2019.06.18e19 - POSSESSED + NORDJEVEL + Guests - RCA Club (Lisboa) + Hard Club (Porto)
Enviado: quarta jun 19, 2019 4:17 pm
Burn Damage - curiosamente, nunca os tinha visto ao vivo (digo curiosamente, pois trata-se de uma banda que até tem tocado com alguma regularidade). Da sua atuação, há a destacar a excelente prestação da vocalista, dona de um gutural de fazer inveja a muitos growlers, e com um registo bastante mais grave do que é habitual nas growlers femininas. Musicalmente, a coisa já não me agradou tanto (aliás, não me agradou de todo). É mais uma das muitas bandas nacionais de groove metal, que não acrescenta nada de novo, num género mais do que estafado e estafante (para quem o ouve. ).
Infelizmente, aos Burn Damage não se seguiram os Nordjevel, que cancelaram à última hora, alegadamente devido a problemas no tourbus.
Seguiu-se uma espera longuíssima (mais de uma hora) até os headliners entrarem em palco. E aqui tem que se dizer que não se compreende a opção da promotora de iniciar o concerto de Burn Damage exatamente na hora marcada, quando ainda havia tanta gente na fila para entrar (numa era em que se compram bilhetes online em segundos, e depois se tem de esperar interminavelmente para que à entrada alguém verifique numa lista em papel o código do bilhete comprado... ), para depois esperar uma eternidade por Possessed.
Quando já se ouviam alguns assobios, a vocalista de Burn Damage subiu ao palco para explicar que, devido às limitações físicas do Jeff, o concerto estava atrasado. Enfim, soou mais a desculpa do que a outra coisa (o Jeff tinha as mesmas limitações quando Possessed tocou em Barroselas e tocaram à hora marcada), mas pelo menos teve o condão de acalmar as hostes.
Possessed - finalmente entraram em palco, por volta das 23h30, com o Jeff, inicialmente, a não me parecer estar na sua melhor mood. No entanto, após o tema de abertura, do novo álbum, No Room In Hell, e à medida que se foi apercebendo da receção e reação tremenda que o público teve ao longo de todo o concerto, animou rapidamente e teve uma prestação que, a todos os níveis (vocal, de entrega, de garra), é de louvar, e ao nível do que lhe vimos no já lendário concerto no SWR. O restante line-up esteve também em muito bom nível, confirmando que atualmente os Possessed estão bem vivos e recomendam-se. A primeira metade do set contou com temas dos três álbuns da banda, (com)provando que o novo álbum, não sendo (nem isso seria possível) um novo Seven Churches), faz juz ao legado da banda. Ao tema inicial seguiram-se as excelentes Pentagram e Tribulation e, a partir daí, a loucura instalou-se num lotado RCA, a níveis muito dificilmente alcançados. Foi um verdadeiro compêndio do que um concerto de death metal deve ser. Demon provou ser dos melhores temas do novo álbum e o bailarico continuou em grande com Evil Warriors, The Heretic e a também do novo álbum Abandoned. Se, até aqui, as coisas já estavam bastante animadas, a segunda metade do set, que incidiu quase exclusivamente em temas do Seven Churches, foi verdadeiramente demolidora. Desde logo, dois temas do EP The Eyes of Horror, destacando-se o fabuloso tema-título do EP. Após Graven, outro tema do novo álbum, foi um verdadeiro festival com temas intemporais como The Exorcist (provavelmente o meu tema favorito de Possessed), Fallen Angel, Death Metal (que tema!), Swing of the Axe (obrigado pelo apontamento, Santyiago. ) e a Burning in Hell que fechou o set. Já com música de fundo a tocar, com a banda a despedir-se, o entusiasmo do público foi tão grande que o Jeff decidiu tocar mais um tema! Foi, este sim, um verdadeiro encore. My Belief foi o tema escolhido para encerrar um concerto memorável.
Infelizmente, aos Burn Damage não se seguiram os Nordjevel, que cancelaram à última hora, alegadamente devido a problemas no tourbus.
Seguiu-se uma espera longuíssima (mais de uma hora) até os headliners entrarem em palco. E aqui tem que se dizer que não se compreende a opção da promotora de iniciar o concerto de Burn Damage exatamente na hora marcada, quando ainda havia tanta gente na fila para entrar (numa era em que se compram bilhetes online em segundos, e depois se tem de esperar interminavelmente para que à entrada alguém verifique numa lista em papel o código do bilhete comprado... ), para depois esperar uma eternidade por Possessed.
Quando já se ouviam alguns assobios, a vocalista de Burn Damage subiu ao palco para explicar que, devido às limitações físicas do Jeff, o concerto estava atrasado. Enfim, soou mais a desculpa do que a outra coisa (o Jeff tinha as mesmas limitações quando Possessed tocou em Barroselas e tocaram à hora marcada), mas pelo menos teve o condão de acalmar as hostes.
Possessed - finalmente entraram em palco, por volta das 23h30, com o Jeff, inicialmente, a não me parecer estar na sua melhor mood. No entanto, após o tema de abertura, do novo álbum, No Room In Hell, e à medida que se foi apercebendo da receção e reação tremenda que o público teve ao longo de todo o concerto, animou rapidamente e teve uma prestação que, a todos os níveis (vocal, de entrega, de garra), é de louvar, e ao nível do que lhe vimos no já lendário concerto no SWR. O restante line-up esteve também em muito bom nível, confirmando que atualmente os Possessed estão bem vivos e recomendam-se. A primeira metade do set contou com temas dos três álbuns da banda, (com)provando que o novo álbum, não sendo (nem isso seria possível) um novo Seven Churches), faz juz ao legado da banda. Ao tema inicial seguiram-se as excelentes Pentagram e Tribulation e, a partir daí, a loucura instalou-se num lotado RCA, a níveis muito dificilmente alcançados. Foi um verdadeiro compêndio do que um concerto de death metal deve ser. Demon provou ser dos melhores temas do novo álbum e o bailarico continuou em grande com Evil Warriors, The Heretic e a também do novo álbum Abandoned. Se, até aqui, as coisas já estavam bastante animadas, a segunda metade do set, que incidiu quase exclusivamente em temas do Seven Churches, foi verdadeiramente demolidora. Desde logo, dois temas do EP The Eyes of Horror, destacando-se o fabuloso tema-título do EP. Após Graven, outro tema do novo álbum, foi um verdadeiro festival com temas intemporais como The Exorcist (provavelmente o meu tema favorito de Possessed), Fallen Angel, Death Metal (que tema!), Swing of the Axe (obrigado pelo apontamento, Santyiago. ) e a Burning in Hell que fechou o set. Já com música de fundo a tocar, com a banda a despedir-se, o entusiasmo do público foi tão grande que o Jeff decidiu tocar mais um tema! Foi, este sim, um verdadeiro encore. My Belief foi o tema escolhido para encerrar um concerto memorável.