recomendação daqui do pessoal.