2019.04.23 - BATTLE BEAST + ARION - LAV-Lisboa Ao Vivo
Enviado: quarta mai 01, 2019 11:51 am
Arion - desta vez não houve nenhuma banda nacional como suporte de uma tour internacional, portanto coube ao supporting act da tour abrir a noite. Ainda com a sala muito despida de público (facto que não iria melhorar por aí além ao longo da noite, para minha surpresa), deram um bom concerto e mostraram que, embora não seja sonoridade que acompanhe atentamente - symphonic power - ainda há bandas a surgir com qualidade e que, embora não façam nada que já não tenha sido feito, ainda assim apresentam argumentos válidos. Foi precisamente o caso destes finlandeses que, apoiados por um bom vocalista e com temas bastante catchy e melódicos, e sempre com grande interatividade com o público, deram um bom concerto de abertura.
Battle Beast - depois do excelente concerto que deram há um par de anos no RCA, decidi marcar presença neste seu regresso a Portugal, desta vez numa sala maior, que fizesse just ao seu crescente reconhecimento e sucesso comercial, que têm tido um pouco por toda essa Europa fora. Como referi, e para meu grande espanto, não foi isso que sucedeu, não estando sequer meia casa. Serve isto para dizer que, se uma banda mainstream que tem tido um grande buzz, não consegue meia casa no LAV, como esperar que tours mais underground (assim de repente, lembro-me do pack DHG+Bölzer) tenham sequer a mais remota possibilidade de cá passar (se bem que essa tour nem sequer passa por Espanha, portanto estamos conversados...). Voltando ao concerto dos headliners, que é o que interessa para o caso, provaram mais uma vez ser uma das propostas mais válidas no espectro mais melódico e catchy do symphonic heavy/power. O destaque vai, obviamente, para a soberba vocalista e frontwoman que é a Noora. Só pela sua prestação vocal já teria valido a pena ter estado presente. A setlist focou-se mais no seu último álbum, tendo apresentando diversos temas do mesmo. E, apesar de, no cômputo geral me parecerem temas um pouquinho abaixo em relação ao que já fizeram no passado,não é menos verdade que mesmo assim tem temas extremamente orelhudos e que tiveram grande reação por parte do público, como Unfairy Tales, Raise Your Fist (a minha preferida do novo álbum) e The Golden Horde. Das mais antigas, destaco como os melhores momentos da noite: Straight to the Heart, Black Ninja, Touch In The Night, Bastard Son of Odin e as duas finais - King for a Day e a minha favorita, Beyond The Burning Skies. Excelente concerto e, apesar do contraste de estilos, um ótimo warm-up para o SWR.
Battle Beast - depois do excelente concerto que deram há um par de anos no RCA, decidi marcar presença neste seu regresso a Portugal, desta vez numa sala maior, que fizesse just ao seu crescente reconhecimento e sucesso comercial, que têm tido um pouco por toda essa Europa fora. Como referi, e para meu grande espanto, não foi isso que sucedeu, não estando sequer meia casa. Serve isto para dizer que, se uma banda mainstream que tem tido um grande buzz, não consegue meia casa no LAV, como esperar que tours mais underground (assim de repente, lembro-me do pack DHG+Bölzer) tenham sequer a mais remota possibilidade de cá passar (se bem que essa tour nem sequer passa por Espanha, portanto estamos conversados...). Voltando ao concerto dos headliners, que é o que interessa para o caso, provaram mais uma vez ser uma das propostas mais válidas no espectro mais melódico e catchy do symphonic heavy/power. O destaque vai, obviamente, para a soberba vocalista e frontwoman que é a Noora. Só pela sua prestação vocal já teria valido a pena ter estado presente. A setlist focou-se mais no seu último álbum, tendo apresentando diversos temas do mesmo. E, apesar de, no cômputo geral me parecerem temas um pouquinho abaixo em relação ao que já fizeram no passado,não é menos verdade que mesmo assim tem temas extremamente orelhudos e que tiveram grande reação por parte do público, como Unfairy Tales, Raise Your Fist (a minha preferida do novo álbum) e The Golden Horde. Das mais antigas, destaco como os melhores momentos da noite: Straight to the Heart, Black Ninja, Touch In The Night, Bastard Son of Odin e as duas finais - King for a Day e a minha favorita, Beyond The Burning Skies. Excelente concerto e, apesar do contraste de estilos, um ótimo warm-up para o SWR.
