
Apesar de ser "apenas" mais uma fusão de estilos, este é dos melhores álbuns que ouvi este ano. Quando digo apenas, é porque os Carpe Noctem não oferecem nada de inovador. Promovem uma mistura de black metal progressivo e atmosférico (entre Deathspell Omega e Secrets of the Moon), que choca com o death metal torturante dos aussies Portal, e adicionam aqui e ali passagens melancólicas («Odium Somniferum» a partir dos 7:50, «Ars Moriendi» a partir dos 15:20 e o início de VITRIOL, por exemplo) que remetem para o doom depressivo de uns Dolorian.
O melhor de vários mundos, portanto. E quando assim é não se pode pedir muito mais.