2019.02.17 - Mastodon (+ Kvelertak & Mutoid Man) - Altice Arena (Sala Tejo) - Lisboa
Enviado: segunda fev 18, 2019 6:51 pm
Mutoid Man - o som não os favoreceu em nada (no início, pouco mais se ouvia que a bateria) mas, mesmo assim, tiveram um desempenho bem enérgico, rockeiro (como a noite pedia), puxaram imenso pelo público (que respondeu bastante bem), aquecendo o pessoal para as principais bandas da noite.
Kvelertak - depois de os ter visto a abrir para Metallica (com um som muito deficiente), esta era a oportunidade para ficar com uma ideia mais exata da banda, embora o que tenha visto na ocasião anterior já me tivesse deixado agradado. Pois bem, agora com um som melhor e também com um público muito mais envolvido, deram um concertão de rock! O vocalista é um verdadeiro animal de palco (foram algumas as vezes que ele fez crowdsurf), não parou um único segundo, percorrendo o palco de uma ponta à outra intermináveis vezes, e os restantes elementos também se mostraram muito enérgicos. Ah, e claro, mesmo sendo conhecedor profundo da música da banda, há por ali enormes malhas de puro rock n´roll que são verdadeiramente irresistíveis, como a Apenbaring (que abriu o concerto), a 1985 e a fechar a incontornável Kvelertak. Muito bom!
Mastodon - confesso que, quando esta data foi anunciada, hesitei um pouco em decidir-me a marcar presença. Tratando-se do segundo concerto em Lisboa englobado na promoção do mesmo álbum, e tendo já visto a banda várias vezes (esta foi a quinta), teria de ser a setlist a convencer-me. E, nesta segunda passagem por Lisboa nos últimos 2 anos, apresentaram uma setlist com muitos temas dos primeiros álbuns da banda (aliás, do novo só tocaram uns 3 temas), o que me decidiu a comprar a bilhete. E em muito boa hora o fiz, pois deram um concerto fantástico (o meu preferido dos que já lhes vi)! Suplantar a fasquia elevada que Kvelertak lhes colocou não era tarefa fácil, no entanto, bastaram apenas os primeiros temas (Iron Tusk, Marching of the Fire Ants e Mother Puncher), num começo assombroso, para deixar o público completamente rendido perante toda a intensidade (foi um concerto que cansou e que deixou toda a gente de rastos, tal foi a fúria e energia que passou pela Sala Tejo) colocada em palco. A partir daqui, apostou numa mistura de temas mais antigos com outros mais recentes, destacando-se Sleeping Giant, Ghost of Karelia, Capillarian Crest, Black Tongue (uma das surpresas da setlist e que me deixou imensamente satisfeito, deve ser a minha música preferida da banda pós Blood Mountain - pena aquele riff viciante da música não estar tão audível como deveria), I am Ahab, Amber City (com o seu refrão pop
), Crystal Skull + Megalodon (que sequência infernal!), e o final com a proggy Crack The Sky seguida pela inevitável Blood and Thunder. Foram cerca de 90 minutos de uma atuação irrepreensível, que mostrou uma banda em grande forma (nunca é demais referir o baterista soberbo que é o Brann Dailor). Coube, como é habitual, ao Brann fazer o discurso de despedida e prometer uma nova visita a Lisboa após o lançamento do novo álbum. 
Kvelertak - depois de os ter visto a abrir para Metallica (com um som muito deficiente), esta era a oportunidade para ficar com uma ideia mais exata da banda, embora o que tenha visto na ocasião anterior já me tivesse deixado agradado. Pois bem, agora com um som melhor e também com um público muito mais envolvido, deram um concertão de rock! O vocalista é um verdadeiro animal de palco (foram algumas as vezes que ele fez crowdsurf), não parou um único segundo, percorrendo o palco de uma ponta à outra intermináveis vezes, e os restantes elementos também se mostraram muito enérgicos. Ah, e claro, mesmo sendo conhecedor profundo da música da banda, há por ali enormes malhas de puro rock n´roll que são verdadeiramente irresistíveis, como a Apenbaring (que abriu o concerto), a 1985 e a fechar a incontornável Kvelertak. Muito bom!

Mastodon - confesso que, quando esta data foi anunciada, hesitei um pouco em decidir-me a marcar presença. Tratando-se do segundo concerto em Lisboa englobado na promoção do mesmo álbum, e tendo já visto a banda várias vezes (esta foi a quinta), teria de ser a setlist a convencer-me. E, nesta segunda passagem por Lisboa nos últimos 2 anos, apresentaram uma setlist com muitos temas dos primeiros álbuns da banda (aliás, do novo só tocaram uns 3 temas), o que me decidiu a comprar a bilhete. E em muito boa hora o fiz, pois deram um concerto fantástico (o meu preferido dos que já lhes vi)! Suplantar a fasquia elevada que Kvelertak lhes colocou não era tarefa fácil, no entanto, bastaram apenas os primeiros temas (Iron Tusk, Marching of the Fire Ants e Mother Puncher), num começo assombroso, para deixar o público completamente rendido perante toda a intensidade (foi um concerto que cansou e que deixou toda a gente de rastos, tal foi a fúria e energia que passou pela Sala Tejo) colocada em palco. A partir daqui, apostou numa mistura de temas mais antigos com outros mais recentes, destacando-se Sleeping Giant, Ghost of Karelia, Capillarian Crest, Black Tongue (uma das surpresas da setlist e que me deixou imensamente satisfeito, deve ser a minha música preferida da banda pós Blood Mountain - pena aquele riff viciante da música não estar tão audível como deveria), I am Ahab, Amber City (com o seu refrão pop

