2019-03-03 - Korpiklaani + Turisas + Trollfest - Lisboa Ao Vivo
Enviado: sexta mar 08, 2019 12:13 pm
Relato de uma boa noite de folkalhada e muita festa. Bandas muito apropriadas para a quadra carnavaleira!
Começamos com Trollfest, banda que já tinha presenciado numa edição anterior do SMSF (aquela eterna saudade). Desta vez vieram mascarados de realeza, com o vocalista mascarado de rei (completo com coroa de balões) e os restantes membros vestidos de princesa. Muito boa disposição destes noruegueses, que não se levam nada a sério e que mesmo não tendo malhas extraordinárias conseguem animar bastante o público. E ainda tocaram uma cover de Britney Spears, Toxic. O som aqui não esteve fantástico e sendo uma banda com muitos instrumentos havia situações em que o som estava muito embrulhado! Algures a meio do concerto o baixista desceu para o meio do público iniciando uma conga line muito bem composta! E ainda tocaram uns bons 50-55 minutos, nada mau para uma banda de abertura.
De seguida presenciamos o regresso dos Turisas a Portugal, coisa que não acontecia desde 2011, se bem me lembro. Desde então só lançaram mais um album portanto era natural que a setlist não fugisse muito do esperado. O ambiente tornou-se relativamente mais sério, sendo dado mais ênfase ao lado mais épico e menos brincalhão do folk metal. Aqui vimos um concerto típico de uma banda muito mais rodada, com várias pausas para comunicação entre o carismático vocalista Mathias e o público, entre as quais houve a lembrança de que foi em Lisboa a primeira vez em que ficou a dormir na rua após uma noite de copos depois de um concerto (Berlim terá sido a outra), e também relembrou a malta de que é com o merchandising que o povo compra que eles continuam a conseguir fazer tours (à pala das t-shirts de Korpiklaani que vi por lá, estes não devem ter problemas nesse aspecto).
Foi com A Portage To The Unknown e To Holmgard & Beyond (2ª e 3ª música) que a banda agarrou mesmo a atenção do público. Entre solos de bateria, teclas e violino (este último teve direito a mais tempo, de modo a apresentarem a nova violinista desta tour, Caitlin De Ville), ainda houve entre outras, a enorme Battle Metal (com fantástica prestação do público), Stand Up and Fight e a cover Rasputin (original de Boney M). A cover acabou por ser o momento mais apoteótico do concerto e foi a última música do formato normal, sendo que depois a banda saiu do palco para que houvesse a preparação para tocarem mais dois temas em formato acústico, The March of the Varangian Guard e For Your Own Good. Deviam era ter trocado a ordem destas duas pois o povo não reagiu muito à última. Pessoalmente foi o concerto da noite.
Finalmente entram em cena os Korpiklaani. Este concerto deixou-me um pouco dividido. Não sendo um grande conhecedor da sua discografia (conhecia uma série de malhas até ao Karkelo) e sendo a minha primeira vez a vê-los ao vivo estava um bocado incerto sobre que tipo de concerto ia ver. E verdade seja dita, só conhecia as últimas 4 malhas (Wooden Pints, Beer Berr, Vodka e Happy Little Boozer), que honestamente foram aquelas que retiraram mais energia do público (com a excepção da A Man With a Plan, a meio do set). Dando uma vista de olhos na setlist concluímos que tocaram mais malhas (9) do mais recente album, e talvez por não terem percorrido mais o restante catálogo que o público pareceu um pouco menos entusiasmado. De qualquer forma, e apesar de algumas músicas serem mais lentas do que eu esperava, foi um concerto animado onde era visível que os membros estavam todos bem entrosados e senhores dos seus instrumentos. Uma nota para o baixista que além de tocar descalço tem mesmo aquele ar calmo e sereno de quem mora na floresta em comunhão com a Natureza! Durante a Beer Beer os membros de Trollfest voltaram a subir ao palco com as suas vestes reais e ajudaram a cantar a música.
Casa muito bem composta dando a entender que a "moda" do folk metal ainda deixou alguns fãs.
Começamos com Trollfest, banda que já tinha presenciado numa edição anterior do SMSF (aquela eterna saudade). Desta vez vieram mascarados de realeza, com o vocalista mascarado de rei (completo com coroa de balões) e os restantes membros vestidos de princesa. Muito boa disposição destes noruegueses, que não se levam nada a sério e que mesmo não tendo malhas extraordinárias conseguem animar bastante o público. E ainda tocaram uma cover de Britney Spears, Toxic. O som aqui não esteve fantástico e sendo uma banda com muitos instrumentos havia situações em que o som estava muito embrulhado! Algures a meio do concerto o baixista desceu para o meio do público iniciando uma conga line muito bem composta! E ainda tocaram uns bons 50-55 minutos, nada mau para uma banda de abertura.
De seguida presenciamos o regresso dos Turisas a Portugal, coisa que não acontecia desde 2011, se bem me lembro. Desde então só lançaram mais um album portanto era natural que a setlist não fugisse muito do esperado. O ambiente tornou-se relativamente mais sério, sendo dado mais ênfase ao lado mais épico e menos brincalhão do folk metal. Aqui vimos um concerto típico de uma banda muito mais rodada, com várias pausas para comunicação entre o carismático vocalista Mathias e o público, entre as quais houve a lembrança de que foi em Lisboa a primeira vez em que ficou a dormir na rua após uma noite de copos depois de um concerto (Berlim terá sido a outra), e também relembrou a malta de que é com o merchandising que o povo compra que eles continuam a conseguir fazer tours (à pala das t-shirts de Korpiklaani que vi por lá, estes não devem ter problemas nesse aspecto).
Foi com A Portage To The Unknown e To Holmgard & Beyond (2ª e 3ª música) que a banda agarrou mesmo a atenção do público. Entre solos de bateria, teclas e violino (este último teve direito a mais tempo, de modo a apresentarem a nova violinista desta tour, Caitlin De Ville), ainda houve entre outras, a enorme Battle Metal (com fantástica prestação do público), Stand Up and Fight e a cover Rasputin (original de Boney M). A cover acabou por ser o momento mais apoteótico do concerto e foi a última música do formato normal, sendo que depois a banda saiu do palco para que houvesse a preparação para tocarem mais dois temas em formato acústico, The March of the Varangian Guard e For Your Own Good. Deviam era ter trocado a ordem destas duas pois o povo não reagiu muito à última. Pessoalmente foi o concerto da noite.
Finalmente entram em cena os Korpiklaani. Este concerto deixou-me um pouco dividido. Não sendo um grande conhecedor da sua discografia (conhecia uma série de malhas até ao Karkelo) e sendo a minha primeira vez a vê-los ao vivo estava um bocado incerto sobre que tipo de concerto ia ver. E verdade seja dita, só conhecia as últimas 4 malhas (Wooden Pints, Beer Berr, Vodka e Happy Little Boozer), que honestamente foram aquelas que retiraram mais energia do público (com a excepção da A Man With a Plan, a meio do set). Dando uma vista de olhos na setlist concluímos que tocaram mais malhas (9) do mais recente album, e talvez por não terem percorrido mais o restante catálogo que o público pareceu um pouco menos entusiasmado. De qualquer forma, e apesar de algumas músicas serem mais lentas do que eu esperava, foi um concerto animado onde era visível que os membros estavam todos bem entrosados e senhores dos seus instrumentos. Uma nota para o baixista que além de tocar descalço tem mesmo aquele ar calmo e sereno de quem mora na floresta em comunhão com a Natureza! Durante a Beer Beer os membros de Trollfest voltaram a subir ao palco com as suas vestes reais e ajudaram a cantar a música.
Casa muito bem composta dando a entender que a "moda" do folk metal ainda deixou alguns fãs.