servus Escreveu:Grimner Escreveu: Mas mesmo no campo do Doom, nem falo de comparações com Evoken, que esses alunos flutuam bem acima dos seus mestres; Uns Indesinence ou uns Ahab facilmente eclipsam este álbum.
Evoken estavam lá no início, mas vamos ser claros: Evoken já se andam também a repetir há uns tempos... só que não é "chique" admiti-lo... Metade da música nos álbuns de Evoken podia bem ser tirada! E quanto a Indesinence, bem esses gajos têm 2 álbuns e um EP, queres comparar com uma banda que anda cá desde fins dos '80?! E no que respeita a AHAB já enjoa a adoração doentia que há hoje em dia com certas novas bandas de meia-tijela (e.g. Swallow the Sun): ninguém diz como o 1º álbum deles (que é bom) faz lembrar o EP de Tyranny? É que quando ouço isso parece que foi roubado! Até o tema do oceano e tal.
Quem acha que Evoken se repete não ouviu o último álbum. Ou então não ouviu os dois anteriores e não faz a mais pequena ideia das diferenças entre o Atra Mors e o A Caress of The Void. Que até são muitas. Quanto a Indesinence, podia ser o álbum de estreia, é indiferente. Mitochondrion o ano passado, com apenas dois álbuns lançados, subiram a fasquia de todo o death metal feito nos últimos 20 anos. Não digo que Indesinence ressoe dessa forma, nem de perto nem de longe. Ahab são respeitados porque têm qualidade, pura e simplesmente. Não reinventam a roda, nem sequer batem o seu álbum estreia, mas têm qualidade.
As comparações justificam-se pelo simples facto de que qualquer dessas três bandas lançou álbuns muito acima deste Map of all our faiures ( nome bem ilustrativo, a propósito). O problema não é a repetição, mas o facto de ser um álbum repleto de faixas mediocres, sem dinâmica ( e sim, é possível serse doom e ter dinâmica). MDB foram melhores que isto, e até mostraram no EP do ano passado que ainda conseguem lá ir.
Mas com composições destas, nem o Shaun Steels os safa.
